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Odontometria “É a fase da técnica endodôntica que, por meio de recursos matemáticos, radiográficos e/ou eletrônicos, são determinados os limites da terapia e da obturação dos condutos radiculares” -Machado, 2007. Tríade Obturação Modelagem Limpeza Comprimento do dente: Porque não pode usar a broca do tamanho que quer? Pode ter vários problemas como perfuração. Habilidades e competências: -Saber determinar o limite apical de trabalho nas diferentes situações anatomopatológicas; -Conhecer a técnica odontométrica e os fatores que justificam a sua execução; -Determinar a técnica radiográfica e saber interpretá-la; -Desenvolver sensibilidade táctil e visual. Materiais necessários: Limas Régua milimetrada Compasso de ponta seca Posicionadores normais e de RH (essencial para endo) Lupa Películas radiográficas Ana Luísa Veiga @um_sorriso1 NÃO FAÇA CÓPIA LEGENDA : CAD – COMPRIMENTO APARENTE DO DENTE CRI – COMPRIMENTO REAL DO INSTRUMENTO DAI – DISTÂNCIA ÁPICE – INSTRUMENTO CRD – COMPRIMETO REAL DO DENTE CRT – COMPRIMENTO REAL DE TRABALHO Ana Luísa Veiga NÃO FAZER CÓPIA Determinação do comprimento do trabalho: Temos aspectos anatômicos importantes: Usando instrumentos manuais o Canal dentinário é o limite; O limite entre o canal dentinário e o cementário é chamado de CDC; O limite varia com a idade do paciente de 0,5 mm até 2mm; Pacientes que tem rizogêse incompleta não tem o ápice formado vão ter o limite uma distancia de 0,5mm e jovem adulto 1,0mm e idoso vai ter 1,5mm (pode variar); Vamos medir da borda da cúspide até o final do canal; Para o dia a dia clinico vamos considerar que todos tem 1mm; Limite de instrumentação: Da incisal até a constricaçao de 1mm do vértice radiográfico Aspectos biológicos: Instrumento periapical foraminal Limite na seta preta e vai ter um selamento biológico Meios de determinação do comprimento de trabalho (CT) Resposta do paciente à dor provocada pela ultrapassagem de um instrumento pelo forame apical (Crane, 1921); -Aplicação do teorema de Talles (Bregman, 1950); -Sistemas geométricos (Best et al., 1950); -Sistemas eletrônicos (Sunada, 1962; Stoianov, 1978 e Ya,aoka et al., 1989). métodos utilizados: Radiográfico- lima no canal mede o dente; Eletrônico- localizadores apicais; Método radiográfico- técnica do paralelismo com posicionadores RH bissetriz e mais importante a de Clark pois mostra os todos os canais. Pontos de referência: Ponto de referência posterior é na oclusal; Ponto de referência anterior é na incisal bem no meio; Dente posterior escolher o canal distal vai ser a cúspide distal se escolher o canal mesiovestibular vai ser a cúspide mesiovestibular. Referência apical é o vértice radiográfico na ponta da raiz Ana Luísa Veiga NÃO FAZER CÓPIA Tamanho médio de cada dente: Maioria dos dentes entre 21 e 23 mm; Caninos 25 a 26mm; Incisivo central inferiores 20 e 21mm. Importante ter essa base pois na radiografia pode ficar alongado o dente e colocar um tamanho absurdo Momento de realização da odontometria: Após o preparo da região cervical e o terço médio: Facilita o acesso à região apical; Mantém a conformação do trajeto original do canal; Não pode simplesmente enfiar a lima pois pode levar bactérias da incisal para a região apical; Uma 10, 6 que é fina até pode mas uma calibrosa não pode pois irá levar bactérias. Coloca a lima após ter feito todo o preparo da região cervical e terço médio no qual vai facilitar a inserção do instrumento e n vai desgastar bruscamente, vai colocar a lima para ver o comprimento do canal e a lima deve seguir a trajetória do canal. Na radiografia é uma medida aproximada. Para medir usa o compasso de ponta seca Do vértice a borda incisal; Vai na radiografia da incisal até o ápice com o compasso; Quando tiver a média vai na régua milimetrada; Segura na ponta no 0; Obtenção do CAD . Ana Luísa Veiga NÃO FAZER CÓPIA Cada raiz vai ter um comprimento diferente nos molares; Nos inferiores dois iniciais diferentes; A raiz mesial pode ter 2 canais, na distal também mas é incomum; No pré-molar inferior da cúspide; Pré-molar superior duas medidas a raiz vestibular e a palatina; Raízes sobrepostas pode estabelecer uma mesma medida e quando chegar na odontometria usa a técnica de Clark para saber o real tamanho. Comprimento real do instrumento: Medida de segurança: Medida real e não há distorção PEGA O CRI- COMPRIMENTO REAL DO INSTRUMENTO (DA BORDA INCISAL AO VERTICE RADIOGRAFICO E DIMINUIR 2 MM ); CRI=CAD (COMPRIMENTO APARENTE DO DENTE) -2 MM 2 MM POIS É FORMA DE SEGURANÇA CRI + DAI (DISTÂNCIA APICE INTRUSMENTO) = CRD (COMPRIMENTO REAL DO DENTE) TRABALHA NO COMPRIMENTO REAL DO DENTE – 1 MM CRT EXEMPLO: -SE O COMPRIMENTO DO INSTRUMENTO É 19 MM O DAI ESTÁ MOSTRANDO NA RADIOGRAFIA -------> CRI + DAI = CRD DAI = 2 MM CRI + 2 MM = CRD 19 MM + 2 MM = 21 MM CRT = CRD – 1 MM CRT = 21 MM – 1 MM CRT = 20 MM Ana Luísa Veiga NÃO FAZER CÓPIA EXEMPLO: O INSTRUMENTAL TEM 19MM DE COMPRIMENTO CRI + DAI = CRD CRD = 19 + 0 = 19 CRT = CRD – 1 CRT = 19 – 1 CRT = 18 MM EXEMPLO: SE O INSTRUMENTO TIVER 19 MM DE COMPRIMENTO CRI + DAI = CRD CRI + (-1 ) = CRD 19 – 1 = 18 MM CRT = CRD – 1 MM CRT = 18 – 1 MM CRT = 17 MM DEVE REPETIR A ODONTOMETRIA SE: Não aparecer o vertice radiográfico; Não estiver visível a ponta do instrumento; Radiografia estiver muito alongada; A distância entre a ponta do instrumento for igual ou maior que 3mm; Ana Luísa Veiga NÃO FAZER CÓPIA ALTERAÇÕES NO COMPRIMENTO REAL DE TRABALHO: REABSORÇOES PERIAPICAIS OBLÍQUAS; REABSORÇOES PERIAPICAIS EM TAÇA INVERTIDA; REABSORÇOES HORIZONTAIS; LIMITAÇÃO DO METODO RADIOGRÁFICO: Imagem bidimensional; Variação de angulações; Sobreposição de estruturas anatômicas; PODE ACONTECER DE O FORAME NÃO ESTAR NO VERTICE RADIOGRÁFICO PARA SABER: COMEÇA A FAZER O BATENTE E COMEÇA A SANGRAR Ana Luísa Veiga NÃO FAZER CÓPIA ERROS MAIS COMUNS NA ODONTOMETRIA: Perfurações apicais; Dor no pós-operatório (se desviou o canal, perfurou, deixou bactérias lá ainda).
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