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DIREITO TUTELAR DO TRABALHO 1 Direito Tutelar do Trabalho Aula 02: Remuneração e salário II DIREITO TUTELAR DO TRABALHO 2 Introdução A presente aula terá como escopo as parcelas específicas que compõem a remuneração, bem como serão apresentados benefícios percebidos pelo empregado e a incidência do Imposto de Renda e INSS nessas parcelas. Nesta aula você verá, especificamente, os seguintes temas: do adicional noturno, do adicional de insalubridade, do adicional de periculosidade, vale- transporte, vale refeição, auxílio creche, FGTS, participação nos Lucros e Resultados, 13º salário, parcelas sujeitas ao IRRF e INSS. Objetivo: 1. Estudar o adicional noturno, o de insalubridade e o de periculosidade que compõem o salário/remuneração do empregado; 2. Analisar os benefícios do vale-transporte, vale-refeição e auxílio creche, bem como o FGTS, Participação nos Lucros e Resultados e 13º salário, e a incidência do Imposto de Renda e INSS, nas parcelas salariais. DIREITO TUTELAR DO TRABALHO 3 Conteúdo Do adicional noturno Para falar sobre direito do trabalho, uma dos principais pontos é o cálculo da hora de trabalho. Veja a diferença entre trabalhadores urbanos, rurais, advogados e médicos. Para os empregados urbanos, a duração da hora noturna é de 52 minutos e 30 segundos (artigo 73, § 1o, CLT). Para os empregados rurais, por não haver previsão específica do tamanho da hora noturna, alguns como Valentin Carrion e Sérgio Pinto Martins entendem que o tamanho da hora noturna é o da hora normal, de sessenta minutos (embora o princípio isonômico sugira o oposto (artigo 5o, caput, CRFB/88)), afirmando o segundo autor que o adicional de 25% da hora noturna, maior que o dado aos empregados urbanos, compensaria a inexistência para os rurais de hora noturna menor que a hora solar. Esse argumento também é usado por este último autor para não aplicar a hora noturna reduzida para os advogados, que também têm adicional de 25% pelo artigo 7o, parágrafo único da Lei no 8.906/94 (página acima citada). Para os empregados urbanos, a jornada de trabalho vai das vinte e duas horas de um dia às cinco horas do dia seguinte (artigo 73, § 2o, CLT). Para os rurais, a jornada noturna tem outra dimensão: se o empregado rural trabalhar em atividade agrícola, a jornada de trabalho vai das vinte e uma horas de um dia às cinco horas do dia seguinte, enquanto que, se trabalhar em atividade pecuária, a jornada de trabalho irá das vinte horas de um dia às quatro horas do dia seguinte (artigo 7o, Lei no 5.889/73). DIREITO TUTELAR DO TRABALHO 4 Quanto aos advogados, a jornada de trabalho possui tamanho ainda maior: das vinte horas de um dia até às cinco horas do dia seguinte (artigo 20, § 3o, Lei no 8.906/94). Quanto ao adicional noturno, o mesmo tem tamanho de vinte por cento sobre a hora diurna para os empregados urbanos (artigos 73, caput, CLT), e de vinte e cinco por cento sobre a hora diurna, para os rurais e advogados (artigo 20, § 3o, Lei no 8.906/94 e artigo 7o, parágrafo único, Lei no 5.889/73). Para os médicos, o adicional noturno será de vinte por cento sobre a hora diária nas horas referentes ao trabalho noturno (artigos 8º, § 4º, e 9º, Lei n.º 3.999/61). Vale ressaltar que, quanto ao turno ininterrupto de revezamento, de acordo com a literalidade do artigo 73, caput da CLT, não é cabível o pagamento de adicional noturno para tal categoria, razão pela qual, em havendo interpretação que conceda tal direito nesta situação, não o será interpretando a letra da lei, mas sim por meio de interpretação teleológica e sistemática que, considerando as demais normas do ordenamento jurídico e os objetivos principais das mesmas, entenda pela invalidade de tal comando. Foi o que fez o STF por meio da Súmula no 213 e o TST, por meio da Súmula no 130. A razão para isto é explicada por José Martins Catharino e por Délio Maranhão: a CLT não poderia ter ferido a garantia constitucional do adicional noturno, que é a de proteger a pessoa do trabalhador quando labore entre as vinte e duas horas de um dia e as cinco do dia seguinte, seja qual for o tipo de trabalho. E se houver mudança do turno noturno para o turno diurno, o adicional continuará a ser pago pelo empregador? A resposta é não, pois como todo adicional é pago a título precário, ou seja, ele integra o salário enquanto perdurar a situação excepcional, mas não se integra ao salário do empregado. Assim, conforme a Súmula no 265 do TST, o adicional DIREITO TUTELAR DO TRABALHO 5 noturno pode ser suprimido se o empregado passa a trabalhar de dia, não importando o tempo de serviço junto ao empregador. Além do adicional noturno, a lei também garante aos trabalhadores o direito ao adicional por insalubridade e periculosidade. Veja como esse direito se dá. Do adicional de insalubridade. Do adicional de periculosidade. De acordo com o artigo 192, CLT, o adicional de insalubridade é de 10%, 20% ou 40% do salário-mínimo, considerando uma insalubridade em grau mínimo, médio e máximo, respectivamente. Porém, há dois argumentos levantados contra o artigo citado. 1. Vedação da vinculação do salário-mínimo para qualquer fim (artigo 7o, IV, CRFB/88). Do adicional de insalubridade Sobre a vedação da vinculação do salário-mínimo para qualquer fim (artigo 7o, IV, CRFB/88), tanto Arnaldo Süssekind como Sérgio Pinto Martins estatuem que ele não tornaria inconstitucional o artigo 192 da CLT (o segundo autor sustenta que tal vedação de vinculação se dá apenas para evitar a indexação da economia e o uso de tal verba para fins estranhos ao seu objetivo), no que concorda com o STF: “CONSTITUCIONAL. TRABALHO. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE: SALÁRIO- MÍNIMO. C.F., art. 7º, IV. I. - O que a Constituição veda, no art. 7º, IV, é a utilização do salário-mínimo para servir, por exemplo, como fator de indexação. O salário-mínimo pode ser utilizado como base de incidência da percentagem do adicional de insalubridade. Precedentes do STF: Ags. 169.269 (AgRg)- MG e 179.844 (AgRg)-MG, Galvão, 1ª Turma; Ags. 177.959 (AgRg)-MG, Marco Aurélio, 2ª Turma e RE 230.528 (AgRg)- DIREITO TUTELAR DO TRABALHO 6 MG, Velloso, 2ª Turma. II. - Agravo não provido.” (STF, RE 230688AgR/SP, Segunda Turma, Relator Ministro Carlos Mário Velloso, Data da decisão 18/06/2002, DJU Data 02/08/2002, página 1.109). 2. Intenção do artigo 7o, XXIII, CRFB/88 de alterar a base de cálculo da verba para a remuneração. Do adicional de insalubridade O segundo argumento levantado sobre o adicional de insalubridade lida com o artigo 7o, XXIII, da mesma Constituição, que fala em adicional de remuneração sobre as atividades insalubres, na forma da lei. Süssekind (Instituições..., v.2, p. 925) entende que tal artigo teria a intenção de alterar a base de cálculo da verba para a remuneração, mas que dependeria de legislação nova a respeito, ao passo que Sérgio Pinto Martins (Direito do Trabalho, p. 208) entende que a Constituição, em nenhum momento, foi técnica para falar que o adicional era sobre a remuneração. Ele usou a palavra remuneração em seu sentido comum, o de pagar o serviço realizado, e não de indexar a verba considerando base de cálculo mais larga. O argumento desse autor, contudo, prova exatamente o oposto daquilo que ele quer realizar. Justamente por ser a Constituição um documento escrito para o povo, é que ela não exprime tecnicamente aquilo que seus objetivos e direitos (artigos 1o a 11) desejam, razão pela qual o princípio da concordância prática ordena que o artigo 7o XXIII seja interpretado de forma a maximizar seus efeitos, elevando-se a base de cálculo de tal verba, tanto mais porque esta verba objetiva inibir o trabalho insalubre e garantir o direito à vida (art. 5o, caput, CRFB/88). O TST mantém-se em prol do salário-mínimo legal como base de cálculo do adicional de insalubridade (Enunciado228 do TST), sendo que, após o cancelamento do DIREITO TUTELAR DO TRABALHO 7 Enunciado no 17, o salário-mínimo seria sempre o legal, mesmo se a categoria o tivesse fixado maior. Contudo, tal posição foi alterada com a Resolução n.o 121/2003, que restaurou o enunciado no 17. DIREITO TUTELAR DO TRABALHO 8 O Adicional de Insalubridade, pago em caráter permanente, integra a remuneração para o cálculo de indenização? A resposta é sim, segundo a CLT (artigo 457, § 1º) e o TST (Enunciado n.º 139). Deve ficar claro que o adicional de insalubridade, como adicional pago em razão de situação excepcional, teoricamente não é incorporado ao salário, vez que isto lhe daria um caráter contraprestativo que admitiria o trabalho em condições que degradam o ser humano, o que o Direito do Trabalho sempre tentou evitar, pela malignidade deste tipo de trabalho ao corpo do empregado (vide, por todos, Arnaldo Süssekind, Instituições..., v.1, p. 450). Assim, suprimido o caráter insalubre do trabalho, entende o TST, com base na CLT (artigo 194) pela possibilidade de supressão da indenização (Enunciado nº 80). Ocorre, contudo, que se o empregador demanda este tipo de trabalho cotidianamente de seu empregado, não pode alegar este raciocínio para pagar as verbas trabalhistas apenas com base no salário-base do empregado, pois, em assim agindo, estaria invocando a sua própria torpeza na defesa de seu direito. Por esta razão, portanto, feliz a redação do artigo 457, § 1º, da CLT, ao inserir os adicionais (dentre eles o de insalubridade) no cálculo do salário (conceito mais restrito que o de remuneração) e, desta forma, permitindo a sua inserção em todas as verbas trabalhistas. DIREITO TUTELAR DO TRABALHO 9 A quem incumbe caracterizar a existência das condições de riscos ambientais do contrato de trabalho na reclamação trabalhista que justifique o pedido de insalubridade? Diz o artigo 195 que a caracterização das atividades insalubres e perigosas se dará por perícia a cargo de médico do trabalho ou engenheiro do Trabalho. Considerando-se a natureza de ambas (condições de trabalho que lesam a integridade físico-psíquica do empregado, quanto à insalubridade, e risco de morte, quanto à periculosidade, e em atenção à ordem das palavras no artigo, entende Arnaldo Süssekind (Instituições..., v.2, p. 927) que caberia ao Médico do Trabalho tratar da comprovação do trabalho insalubre e ao Engenheiro do Trabalho, do trabalho perigoso. Entretanto, a razão assiste à Valentin Carrion (Comentários..., pp. 196-197): sem detalhar em que casos cada um dos dois executa a perícia, desejou o legislador que a mesma seja realizada, em cada caso, por aquele que tenha a gama de conhecimentos técnicos necessária ao seu êxito, cabendo, inclusive, a participação de ambos, se a complexidade e importância do caso o exigirem. Daí a elaboração da OJ n.o 165 da SD-1 do TST, afirmando que qualquer um dos dois profissionais pode fazê-lo, se qualificado para tal. Quanto ao adicional de periculosidade, vide o artigo 193, § 1o, CLT. Contudo, o Enunciado 191 do TST foi alterado pela Resolução nº 121/2003 do TST, de forma que, se em geral tal adicional ainda incide sobre o salário básico, para os eletricitários o adicional deverá incidir sobre todas as parcelas de natureza salarial. Do Vale-transporte Natureza Jurídica Art. 2°, alínea “a” – da lei 7418/85 – sem natureza salarial. Requisitos para concessão DIREITO TUTELAR DO TRABALHO 10 Regulamentado pelo Art. 7º do Decreto 95247/85. O endereço residencial e os meios de transporte mais adequados para os deslocamentos devem ser feitos por escrito. Porém, segundo Sussekind, Valentin Carrion e Vólia Bomfim, como a lei não exigiu tais informações por escrito, o decreto não poderia fazê-lo. Conclui-se, portanto, que o empregador não se exime de conceder o vale-transporte sob o argumento de que o empregado não informou o itinerário e endereço. Pagamento em dinheiro ou não Decreto 95247/87 – art. 5° - proíbe em dinheiro, salvo se houver “falta ou insuficiência de estoque de Vale-Transporte, necessário ao atendimento da demanda e ao funcionamento do sistema, o beneficiário será ressarcido pelo empregador, na folha de pagamento imediata, da parcela correspondente, quando tiver efetuado, por conta própria, a despesa para seu deslocamento.” Leia mais algumas especificidades sobre o vale-transporte. Do adicional de insalubridade O Adicional de Insalubridade pago em caráter permanente integra a remuneração para o cálculo de indenização? A resposta é sim, segundo a CLT (artigo 457, § 1o) e o TST (Enunciado n.o 139). Deve ficar claro que o adicional de insalubridade, como adicional pago em razão de situação excepcional, teoricamente não é incorporado ao salário, uma vez que isso lhe daria um caráter contraprestativo que admitiria o trabalho em condições que degradam o ser humano, o que o Direito do Trabalho sempre tentou evitar, pela malignidade deste tipo de trabalho ao corpo do empregado (vide, por todos, Arnaldo Süssekind, Instituições..., v.1, p. 450). DIREITO TUTELAR DO TRABALHO 11 Assim, suprimido o caráter insalubre do trabalho, entende o TST, com base na CLT (artigo 194) pela possibilidade de supressão da indenização (Enunciado n.o 80). Ocorre, contudo, que se o empregador demanda esse tipo de trabalho cotidianamente de seu empregado, não pode alegar esse raciocínio para pagar as verbas trabalhistas apenas com base no salário-base do empregado, pois, em assim agindo, estaria invocando a sua própria torpeza na defesa de seu direito. Por esta razão, portanto, feliz a redação do artigo 457, § 1o, da CLT, ao inserir os adicionais (dentre eles o de insalubridade) no cálculo do salário (conceito mais restrito que o de remuneração) e, desta forma, permitindo a sua inserção em todas as verbas trabalhistas. Vale-Refeição Em regra, a alimentação não é salário utilidade. Os percentuais só podem ser descontados se a alimentação for oferecida tanto com base no salário-mínimo como no salário-base (Portaria 19/52 do MTPS). Se houver desconto, não é utilidade. Se não descontar e for inscrito no PAT (Programa de Alimentação do Trabalhador), também não será utilidade. Costuma vir escrito no tíquete refeição que a empresa é filiada ao PAT. Logo, só será utilidade se não descontar e se a empresa não for filiada ao PAT. Lei nº 3030/56 – tíquete ou alimentação fornecida pelo empregador. Art. 1º da Lei 3030/56 - Para efeitos do art. 82 do Decreto-lei nº. 5.452, de 1º de maio de 1943 (Consolidação das Leis do Trabalho), os descontos por fornecimento de alimentação, quando preparada pelo próprio empregador, não poderão exceder a 25% (vinte e cinco por cento) do salário- mínimo. Obs: onde está 25% leia-se 20% (art. 458 da CLT modificou). DIREITO TUTELAR DO TRABALHO 12 Alguns doutrinadores entendem que essa lei não foi recepcionada, pois fala em 25% e não em 20%, logo, poderia ser descontado com base no salário-base. Outros entendem que o artigo continua em vigor, devendo ser descontado 20% do salário- mínimo. De acordo com essa lei, as empresas “poderão deduzir, do lucro tributável para fins do imposto sobre a renda, o dobro das despesas comprovadamente realizadas no período base, em programas de alimentação do trabalhador, previamente aprovados pelo Ministério do Trabalho”, limitando essa dedução a 5% ou 10% (vide art. 1º, §1º). As empresas podem estender o benefício aos empregados por elas dispensados, bem como estender aos empregados que estejam com seus contratos de trabalho suspensos em virtude de participação em cursos ou programas de qualificação profissional, limitada a extensão respectivamente ao período de 6 meses e 5 meses. • Dedução do imposto de renda - art. 6° do Decreto 5/91 - No PAT, as parcelas pagas in natura pela empresa não têm natureza salarial, logo não há rendimento tributável do trabalhador,mas para a empresa haverá. • Vigência da adesão - 1° de janeiro a 31 de março - prazo para a adesão (antigamente) e tinha que ser renovada todo ano no mesmo período. Agora, portaria interministerial nº 5/99 do MTE – art. 3° (vigência indeterminada, isto é, não há prazo para a adesão). FGTS O FGTS está previsto na CRFB/88, em seu art. 7º, inciso III, e também na Lei 8.036/90 e no Decreto 99.684/90 (regulamento). DIREITO TUTELAR DO TRABALHO 13 A grosso modo, o FGTS funciona como uma poupança em favor do trabalhador e serve também para financiar a aquisição de moradia pelo Sistema Financeiro da Habitação. De acordo com o inciso XXXIV, art. 7º da CFRB/88, o FGTS também é devido aos avulsos. O FGTS será regido por normas e diretrizes estabelecidas por um Conselho Curador, composto por representação de trabalhadores, empregadores e órgãos e entidades governamentais, cuja competência encontra-se no artigo 5º da Lei 8.036/90. A CEF é o órgão gestor (artigo 7º da Lei 8.036/90). Os depósitos referem-se a 8% da remuneração do trabalhador (não só do salário – vide Instrução Normativa 25/2001 do MTE, artigo 12, para as parcelas que servem de base de cálculo do FGTS, e para as parcelas que não servem de base de cálculo vide artigo 13, bem como artigo 28, §9º da Lei 8.212/91 e artigo 27, § único do Decreto 99.684/90) e devem ser feitos pelo empregador até o dia 7 de cada mês (artigo 15 da Lei 8.036/90). Caso o FGTS seja deferido judicialmente, receberá a correção normal dos débitos trabalhistas (vide OJ 302 da SDI1 do TST) e não os 3% ao ano previstos em lei (artigo 13 da Lei 8.036/90). O FGTS incide sobre a remuneração do: • Empregado e avulso - 8%; • Diretor não empregado - pode ser equiparado aos demais trabalhadores sujeitos ao regime do FGTS (art. 16 da Lei 8.036/90); • Aprendiz - 2% (artigo 15 § 7º da Lei 8.036/90); • Doméstico - facultativo - 8% (art. 3º-A Lei 5.859/72). DIREITO TUTELAR DO TRABALHO 14 Nos contratos de trabalho declarados nulos pelo judiciário em virtude de ausência de concurso público, o FGTS continua sendo devido, conforme art. 19- A da Lei 8.036/90 e Súmula 363 do TST. Em caso de acidente do trabalho e prestação de serviço militar, os depósitos do FGTS continuam devidos (art. 4º, § único da CLT). Com relação à indenização de 40%, esta é devida em caso de dispensa sem justa causa ou rescisão indireta. Contudo, em caso de culpa recíproca ou força maior, o percentual cai pela metade, 20% (Art. 18, § 2º da Lei 8.036/90). Se for mandado embora por justa causa, terá direito ao FGTS, mas não terá direito ao saque. Do adicional de insalubridade A quem incumbe caracterizar a existência das condições de riscos ambientais do contrato de trabalho na reclamação trabalhista que justifique o pedido de insalubridade? Diz o artigo 195 que a caracterização das atividades insalubres e perigosas se dará por perícia a cargo de médico do trabalho ou engenheiro do Trabalho. Considerando-se a natureza de ambas (condições de trabalho que lesam a integridade físico-psíquica do empregado, quanto à insalubridade, e risco de morte, quanto à periculosidade, e em atenção à ordem das palavras no artigo, entende Arnaldo Süssekind (Instituições..., v.2, p. 927) que caberia ao Médico do Trabalho tratar da comprovação do trabalho insalubre e ao Engenheiro do Trabalho, do trabalho perigoso. Entretanto, a razão assiste à Valentin Carrion (Comentários..., pp. 196-197): sem detalhar em que casos cada um dos dois executa a perícia, desejou o legislador que a mesma seja realizada, em cada caso, por aquele que tenha a gama de conhecimentos técnicos necessária ao seu êxito, cabendo, inclusive, a participação de ambos, se a complexidade e importância do caso o exigirem. Daí a elaboração da OJ n.o 165 da SDI-1 do TST, afirmando que qualquer um dos dois profissionais pode fazê-lo, se qualificado para tal. DIREITO TUTELAR DO TRABALHO 15 Participação nos lucros ou resultados O instituto da participação nos lucros da empresa é atualmente previsto no artigo 7°, inciso XI, da Constituição de 1988. Está previsto no Título II, que versa acerca dos direitos e garantias fundamentais, na subdivisão que trata dos direitos sociais. No nível infraconstitucional, está prevista na Lei nº 10.101/2000 e seus principais pontos são os seguintes: A participação nos lucros ou resultados será objeto de negociação entre a empresa e seus empregados, mediante comissão paritária escolhida pelas partes ou através de convenção ou acordo coletivo. Este benefício não “substitui ou complementa a remuneração devida a qualquer empregado, nem constitui base de incidência de qualquer encargo trabalhista, não se lhe aplicando o princípio da habitualidade” (vide Súmula cancelada 251 do TST). É vedado distribuir os lucros mais de 2 vezes por ano e em periodicidade inferior a 1 trimestre. Os trabalhadores rurais empregados de empresas pessoas jurídicas também fazem jus à participação nos lucros ou resultados da empresa, conforme determina a Lei nº 10.101/2000. FGTS a) Prescrição do FGTS É trintenária (súmulas 206 e 362 do TST e súmula 210 do STJ). b) Parcelas que sofrem incidência do FGTS • Hora extra (súmula 63, 593 do STF); DIREITO TUTELAR DO TRABALHO 16 • aviso prévio (súmula 305 do TST); • multa de 40% (OJ 42 da SDI1 do TST); • transferência para o exterior (OJ 232 da SDI1 do TST); • aposentadoria espontânea (OJ 361 da SDI1 do TST). b) Parcelas que não sofrem incidência do FGTS • Férias indenizadas (não incide – OJ 195 da SDI1 do TST); • RSR (OJ 394 da SDI1 do TST). d) Hipóteses para movimentação do FGTS - art. 20 da Lei 8.036/90 Obs.: De acordo com o art. 2º, § 2º da lei 8036/90, as contas vinculadas do FGTS são absolutamente impenhoráveis, não podendo ser movimentada nem mesmo em pedido cautelar ou de antecipação de tutela, conforme prevê o art. 29-B da referida lei. e) Indenização por tempo de serviço - art. 477 e 478 da CLT Após a CF/88, os contratos de trabalho não fazem jus ao pagamento da indenização prevista no art. 477, caput, da CLT. O artigo ainda está em vigor para os contratos de trabalho anteriores a CF/88, desde que o trabalhador não tenha optado pelo FGTS. De acordo com esse artigo, o empregado que trabalhou durante 6 (seis) meses não terá direito a esta indenização. Se o empregado trabalhou durante 6 (seis) anos e 10 (dez) dias e foi dispensado por justa causa, ele terá direito à indenização por tempo de serviço (art. 477, caput da CLT)? O empregado não terá direito a indenização do art. 477, caput da CLT. DIREITO TUTELAR DO TRABALHO 17 E no pedido de demissão? Há divergência. Resilição = pedido de demissão = sem justa causa Resolução = contrato nulo Rescisão = justa causa Culpa recíproca? Por analogia meio a meio. Rescisão: se opera quando há lesão contratual, ou seja, quando há, por uma das partes, descumprimento das cláusulas contratuais. Exemplificando: justa causa por parte do empregado (artigo 482 da CLT) ou pelo empregador (artigo 483 da CLT). Resilição: quando há a declaração de uma ou ambas as partes de forma convencional. Tem-se como exemplo o fim do contrato por prazo determinado. Resolução: opera quando uma das partes se vale do Poder Judiciário para colocar fim à relação de emprego. Um exemplo clássico é a rescisão indireta (artigo 483). Cessação: concretiza-se pelo término da relação contratual em razão do óbito de uma das partes - empregado ou empregador. Há divergência. f) Estabilidade Decenal - art. 492 da CLT Se não for optante do FGTS e tiver + 10 (dez) anos poderemos falar em falta grave. Portanto, falta grave só é cabível para os não optantes. Antes da CF/88, o empregado trabalhou durante 2 meses (não optante) e veio a CF/88. Como fica a estabilidade? Ele terá direito adquirido à estabilidade – no caso de completar 10 anos no emprego mesmo após a CF/88. STFentende que o empregado teria direito adquirido se adquirir o prazo de 10 anos. DIREITO TUTELAR DO TRABALHO 18 Para finalizar as principais características do FGTS, veja um exemplo: O empregado trabalhou durante 12 anos como não optante e se tornou optante com a CF/88. 1) Como fica o seu FGTS? A empresa terá que depositar os 12 anos (retroativos) e a partir da opção pelo FGTS tem que depositar obrigatoriamente. 2) Como fica a sua Estabilidade? Continua com a estabilidade, mesmo após a opção pelo FGTS, pois é direito adquirido. 3) Como fica a sua indenização? Como ele foi optante do FGTS, não fará jus à indenização. O TST entende que se ele não optou durante um prazo razoável, o empregado abriu mão da opção e, sendo assim, continuou como não optante. 13° Salário ou Gratificação Natalina A gratificação natalina surgiu da prática e do costume de presentear o empregado no final do ano. Com isso, a lei incorporou essa prática e instituiu o 13° salário, tornando-o compulsório. E por causa disso, surgiu na doutrina uma grande polêmica: será que tendo o 13° salário o caráter compulsório, ele não perdeu a natureza de gratificação? Pois como já vimos a gratificação é parcela espontânea. A cada mês ou fração superior a 14 dias (15 dias em diante), o empregado terá direito a 1/12 avos do benefício, salvo se for dispensado por justa causa. Para os que recebem remuneração variável, deve ser feita a média duodecimal. DIREITO TUTELAR DO TRABALHO 19 13º salário ou Gratificação Natalina • O 13º Salário é pago, convencionalmente, em duas parcelas, sendo a 1ª entre os meses de Fevereiro e Novembro de cada ano e a 2ª até o dia 20 de Dezembro. • Caso o empregado tenha recebido o adiantamento do 13° e seja dispensado por justa causa antes do término do exercício, de acordo com o arts. 1° e 3° da lei 4749/65, o empregador pode compensar, total ou parcialmente, o valor adiantado, entendendo a corrente majoritária que esta compensação não incide correção monetária. • • Em regra, o cálculo do trezeno se faz pela remuneração do mês anterior ao pagamento do décimo terceiro. Todavia, o TST vem entendendo, em algumas decisões, que o décimo terceiro deverá ser calculado com base na média da remuneração dos 6 meses anteriores. • • Algumas empresas têm agido da seguinte forma: no mês anterior ao adiantamento do 13° salário, retiram as horas extras, as comissões e as gratificações, o que acarreta em uma diminuição do valor a ser recebido pelo empregado. • • Quanto às comissões, as mesmas devem ser primeiramente corrigidas monetariamente para somente após obter-se a média para cálculo do 13º salário (OJ 181 da SDI1 do TST). • • O empregado, no mês de janeiro, deve comunicar ao seu empregador que quer adiantamento referente ao 13º salário quando for gozar suas férias. • • As faltas decorrentes de acidente de trabalho não são consideradas para efeito do pagamento do 13º salário (Súmula 46 do TST). • DIREITO TUTELAR DO TRABALHO 20 • A despedida com justa causa não acarreta perda de todos os trezenos proporcionais, mas apenas daquele correspondente ao ano em que ocorreu a resolução contratual. Ex.: o empregado trabalhou de fevereiro de 2005 a março de 2006, quando houve a dispensa por justa causa. Esse trabalhador terá direito ao 13° salário proporcional do exercício de 2005 (11/12 avos), mas não terá direito a essa parcela referente ao ano de 2006, porque aquele direito já tinha sido adquirido enquanto este (referente ao ano de 2006) ainda não. • Quanto ao pedido de demissão do empregado, o 13º salário continua devido (Súmula 157 do TST), o mesmo ocorrendo quando for reconhecida a culpa recíproca (Súmula 14 do TST). • Sobre a gratificação natalina incide apenas o FGTS e o INSS. Entretanto, como o 13° salário é calculado sobre toda a gama salarial, as demais parcelas, quando pagas habitualmente, integram a remuneração para pagamento do trezeno (Súmula 45, 60, 139 do TST). Exemplos: 1. O empregado recebe, em maio, o adiantamento de seu 13° no valor de R$ 500,00, correspondente à metade do salário desse mês. Entretanto, seu salário é reajustado em novembro para R$ 1.200,00 e, por isso, em dezembro recebe o valor de R$ 600,00, que corresponde à metade do valor do seu novo salário. O empregado tem direito a diferença de R$ 100,00 no valor pago em maio? Existem duas posições: Para a primeira vertente, o empregado não terá direito, pois na época do pagamento do adiantamento, este correspondeu exatamente ao salário devido na época. Para a segunda vertente, entende que deve prevalecer o valor do salário de dezembro, já que a lei nº 4090 menciona que o valor do trezeno é igual ao salário de dezembro de cada ano, tendo que ser paga a diferença. DIREITO TUTELAR DO TRABALHO 21 OBS: ex.: empregado trabalhou de 03/02/2007 à 20/03/2011 2007 – 11/12 avos 2008 – 12/12 avos 2009 – 12/12 avos 2010 – 12/12 avos 2011 – 3/12 avos Ex. admitido em 10 de dezembro – 1/12 avos Ex. admitido em 17 dezembro – não recebe 13° 1. Janeiro a abril (auxílio doença até 14 de dezembro) quem paga o 13° Salário? Empregador 2. Entra em licença em 04 de novembro – até 13 de abril do ano seguinte? INSS No caso de Auxílio Doença e 13° salário, existem duas correntes a serem estudadas: 1ª. Deve ser pago proporcionalmente pelo empregador nos 15 primeiros dias da doença, sendo o restante do valor de encargo da previdência (arts. 40 c/c 60 da Lei 8213/91). 2ª. A responsabilidade será integral da empresa (quando o empregado voltar antes do pagamento do 13°). Ex.: o acidentado volta a trabalhar no dia 02 de novembro, sendo a responsabilidade pelo pagamento do empregador. Vale ressaltar que, caso o INSS tenha adiantado parte do 13°, o empregador se aproveitará disso, pagando apenas a segunda metade do 13° e não precisando restituir o INSS. Vale lembrar que, quando acaba o auxílio doença, extingui-se o vínculo, para este caso, entre o INSS e o “ex acidentado”. A responsabilidade será integral do INSS (quando o empregado entrar em auxílio doença e não tiver passado o prazo para o pagamento do 13°). Ex.: empregado entra em auxílio doença no dia 02 de novembro e assim fica por todo dezembro; o INSS terá a responsabilidade de pagar todo o 13° do acidentado. Neste caso, também, o INSS pode se aproveitar do pagamento já efetuado pelo empregador DIREITO TUTELAR DO TRABALHO 22 (pagamento da metade do 13°), restando ao INSS o pagamento apenas da segunda parte do 13°. Tabela de incidência de INSS, FGTS e Imposto de Renda e legislação correlata Tabela de incidência de INSS, FGTS e Imposto de Renda e legislação correlata RUBRICAS INCIDÊNCIAS INSS FGTS IR Abo no de qualquer natureza, salvo o de férias Incide Art. 28, I, Lei nº 8.212/91 e § 1º, art. 457 da CLT Incide. Art. 15 da Lei nº 8.036/90 Incide. Arts. 3º e 7º da Lei nº 7.713/88 pecuniário de férias Não Incide. Arts. 28, §9º, e, 6 da Lei nº 8.212/91 Não Incide. Art. 144 da CLT Não Incide. Art. 143 da CLT Adicionais (Insalubridade, periculosidade, noturno, de função e tempo de serviço, de f ê Incide. Art. 28, I, da Lei nº 8.212/91, Súmula d Incide. Art. 15 da Lei nº 8.036/90, Súmulas d Incide. Arts. 3º e 7º da lei nº 7.713/88 DIREITO TUTELAR DO TRABALHO 23 Acidente do Trabalho (Quinze primeiros dias de afastamento pagos pela empresa) Incide. Art. 28, I, da Lei nº 8.212/91 Incide. Art. 15 da Lei nº 8.036/90 Incide. Arts. 3º e 7º da lei nº 7.713/88 Acidente do Trabalho (Período do afastamento, decorrente ao afastamento previdenciário) Não Incide. Art. 28, §9º, "a" da Lei nº Incide. Art. 28, III do Decreto nº 99.684/90 Incide. Arts. 3º e 7º da lei nº 7.713/88 Acidente do Trabalho (Complementação até o valordo salário, desde que este direito seja extensivo à totalidade dos empregados da Não Incide. Art. 28, §9º, e, n da Lei nº Não Incide. Art. 15 da Lei nº 8.036/90 Incide. Lei nº 7.713/88, arts. 3º e 7º Ajud a de Cust o até 50% do salário Não Incide. Art. 28, §9º, g, da Lei nº Não Incide. Art. 15 da Lei nº 8.036/90 Não Incide. Decreto 3.000/99 – Art. 39 acima de 50% Incide. Art. 28, I, da Lei nº 8.212/91 Incide. Art. 15 da Lei nº 8.036/90 Não Incide. Decreto 3.000/99 – Art. 39 DIREITO TUTELAR DO TRABALHO 24 Auxílio-doença (Apenas incide sobre os 15 primeiros dias pagos pela empresa) Incide. Art. 28, I da Lei nº 8.212/91 Incide. Art. 15 da Lei nº 8.036/90 Incide. Arts. 3º e 7º da lei nº 7.713/88 Auxílio-doença (Complementação até o valor do salário, desde que esse direito seja extensivo à totalidade dos empregados da empresa) Não Incide. Art. 28, §9º, e, n da Lei nº 8.212/91 Não Incide. Art. 15 da Lei nº 8.036/90 Incide. Arts. 3º e 7º da lei nº 7.713/88, Lei n° 8.541, de 23 de dezembro de 1992, art. 48, com redação dada pela Lei n° 9.250, de 26 de dezembro de 1995, art. 27; RIR/1999, art. 39, XLII Avis o Prévi o indenizado Incide. Art.1º do Decreto nº 6.727/200 9 Incide. Art. 15 da Lei nº 8.036/90, Súmula nº 305 do TST Não Incide. Art. 6º, V da Lei nº 7.713/88 trabalhado Incide. Art. 28, I da Lei nº 8.212/91 Incide. Art. 15 da Lei nº 8.036/90 Incide. Arts. 3º e 7º da Lei nº 7.713/88 DIREITO TUTELAR DO TRABALHO 25 Creche (Reembolso pago em conformidade com a legislação trabalhista, observado o limite máximo de seis anos de idade, quando devidamente comprovadas as despesas realizadas) Não Incide. Art. 28, §9º, e, s da Lei nº 8.212/91 Não Incide. Art. 15 da Lei nº 8.036/90 Não Incide. Ato Declaratório PGFN nº 002, de 27 de agosto de 2010 Comissões Incide. Art. 28, I da Lei nº 8.212/91 Incide. Art. 15 da Lei nº 8.036/90 Incide. Arts. 3º e 7º da lei nº 7.713/88 13º Salár io 1ª parcela Não Incide. Art. 214, §6º, do Decreto nº 3.048/99 Incide. Art. 15 da Lei nº 8.036/90 Não Incide. Art. 16, I da Lei nº 8.134/90 2ª parcela Incide. Incide. Incide. Art. 214, §6º, do Decreto nº 3.048/99 Art. 12, XIV IN nº 25/2001 Art. 16, II da Lei nº 8.134/90 DIREITO TUTELAR DO TRABALHO 26 13º Salário (Proporcional pago na rescisão contratual) Incide. Art. 214, §6º, do Decreto nº 3.048/99 Incide. Art. 12, XIV IN nº 25/2001 Incide. Arts. 3º e 7º da lei nº 7.713/88 13º Salário (1/12 - correspondente à projeção do aviso prévio indenizado) Incide. Art.1º do Decreto nº 6.727/2009 Incide. Art. 12, XIV IN nº 25/2001 Incide. Arts. 3º e 7º da lei nº 7.713/88 13º Salário (parcela de ajuste paga em janeiro do ano seguinte) Incide. Art. 214, §6º, do Decreto nº 3.048/99 Incide. Art. 15 da Lei nº 8.036/90 Incide. Art. 638 do Regulamento do Imposto de Renda/99 (RIR/99) Demissão Voluntária Incentivada Não Incide. Art. 28, §9º, e, 5, da Lei nº 8.212/91 Não Incide. Art. 15, §6º da Lei nº 8.036/90 Não Incide. Súmula nº 215 do STJ Descanso Semanal Incide. DIREITO TUTELAR DO TRABALHO 27 Remunerado (Domingos e feriados, inclusive reflexo de horas extras, reflexo de horas de adicional noturno, reflexo de comissões, reflexo de produtividade) Incide. Art. 28, I da Lei nº 8.212/91 Incide. Art. 15, §6º da Lei nº 8.036/90 Arts. 3º e 7º da Lei nº 7.713/88 Diárias até 50% do salário Não Incide. Art. 28, §9º, h da Lei nº 8.212/91 Não Incide. Art. 15 da Lei nº 8.036/90 Não Incide. Art. 6º, II da Lei nº 7.713/88 acima de 50% Incide. Art. 28, §98, a da Lei nº 8.212/91, Incide. Art. 15 da Lei nº 8.036/90 Incide. Arts. 3º e 7º da Lei nº 7.713/88 Estagiários Não Incide. Art. 28, §9º, i da Lei nº 8.212/91 Não Incide. Art. 15 da Lei nº 8.036/90 Incide. Arts. 3º e 7º da Lei nº 7.713/88 DIREITO TUTELAR DO TRABALHO 28 Férias indenizadas + 1/3 constitucional ou proporcional Não Incide. Art. 28, §9º, d da Lei nº 8.212/91 Não Incide. Art. 15 da Lei nº 8.036/90 Não Incide. (Isento de IRRF conforme ATO DECLARATÓRIO INTERPRETATIVO SRF Nº 014 / 2005). - inclusive um terço constitucional, inclusive o valor correspondente à dobra da remuneração de férias de que trata o art. 137 da CLT. - inclusive um terço constitucional sobre a dobra da remuneração normais (inclusive férias coletivas + 1/3 constitucional) Incide. Art. 28, I da Lei nº 8.212/91 Incide. Art. 15 da lei nº 8.036/90 Incide. Arts. 3ºe 7º da Lei nº 7.713/88 dobra Não Incide. Art. 28, §9º, d da Lei nº 8.212/91 Não Incide. Art. 15 da Lei nº 8.036/90 Incide. Arts. 3º e 7º da Lei nº 7.713/88 Gorjetas Incide. Art. 28, I da Lei nº 8.212/91 Incide. Art. 15 da Lei nº 8.036/90 Incide. Arts. 3º e 7º da Lei nº 7.713/88 DIREITO TUTELAR DO TRABALHO 29 Gratificação Ajustadas (Expressas ou tácitas, inclusive de função - inclusive de cargo de confiança) Incide. Art. 28 da Lei nº 8.212/91 Incide. Art. 15 da Lei nº 8.036/90 Incide. Arts. 3º e 7º da Lei nº 7.713/88 Horas Extras Incide. Art. 28, I da Lei nº 8.212/91 Incide. Art. 15 da Lei nº 8.036/90 Incide. Arts. 3º e 7º da Lei nº 7.713/88 Indenizações por tempo de serviço (anterior a 5 de outubro de 1988, do Não Incide. Art. 28, §9º, e, 2 da Lei Não Incide. Art. 15 da Lei nº Não Incide. Art. 6º, V da Lei nº empregado não optante pelo FGTS, art. 478 da CLT)) nº 8.212/91 8.036/90 7.713/88 Indenização em geral (por tempo de serviço, art. 479 da ) Não Incide. Art. 28, §9º da Lei Não Incide. Art. 15 da Lei nº 8.036/90 Não Incide. Art. 6º, V da Lei nº 7.713/88 Indenização adicional (art. 9º da Lei nº 7.238/84) Não Incide. Art. 28, §9º, e, 9 da Lei nº Não Incide. Art. 15 da Lei nº 8.036/90 Não Incide. Art. 6º, V da Lei nº 7.713/88 DIREITO TUTELAR DO TRABALHO 30 Multa (art. 477, §8º da CLT) Não Incide. Art. 28, §9º, X da Lei nº Não Incide. Art. 15 da Lei nº 8.036/90 Não Incide. Art. 6º, inciso V da Lei 7.713/88 Participação nos lucros e resultados Não Incide. Art. 28, §9º, j da Lei nº 8.212/91 e art. 20 da Não Incide. Art. 3º da lei nº 10.101/00 Incide. Art. 3º da Lei nº 10.101/00 Percentagens Incide. Art. 28, I da Lei nº Incide. Art. 15 da Lei nº 8.036/90 Incide. Arts. 3º e 7º da Lei nº 7.713/88 8.212/91 Prêmios Incide. Art. 28, I da Lei nº 8.212/91 Incide. Art. 15 da Lei nº 8.036/90 Incide. Arts. 3º e 7º da Lei nº 7.713/88 DIREITO TUTELAR DO TRABALHO 31 Produtividade Incide. Art. 28, I da Lei nº 8.212/91 Incide. Art. 28, I da Lei nº 8.212/91 Incide. Arts. 3º e 7º da Lei nº 7.713/88 Quebra de Caixa Incide. Art. 28, I da Lei nº 8.212/91 Incide. Art. 15 da Lei nº 8.036/90 Incide. Arts. 3º e 7º da Lei nº 7.713/88 Retiradas de Diretores Empregados Incide. Art. 28, I da Lei nº 8.212/91 Incide. Art. 15 da Lei nº 8.036/90 Incide. Arts. 3º e 7º da Lei nº 7.713/88Retiradas de Diretores Proprietários Incide. Art. 28, III da Lei nº 8.212/91 Facultativo. Art. 16 da lei nº 8.036/90 Incide. Arts. 3º e 7º da Lei nº 7.713/88 DIREITO TUTELAR DO TRABALHO 32 Retiradas de Titulares de Firma Individual Incide. Art. 28, III da Lei nº 8.212/91 Facultativo .Art. 16 da lei nº 8.036/90 Incide. Arts. 3º e 7º da Lei nº 7.713/88 Salário Incide. Art. 28, I da Lei nº 8.212/91 Incide. Art. 15 da Lei nº 8.036/90 Incide. Arts. 3º e 7º da Lei nº 7.713/88 Salário-Família Não Incide. Art. 28, §9º, a da Lei nº 8.036/90 Não Incide. Art. 15 da Lei nº 8.036/90 Não Incide. Art. 25 da Lei nº 8.218/91 Salário-Maternidade Incide. Art. 28, §2º da Lei nº 8.212/91 Incide. Art. 28, IV do Decreto nº 99.684/90 Incide. Arts. 3º e 7º da Lei nº 7.713/88 Salário utilidade (“in natura”) - Art. 458 da CLT (Parcela in natura recebida de acordo com os programas de alimentação aprovados pelo Ministério do Trabalho, nos termos da Lei nº 6.321/76) Não Incide. Art. 28, §9º, c da Lei nº 8.212/91 Não Incide. Art. 15 da Lei nº 8.036/90 Não Incide. Art. 6º, inciso I da Lei nº 7.713/88 DIREITO TUTELAR DO TRABALHO 33 Salário utilidade (“in natura”) - Art. 458 da Não Incide. Art. 28, Não Incide. Art. 15 da Incide. RIR/99, art. 43, inciso I CLT (Plano educacional que vise à educação básica, nos termos do art. 21 da Lei n° 9.394/96, e a cursos de capacitação e qualificação profissionais vinculados às atividades desenvolvidas pela empresa, desde que este não seja utilizado em substituição de parcela salarial, e que todos os empregados e dirigentes tenham acesso ao mesmo) §9º, t da Lei nº 8.212/91 Lei nº 8.036/90 Salário utilidade (“in natura”) - Art. 458 da CLT (Previdência complementar, aberta ou fechada – valor da contribuição efetivamente paga pela pessoa jurídica, desde que disponível à totalidade de seus empregados e dirigentes, observados, no que couber, os arts. 9º e 468 da CLT) Não Incide. Art. 28, §9º, p da Lei nº 8.212/91 Não Incide. Art. 15 da Lei nº 8.036/90 Não Incide. Art. 6º, inciso VIII da Lei nº 7.713/88 DIREITO TUTELAR DO TRABALHO 34 Salário utilidade (in natura) - Art. 458 da CLT (Serviço médico ou odontológico, próprio da empresa ou por ela conveniado, inclusive o reembolso de despesas com medicamentos, óculos, aparelhos ortopédicos, despesas Não Incide. Art. 28, §9º, p da Lei nº 8.212/91 Não Incide. Art. 15 da Lei nº 8.036/90 Incide. RIR/99, art. 43, inciso I médico-hospitalares e outras similares, desde que a cobertura abranja a totalidade dos empregados e dirigentes da empresa) Salário utilidade (in natura) - Art. 458 da CLT (Valor das contribuições efetivamente pago pela pessoa jurídica relativo a prêmio de seguro de vida em grupo, desde que previsto em acordo ou convenção coletiva de trabalho e disponível à totalidade de seus empregados e dirigentes, observados, no que couber, os arts. 9° e 468 da CLT) Não Incide. Art. 28, §9º, p da Lei nº 8.212/91 Não Incide. Art. 15 da Lei nº 8.036/90 Não Incide. Lei nº 7.713/88, art. 6º, VIII Salário utilidade (in natura) - Art. 458 da CLT (Outras utilidades concedidas aos empregados) Incide. Art. 28, I da Lei nº 8.212/91 Incide. Art. 15 da Lei nº 8.036/90 Incide. RIR/99, art. 43, inciso I DIREITO TUTELAR DO TRABALHO 35 Saldo de Salário Incide. Art. 28, I da Lei nº 8.212/91 Incide. Art. 15 da Lei nº 8.036/90 Incide. RIR/99, art. 43, inciso I Serviço de Autônomo Incide. Art. 28, III da Lei nº 8.212/91 Não Incide. Art. 15 da Lei nº 8.036/90 Incide Arts. 3º e 7º da Lei nº 7.713/88 Serviço Militar Obrigatório Não Incide. Art. 28, I da Lei nº 8.212/91 Incide. Art. 28, I do Decreto nº 99.684/90 Incide. RIR/99, art. 43, inciso I Transportador Autônomo (Fretes, carretos ou transporte de passageiros pagos a pessoa física autônoma) Incide. Art. 201 do Decreto nº 3.048/99, Art. 55,§2º da IN/RFB nº 971/2009 e Art. 111-H da IN/RFV nº 971/2009 Não Incide. Art. 15 da Lei nº 8.036/90 Incide. DIREITO TUTELAR DO TRABALHO 36 Utilidades (Alimentação, habitação e transporte fornecidos pela empresa ao empregado contratado para trabalhar em localidade distante da de sua residência, em canteiro de obras ou local que, por força da atividade, exija deslocamento e estada, observadas as normas de proteção estabelecidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego Não Incide. Art. 28, I da Lei nº 8.212/91 Não Incide. Art. 15 da Lei nº 8.036/90 Não Incide. Art. 6º, I da Lei nº 7.713/88 Vale-Transporte Não Incide. Não Incide. Art. 28, §9º, f da Lei nº 8.212/91 Não Incide. Art. 2º, b da Lei nº 7.418/85 Art. 6º, I da Lei nº 7.713/88 Veículo do Emprego (Ressarcimento de despesas pelo uso de veículo do empregado, quando devidamente comprovadas) Não Incide. Art. 28, I da Lei nº 8.212/91 Não Incide. Art. 15 da Lei nº 8.036/90 Incide. RIR/99, art. 43, inciso X. DIREITO TUTELAR DO TRABALHO 37 Vestuários, equipamentos e outros acessórios (Fornecidos ao empregado e utilizados no local do trabalho para prestação dos respectivos serviços) Não Incide. Art. 28, I da Lei nº 8.212/91 Não Incide. Art. 15 da Lei nº 8.036/90 Não Incide. Art. 6º, I da Lei nº 7.713/88 Atividade proposta O empregado Carlos Augusto vinha percebendo da empresa de Construção Civil, A. Andrade, a quantia mensal de R$1.500,00, a título de gratificação de função, o que ocorria há mais de 10 anos, ininterruptamente. Acontece, todavia, que a empresa em referência suprimiu o pagamento dessa gratificação, apesar da mantença do vínculo empregatício, da existência da função que continua sendo exercida pelo obreiro. O empregado não cometeu nenhum deslize funcional. Pergunta-se: Carlos Augusto pode reivindicar algum direito? Fundamente a resposta. Chave de resposta: Estando a gratificação da função adstrita ao exercício da mesma, suprimida a causa, suprimidos os efeitos, e indevida a continuação do pagamento de gratificação de função. Ocorre que não é justo que o empregado, após anos de exercício da função, seja sacado da mesma e privado da qualidade de vida que o plus da gratificação lhe concedeu. Assim, entendeu o TST que, após dez anos de percebimento de gratificação de função, caberá ao empregado manter a mesma (OJ nº 45). Entretanto, a solução mais acertada estaria em ver não apenas a perda da gratificação de função, como a perda dos adicionais, como uma rescisão de parte do contrato de trabalho, ensejadora do pagamento de indenização, no valor de uma parcela mensal deste adicional por ano ou fração de seis meses de trabalho. Neste sentido, o artigo 9o da Lei nº 5.811/72 e o Enunciado nº 291 do TST, que versa sobre horas-extras e que poderia ser estendido por analogia para todas estas situações. DIREITO TUTELAR DO TRABALHO 38 Aprenda Mais Material complementar Para saber mais sobre vale-transporte, acesse os arquivos: Vale transporta e Participação nos lucros ou resultados para Empregados de Pessoas Físicas. Disponíveis em nossa biblioteca virtual. DIREITO TUTELAR DO TRABALHO 39 Referências CARRION, Valentin. Comentários à Consolidação das Leis do Trabalho. 25. ed. atual. eampl. São Paulo: Saraiva, 2000. CATHARINO, José Martins. Tratado jurídico do salário. São Paulo: LTr Editora, 1994. TEIXEIRA FILHO, João de Lima; SÜSSEKIND, Arnaldo; MARANHÃO, Délio et alli. Instituições de direito do trabalho. Vol. I. 19. ed. São Paulo: LTr Editora, 2000. DIREITO TUTELAR DO TRABALHO 40 Exercícios de fixação Questão 1 (Magistratura TRT2 – 2010) Assinale a alternativa que não está correta. 1. O adicional noturno corresponde ao acréscimo de 25% (vinte e cinco por cento) sobre a hora trabalhada pelo advogado no período das 20h às 5h. 2. A CLT exige que nas atividades insalubres, quaisquer prorrogações só poderão ser acordadas mediante licença prévia das autoridades competentes em matéria de higiene do trabalho que deverão fazer os necessários exames locais e a verificação dos métodos e processo do trabalho. Entretanto, o TST afastou parcialmente a incidência da norma, atribuindo validade a acordo coletivo ou convenção coletiva de compensação de jornada de trabalho em atividade insalubre sem a inspeção prévia da autoridade acima citada. 3. Conforme expressa previsão legal, qualquer compensação praticada no recibo de quitação final não poderá exceder o equivalente a um mês de remuneração do empregado. 4. Será permitido o desconto salarial relativo a dano, culposo ou doloso, ocasionado pelo empregado, desde que esta possibilidade tenha sido acordada, ainda que tacitamente. a) Todas as alternativas estão incorretas. b) Apenas as alternativas 1 e 2 estão incorretas. c) Apenas a alternativa 3 está incorreta. d) Apenas a alternativa 4 está incorreta. DIREITO TUTELAR DO TRABALHO 41 Questão 2 Carlos e Roberto foram admitidos em 20.04.2008 para trabalhar, respectivamente, como advogado e engenheiro na Empresa das Águas S/A. Carlos cumpre jornada laboral das 17 às 21 horas, de segunda à sexta-feira. Roberto trabalha das 22 às 04 horas, igualmente de segunda à sexta-feira. Entre outras garantias fixadas em lei, é correto afirmar que: a) Carlos faz jus ao adicional noturno no percentual mínimo de 25% e Roberto de 20%. b) Carlos não faz jus ao adicional noturno, ao passo que Roberto faz jus ao adicional mínimo de 20%. c) Carlos não faz jus ao adicional noturno, contudo, Roberto faz jus ao adicional mínimo de 25%. d) Carlos e Roberto fazem jus ao adicional noturno no percentual mínimo de 25%. Questão 3 (Magistratura TRT8 – 2007) A respeito das contribuições previdenciárias, é incorreto afirmar: DIREITO TUTELAR DO TRABALHO 42 1. Serão executadas ex officio as contribuições sociais, devidas em decorrência de decisão proferida pelos Juízes e Tribunais do Trabalho, resultantes de condenação ou homologação e acordo, inclusive sobre os salários pagos durante o período contratual reconhecido. 2. É do empregador a responsabilidade pelo recolhimento das contribuições previdenciárias e fiscais, resultante de crédito do empregado oriundo de condenação judicial, devendo incidir, em relação aos descontos fiscais, sobre o valor total da causa, referente às parcelas tributáveis, calculadas ao final. 3. Em se tratando de descontos previdenciários, o critério de apuração determina que a contribuição do empregado, no caso de ações trabalhistas, seja calculada mês a mês, aplicando-se as alíquotas previstas na legislação pertinente, observado o limite máximo do salário de contribuição. 4. Os descontos previdenciários e fiscais devem ser efetuados pelo juízo executório, ainda que a sentença exequenda tenha sido omissa sobre a questão, dado o caráter de ordem pública ostentado pela norma que os disciplina. a) Nenhuma das alternativas está incorreta. b) Apenas as alternativas 1 e 4 estão incorretas. c) Todas as alternativas estão incorretas. d) Apenas a alternativa 2 está incorreta. DIREITO TUTELAR DO TRABALHO 43 Questão 4 (Magistratura TRT9 – 2009) Analise as proposições a seguir: I. É lícita a determinação do empregador para que o empregado deixe o exercício de função de confiança e retorne a ocupar o cargo efetivo. II. O empregado transferido do período noturno para o período diurno perde o direito ao adicional noturno, segundo súmula do TST. III. É vedado ao empregador transferir o empregado, sem a sua anuência, para localidade diversa da que resultar do contrato, mesmo que de uma filial para outra filial próxima, localizada na mesma cidade. IV. O exercício de cargo de confiança, ou a existência de previsão de transferência no contrato de trabalho, tornam lícita a transferência definitiva do empregado, sem prejuízo da exigência de adicional nunca inferior a 25% dos salários, conforme orientação do TST. V. Em que pese a descaracterização da insalubridade no local de trabalho por autoridade competente, a supressão do pagamento do adicional de insalubridade pelo empregador ofende o direito adquirido e o princípio constitucional da irredutibilidade salarial. 44 DIREITO TUTELAR DO TRABALHO a) Somente as proposições II e III são corretas. b) Somente as proposições II, IV e V são corretas. c) Somente as proposições I, II e IV são corretas. d) Somente as proposições I e II são corretas. Questão 5 (Magistratura TRT23 – 2008) Marque a alternativa CORRETA: a) O pagamento de comissões, em transações realizadas por prestações sucessivas, é exigível proporcionalmente à respectiva liquidação. b) Mesmo com o afastamento do exercício de cargo de confiança, com ou sem justo motivo, o empregado tem direito à manutenção do pagamento da gratificação de função se percebida há mais de dez anos, em face do princípio da estabilidade financeira. c) O salário-família tem natureza previdenciária e é devido aos trabalhadores rurais desde que haja previsão contratual ou convencional a esse respeito. d) A irredutibilidade assegura a percepção pelo empregado do salário real ao longo do contrato, tratando-se, por isso, de garantia da sua substancial suficiência. 45 DIREITO TUTELAR DO TRABALHO Insalubre: Não saudável, não higiênico, doentio. Periculoso: Perigoso, inseguro. 46 DIREITO TUTELAR DO TRABALHO Aula 2 Exercícios de fixação Questão 1 - D Justificativa: Veja a resposta no Art. 462 e § 1º da CLT. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm Acesso em: 05 abr. 2014. Questão 2 - C Justificativa: Veja a resposta no Artigo 73 e § 2º da CLT. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm Acesso em: 05 abr. 2014. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm 47 DIREITO TUTELAR DO TRABALHO Questão 3 - D Justificativa: Veja a resposta na Súmula 368, II, do C. TST. Disponível em: http://www.tst.jus.br/sumulas Acesso em: 05 abr. 2014. Questão 4 - D Justificativa: I: correta – art. 468, § único, da CLT; II: correta – Súmula 265, do TST; III: incorreta – art. 469, caput, da CLT; IV: incorreta – OJ 113, da SDI-1 do TST; V: incorreta – art. 194, da CLT e Súmula 80 d0 TST. Disponível em: http://www.tst.jus.br/sumulas Acesso em 05-04-2014. Questão 5 - A Justificativa: Veja a resposta no Art. 466, §1º, da CLT. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm Acesso em: 05 abr. 2014. http://www.tst.jus.br/sumulas http://www.tst.jus.br/sumulas http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm
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