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RESUMO_SEMIÓTICA

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I. CONCEITO DE SIGNO 
 
Signo – é aquilo que, sob certo aspecto, representa alguma coisa para alguém. (manifestação 
fenomenológica que serve para comunicação) 
 
Interpretante – é a imagem automática equivalente ao signo que aparece na mente do receptor. 
 
Objeto – é a coisa que está sendo representada pelo signo. 
 
 
 
 
 
• Pierce representa essas três entidades a partir de uma relação triádica de signo 
 
• A relação entre o interpretante e o signo é uma relação causal 
 
o O signo utilizado é em parte causado por uma referência feita e, por outro lado, determinada 
por fatores sociais e psicológicos constatáveis através de efeitos causados pelos signos sobre 
a atitude do receptor 
 
• A relação entre o interpretate e o objeto é mais ou menos direta ou indireta 
 
o Direta – quando se presta atenção em uma arvore dentre do campo de visão 
o Indireta – como quando se pensa sobre uma figura histórica, cujo atos são relatados por 
interpostas pessoas, como uma testemunha da época ou um historiador 
 
Semiótica 
Charles Pierce 
• A relação entre o signo e o objeto, não há relações pertinentes pois não há nenhuma relação casual 
ou de obrigatoriedade 
 
o Entre o objeto casa visto com meus olhos e o signo /casa/ não há relações casuais ou 
obrigatórias 
 
OBSERVAÇÃO: apenas entre certos tipos de signos específicos (índice ou ícone) vai haver uma relação dirta 
entre o signo e o objeto 
 
• A semiótica pode dividir-se em três ramos: 
 
Gramática pura – que determina o que deve ser verdadeiro quanto ao signo para que este possa 
ser veiculado a um significado 
 
Lógica – o estudo do que é verdadeiro em relação ao signo para que este possa ser aplicado ao objeto 
 
Retórica pura – objetivo de estudar as leis pelas quais os signos dão origem a outro e um 
pensamento provoca o outro 
 
II. DIVISÃO DOS SIGNOS 
 
• Pierce propôs 10 tricotomias e 66 classes de signos, mas estudaremos apenas 3 tricotomias e 10 
classes de signos 
 
1º Diz respeito ao signo em si mesmo 
2º É estabelecida conforme a relação entre o signo e seu objeto 
3º Diz respeito à relações entre o signo e seu interpretante 
 
III. ÍCONE, ÍNDICE E SÍMBOLO 
 
• Diz respeito à segunda tricotomia 
 
• É relativa às relações entre o signo e seu objeto a partir da divisão dos signos em: 
 
Ícone – é um signo que tem alguma semelhança com o objeto representado 
 
o É considerado a primeira impressão que temos do signo 
o Estruturado de forma sensorial 
o É o primeiro momento da concepção semiótica 
o O ícone atua no inconsciente 
o Relação visual 
 
 EXEMPLO: a escultura de uma mulher, uma fotografia de um carro, um diagrama 
 
Índice – é o signo que se refere ao objeto denotado em virtude de ser diretamente afetado por esse 
objeto 
 
o O signo inicial tem alguma qualidade em comum com o objeto e, por isso, não deixa de ser 
um certo tipo de ícone especial 
o Relação de manifestação (indícios) 
o No direito são os índices que levam a investigação ao agente delituoso 
o A manifestação indicial leva a um domínio de suposições de identidade 
 
EXEMPLO: um campo molhado é índice de que choveu, uma seta colocada num cruzamento é índice 
do caminho a seguir, uma impressão digital, um número original 
 
Símbolo – é um signo que se refere ao objeto denotado em virtude de uma associação de ideias 
produzidas por uma convenção 
 
o É o signo marcado por uma arbitrariedade 
o São aqueles legitimados por um grupo social 
 
EXEMPLO: a cor verde como símbolo da esperança, a maca da Apple, a cruz 
 
• Segundo Pierce, o signo linguístico é um signo do tipo simbólico por ser arbitrário 
 
• O símbolo primeiro nas ícone, depois índice em sua manifestação e por último quando ele é 
reconhecido socialmente ele é símbolo 
 
• O abstrato está no ícone e no índice, ele é pré-simbólico nas obras artísticos 
 
IV. QUALISSIGNO, SINSIGNO, LEGISSIGNO 
 
• Diz respeito à primeira tricotomia dos signos propostas por Pierce 
 
• Diz respeito ao signo considerado em si mesmo, cujas características criam-se relações sintáticas 
 
Qualissigno – representa uma qualidade que é um signo 
 
o Qualidade ou sensação sem existência concreta 
 
 EXEMPLO: uma cor 
 
Sinsigno – uma coisa ou evento existentes tomados como signo 
 
 EXEMPLO: um cata-vento 
 
Legissigno – representa uma convenção ou lei estabelecida pelos homens 
 
o Aquele signo que possui uma concordância ou convenção de ordem generalizada sobre o 
que ele ou como ele representa 
 
 EXEMPLO: as palavras 
 
V. REMA, DICISSIGNO, ARGUMENTO 
 
• Diz respeito à terceira tricotomia de Pierce 
 
• Considera o signo em relação ao seu interpretante, podendo-se falar em relações pragmáticas de 
signo 
 
Rema – refere-se a uma hipótese de sentido 
 
o Um signo que pode ser compreendido, mas sem um contexto não é possível fazer um 
julgamento (se é verdadeiro ou falso) 
 
EXEMPLO: palavras sozinhas (exceto “sim” ou “não”) 
 
Dicissigno – corresponde ao signo de uma existência real correspondendo a um enunciado 
 
o Expressão de ideias que são passiveis de julgamento presente em frases simples e diretas 
com sujeito e predicado 
 
EXEMPLO: O giz é branco 
 
Argumento – são definições precisas presentes em constatações que envolvem conclusões maduras 
 
 EXEMPLO: Um silogismo tipo “A é B, B é C, portanto A é C” 
 
VI. CATEGORIAS DOS SIGNOS 
 
• As tricotomias de signos foram reunidas por Pierce em 3 categorias 
 
Primeiridade – diz respeito ao nível sensível e do qualitativo 
 
Secundidade – diz respeito ao nível da experiência da coisa ou do evento 
 
Terceiridade – refere-se à mente, ao pensamento, à razão 
 
 SIGNO EM RELAÇÃO 
AO SIGNO 
SIGNO EM RELAÇÃO 
AO OBJETO 
SIGNO EM RELAÇÃO 
AO INTERPRETANTE 
PRIMEIRIDADE Qualissigno Ícone Rema 
SECUNDIDADE Sinssigno Índice Dicissigno 
TERCEIRIDADE Legissigno Símbolo Argumento 
 
 
Fontes: 
• https://infonauta.com.br/aulas-avulsas/151/semiotica-peirceana-resumo/ 
• https://www.nucleodepesquisadosex-votos.org/uploads/4/4/8/9/4489229/semiotica-informacao-e-
comunicacao-j-teixeira-coelho-netto.pdf 
• https://www.youtube.com/watch?v=oXlmfRPs8Mg&list=PLN70EV2hKZWEbElq1zZ4qC8kptPHcoFj3

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