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Saúde integrada | Educação e trabalho interprofissional

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ISEC II 1º AF (P2-B) Mª Diva C. Alves 
Saúde Integrada 
OBJETIVO GERAL 
Possibilitar aos discentes da área de saúde do 
Cesmac uma prática inter profissional, baseada 
nos princípios do Sistema Único de Saúde com 
enfoque na vigilância em saúde. 
 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
o Diagnosticar os principais problemas de saúde 
da comunidade sob nossa responsabilidade; 
o Integrar a equipe multiprofissional; 
o Realizar ações de prevenção e promoção em 
nível individual e coletivo; 
o Oferecer assistência integral a comunidade; 
o Desenvolver senso crítico e capacidade de 
tomar decisões em equipe; 
 
LINHAS DE CUIDADO 
o Saúde da criança + Saúde da mulher 
o Saúde do adulto/idoso + Saúde do 
adolescente 
o Eliminação da hanseníase + Controle da 
tuberculose 
o Promoção da saúde + Vigilância a saúde 
 
CENÁRIOS DE PRÁTICAS DA SAÚDE INTEGRADA 
Território (objetivos) 
o Reconhecer o território como espaço de 
saúde (diagnóstico de saúde, visitas 
domiciliares, ações de educação e promoção 
em saúde). 
 
Educação e trabalho interprofissional 
ATRIBUTOS 
Contato: refere-se à acessibilidade e utilização 
dos serviços de saúde; 
Longitudinalidade: envolve responsabilização do 
cuidado, com estabelecimento de vínculos 
interpessoais; 
Integralidade: está relacionada ao 
conhecimento amplo das necessidades dos 
usuários; 
Coordenação: remete continuidade dos 
cuidados prestados por meio de referência e 
contra referência e dos portuários; 
 
EDUCAÇÃO INTERPROFISSIONAL (EIP) 
É uma estratégia inovadora que proporciona a 
prática colaborativa. 
o Fortalece o sistema e serviços de saúde, 
levando a evolução nos resultados de saúde, 
a melhora ao acesso, estruturação e 
coordenação da assistência; 
o A colaboração compreende o 
compartilhamento, parcerias, 
interdependência, poder e envolver a reflexão 
e ação mútua e em busca de respostas às 
necessidades de saúde dos usuários; 
o Os princípios da EIP se aplicam tanto para a 
formação profissional quanto para a 
educação permanente dos profissionais da 
saúde, para a formação do trabalho 
colaborativo em saúde que é fundamental 
para a integralidade do cuidado; 
o No Brasil, a EIP também tem o desafio de 
preparar profissionais para dar continuidade 
ao processo de construção e fortalecimento 
do SUS; 
 
“É entendida como intervenções nas quais 
membros de mais de uma profissão da área da 
saúde aprendem juntos de forma interativa, 
como explicito propósito de melhorar a saúde e 
bem estar dos pacientes”. 
 
“Busca promover a educação dos profissionais 
de saúde, desde a formação inicial de 
graduação, com competências para o trabalho 
em equipe e a prática colaborativa no contexto 
do SUS”. 
 
“Ocorre quando estudantes ou profissionais de 
duas ou mais profissões aprendem sobre os 
outros, com os outros e entre si para possibilitar a 
colaboração eficaz e melhorar os resultados na 
saúde”. 
 
CONCEITOS IMPORTANTES 
o Educação interprofissional: graduação e 
formação dos profissionais de saúde 
(educação permanente); 
o Prática interprofissional; 
 
ELEMENTOS ESSENCIAIS PARA A COLABORAÇÃO 
o Coordenação 
o Cooperação 
COMPETÊNCIAS COLABORATIVAS 
Para desenvolver o trabalho em equipe 
interprofissional, observou-se que estas 
competências colaborativas nos conteúdos 
expressos pelos participantes corroboram com as 
dimensões (parceria, cooperação e 
coordenação). 
 Comunicação interprofissional 
 Cuidado/atenção ao paciente/usuário 
 Esclarecimento de funções/clarificações de 
papeis 
 Funcionamento da equipe 
 Liderança colaborativa 
 Resolução de conflitos interprofissionais 
 Valores éticos para a prática interprofissional 
 Responsabilidades e trabalhos em equipe 
 
 
PACTUAÇÃO DE UM PROJETO EM COMUM 
o A necessidade de pactuação de um projeto 
em comum surge, sobretudo, do 
reconhecimento de haver diferentes 
motivações pessoais e profissionais no 
trabalho. Estas são naturais; 
o Buscam relações horizontais, com a quebra da 
supremacia de um saber sobre o outro e a 
abertura para o outro, ultrapassando 
preconceitos; 
 
ENGAJAMENTO MÚTUO 
o Fomenta processos de trabalho solidários, 
onde há um sentimento de 
corresponsabilidade sanitária com o usuário, 
com a continuidade do trabalho; 
 
o Isto contribui para que a equipe mantenha o 
trabalho sem perdas para a comunidade, 
mesmo nos momentos de ausência de um ou 
outro profissional, por motivos diversos; 
 
REPERTÓRIOS COMPARTILHADOS 
o Facilita a comunicação entre os profissionais, 
por decodificar, socializar entre os profissionais 
os termos técnicos, as siglas, os jargões 
profissionais; 
o Os termos, gestos, rotinas, protocolos, enfim, os 
repertórios compartilhados são úteis não 
somente porque testemunham um 
engajamento mútuo dos profissionais na sua 
equipe, mas também porque eles podem ser 
utilizados em novas situações e socializados 
com outros profissionais que venham a integrar 
à equipe; 
 
DIMENSÃO SUBJETIVA 
o A interprofissionalidade é influenciada 
também por aspectos subjetivos, envolvendo 
atitudes, crenças e valores individuais; 
 
LIDAS COM FRUSTRAÇÕES 
o Trabalho em equipe: ameaçador, desafiante, 
profissionais sujeitos a críticas uns dos outro, a 
rever seus conceitos e preconceitos, a 
desinstalarem – exige capacidade de lidar 
com frustração; 
o Trabalhar na ESF: situações complexas, sobre 
as quais muitas vezes o profissional se sente 
impotente para resolvê-las; 
o Em trabalho interprofissional, as pessoas são 
desafiadas a lidar com seus medos, com suas 
inseguranças, com seus afetos; 
o Necessária a construção de relações 
interpessoais francas, onde haja espaço para 
expressão de sentimento, de aprofundamento 
de situações mal resolvidas, de forma a 
equacioná-las, quer pelo consenso, quer pelo 
pactuação; 
 
Importância da interprofissionalidade 
O TRABALHO EM EQUIPE... 
o Exige uma compreensão ampliada do 
processo saúde-doença, onde se aposta que 
aprender a fazer algo de forma 
compartilhada é infinitivamente mais potente 
do que insistir em uma abordagem pontual e 
individual; 
o Busca integrar várias abordagens para 
possibilitar um manejo eficaz da 
complexidade dos problemas de saúde; 
o A proposta de trabalho em equipe exige a 
aquisição de novas capacidades técnicas e 
pedagógicas, o profissional de saúde precisa 
contar com o apoio de outros saberes e 
trabalhar em equipe;

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