Semiótica na Computação

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Semiótica Computacional
Prof: Paulo Oliveira
REFERENCIAL TEÓRICO - SEMIÓTICA
• Origem do grego (semeion)
• Hipócrates (460-377 a.c.)
– Fundador das Ciências Médicas
– Medicina: Ciência do diagnóstico semiótico
• Sintoma: Rastreamento do estado do paciente
– Ciência voltada para detecção e interpretação dos 
sinais do corpo humano.
• Galen (129-199 d.c.)
– Semiótica dentro da Sintomatologia Contemporânea. 
Ramo da Medicina.
REFERENCIAL TEÓRICO - SEMIÓTICA
• Séc. XIX a Séc. XX – Ciência dos signos através 
de Peirce e Saussure (linguística).
– Signos, Processo de Significação e Representação
– Fenômenos: Cognição (i) e Comunicação(ii)
• Obtenção e Compreensão
• Transmissão 
• Semiótica Peirceana
– Signo – Aquilo que representa algo para alguém.
– Sintaxe, Semântica e Pragmática
REFERENCIAL TEÓRICO - SEMIÓTICA
• Tríade Peirceana
– Objeto referenciado
– Forma do signo
– Compreensão feita; 
significado produzido
• Processo Humano de Significação
– Representamen, Interpretante, Associação
REFERENCIAL TEÓRICO - SEMIÓTICA
• Tricotomias e Categorias de Fenômenos
Representamen Objeto Interpretante
Primeiridade Quali-signo Ícone Rema/Termo
Secundidade Sin-signo Índice Dici-signo/Proposição
Terceiridade Legi-signo Símbolo Argumento
REFERENCIAL TEÓRICO - SEMIÓTICA
• 1ª tricotomia
– Quali-signo: Signos que são qualidade
– Sin-Signo: Qualquer coisa dotada de quali-signos
– Legi-Signo: Lei ou convenção
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• 2ª tricotomia
– Ícone: Possui semelhança com o que deseja 
representar
– Índice: Remete a objetos, coisas.
– Símbolo: Representam culturas, relações, convenções.
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• 3ª tricotomia
– Rema ou termo: 
• Palavras: “bola”
– Dici-signo ou Proposição
• Estado de coisas: “Pressão arterial alta”
– Argumento
• Combinação de Sentenças: “Ele está com febre e com 
dores de cabeça” -> Ele está com dengue.
REFERENCIAL TEÓRICO - SEMIÓTICA
• Semiótica Computacional
• Contribuição da Semiótica na Computação
– Design de GUIs (Usabilidade, , )
– Engenharia Semiótica
• Enxerga um sistema interativo designer/usuário
• Teoria de Interação Humano Computador (HCI)
• Signos de sistemas interativos: estáticos, dinâmicos e 
metalinguísticos.
Engenharia Semiótica
Que interpretações podemos tirar desta imagem?
Engenharia Semiótica
• Usuários avançados podem interpretar o X 
como a possibilidade de uso de Alt + F4.
• Usuários novatos podem não ter a ideia de 
que X pode fechar a janela.
• Para estes, suas próximas experiências vão 
definir a forma de cada um interpretar.
Engenharia Semiótica
• De acordo com Kammersgaard, os designers, 
ou até mesmo programadores de softwares 
interativos são participantes na comunicação 
humana através do computador (HCI).
• Você se comunica com o usuário através do 
design da sua aplicação.
Engenharia Semiótica
http://usabilitygeek.com/website-image-
usability-and-seo-best-practices/
Engenharia Semiótica
• Usuários interpretam estes signos fazendo
alusão à maneira como devem interagir.
• Comunicação entre usuário x sistema é parte
de um processo de metacomunicação:
– Programador ou Designer define como, quando,
onde e porquê se comunicar com o sistema que
ele criou.
Comunicação
Componentes do Documento
Manipulação e Autorização
Preparação de Email
Customização e Extensões
Componentes do Documento
Estrutura do Documento
Inclusão de Media
Bibliografia
Preparação de Email
Manipular Dados
Customização e Extensões
Ortografia e Gramática são as mais importantes. 
MS Word oferece mais recursos do que OO Writer nesta categoria particular. 
Semelhanças entre atalhos (F7) são notáveis , sugerindo que os designers do OO Writer
esperam que os seus usuários tenham (ou tiveram) experiência com MS Word em algum
momento de suas vidas.
Os dois: Ferramentas para e-mail e Personalização e extensões. 
OO Writer: Configurações de Filtros XML .
Nomes do MS Word tendem a expressar objetos (com exceção de "personalizar")
Nomes do OO Writer, quando diferem do Word, fazem alusão a agentes:
Assistente de mala direta e Gerenciador de Extensões. 
Nestes dois casos (agentes), a comunicação é mais clara do que no MS 
Word, que pode conseguir o efeito de encorajar os usuários novatos a 
experimentar novos recursos (uma vez que um assistente e um gerente 
vão estar lá para ajudá-los).
Desenvolvedores do Word
Comunicam a ênfase na colaboração em grupo.
A preparação do documento pode ser uma atividade em grupo, requerendo 
ambientes de trabalho compartilhados e/ou comunicação online.
O design da comunicação é direcionado para usuários de um contexto 
organizacional suportado por computadores.
Desenvolvedores OO Writer
Não abordam a colaboração em grupo suportada por computadores. 
O design é direcionado para um usuário individual que trabalha com detalhes de seu 
documento. Enfatizam a estrutura do documento e a administração de referências 
bibliográficas, comunicando que desejam dar suporte a usuários que preparam 
documentos complexos e extensos.
Usabilidade
Word (Mensagem – Rápido acesso e aprendizado):
Cinco opções com ícones, que ajudam a identificação em barras de 
ferramentas (controle de interface mais conciso e mais facilmente 
acessível do que menus).
Três opções com atalhos de teclado. 
Quatro opções com submenus aos invés de invocações de caixas de 
diálogo (‘...’).
OO Writer:
Favorecem mais caixas de diálogo (‘...’), o que está em 
conformidade para processos mais longos, ou relativos à 
interação com assistente e gerenciador. O fato de 
possibilitar o uso de base de dados bibliográfica, traz a 
ideia de que o desenvolvimento do aplicativo é 
direcionado para usuários meticulosos com tarefas de 
longo prazo.
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• Metacomunicação: O desenvolvedor que comunica ao
usuário sobre como, quando, onde e porquê se
comunicar com sistemas computacionais.
“Aqui é o meu entendimento de quem você é, o que eu
aprendi que você quer ou precisa fazer, de que forma
preferenciais, e por quê. Este é o sistema que tenho,
portanto, projetado para você, e esta é a maneira que
você pode ou deve usá-lo, a fim de cumprir uma série
de objetivos que se enquadram nesta visão.”
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• Designers e Usuários estão envolvidos em 
metacomunicação. A interface do sistema 
representa seus criadores no momento de 
interação.
• Existem três classes de signos já mencionados
antes que servem para o desenvolvedor
comunicar sua mensagem para os usuários.
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• Signos estáticos: Signos estáticos que
comunicam a essência de seu significado com
representações independentes do tempo e
instantâneas (normalmente as representações
que podem ser corretamente interpretadas
em telas estáticas).
• Ex: Rótulo de um botão.
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• Signos dinâmicos: Signos dinâmicos
comunicam a essência de seu significado com
uma série de representações dependentes do
tempo (normalmente representações que só
podem ser interpretadas corretamente ao
longo de um número de telas subsequentes,
ou estados do sistema).
• Ex: evento ao clicar no botão.
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• Metalinguísticos: Signos estáticos ou
dinâmicos, que diferem entre si, porque a
essência do seu significado é uma explicação,
uma descrição, uma ilustração. Material
tipicamente textual ou vídeo referindo ao
significado de algum outro signo estático ou
dinâmico.
• Ex: Comunicação direta do projetista através
de outros signos da interface.
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• Comunicabilidade: A qualidade necessária
para metacomunicação paraser eficiente e
eficaz é a comunicabilidade, a capacidade de
um sistema para significar e comunicar a
intenção dos designers (que é em última
análise, para satisfazer os usuários).
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• Os usuários devem aprender o idioma da
interface, um sistema de significação única,
em que a mensagem dos desenvolvedores é
totalmente codificada.
– Usuários aprendem esta língua no próprio
processo de usá-la em interação. Este processo é
semelhante à aquisição da linguagem natural.
Referências
• de Souza, Clarisse Sieckenius (2013): Semiotics. In: Soegaard, Mads and Dam, Rikke Friis
(eds.). "The Encyclopedia of Human-Computer Interaction, 2nd Ed.". Aarhus, Denmark: The
Interaction Design Foundation. Available online at http://www.interaction-
design.org/encyclopedia/semiotics_and_human-computer_interaction.html
• C.S. Peirce, Collected Papers of Charles Sanders Peirce. 8 vols. Cambridge, Harvard 
University Press, 1931 - 1958.
• R.R. Gudwin, Contribuições ao Estudo Matemático de Sistemas Inteligentes. Tese de 
Doutorado. Disponível em publicação eletrônica na internet, via 
ftp://ftp.dca.fee.unicamp.br/pub/docs/ia369f/tesed.pdf. 1996