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A IC aguda pode ser um evento da descompensação de uma IC prévia conhecida ou a primeira ocorrência da IC; isso é tão marcante, que elas se manifestam de formas diferentes. São fatores de risco para descompensação: ▪ Uso inadequado de medicamentos ▪ Dieta inadequada ▪ IAM e TEP ▪ HAS não controlada ▪ Bradicardia ou taquicardia ▪ Anemia A definição de risco de vida, diagnostico da IC aguda, perfil de risco, prognostico intra-hospitalar e terapêutica deve ser realizada em 120 minutos. MANIFESTAÇÕES CLINICAS GERAIS CONGESTÃO SISTEMICA Emagrecimento Alteração no nível de consciência Dispneia Cianose Icterícia Sudorese Estase jugular Edema de parede Ascite Derrame pleural Hepatomegalia dolorosa Edema de pernas Cardiomegalia no RX Presença de B3 CONGESTÃO PULMONAR SINAL DE BAIXO DÉBITO Estertores pulmonares Edema aguda Taquipneia >22 Esforço respiratório Dispneia paroxística Dispneia progressiva Ortopneia PAS <90 PAS <110 em hipertensos Extremidades frias Sudorese fria Desorientação Lactato elevado CRITERIOS DE FRAMINGHAM 2 maiores + 1 menor ou 1 maior + 2 menores CRITERIOS MAIORES Dispneia paroxística noturna Turgência jugular a 45º de cabeceira elevada Reflexo hepato jugular Estertores pulmonares creptantes Cardiomegalia no RX Edema pulmonar agudo Presença de B3 CRITERIOS MENORES Edema de tornozelo bilateralmente Tosse noturna Dispneia Aos mínimos esforços Derrame pleural Taquicardia No entanto, o que definirá a conduta será a determinação do perfil hemodinâmico do paciente através dos sinais de congestão e de baixo débito: SINAIS DE BAIXA PERFUSÃO SINAIS DE CONGESTÃO Pressão de pulso reduzida Sonolência/obnubilação Baixo nível de sódio Extremidades frias Hipotensão com uso de IECA Disfunção renal Ortopneia Distensão da veia jugular Hepatomegalia Edema Estertores Aumento artéria pulmonar Onda larga com valsalva Perfil A→ Sem congestão e sem má perfusão (quente e seco) Perfil B→ + Congestão e sem má perfusão (quente e úmido) Perfil C→ + Congestão e + má perfusão (frio e úmido) Perfil L→ Sem congestão e + má perfusão (frio e seco) Exames a serem solicitados: ▪ USG de tórax ▪ Ecocardiograma Na admissão ▪ Radiografia de tórax PA e perfil ▪ BNP e NT pro BNP ▪ Troponina→ A cada 24 horas ▪ Na+, K+ e Mg2+ → Realizar a cada 6 – 12 horas ▪ Ureia e creatinina ▪ Proteina C reativa ▪ Coagulograma ▪ TGO + TGP ▪ TSH ▪ Glicemia ▪ Lactato→ A cada 12 horas ▪ Balanço hídrico a cada 6 horas A elevação de BNP e NT pro BNP não confirmam automaticamente o diagnóstico, já que muitas condições clinicas a elevam. O uso de sacubutril/valsartana eleva os níveis de BNP, mas não de NT pro BNP. A IC é uma condição associada com altas taxas de mortalidade, então determinar o prognostico do paciente é vital para a condução de um tratamento mais personalizado. O paciente já tem 15% de chance de mortalidade se: ▪ Ureia > 90 mg/dl ▪ PAS <115 mmHg ▪ Creatinina > 2,7 mg/dl ICC descompensada ↓Contratilidade Retenção Na e H2O Inicio gradual PAS normal ou ↓ FEVE e DC ↓ Edema de MMII Ganho de peso PD2 +++ Dispneia e fadiga IC aguda nova ↑Pós carga Disfunção diastólica Início rápido de sintomas Dispneia PAS normal ou ↑ FEVE e DC normais PD2 ++++ VARIAVEIS MORTALIDADE EM 1 MES MORTALIDADE EM 1 ANO Idade +1 ponto/idade +1 ponto/idade PAS < 90 - 30 -20 PAS 90 - 99 - 35 -25 PAS 100 – 119 - 40 -30 PAS 120 – 139 - 45 -35 PAS 140 – 159 - 50 -40 PAS 160 – 179 - 55 -45 PAS > 180 - 60 -50 FR +1/ IRPM +1/ IRPM Ureia (máximo 60) Somar o valor Somar o valor Na < 136 + 10 +10 Hb <10 0 +10 Antecedente neoplasia +15 +15 Historia doença cerebral +10 +10 Doença respiratória crônica +10 +10 Demência +20 +15 Cirrose hepática +25 +35 MUITO BAIXO RISCO→ ≤ 60→ 0,4 – 0,6% morte 1 mês + 2,7 – 7,8% morte 1 anos BAIXO RISCO→ 61-69 pontos→ 3-4% 1 mês + 12 – 14% em 1 ano INTERMEDIARIO→ 91-120 pontos→ 12-13% em 1 mês + 30-32% em 1 ano ALTO→ 121-150 pontos → 26-32% em 1 mês + 55-59% em 1 ano ALTISSIMO→ ≥ 150 pontos→ 50-59% em 1 mês + 74 – 78% em 1 ano MANEJO DO PERFIL A→ QUENTE E SECO A maioria dos pacientes não tem necessidade de internação, e deve-se titular medicações de insuficiência cardíaca e considerar diagnósticos diferenciais. Conhecendo-se o(s) fator(es) desencadeante(s) da IC, o tratamento específico destes fatores deve ser realizado. Correção de distúrbios hidroeletrolíticos deve ser feita, uma vez que predispõem a arritmias. Prescrever digoxina indicada em pacientes com IC com fibrilação atrial com resposta ventricular rápida (>150 bpm). Digoxina 0,25 – 0,5 mg EV Idosos ou insuficiência renal: 0,0625 a 0,125 mg. Se o paciente tem dispneia ou outros sintomas, buscar causa que não insuficiência cardíaca para explicá-los. MANEJO DO PERFIL B→ QUENTE E CONGESTO A grande questão deste perfil é a congestão, sendo a 1ª escolha de tratamento os diuréticos: Furosemida 0,5 – 1 mg/kg /dose ou 20-40 mg EV inicialmente em bolus BID (maximo 240 mg/dia) ± Espironolactona 25 – 50 mg VO MID ou BID DIURETICOS VIA DOSE INICIAL INTERVALO DOSE MAXIMA Furosemia Bumetanida HCTZ Clortalidona Indapamida Espironolactona Amilirida Triantereno IV IV VO VO VO VO VO VO 20 mg 0,5 – 2 mg 25 mg 12,5 mg 2,5 mg 25 mg 2,5 mg 25 mg 4/4 ou 6/6 6/6 MID ou BID MID ou BID MID MID ou BID MID MID 240 mg 10 mg 100 mg 50 mg 5 mg 50 mg 20 mg 100 mg Os vasodilatadores parenterais diminuem a pré e a pós-carga e podem ser utilizados de acordo com a pressão arterial com administração oral (IECA, BRA ou hidralazina e isossorbida) ou parenteral e incluem: nitroglicerina (10 μg/min – 200 μg/min), uso preferencial na isquemia miocárdica, e nitroprussiato (0,3 μg/kg/min – 10 μg/kg/min). Devem ser utilizadas com extrema cautela se a PAS <90 mmHg. VASODILATADOR POSOLOGIA AJUSTE Nitroglicerina Início: 10-20 μg/minuto Máximo: 200 μg/minuto A cada 15 minutos Aumento: 10-20 μg/minuto Nitroprussiato Início: 0,3 μg/kg/minuto Máximo: 5 μg/kg/minuto A cada 15 minutos Aumento: 0,3-0,5 μg/kg/minuto MANEJO DO PERFIL C→ FRIO E CONGESTO Sugere-se retirar IECA e betabloqueadores, particularmente em pacientes com hipotensão sintomática. Diurético de alça. Casos sem hipotensão grave podem se beneficiar de vasodilatadores parenterais. Se choque cardiogênico ou sinais de hipoperfusão tecidual, como oligúria, alterações da consciência, extremidades frias e mal perfundidas, deve-se considerar o uso de inotrópicos. Inotrópicos parenterais são associados a taquiarritmias, hipotensão, isquemia e até aumento da mortalidade em longo prazo; assim, usar pelo menor período necessário. INOTROPICO POSOLOGIA DOSE MAXIMA Dobutamina 2,5 μg/kg/minuto Avaliar ajuste a cada 10 minutos Efeito hemodinâmico em até 2 horas 10-20 μg/kg/minuto Noradrenalina Inicial: 0,1-0,2 μg/kg/minuto Ajuste a cada 15 minutos 1,0 μg/kg/minuto Milrinone Inicial: 0,375 μg/kg/minuto Ajuste a cada 4 horas 0,75 μg/kg/minuto 0,5 μg/kg/minuto na presença de IRA Levosimendana Inicial: 0,05 μg/kg/minuto Ajuste a cada 4 horas de 0,05μg/kg/minuto Infusão por 24 horas 0,2 μg/kg/minuto A dobutamina é um inotrópico agonista β1 forte (inotropismo e cronotropismo positivos). No entanto, a PAM deve ser >65 mmHg, ou piorará a hipotensão. ▪ Aumenta o debito cardíaco ▪ Diminuía a resistência vascular periférica (vasodilatação) ▪ Aumenta a perfusão tissular RELEMBRANDO CALCULOS COM DOBUTAMINA SOLUÇÃO PADRÃO→ 01 ampola + 230 ml SG 5% SOLUÇÃO CONCENTRADA→ 02 ampolas + 230 ml SG 5% SOLUÇÃO 2X CONCENTRADA→ 04 ampolas + 170 ml SG 5% Cada ampola de dobutamina tem 250 mg/20 ml. Adose geralmente utilizada é de 2,5 – 20 mcg/kg/minuto. Imaginando uma situação com um paciente com 80 kg sendo optado por iniciar dobutamina de 4 mcg/kg/minuto em BI. PARTE 01→ Calcular a dose Dose→ 4 mcg x 80 kg = 320 mcg/minuto 320 mcg/minuto x 60 minutos = 19 200 mcg/hora 1 444 mcg/hora : 100 mcg = 192 mg/hora PARTE O2→ Calcular a diluição Total da droga→ 1 ampola tem 250mg (250 mg/20ml) de dobutamina Volume total da solução→ 1 ampola x 20 ml = 20 ml 20 ml + 230 ml SG5% = 250 ml de solução PARTE 03→ Regra de 3 250 mg de dobutamina-------------------- 250 ml de solução 192 ml de dobutamina-------------------- X X = 192 ml/hora DICA→ A dobutamina e a dopamina tem concentração da solução 1:1, então basta a primeira parte dos cálculos Se choque cardiogênico com hipotensão: vasopressor – norepinefrina 0,2-1,0 μg/kg/min. A norepinefrina é um vasopressor agonista α1 (forte) e β1 (fraco), mas com o aumento da dose, o efeito sobre o β1 aumenta. Não prejudica a perfusão renal em doses terapêuticas. RELEMBRANDO CALCULOS COM NORADRENALINA SOLUÇÃO PADRAO→ 01 ampola + 246 ml SG 5% SOLUÇÃO CONCENTRADA→ 02 ampolas + 242 ml SG 5% SOLUÇÃO 2X CONCENTRADA→ 04 ampolas + 234 ml SG 5% SOLUÇÃO 4X CONCENTRADA→ 08 ampolas + 218 ml SG 5% SOLUÇÃO NORTE MINAS→ 05 ampolas + 180 ml SG 5% Cada ampola tem 4 mg/4 ml. Vamos imaginar uma situação em um paciente de 70 kg e fazer o cálculo de vazão máxima na dose de 2 mcg/kg/min, pensando na solução norte minas (05 ampolas + 180 ml SG 5%): PARTE 01→ Calcular a dose Dose→ 2 mcg x 70 kg = 140 mcg/min 140 mcg/min x 60 minutos = 8 400 mcg/hora 8 400 : 1000 mcg = 8,4 mg/hora PARTE 02→ Calcular a diluição Total da droga→ 05 ampolas têm 40 mg de norepinefrina Volume total da solução→ 05 ampolas x 4 ml cada = 20 ml 20 ml + 180 ml SG5% = 200 ml de solução PARTE 03→ Regra de 3 40 mg de norepinefrina --------------- 200 ml de solução 8,4 mg de norepinefrina ----------------- X X = 42 ml/hora Ou seja, a vazão máxima que eu posso programar na BIC deste meu paciente é de 42 ml/hora. Então, se quando você olhou na BIC 21 ml/hora, quer dizer que o paciente está recebendo metade da vasão máximo possível para ele. Se normotenso ou hipertenso: vasodilatadores intravenosos – nitroglicerina/nitroprussiato. RELEMBRANDO CALCULOS COM NITROPRUSSIATO SOLUÇÃO PADRÃO→ 01 ampola + 498 ml de SG5% (100 mcg/ml) SOLUÇÃO 2X CONCENTRADA→ 01 ampola + 248 ml de SG5% (200 mcg/ml) A dose inicial geral do nitroprussiato é de 0,25 – 10 mcg/kg/minuto. Lembrar da fotoproteção do frasco. Cada ampola tem 50 mg/2 ml. Vamos imaginar uma situação de um paciente com 80 kg sendo optado por iniciar nitroprussiato de 0,3 mcg/kg/minuto. Qual a velocidade máxima de infusão? PARTE 01→ Calcular a dose Dose→ 0,3 mcg x 80 kg = 24 mcg/minuto 24 mcg/minuto x 60 minutos = 1 444 mcg/hora 1 444 mcg/hora : 100 mcg = 14,4 mg/hora PARTE O2→ Calcular a diluição Total da droga→ 1 ampola tem 100 mg (50 mg/2 ml) de nitroprussiato Volume total da solução→ 1 ampola x 2 ml = 2 ml 2 ml + 248 ml de SG5% = 250 ml de solução PARTE 03→ Regra de 3 100 mg de nitroprussiato-------------------- 250 ml de solução 14,4 ml de nitroprussiato-------------------- X X = 36 ml/hora Ou seja, a vazão máxima que eu posso programar na BIC deste meu paciente é de 36 ml/hora. MANEJO DO PERFIL L→ FRIO E SECO A maioria destes pacientes se encontra apenas em situação de hipovolemia bastando uma prova volêmica com 250 ml de SF 0,9% e dai reavaliar novamente o paciente. Se não houver melhora da perfusão e baixo debito: iniciar inotrópico (dobutamina). ECG: eletrocardiograma; CPAP: pressão positiva contínua nas vias aéreas; BIPA: dois níveis de pressão positiva nas vias aéreas; VMI: ventilação mecânica invasiva; SO: soro fisiológico; SCA: síndrome coronariana aguda; IECA: inibidor da enzima conversora de angiotensina; BRA: bloqueadores dos receptores da angiotensina; TVP: trombose venosa profunda; TEV: tromboembolismo venoso. ICC descompensada E – ECG Perfil B A – Boa oxigenação/ventilação Não ≥ 90 mmHg Algortimo perfil B B – Boa oxigenação/ventilação Perfil C < 90 mmHg Algortimo perfil C C – Circulação/volemia Não D – Diuréticos Definir perfil (B/C/L) Cateter/máscara/CPAP BIPAP/VMI SF 0,9% - 250 ml e reavaliar sinais de congestão Furosemida 1 mg/kg em bolus Diagnóstico SCA Arritimias, bloqueios F – Frequência cardíaca G – Garanta a não suspensão de drogas H – Heparina Controle de bradi/taquicardia, arritmias, bloqueios Não suspender betabloqueadores, IECA, BRA Profilaxia de TVP/TEV Perfil L Volemia adequada ≥ 90 mmHg Algortimo perfil L< 90 mmHg Sim Diuréticos/nitratos vasodilatador Diuréticos/inotrópicos vasodilatador Diuréticos/inotrópicos vasodilatador Não Reposição volêmica Inotrópicos vasodilatador Inotrópicos vasodilatador Algoritmo manejo inicial da insuficiência cardíaca descompensada Ref. Montera MW, Pereira SB, Colafranceschi AS, Almeida DR, Tinoco EM, Rocha RM, et al. Sumário de Atualização da II Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca Aguda 2009/2011. Arq Bras Cardiol 2012;98(5):375-383. Sinais/sintomas de congestão: Ortopneia/DPN Distenção veia jugular Hepatomegalia Edema Estertores (raro na ICC) Presença da artéria pulmonar Onda larga de valsalva Estimativa da pressão de art. pulm. elevada Extremidades frias Hipotensão com inibidor da ECA Disfunção renal Possíveis evidências da baixa perfusão: A Quente & seco B Quente & úmido (Baixo perfil) L Frio & seco (Complexo) C Frio & úmido Baixa perfusão no repouso Não Não Sim Sim Pressão de pulso reduzida Sonolência/obnubilado Baixo nível de sódio Determinação do perfil hemodinâmico Perfil C (frio e úmido) HGFEDCBA ou ou Usa betabloqueador Dobutamina Levosimendan Milrinona Inotrópico adrenérgico: Dopa dobutamina Vasodilatadores EV: nitroglicerina ou nesiritide Inotrópico não adrenérgico: Levosimendan Milrinona Não usa betabloqueador Usa ou não betabloqueador Manter diurético e monitorar sinais do baixo débito Adicionar inotrópico ou vasodilatador Avaliar aumento da dose de diuréticos Sem Melhora do baixo débito PAS ≥ 90 mmhg PAS < 90 mmHg Melhora do baixo débito Profilaxia TEP e TVPAvaliar suspender m edicações Diurético – furosemida 1 mg/kg, EV, em bolo EV: endovenoso; TEP: tromboembolismo pulmonar; TVP: trombose venosa profunda; PAS: pressão arterial sistólica. Algoritmo perfil C (frio e úmido) EV: endovenoso; TEP: tromboembolismo pulmonar; TVP: trombose venosa profunda; IECA: inibidor da enzima conversora de angiotensina; BRA: bloqueadores dos receptores da angiotensina; HDZ: hidroclorotiazida. Algoritmo perfil B (quente e úmido) Perfil B (quente e úmido) HGFEDCBA ou ou Usa betabloqueador Levosimendan Milrinona Nitroglicerina Nitroprussiato Nitroglicerina Nitroprussiato Dobutamina Levosimendan Milrinona Não usa betabloqueador Adicionar inotrópico ou vasodilatador Aumentar ou adicionar IECA, BRA, HDZ, isossorbida Manter conduta até melhora ou compensação Sem Melhora Sem Melhora Melhora Melhora Profilaxia TEP e TVPNão suspender medicações Diurético – furosemida 1 mg/kg, EV, em bolo Nitrato SL Repetir ambos de 2 e 3 vezes Aumentar dose de furosemida + tiazídico ou infusão contínua (10 a 40 mg/hora) Melhora do baixo débito Perfil L (frio e seco) HGFEDCBA Usa betabloqueador Não usa betabloqueador Dobutamina Levosimendan Milrinona Inotrópico adrenérgico: Dopa dobutamina Se refratário, avaliar: noradrenalina, BIA, tratar complicação mecânica Inotrópico não adrenérgico: Levosimendan Milrinona Usa ou não betabloqueador Manter volume EV e monitorar sinais do baixo débitoAdicionar inotrópico Sem Melhora do baixo débito PAS ≥ 90 mmhg PAS < 90 mmhg Profilaxia TEP e TVP Trata causas reversíveis, avaliar e tratar isquemia TEP: tromboembolismo pulmonar; TVP: trombose venosa profunda; PAS: pressão arterial sistólica; BIA: balão intra aórtico. Algoritmo perfil L (frio e seco) FLUXOGRAMA DE TRATAMENTO DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA DE ACORDO COM O PERFIL HEMODINÂMICO APOIO:
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