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PELVE_VÍSCERAS

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Ana Carolina – 108 
 
Vísceras pélvicas 
• Órgãos urinários 
• Reto 
• Canal anal (períneo) 
ED 
1) Identifique os órgãos urinários e digestórios 
presentes na pelve. 
2) Em relação aos ureteres 
a) Observe seus trajetos e principais relações 
anatômicas 
b) Quais são suas constrições? 
c) Como são irrigados e inervados? 
d) Observe as iatrogenias associadas a eles 
3) Em relação à bexiga urinária 
a) Observe sua forma e localização. 
b) Diferencie as relações anatômicas da bexiga urinária 
no homem e na mulher 
c) Identifique suas partes e faces 
d) Quais são seus meios de sustentação? 
e) Observe a sua anatomia interna. 
f) Vascularização e inervação 
4) Quais são as partes da uretra masculina? Observe as 
principais características de cada uma 
delas. 
5) Quais as principais características da uretra 
feminina? 
6) Em relação ao reto: 
a) Quais são suas flexuras? 
b) Onde começa e onde termina? 
c) Observe suas diferenças anatômicas internas e 
estruturais em relação ao colo. 
d) Observe suas relações peritoneais. 
7) Em relação ao canal anal; 
a) Observe sua anatomia interna 
b) Identifique os mm esfíncter interno e externo (partes) 
do ânus. 
8) Observe a vascularização e inervação do reto e canal 
anal 
9) O que são as fossas isquioanais? Quais seus limites 
e conteúdo. 
Ureteres (igual do resumo de abdome) 
Tubos musculares com duas camadas de musculatura, 
uma circular interna e uma longitudinal externa. 
Partes 
Inicia na pelve renal, desce pela parede posterior do 
abdome, na frente do m. psoas maior (referência), e vai 
entrar na cavidade pélvica atravessando os vasos 
ilíacos. 
• Abdominal 
• Pélvica 
• Intramural: o ureter quando chega 
na bexiga urinária não fura a parede 
dela, mas faz um trajeto oblíquo. 
Como a bexiga tem parede 
muscular, quando o ureter penetra 
na parte mais superficial da bexiga, 
diz-se que iniciou seu trajeto 
intramural. Esse trajeto oblíquo tem 
função valvar impedindo o retorno 
da urina pelo ureter. 
Relações anatômicas 
“Por cima, por baixo, por cima, por baixo” 
• Por cima do nervo genitofemoral 
• Por baixo dos vasos gonodais 
• Por cima dos vasos ilíacos (cruza a ilíaca e desce 
seguindo a ilíaca interna) 
• Por baixo do ducto deferente ou da a. uterina 
Estreitamentos 
• Junção com a pelve renal: pode haver obstrução 
por cálculos renais (nefrolitíase) 
• Abertura superior da pelve (quando atravessa os 
vasos ilíacos) 
• Parede da bexiga urinária (parte intramural) 
Irrigação 
Pela região em que está passando: 
• A. renal 
• A. gonadal 
• A. ilíaca comum ou externa 
• A. vesical inferior (homem) 
• A. uterina ou A. vaginal (mulher) 
Relação anatômica com o colo do útero e com o ducto 
deferente 
 
Ana Carolina – 108 
 
 
Inervação 
Acima da linha de dor pélvica: dor acompanha o 
simpático e em caso de cálculo nas constrições vai 
refletir então na parte lombar do paciente. 
Bexiga urinária 
• Bolsa muscular com função de armazenar urina. 
• Quando vazia, localizada no interior da pelve 
menor. Quando se enche, se projeta no espaço 
retropúbico para a parede anterior do abdome. 
• Apoiada sobre o púbis. 
• Inferiormente: próstata (homem) ou diafragma da 
pelve (mulher). 
• Posteriormente: septo retovesical (homem) ou 
vagina (mulher) 
• Forma: variável conforme o enchimento 
Relações peritoneais 
• Só a parte superior 
é revestida por 
peritônio. 
• Anteriormente 
forma a fossa 
supravesical e 
posteriormente 
escavação retovesical (homem) ou escavação 
vesicouterina (mulher). 
A escavação retouterina é o ponto mais baixo da 
cavidade peritoneal. Quando há pus acumulado pode 
acessar pela parede posterior da vagina. 
Partes 
• Ápice: onde está fixado o lig. umbilical mediano 
• Fundo: “parede posterior”; oposto ao ápice 
• Corpo: entre o ápice, o fundo, a face superior e o 
colo 
• Colo: estreitamento inferior 
Faces 
• Superior: revestida por peritônio 
• Inferolaterais: duas faces; afunilam 
• “Posterior”: fundo 
Sustentação 
É muito frequente mulher pós-parto com incontinência 
urinária. 
• Apoiada no púbis (sustentação passiva) 
• Lig. umbilical mediano, lig, umbilical medial D e 
E e o peritônio 
• Diafragma pélvico 
• Fáscia pélvica 
o Lig. lateral vesical (onde passa a a. vesical 
superior; bainha hipogástrica; fáscia 
endopélvica) 
o Arco tendíneo da fáscia pélvica (pubovesical 
[mulher] ou puboprostático [homem]) (fáscia 
membranácea) 
o Paracolpo (fáscia membranácea) 
Cistocele: queda da bexiga urinária, 
que normalmente se projeta pra dentro 
da vagina. Normalmente relacionado ao 
paracolpo (por lesão, por exemplo). 
• Estrutura 
• M. detrusor da urina: musculatura 
lisa que quando contrai expulsa a urina. 
• Óstio interno da uretra 
• M. esfíncter interno: 
músculo ao redor do óstio 
interno da uretra. Só no 
homem, pois parece impedir 
que o sêmen entre na 
bexiga urinária no momento 
da ejaculação ao se fechar, 
também provocando o 
direcionamento à uretra 
membranácea e depois à 
uretra esponjosa. Também 
impede o vazamento da 
urina na ejaculação. Na 
mulher, como a uretra é exclusivamente urinária 
não necessita do esfíncter. O m. esfíncter externo 
da uretra (períneo) impede a mulher de urinar. 
• Óstios uretéricos 
Trígono da bexiga: quando traça-se o encontro dos 
dois óstios uretéricos e o óstio interno da uretra forma-
se uma área triangular onde a mucosa é lisa. Importante 
para guiar o profissional que quer acessar o óstio 
uretérico por uma sonda. 
• A parede posterior do colo forma uma elevação 
mucosa chamada de úvula da bexiga na região do 
óstio interno da uretra. Entre os ureteres forma-se 
a crista interuretérica. 
Ana Carolina – 108 
 
Cistotomia suprapúbica: 
acesso cirúrgico à bexiga na 
parede anterior do abdome 
sem lesionar o peritônio 
Irrigação 
• Aa. vesicais superiores 
• Aa. vesicais inferiores (homem) Aa. vaginais 
(mulher) 
Drenagem venosa 
• Plexo venoso vesical que drena por veias que 
acompanham as artérias de mesmo nome. 
Inervação 
• Linha de dor pélvica 
1. Parassimpático: 
• Dor da parte sem peritônio; 
• Contrai a bexiga urinária e relaxa o colo; 
• Nn. esplâncnicos pélvicos → plexo hipogástrico 
inferior → plexo vesical → sinapse na parede da 
víscera 
2. Simpático: 
• Dor da parte superior (entram em L1 e L2); 
• Relaxamento da bexiga para que ela encha. 
• Nn. esplâncnicos sacrais → plexo hipogástrico 
inferior → sinapse em pequenos gânglios → pós-
ganglionar vai para a parede da bexiga 
Uretra masculina 
• 15 a 20 cm 
Partes na pelve: 
• Intramural: onde está a úvula; onde é 
formado o óstio interno no homem 
• Prostática: onde atravessa a próstata 
Partes no períneo: 
• Membranácea: quando passa pela 
musculatura do períneo abaixo da 
próstata; onde a parede da uretra é a 
mais delgada 
• Esponjosa: quando entra no pênis 
Parte prostática 
• Colículo seminal 
o Útriculo prostático: a abertura maior e superior 
no colículo prostático; resquício embriológico 
que corresponde à formação do útero e da 
vagina na mulher; sem função no genital 
masculino. 
o Ducto ejaculatório D e E: os 
dois óstios ejaculatórios 
inferiores no colículo 
prostático; traz a secreção da 
glândula seminal e 
espermatozoides dos 
testículos que são lançados 
na uretra prostática na 
ejaculação onde se misturam 
ao líquido prostático formando o sêmen; ducto 
deferente + ducto da glândula seminal = ducto 
ejaculatório 
• Seios prostáticos: as duas canaletas laterais aos 
colículos seminais 
• Crista uretral: a parte esticadinha 
longitudinal do colículo; não precisa 
se preocupar porque não tem muita 
função 
• Ductos prostáticos: furinhos ao 
redor do colículo seminal; aberturas 
de ductos da parte glandular da 
próstata; o líquido prostático é 
lançado nessa região no momento da 
ejaculação 
Uretra feminina 
• 4 a 5 cm 
• Óstio interno da uretra 
• Óstio externo dauretra: 
localizado entre as aberturas dos 
lábios menores chamados de 
vestíbulo da vagina 
• Na região do períneo tem uma 
musculatura que forma seu 
esfíncter externo (inervação 
somática (controle voluntário da 
continência urinária)) 
Não há formação de um esfíncter interno. O que 
controla o esvaziamento são as fibras colágenas e 
elásticas e a proximidade entre as paredes da uretra 
que impedem o extravasamento de urina. 
• A principal relação da uretra é com a vagina, 
extremamente próximas. 
Reto 
• Junção retossigmódeia (SIII): 
transição gradual 
o Tênias (3) se abrem 
o Não há apêndices epiploicos 
(saculações) 
o Mesocolo sigmóide 
 
Ana Carolina – 108 
 
• Flexuras sagitais 
o Sacral 
o Anorretal 
Normalmente as fezes se acumulam no 
colo sigmóide. Quando ele se enche, as 
fezes são transferidas pro reto, dilatação 
a parede desse órgão que gera o 
estímulo reflexo para defecação. A 
manutenção das fezes no reto é auxiliada 
pelo m. puborretal com sua alça. 
• Flexuras coronais (determinadas 
internamente pelas pregas 
transversas do colo (2 esquerdas e 1 
direita) 
o Lateral superior 
o Média 
o Lateral inferior 
• Ampola do reto (parte mais dilatada) 
Relações peritoneais 
• Órgão retroperitoneal 
• Terço inferior do reto: 
infraperitoneal; tem uma 
fáscia retal que se une à 
fáscia superior do 
diafragma pélvico 
formando o arco tendíneo 
da fáscia pélvica. 
o Espaço pelvirretal 
• Terço médio: fáscia anterior 
• Terço superior: fáscia superior e fáscia lateral. 
Canal anal 
• Marcado por elevações das mucosas que contém 
no seu interior um plexo venoso retal interno. 
• As colunas anais (junção anorretal) se juntam às 
outras colunas por válvulas anais. O espaço entre 
eles é o seio anal. 
 
• Dentro dos saquinhos que são os seios anais, 
encontramos glândulas anais que secretam um 
muco pra essa região pra manter essa região 
lubrificada, de modo a evitar a lesão dessa região 
com a passagem da fezes. 
• A linha pectinada separa canal anal (origem no 
proctodeu = característica somática) do reto 
(origem no intestino primitivo = relação visceral). 
Dor no canal anal. Um corte na víscera o paciente não 
sente como dor, apensa distensão. Mas na parte 
somática, inferior à linha pectinada, ou seja, no pécten 
anal, há característica de inervação somática, que doi 
pela laceração. 
• Linha pectinada 
o Parte visceral (acima) 
o Parte somática 
(abaixo) 
• Linha anocutânea: linha 
de transição entre a 
mucosa e a pele; marca o 
limite entre o m. esfíncter 
interno do ânus 
(musculatura lisa = 
involuntário; mantém o 
tônus; parassimpático abre e simpático fecha) e o 
m. esfíncter externo do ânus (musculatura 
estriada esquelética = voluntário). Esses dois 
músculos são responsáveis pelo fechamento do 
canal anal. 
• O m. esfíncter externo do ânus é dividido em 
parte subcutântea, superficial e profunda. O estrato 
membranáceo se prende ao redor desse músculo 
separando a parte subcutânea. A parte superficial 
se prende no corpo do períneo e no cóccix pelo 
corpo anococcígeo. 
Vascularização do reto e canal anal 
• A. retal superior: A. MI → Aa. sigmodeas → A. 
retal superior → ramo esquerdo e direito 
Área de preocupação cirúrgica com possível caso 
de necrose. Entre o sigmoide e o reto há uma 
falha/ausência do arcojustacólico, tornando essa região 
mais susceptível à alterações vasculares. 
• A. retal média: ramo da ilíaca interna; vai para o 
terço inferior do reto; anastomose com a a. retal 
superior. 
• A. retal inferior: ramo da a. pudenda interna. 
Ana Carolina – 108 
 
 
Drenagem venosa 
• V. retal superior (tributária da VMI → sistema 
porta) 
• V. retal média (ramos da ilíaca interna = sistema 
somático) 
• V. retal inferior (tributária da v. pudenda interna → 
ramos da ilíaca interna → sistema somático) 
• Anastomose porto-cava. 
• 
 
• Plexo retal interno: maior parte para v. retal superior 
o Coxins anais (regiões de mais plexo venoso) 
▪ Lateral esquerdo 
▪ Posterior direito 
▪ Anterior direito 
• Plexo retal externo: maior parte para v. retal inferior 
Essas veias dos plexos retais venosos que quando se 
tornam varicosas formam as hemorroidas. As 
hemorroidas internas doem menos no paciente, por 
causa da inervação visceral. As hemorroidas externas 
são bastante dolorosas, uma vez que a inervação é 
somática. 
 
Inervação do reto e canal anal 
Linha pectinada: 
Superior: 
• Inervação visceral; plexo hipogástrico inferior 
o Parassimpático: Nn. esplâncnicos pélvicos; 
sinapse na parede do órgão 
o Simpático: Nn. esplâncnicos sacrais; sinapse 
no plexo hipogástrico e vai pra parede 
Inferior: 
• Inervação somática 
• Nn. anais inferiores (seta) (vem do 
n. pudendo) 
Inervação somática só para canal anal. 
Reto não tem. 
Fossas isquioanais 
 
• As fossas isquioanais E e D se comunicam 
passando pela fixação do corpo anococcígeo. 
Infecções podem passar de um lado para o outro. As 
glândulas anais podem infeccionar e produzir pus. É 
comum que essa secreção perfure a musculatura 
esfinctérica e drene para a fossa isquioanal. Em alguns 
momentos, pode chegar na pele, formando uma fístula 
(passagem patológica).

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