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Relatório Experimento 4

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Universidade Estácio de Sá – Campus Macaé
	
	
	Curso: Engenharias
	Disciplina: Física Experimental
	Código: CCE0477
	Turma: 3003
 
	
	
	Professor (a): ROBSON FLORENTINO
	Data de Realização: 03/09/2012
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Nome do Experimento: Aceleração da Gravidade.
Objetivos: Ao final deste experimento o aluno deverá:
Determinar experimentalmente a aceleração da gravidade usando um pêndulo simples.
Introdução teórica: 
	Entre os diversos movimentos que ocorrem na natureza, houve sempre um interesse no estudo do movimento de queda dos corpos próximos à superfície da Terra. Quando abandonamos um objeto de uma certa altura, podemos verificar que ao cair sua velocidade cresce, isto é, o movimento é acelerado. Se lançarmos o objeto para cima, sua velocidade diminui gradualmente até se anular no ponto mais alto, isto é, o movimento de subida é retardado. As características destes movimentos de subida e descida foram objeto de estudo desde tempos bastante remotos, desde Aristóteles até Galileu Galilei.
Com suas experiências, Galileu conseguiu verificar que o movimento de queda livre é uniformemente acelerado, isto é, durante a queda o corpo cai com aceleração constante. Esta aceleração, denominada aceleração da gravidade, é representada normalmente por g e podemos concluir que seu valor é o mesmo para todos os corpos em queda livre.
A determinação do valor de g pode ser feita de várias maneiras. Neste experimento, usamos um pêndulo, medimos o tempo necessário de transcorrência de um período e através destes dados, calculamos o valor da gravidade.
Aparelho utilizado:
Cronômetro: Instrutherm CD-2800
Régua: Régua projetável milimetrada de 0 a 500 mm – Cidepe
Kit Pêndulo: Conjunto Mecânico Arete II – EQ005.
Roteiro do experimento: 
Libere o fio 12 cm;
Solte o pêndulo de um ângulo de aproximadamente 45º;
Com o cronômetro, conte o tempo de dez oscilações do pêndulo;
Repita o item anterior 5 vezes e preencha a tabela 1.
Isole g na equação ;
Com a equação obtida no item anterior calcule a aceleração da gravidade;
Meça o erro relativo do resultado obtido anteriormente com a equação ;
Repita todo o procedimento para um fio com 25 cm e compare os resultados dos dois procedimentos.
Dados coletados:
	Vide tabelas 1 e 2.
Cálculos: 
Isolando g : 
	
	
	
	
	
L = 12 cm:
	
	
	
	
	
	
	
	
L = 25 cm:
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
T = tempo da oscilação
l = tamanho do fio
g = gravidade local
∆g = erro relativo
gt = gravidade teórica 
gex = gravidade local obtida
Tabelas e Gráficos:
Tabela 1: L = 12 cm.
	.t1
	.t2
	.t3
	.t4
	.t5
	.tmédio
	7,06 s
	7,00 s
	7,00 s
	7,13 s
	6,97 s
	7,03 s
Tabela 2: L = 25 cm.
	.t1
	.t2
	.t3
	.t4
	.t5
	.tmédio
	10,31 s
	10,28 s
	10,31 s
	10,28 s
	10,28 s
	10,29 s
Análise dos resultados:
	Neste experimento do pêndulo simples foram obtidos 9,67 m/s2 e 9,32 m/s2  da aceleração da gravidade, o que permite aceitar este valor como próximo do valor teórico da gravidade (g=9,81 m/s2 ). Isso deixou evidente a precisão satisfatória deste experimento. O erro do primeiro experimento foi de 1,4% e do segundo 5%, abaixo do valor teórico, porém dentro da margem de erro aceitável de 10%. Este erro deve-se a fatores relacionados à execução do experimento como: a percepção visual ao definir o valor do comprimento do pêndulo e ao soltar o bloco metálico da mesma altura e a precisão ao cronometrar o experimento. Foi também percebido que a massa do pêndulo não influencia no resultado do período, mas sim o comprimento do fio que o prende ao conjunto.

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