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Exames e Técnicas vasculares

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Lembrar que os exames complementares devem ser auxiliares a anamnese e o exame físico. Com o intuito de auxiliar em algum detalhe do diagnóstico. 
• Diagnostico sindrômico: conjunto de sinais e sintomas. Ex: infeccioso 
• Diagnostico topográfico: especifica o local exato do problema. 
• Diagnostico etiológico: associado a idade, profissão sexo 
• Diagnostico funcional: distúrbio funcional. 
Exames laboratoriais 
• Hemograma: serve para ver glicose (pé diabético), leucocitose (erisipela e tromboflebite) 
• VHS: velocidade de hemossedimentação. Sempre aumenta nos processos inflamatórios agudos 
• PCR: proteína C reativa. Sempre aumenta nos processos inflamatórios agudos 
• Creatinina: avalia a função renal e indica o prognostico. Alta creatinina é sinal de mal prognostico. Importante para controlar o uso de anticoagulantes, pois 
a maioria é de degradação renal 
• Função hepática: importante controle, devido aos anticoagulantes que podem causar dano hepático 
• Pesquisa de trombofilia: não deve ser realizada de rotina. 
Exames de imagem 
• Doppler portátil: é o estetoscópio do cirurgião vascular. Identifica quais vasos estão com pulso e quais estão em risco 
Índice tornozelo-braquial: colocar o doppler na artéria braquial e na panturrilha (a. tibial anterior ou posterior → utilizar a que tem o maior 
valor de pressão) com o manguito para medir a pressão → dividir o valor da perna pelo do braço → ver o grau de obstrução em membro 
inferior. O normal é o índice ser 1, ou seja, ambas as pressões serem iguais. 
• Duplex (ecodoppler colorido) 
o É o ultrassom colorido 
o Vantagens: portátil, custo relativamente acessível, disponibilidade ampla, não invasivo 
o Conceito: onda mecânica provocada que se propaga em determinado meio e quando encontra 
uma estrutura reflete (oco) 
o Tipo anatômico (modo B): tudo na escala de cinza. O sangue é bem preto, e o trombo é 
esbranquiçado. Possível ver trombos, dilatação, coágulos. Estrutura tubular e anecóica. Utilização: 
trombose venosa, dissecção 
 
 
o Tipo funcional (duplex): utiliza as escalas de vermelho e azul. Fornece as características (pico sistólico, pico 
diastólico e índice de resistência) do fluxo sanguíneo através da velocidade. Artérias normalmente são 
vermelhas e veias são azuis, o que se aproxima do transdutor é azul, e o que se afasta é vermelho. Se for 
um exame venoso, vermelho será uma veia com refluxo e azul uma veia competente. Utilização: 
insuficiência venosa, grau de estenose em artérias, mapeamento pré-operatório (varizes), trombos (TVP), 
FAV 
 
 
o Power doppler: não importa a direção do sangue, sempre dará uma cor laranja. Esse exame é bom para 
ver a anatomia do vaso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Pletismografia 
• Finalidade: testar a funcionalidade do conjunto entre bomba muscular (panturrilhas) e refluxo nas veias 
• Testa as variações de volume do membro (normalmente inferior) como um todo 
Há um risco no meio da artéria aorta 
na 2ª imagem, mostrando uma 
dissecção. 
 
Onda de uma veia com refluxo 
 
Onda trifásica de uma arteria normal 
 
Power doppler de arterias carótidas 
 
Os principais vasos (carótida, renal, aorta) tem picos máximos de velocidade aceitáveis: 
o Ex.: pico máximo para a carótida = 240 em sístole e 140 na diástole 
o Ex: Pico máximo para a renal = 180 de sístole 
o Em outros vasos, a velocidade máxima aceitável é um aumento de 2,5 vezes a velocidade normal do vaso. 
Há também a relação da velocidade máxima: 
o Entre a carótida interna e a comum, a relação pode ser até 4. Acima de 4 sugere uma estenose. 
o Entre a renal e a aorta, a relação pode ser até 3,5. 
Marceli Bernardon TXIX FAG 
• Paciente deitado com a perna elevada para esvaziar as veias (volume baixo) → paciente levanta (volume aumenta) → enchimento das veias. Se a velocidade 
de enchimento é muito rápida, indica que está ocorrendo não somente devido as artérias, mas também por uma insuficiência venosa, que faz com que o 
sangue reflua. 
• Nesse exame, também pede-se para o paciente ficar na ponta do pé e mede-se a 
capacidade de bombeamento da panturrilha nesse exercício. Quando o paciente fica na 
ponta do pé, o volume deve baixar novamente. 
 
• Tomografia – angiotomografia 
• Chama-se de angiotomografia, uma tomografia que usa contraste (normalmente iodado) 
para ver o vaso 
• Conceito: imagem obtida por raio x e reconstruída por um software 
• Tem radiação ionizante 
• Permite visualizar órgãos internos e suas relações anatômica 
• É minimamente invasivo 
• Como o iodo iônico é um agente altamente reativo, há pacientes que irão ter alergia e podem 
desenvolver um choque anafilático. Então, as empresas tem desenvolvido iodos em formas mais estáveis (iodo não iônico). 
• Vem substituindo os exames considerados padrão ouro, que eram as angiografias 
• A grande vantagem do tomógrafo é que a captação da imagem é super rápida. 
 
• Ressonância magnética – angioressonancia 
• Não usa radiação ionizante e sim campo magnético o que é uma grande vantagem 
• Precisa de contraste (Gadolinio: não-iodado →causa menos dano aos rins) para bom realce dos vasos já que dentro dos 
vasos há muito ar e isso atrapalha o exame 
• Custo é elevado e é um exame demorado 
• Para as má formações os médicos preferem a ressonância 
• Conceito: imagem é obtida através de um campo eletromagnético que capta a movimentação e densidade das 
partículas 
 
• Angiografias 
• Conceito: imagem é obtida por raio x após injeção intra-vascular de contraste 
• Exame Invasivo e que pode causar catarata, câncer 
• O contraste é iodado 
• A vantagem da angiografia é que além da imagem anatômica, já permite fazer um tratamento caso necessário. 
• Outro recurso da angiografia, é que é possível fazer uma técnica de subtração, isto é, retirar da imagem, as estruturas 
ósseas e de outros tecidos, deixando apenas os vasos. Portanto, há a técnica convencional (sem subtração) e a 
técnica com subtração. 
• Tipos: arteriografia, flebografia, linfografia 
• Utilização: isquemia aguda (etiologia), isquemia crônica (planejamento 
cirúrgico), trauma vascular (intra-op), tratamento endovascular 
(angioplastias, endopróteses, embolizações, fibrinólises) 
• Cateterismo/angiografia/hemoinâmica/endovascular (injeção de 
contraste direto no vaso – radiografia desse 
• contraste; diferente da tomo que é um exame estático, o cateterismo faz algo 
semelhante a um vídeo – consegue-se 
• observar a velocidade do fluxo, refluxos, oclusões; feito na sala de 
hemodinâmica) 
 
• Cintilografias - Linfocintilografia 
• Conceito: imagem é obtida em câmaras que captam radiação após a 
injeção de moléculas ou células marcadas 
• Tira-se um raio x e vê-se se o contraste radioativo subiu para os linfonodos 
através do sistema linfático. 
• Utilizada para ver linfedema. O contraste (albumina marcada) não é colocado diretamente nos linfáticos, mas sim 
no subcutâneo. 
• Ex: paciente em que você vê que o linfonodo esquerdo fica bem visível no exame e o direito não. Além disso o 
contraste da perna direita ficou forte nos pés e pernas, indicando edema no membro inferior direito. É pra isso que 
serve. É uma imagem ruim, onde você não tem uma visão anatômica muito clara, mas que analisa a questão 
funcional. 
• Também utilizado em casos para ver se há infecção após um enxerto ou prótese vascular. Faz-se um exame de 
leucócitos marcados, se aparecer muitos leucócitos ao redor do enxerto, então provavelmente ele será rejeitado. 
Conclusão 
• Raciocínio logico + conhecimento = diagnóstico correto 
• Indicações: 
• Veias: iniciar com duplex colorido (varizer e TVP) 
• Linfáticos: só é possível pedir a linfocintilografia 
• Artéria: ecodoppler colorido, angio ct, RNM, arteriografia 
• Terapêutico: angiorradiorradiografia, arteriografia 
• Procedimento Cirúrgico: Aberto ou Endovascular. O aberto é o que se faz com corte, e o endovascular faz por 
punção, dissecção> distância > produto (stend, mola, balão) 
 
 
 
 
 
 
 
Introdução 
• Antes da 2ª guerra praticamente só se fazia ligadura e amputações e se usava materiais cirúrgicos grosseiros 
• 1951: primeiro cirurgia aberta (aneurisma) tratado com sucesso. Em 1952: Kunlin desenvolveu enxertos venosos e em 1950 surgio os clamps vasculares 
• 1991: primeira cirurgia endovascular, até hoje é utilizada na grande maioria 
Nomenclatura 
 Artérias Veias Linfáticos 
Incisão Arteriotomia Flebotomia ou venotomia Linfotomia 
Fechamento Arteriorrafia Fleborrafia/Venorrafia Linforrafia 
Infecção/inflamação Arterite Flebite Linfangite 
Exames contrastados Arteriografia Flebografia Linfografia, linfocromia 
 
• Clampear: selar, fechar, interromper 
• Obs...Embolectomia/ Tromboembolectomia: ambos removem coágulos, mas o Embolo é um coágulo quenão se formou no local que ele está agora, já o 
Trombo se formou ali (pode até ter sido um embolo que se fixou ali e virou trombo). Trombectomia ou Tromboembolectomia podemos usar tambem para 
designar artéria doente também que formou coágulo. Formou-se no coração e parou na perna 
• Tromboendarterectomia: retirada do coágulo, coágulo que veio do coração e parou na perna formando 
• outros coágulos, ou se formou na perna mesmo 
• O vaso sanguíneo é passível de várias intervenções e reage de maneiras diferentes à elas. Agredir um vaso nunca é uma ideia boa e abrir ele também pode 
gerar certas condições. 
• Para o sangue não coagular ele deve ter que características? Fluxo, Integridade do endotélio, Constituição sanguínea dentro do normal, sem 
hipercoaguabilidade 
• BASTA LEMBRAR DOS ELEMENTOS DA TRÍADE DE VIRCHOW QUE INDICAM O QUE LEVA A FORMAR TROMBO: 
o Lesão ao endotélio vascular 
o Estase venosa (diminuição no fluxo sanguíneo) 
o Alterações na constituição do sangue (hipercoagulabilidade) 
Cortes 
• Longitudinais: permitem um espaço livre para que o cirurgião “caminhe” para cima e para baixo durante o procedimento, expõe mais o interior do vaso. Gera 
mais estenose quando fizer arteriorrafia. Indicado em situações de revascularização para um espaço de maior manejo. Para vasos de grande calibre. Ex. 
situações de Ponte 
• Transversais: corte limitado. O cirurgião tem maior dificuldade para se “movimentar” pelo vaso. Tem um baixo risco de estenose. É indicado em embolectomias. 
Para vasos de pequeno calibre. 
 
Suturas vasculares: 
• Usava-se fio de seda: problema > multifilamento - Alta resistência, pouca memória, e suturas vasculares sempre realizadas com fios inabsorvíveis. 
• Pontos contínuos (Chuleio): mais resistente e hemostático, entretanto estenosa mais. Facilita o pós operatório pela diminuição do sangramento. Usado em: 
o Vasos de grosso calibre. Ex: aorta 
o Adultos 
o se for vaso pequeno vai estenosar e se for criança não vai crescer com a criança (artéria cresce e a anastomose não) 
• Pontos separados: utilizada para evitar estenose. Menos hemostático, os pontos devem estar próximos para um tratamento efetivo. Usar em: 
o Vasos de pequeno calibre. Ex: a. radial 
o Crianças: é mais usada, porque os vasos ainda vão crescer, e como são separados, não irão gerar estenose com o passar dos anos. Quando se é criança 
tem-se uma aorta de 1cm, adulto tem de 1,5 a 2cm 
o Faz-se primeiro os pontos cardeais (norte, sul, leste, oeste) e depois faz os colaterais, que serão feitos cada um entre dois pontos cardeais e o que precisar 
será agregado. Quanto mais pontos se der, normalmente mais estenótica fica essa linha de sutura. 
• Evitar estenose! Não adianta nada suturar um vaso e deixá-lo estenótico, é preciso mantê-lo de uma maneira que o sangue flua 
• Sutura biselada (bisel na borda): é feita uma sutura oblíqua para aumentar o diâmetro interno da sutura e diminuir a chance de ocorrer estenose. 
• Artérias precisam de mais pontos do que as veias 
• PROLENE 3-0 para grandes vasos e 7-0 para os mais pequenos 
Anastomoses 
• Anastomose: sutura de um vaso em outro ou reestabelecimento de uma conexão que foi perdida. Tipos: 
• Anastomose termino-terminal: há junção de duas bocas terminais de um vaso. Ex: indivíduo que leva uma facada na coxa, acaba pegando a artéria femoral, 
pode-se simplesmente juntar as duas extremidades e fazer uma sutura. o Ideal é biselar a ponta das bocas da anastomose 
• Anastomose término-lateral: liga-se um vaso com outro que irá sair a partir dele, como se fosse uma ramificação. Ex: se a femoral está obstruída, deve-se fazer 
uma anastomose termino-lateral, eu retiro a safena e faço uma ponte femoro – poplítea para não precisar mexer no leito original da artéria, pois isso aumenta 
o risco de lesões e sangramento. Através desse ‘desvio’ que eu crio, o sangue vai fluir para aquela perna. Ex Enxerto na lateral da artéria e parte terminal da 
veia. Maioria das pontes 
• Anastomose látero-terminal: liga-se a parte lateral de um vaso com outro que desemboca nele. 
• Anastomose látero-lateral: anastomose entre duas faces laterais de dois vasos. 
 
Enxertos 
1.0 Enxertos Autólogos 
• São utilizados veias ou artérias do próprio indivíduo. São os preferenciais e mais utilizados > menor chance de rejeição e infecção do que as próteses. 
• tem maior durabilidade 
• O exemplo mais comum é a veia safena: é necessário saber o sentido em que as válvulas dessa veia estão direcionadas. 
• Ela pode ser utilizada de 2 formas: Inverter a Safena ou Retirar as Válvulas! 
o In situ: na sua posição anatômica normal. Nesse caso, é preciso retirar as válvulas, processo chamado de devalvulaçao/valvulotomia/valvotomia. O 
instrumento valvulotome faz o rompimento/abertura das válvulas que se encontram dentro da veia para que a resistência daquele vaso diminua, permitindo 
um fluxo sanguíneo sem interrupções, como na artéria. A safena in situ é muito boa pra revascularizações distais, porque a proporção entre a artéria femoral 
e a safena proximal é melhor, e entre a artéria tibial anterior ou posterior e a safena distal também é boa. 
o situ: safena na posição invertida, Safena Reversa ou Ecsito. Preferível, pois a valvulotomia pode gerar agressão na luz interna do vaso, levando a formação 
de trombos. O fluxo sanguíneo vai ser favorável às válvulas. 
o um enxerto femoro-tibial posterior – problema: a safena tem um calibre diferente dessas artérias (no tornozelo o vaso tem de 3 a 4mm e na virilha tem de 0,7 
a 0,8 mm e a tibial tem de 6 a 8mm) e vai haver uma desproporção nas regiões de anastomose. Quando o enxerto for distal você vai retirar as válvulas da 
safena - Valvulótomo, que na parte interna tem uma faquinha que vai abrindo todas as válvulas. 
 
2.0 Heterólogos 
• Veias ou artérias de outros seres vivos, como válvulas de porco, safenas de boi, pericárdio bovino, etc. 
• Não é recomendado, mas supostamente se você tem uma lesão vascular que precisa de um remendo, você regulariza as bordas e acrescenta o enxerto. 
• É feito um tratamento para tirar a propriedade antigênica do enxerto, fazendo com que o organismo não o reconheça como corpo estranho. 
• O enxerto de safena bovina caiu em desuso, pois, ao longo do tempo, ele se mostrou degenerativo e formador de aneurismas (o processo de tirar as 
propriedades antigênicas desse enxerto diminui a resistência da parede da safena). 
• Os mais usados, são: pericárdio bovino (PET) usado como remendo vascular e válvulas cardíacas de porco. 
• Um exemplo é a retirada da placa de uma carótida e, para evitar estenose precoce, coloca-se umremendo de pericárdio bovino. 
• Válvula suína não precisa anticoagular o paciente. A metálica exige o uso 
• de anticoagulante o resto da vida 
 
3.0 Sintéticos 
• Mais suscetíveis a infecções 
• Há 2 tipos mais usados: 
o Politetrafluoretileno (PTFE): foi desenvolvido inicialmente pela NASA. É usado na forma expandida. O PTFE possui a vantagem de não ser poroso e ter boa 
resistência. Pode ser utilizado geralmente em qualquer leito. O problema é que eles são mais suscetíveisa infecção. O aspecto é igual fita veda-rosca. 
Prótese mais fáceis de trabalhar, mas não existe nos diâmetros maiores (até 10 – resistência satisfatória até esse tamanho, enxertos periféricos). Ponte carótido-
subclávia (ponte extra-anatômica, ou seja, fora da via anatômica normal), hoje se faz por cateterismo 
o Poliéster (Dacron (R)) 
❖ Woven: é como uma malha, é como pegar uma blusa de malha, quase não se consegue ver os poros. 
❖ Knitted: é como se fosse um tricô. As malhas são mais grosseiras e há poros. Mais fácil de dar os pontos, mas pode ocorrer extravasamento de sangue. 
Para evitar esse problema ela vem impregnada com colágeno (pré-coagulada) que vai fechar os poros. As antigas não vinham com isso então tinha 
que coagular o sangue do paciente antes de por. 
Angioplastias 
• Objetivo: aumentar o diâmetro do vaso. Geram um aumento do diâmetro da luz do vaso 
• Geralmente se realiza com o objetivo de tratar uma estenose ou oclusões curtas. 
• Ex.: Se uma artéria exibisse uma placa aterosclerótica obstrutiva, com estenose significativa (maior que 70%). 
• Ela pode ser aberta (abertura manual do vaso por um corte longitudinal) ou fechada (cateterismo + stent). 
• Estenoses longas exige procedimento cirúrgico aberto com revascularização do vaso. 
• Tipos: 
o Arterioplastia 
o Venoplastia. 
• O que se faz? 
o Angioplastia transluminal percutânea (ATP). 
a) Cateter balão: É passado um fio guia (0,018), e ao seu redor existe um cateter balão que o acompanha. Injeta-se 
uma pressão de 8 a 10 atmosferas no balão que esmaga essa placa contra a parede do vaso. Após a angioplastia, 
o diâmetro aumenta devido a presença da placa contraída naquela parede. 
b) Balão + Stent: juntamente com o balão, é possível colocar um Stent (malha de nitinol) no local obstruído, para 
assegurar a estrutura/abertura por mais tempo. Cuidar com a presença de um corpo estranho, pois à possibilidade 
de trombose aumenta, sendo necessário o uso de antiplaquetário como prevenção. Lembrar: que quem faz a 
angioplastia é sempre o balão, o stent serve apenas para ser mais duradouro. 
 
o Cirurgia aberta 
c) Cirurgia com endarterectomia: retira a camada intima e um pedaço da camada média da artéria, juntamente com a placa que está causando a 
obstrução. O resultado disso é que se consegue eliminar a placa, e pra que não exista uma reestenose depois, porque a sutura é feita de maneira 
contínua, é instalado um remendo com pericárdio bovino (PET). Se eu abrir uma carótida por exemplo, tem que clampear primeiro, só que falta sangue 
para o cérebro (30% das pessoas terão hipofluxo cerebral e AVC), aí você abre e disseca a artéria. O problema é que você não pode deixar a túnica 
média em contato com o sangue porque coagula, então o paciente tem que estar anticoagulado, heparinizado. 
Cirurgia de carótida, para evitar que o fluxo sanguíneo cerebral sesse, faz-se uma espécie de Shunt 
Toda essa agressão vai ter uma resposta: o endotélio vai espessar, então vai diminuir o diâmetro, a luz do vaso, por isso já deixa o vaso com um diâmetro 
maior, e ao examinar dali um ano, já está normal 
d) Cirurgia sem endarterectomia 
 
Heparina bloqueia coagulação > plaquetas aderidas > degranulam > perdem função (anucleadas) coagulação não vai mais acontecer nesse ponto agressão 
grande ao tecido > fibroblastos proliferam > remendo (pericárdio) 
 
Endoprótese x angioplastia: 
• É muito parecido, só que a diferença é que na endoprotese o problema não é uma placa, é um buraco. 
• Então, na endoprotese, será colocado um stent recoberto que será dilatado até ele aderir perfeitamente na parede do vaso e ocluir a fístula. 
• Endopróteses: stent com revestimento interno de alguma malha como, por exemplo, PTFE ou Dacron. Você pode usar pra ocluir aneurismas, fístulas. 
• Ex: O paciente tem uma comunicação ânomala entre a artéria ilíaca e a veia ilíaca. 
 
Embolectomias 
• Tromboembolectomia: utilização do cateter de Fogarty (inventado por Robert) para retirar obstruções de dentro de uma artéria. 
• Embolectomia: quando se trata de um embolo, ou seja, um trombo mais velho que se desprende e migra para uma bifurcação em um local ectópico. Ex: 
paciente nega claudicação, nunca teve queixa, mas já vem acompanhando com o cardiologista há 5 anos por fibrilação, usa anticoagulante e fala que há 
um mês parou de usar porque achou que estava bem e não precisava mais. Há duas horas começou com diminuição de temperatura na perna, ausência de 
pulso, e na outra perna ele tem todos os pulsos palpáveis, ou seja, não é arteriopata. 
• Trombectomia: quando se trata de um trombo, ou seja, a obstrução retirada se formou naquele local e estava aderido a parede do vaso, normalmente com 
placas. É mais difícil de fazer a retirada, normalmente, passa-se o cateter, insufla o balão e puxa-se o balão cheio para que vá arrastando o material da parede 
daquele vaso para fora. EX: paciente é claudicante para mil metros há um ano, há seis meses claudica para 500 metros nas duas pernas. Essa noite apresentou 
dor ao repouso, não tem pulso na outra perna também, então já se sabe que nesse caso será trombectomia. 
Shunt 
• É utilizado por exemplo em cirurgias de vasos que nutrem órgãos de alto fluxo, como é o caso do rim, da carótida, não dá pra deixar sem perfusão durante a 
cirurgia. O shunt permite o fluxo enquanto é feito o procedimento. 
• Dessa forma, é passada uma mangueira de silicone dentro e essa mangueira vai fazer com que se mantenha o fluxo sanguíneo enquanto se opera. 
• Existem basicamente 2 tipos de shunt: 
o Javid: esse é o mais utilizado pelos cirurgiões, porque o diâmetro interno dele é mais condizente com a luz do vaso. 
o Shunt de Pruitt-Inahara: a diferença é que a luz interna dele é mais fina, só que ele tem uma vantagem: tem uma via em T que permite aspiração, injeção 
de heparina, para não coagular o sangue dentro dele. 
 Shunt de Javid Shunt em T/Pruitt-Inahara 
 
 
Cateter de Fogarty 
• Em 1963 um médico inventou esse cateter para retirar trombo 
• Magueira com um balão que expande na ponta 
• passa o cateter > quando passa pelo trombo tem um aspecto mais mole (trombo que parece churiço) > ao passar insufla o balão > vai puxando o cateter e 
o trombo vem junto. Murcho > puxa 
• Trombo velho é duro e não passa cateter, poderia fazer ponte 
• Tecnologia boa e barata, tubo de algum material sintético (PVC por ex), 
• ponta tem borracha de látex (alguns usam outros materiais) 
• Repete o processo até ter certeza que o trombo saiu 
• arteriografia de controle e fecha o paciente 
 
 
Fibrinólise 
• É quando a gente utiliza um elemento para dissolver o coagulo. 
• Medicamentos para complementar um procedimento cirúrgico 
• Quando não deu pra tirar pelo cateter de Fogarty, passa um cateter menor e infunde trombolíticos 
• Usado para FLEGMÁSIA> pior trombo que pode dar 
• Ex: foi passado o cateter de Fogarty no paciente, retirou-se o coagulo. Só que mesmo tendo tirado todo o coagulo da perna dele, quando restaurou o fluxo 
sanguíneo na perna, o pé continuou frio e pálido. Isso quer dizer que um pedaço do coagulo de deslocou para baixo. Nesse caso você usa a fibrinólise. 
• Tem altíssima incidência de complicações, além do risco de sangramento tem o risco de anafilaxia. 
• Hoje de diminuiu muito o uso de fibrinolítico, pois as drogas anticoagulantes melhoraram e as técnicas para se retirar trombos também evoluíram. 
• 
• Não se faz em todo mundo pela demora, e há incidência de complicações de 30%. 
• Alteplase (estreptoquinase), RTPArecombinante (ativador do plasminogênio 
• recombinante obtido sinteticamente). 
• Usa-se então, em situações especiais, em que FOGARTY não passaFibrinólise química: se utiliza um medicamento para quebrar o coágulo 
o Alteplase: é o mais utilizado, é um análogo do plasminogênio tecidual 
• Fibrinólise mecânica: se usa um agente, como um cateter, que ou aspira ou dissolve/quebra o coágulo. 
o É mais utilizadapara as veias. 
o Angiojet: é uma técnica nova e que está sendo muito utilizada, que pulsa água e vai quebrando e aspirando o coágulo ao mesmo tempo. 
AMPUTAÇÃO (se nada der certo) 
• Procedimentos que podem ser feitos por ortopedistas, vasculares (lesão vascular ou trauma).

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