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Amostragem de Aceitação

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1
Engenharia da Qualidade II
 Atributos:
São as características de qualidade cujo resultado é
decorrente de uma classificação ou contagem (número de
equipamentos defeituosos, número de defeitos, número de
erros, etc.). É uma leitura discreta.
 Variáveis:
São as característica de qualidade cujo valor é o resultado
de algum tipo de medição/mensuração e corresponde a
leituras em uma escala (peso, tempo, valor, comprimento,
resistência, etc.) É uma leitura contínua.
1
Engenharia da Qualidade II
Medidas Variáveis e Atributos para 
Características de Qualidade
C a r a c te r ís t ic a
d e q u a l id a d e C a r r o E x c u r s õ e s a é r e a s ( a ir l in e jo u r n e y s )
V a r iá v e l A tr ib u to V a r iá v e l A tr ib u to
F u n c io n a lid a d e C a r a c te r ís t ic a s d e
a c e le r a ç ã o e f r en a g e m d a
p la ta fo r m a d e te s te s
A q u a lid a d e d e
d ir ig ib ilid a d e é
s a t is fa tó r ia ?
N ú m er o d e
e x c u r sõ e s q u e
r e a lm en te
c h eg a ra m a s e u
d e s t in o ( is to é ,
n ã o b a te r a m )
 A c o m id a e r a
a c e itá ve l?
A p a r ê n c ia N ú m er o d e m a n ch a s
v is íve is n o c a r r o
A co r c o r r e s p o n d e à
es p ec if ica ç ã o ?
N ú m er o d e
a s s e n to s n ã o
lim p o s d e
m a n e ir a
s a t is fa tó r ia
A t r ip u la ç ã o e s ta va
b e m ves t id a ?
C o n fia b ilid a d e T em p o m é d io en t r e
fa lh a s
A co n fia b ilid a d e é
s a t is fa tó r ia ?
P r o p o r ç ã o d a s
e x c u r sõ e s q u e
c h eg a ra m
p o n tu a lm e n te
H o u ve a lg u m a
re c la m a ç ã o ?
D u r a b ilid a d e V id a d o c a r r o A v id a ú t il e s tá d e
a co r d o co m o p r e v is to ?
N ú m er o d e
ve ze s q u e a
c o n c o r r ê n c ia
in o vo u o s e r v iç o
a n te s
G er a lm en te , a
co m p a n h ia a é r ea
a tu a liz a s eu s s e r v iç o s
d e fo r m a
sa t is fa tó r ia ?
R e cu p er a ç ã o T em p o e n tr e a d es co b er ta
d a fa lh a e su a
r e cu p er a ç ã o
A a s s is tê n c ia té cn ica
d o c a r r o é a ce itá ve l?
P r o p o r ç ã o d e
fa lh a s n o s
s e r v iç o s
r e s o lv id o s d e
m a n e ir a
s a t is fa tó r ia
O s c o n s u m id o r es
se n tem q u e o p es s o a l
lid a s a tis fa to r ia m e n te
co m a s r e c la m a ç õ es ?
C o n ta to N íve l d e a ju d a
p r o p o r c io n a d o p e lo
p e s s o a l d e ve n d a s
( e s ca la d e 1 a 5 )
O s c o n s u m id o r es
s en t ir a m -s e b em
s er v id o s ?
( s im o u n ã o )
Q u a n to o s
c o n s u m id o r es s e
s e n tem b em
tr a ta d o s p e lo
p e s s o a l
( e s ca la d e 1 a 5 )
O s c o n s u m id o r es
se n t ir a m q u e o
p e s s o a l fo i ú til?
(s im o u n ã o )
2
2
Engenharia da Qualidade II
Onde as checagens deveriam acontecer?
 No início do processo
 Durante o processo: antes de ...
• uma parte do processo particularmente custosa;
• uma série de processos durante os quais a checagem pode ser difícil;
• uma parte do processo que pode esconder problemas ou defeitos 
prévios;
• um “ponto sem volta”, depois do qual retificação e recuperação podem 
ser impossíveis;
• que possam ser causados danos em potencial ou perturbações;
• uma mudança de responsabilidade funcional;
• E imediatamente após uma parte do processo com uma alta taxa de 
defeitos ou pontos de falhas.
 Depois do processo em si
A tarefa-chave para gerentes de produção é identificar os pontos de 
controle críticos nos quais serviços, produtos ou processos precisam ser 
checados para garantir que estarão conformes às especificações.
3
Engenharia da Qualidade II
Checar 100% ou usar uma amostra?
 Pode ser perigoso inspecionar todo item ou cada parte constituinte;
 A checagem de cada produto ou de cada consumidor pode destruir o produto
ou interferir no serviço;
 Checar cada produto ou serviço seria muito dispendioso quanto ao tempo e,
portanto, muito custoso.
Apesar de parecer ideal checar cada bem produzido ou cada serviço 
prestado, há muitas razões pelas quais isso pode não ser sensato: 
O uso de checagem 100%, mais que tudo, não garante que todos os 
defeitos ou problemas serão identificados por algumas razões:
• Fazer as checagens pode ser inerentemente difícil;
• O pessoal fica fatigado após um período de tempo, em que inspecionando
itens repetitivos, é fácil cometer erros;
• As medidas de qualidade podem não ser claras e o pessoal que faz as
checagens pode não saber precisamente o que procurar;
• Informação errada pode ser dada.
4
3
Engenharia da Qualidade II
Quando usar inspeção 100% ou amostra 
de aceitação ?
 ... o componente for extremamente crítico e a passagem de quaisquer defeituosos
resultará em um custo de falha muito alto em estágios subsequentes;
 ... a capacidade do processo do fornecedor não é adequada para atender às
especificações.
Usar inspeção 100% quando: 
5
Usar amostragem de aceitação quando: 
 ... o teste for destrutivo;
 ... o custo da inspeção 100% for muito alto;
 ... a inspeção 100% não for tecnologicamente factível ou demandar muito tempo;
 ... houver muitos itens a serem inspecionados e a taxa de erro de inspeção for muito alta;
 ... o fornecedor tiver um ótimo histórico de qualidade, mas com capacidade do processo
baixa;
 ... houver riscos potenciais para a credibilidade do produto sendo necessário um
programa para monitoramento contínuo.
Engenharia da Qualidade II
Como as checagens devem ser feitas?
Na prática, a maioria das operações vai utilizar a forma de amostragem 
para checar a qualidade de seus produtos ou serviços
Controle Estatístico do Processo
Preocupa-se com a amostragem do processo durante a
produção de bens ou entrega dos serviços. Com base
nesta amostragem, as decisões são tomadas quanto ao
processo estar ou não “sob controle”, isto é, operando
como devia.
Amostragem de Aceitação
Preocupa-se mais em verificar se um lote de entrada ou
saída de materiais ou de consumidores é aceitável ou
não.
6
4
Engenharia da Qualidade II
Três aspectos importantes da amostragem 
de aceitação
1. O objetivo da amostragem de aceitação é decidir sobre o lote, e não
estimar sua qualidade.
2. Os planos de amostragem de aceitação não fornecem qualquer
forma direta de controle da qualidade, não inspecionam a qualidade
do lote. A amostragem de aceitação simplesmente aceita ou rejeita
lotes.
Mesmo que todos os lotes tenham a mesma qualidade, a amostragem aceitará
alguns lotes e rejeitará outros, sendo que os lotes aceitos não são melhores do que
os rejeitados.
Controles de processo são usados para controlar e, sistematicamente, melhorar a
qualidade, o que não ocorre com a amostragem de aceitação.
3. A amostragem de aceitação é usada para garantir que a saída do
processo esteja de acordo com as especificações.
7
Engenharia da Qualidade II 8
Vantagens da inspeção por amostragem de 
aceitação 
 Maior economia, em função do menor número de
inspeções;
 Menor dano aos produtos, devido ao menor manuseio
na inspeção;
 Menor número de inspetores e, consequentemente,
menores custos de recrutamento, treinamento e
supervisão;
 Valorização do trabalho de inspeção pela decisão
sobre lotes, ao invés da decisão sobre itens;
 Aplicável para testes destrutivos ou de elevado custo;
 A rejeição de lotes inteiros pode funcionar como fator
motivacional para a melhoria da qualidade.
5
Engenharia da Qualidade II 9
Desvantagens da inspeção por 
amostragem de aceitação
 A existência de riscos de aceitação de lotes ruins e
rejeição de lotes bons;
 Maior tempo dedicado ao planejamento e à
documentação da inspeção;
 Menos informação fica disponível sobre a qualidade
dos produtos ou sobre o processo de manufatura.
Engenharia da Qualidade II
Riscos inerentes à amostragem de aceitação
A decisão da 
amostragem é 
Erro α ou 
do Tipo I
Erro β ou 
do Tipo II
Rejeitar 
o lote
Aprovar 
o loteDe 
acordo
De 
acordo
Risco do 
Produtor
O lote na verdade está
OK Não OK 
Risco do 
Consumidor
10
H0: p = p0
Ha: p > p0
p = proporção de defeituosos que o processo produz
6
Engenharia da Qualidade II 11
Formação dos lotes
 A maneira como o lote é formado pode influenciar a
eficiência do plano de amostragem de aceitação.
1. Lotes homogêneos. As unidades no lote devem ser
produzidas pelas mesmas máquinas, pelos mesmos
operadores e com matérias-primas comuns,
aproximadamente ao mesmo tempo.
2. Lotes maiores são preferíveis a lotes menores. Em
geral, é mais eficiente economicamente a inspeção de
lotes grandes do que de pequenos lotes.
3. Os lotes devem se sujeitar aos sistemas de manuseio
de materiais das instalações do fornecedor e do
consumidor. Devem ser embalados de modo a
minimizar os riscos no manuseio e no embarque,
tornando relativamente fácil a seleção das unidades
da amostra.
Engenharia da Qualidade II 12
Amostragem aleatória
 As unidades de um lote selecionadas para inspeção devem ser
escolhidas aleatoriamente, e devem ser representativas de todos os
itens do lote.
 O conceito de amostragem aleatória é extremamente importante
para a eficiência do processo de inspeção, caso contrário impacta
na base estatística do procedimento da amostragem de aceitação.
 Podem ser utilizadas várias técnicas:
• Numerar cada item do lote e depois retirar n números aleatórios.
• Utilizar números de série ou outra codificação, se estes existirem.
• Usar um número aleatório de três dígitos para representar o comprimento, a
largura e a profundidade em um contêiner.
• Estratificar de forma imaginável o lote, dividindo-o em estratos ou camadas
e subdividindo, então, cada estrato em cubos.
7
Engenharia da Qualidade II 13
Procedimentos da Amostragem de Aceitação
 A escolha de um procedimento de amostragem de aceitação
depende tanto do objetivo quanto da história da organização cujo
produto está sendo objeto da amostra.
 A aplicação de uma metodologia de amostragem não é estática,
existe uma evolução natural de um para outro nível de esforço de
amostragem.
Objetivo Procedimento para Atributos Procedimento para Variáveis
Assegurar níveis de qualidade para 
consumidor/fabricante
Selecionar plano para curva CO 
específica
Selecionar plano para curva CO 
específica
Manter a qualidade em um alvo
Sistema NQA; MIL STD 105E, 
ANSI/ASQC Z1.4
Sistema NQA; MIL STD 414, 
ANSI/ASQC Z1.9
Assegurar nível de qualidade de saída 
médio
Sistema LQSM; planos Dodge-
Romig
Sistema LQSM
Reduzir inspeção, com tamanhos de 
amostra pequenos, história de boa 
qualidade
Amostragem em cadeia Limite estreito de garantia
Reduzir inspeção após história de 
boa qualidade
Amostragem com omissão de 
lotes; amostragem dupla
Amostragem com omissão de 
lotes; amostragem dupla
Assegurar qualidade não pior do que 
o alvo
Plano PADL; planos Dodge-
Romig
Plano PADL; teste de hipóteses
Engenharia da Qualidade II
Planos de Amostragem para Atributos
Lote tamanho 
N
Amostra 
tamanho n
Nº Defeitos 
x
Nº Aceitável 
de defeitos c
x ? c
 Não é necessário criar planos de aceitação;
 Utilização de Tabelas de Inspeção de Amostragem Dodge-Romig;
 A partir de um determinado conjunto de risco, obtêm-se (n,c);
 Distribuição Binomial e CCO;
 Nunca é conhecido o percentual real de defeitos no lote: erro tipo I e tipo II
0,4
1,0
Risco do 
Consumidor
Risco do 
Produtor
Percentagem de defeituosos
P
ro
b
ab
il
id
ad
e 
d
e 
ac
ei
ta
çã
o
(n,c) = (250,1)
14
8
Engenharia da Qualidade II
Criando um Plano de Amostragem
 Erro tipo I ou α: usualmente com probabilidade de 5%, ou seja 95% de chances de um lote
bom ser aceito;
 Erro tipo II ou β : frequentemente 10%, ou seja 10% de chances, no máximo, de um lote
ruim ser liberado;
 NQA - Nível de Qualidade Aceitável: % máximo de defeitos em um lote que, para a
inspeção, pode ser considerada satisfatória. É o percentual de erros de α. Representa o nível
de qualidade mais baixo para o processo do fornecedor que o consumidor consideraria
aceitável como uma média do processo. O NQA é uma propriedade do processo de
manufatura do fornecedor, não é uma propriedade do plano amostral. É um padrão em
relação ao qual julgar os lote.
 FDT - Fração Defeituosa Tolerável: Nível de qualidade insatisfatória e, portanto, que deve
ser rejeitada. É definida como a qualidade do lote para qual a probabilidade de aceitação é β.
É o mais baixo nível de qualidade que o consumidor está disposto a aceitar em um lote
individual. O FDT não é uma característica do planejamento amostral, mas é um nível da
qualidade do lote, especificado pelo consumidor.
FDT Percentagem de defeituosos
P
ro
b
ab
il
id
ad
e
d
e 
ac
ei
ta
çã
o
NQ
A
β
α
15
Engenharia da Qualidade II
 Curva que indica, para um determinado plano de
amostragem, a probabilidade de aceitação de um
lote, em função da qualidade do lote ou em função
da qualidade do processo do qual o lote se originou.
 Exprime o desempenho (poder discriminatório) de
um plano de amostragem – poder para aceitar ou
rejeitar um lote
 Probabilidade de aceitação (Pa) x Fração de
Defeituosos (P)
Curva Característica de Operação - CCO
16
9
Engenharia da Qualidade II
Curva Característica de Operação - CCO
1.00
0.75
0.50
0.25
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
α = 0.05
β = 0.10
Pr
o
b
ab
ili
d
ad
e 
d
e 
A
ce
it
aç
ão
 (
Pa
)
Porcentagem de Defeituosos (qualidade do processo = 100po)
NQA = 2
FDT = 8
17
Engenharia da Qualidade II 18
Curva Característica de Operação – CCO -
Exemplo
Plano de Amostragem simples com:
N=3000, n=89, c=2
Qualidade do 
Processo 
Tamanho da 
Amostra - n 
n*P0 Pa 
P0 100*P0 
0,01 1,0 89 0,89 0,938 
0,02 2,0 89 1,78 0,731 
0,03 3,0 89 2,67 0,494 
0,04 4,0 89 3,56 0,302 
0,05 5,0 89 4,45 0,174 
0,06 6,0 89 5,34 0,106 
0,07 7,0 89 6,23 0,055 
0,08 8,0 89 7,12 0,028 
0,09 9,0 89 8,01 0,014 
 
Aproximadamente 7 pontos são utilizados para construir a CCO
Porcentagem defeituosa
Pode-se utilizar distribuição de Poisson, 
com valores acumulados 
Pa = P(0)+P(1)+P(2) = P(2 ou mais)
Tabela de Poisson – Dados de entrada: c, np0
10
Engenharia da Qualidade II 19
Curva Característica de Operação - CCO
 Um aumento no tamanho da
amostra ou uma redução no
número de aceitação implica um
aumento do risco α e uma
diminuição do risco β
 Para reduzir simultaneamente
os dois riscos é necessário mas
informação: aumenta a tamanho
da amostra e aumenta o número
de aceitação
Engenharia da Qualidade II
Plano de Amostragem NBR 5426
 Nível de Inspeção ( I, II, III e mais 4 níveis especiais)
 Regimes de Inspeção (inclinação da curva): atenuada, normal e severa
 Tipo de Amostragem: Simples, Dupla ou Múltipla
 Tamanho do lote
 NQA
Tamanho da 
amostra n
Critério de 
aceitação c
Inspeção de produtos acabados, em processo, componentes e 
matéria prima, materiais estocados, operações, 
procedimentos administrativos, relatórios e dados.
20
11
Engenharia da Qualidade II
Plano de Amostragem NBR 5426
Codificação 
21
Engenharia da Qualidade II 22
Plano de Amostragem NBR 5426
Regimes de Inspeção
• Inspeção normal: Normalmente a inspeção começa no
nível normal. Após 5 (cinco) amostragens consecutivas,
se duas forem rejeitadas (a qualidade do lote diminuiu),
passa-se a inspeção severa.
• Inspeção severa: Após 5 amostragens consecutivas se
nenhuma for rejeitada, (melhorou a qualidade do lote),
retorna para a inspeção normal.
• Inspeção atenuada: Se em dez inspeções normais
nenhuma for rejeitada, passa-se a inspeção atenuada.
Uma única rejeição na atenuada volta-se para a normal.
 Controlar o poder discriminante dos planos de acordo
com a qualidade dos lotes.
 É uma forma de conseguir reduções nos custos da
amostragem.
12
Engenharia da Qualidade II 23
Plano de Amostragem NBR 5426
Regras para comutação entre regimes de 
inspeção
Engenharia da Qualidade II
Plano de Amostragem NBR 5426
Plano de Amostragem Simples Normal
24
13
Engenharia da Qualidade II
Planode Amostragem NBR 5426
Plano de Amostragem Simples Atenuada
25
Engenharia da Qualidade II
Plano de Amostragem NBR 5426
Plano de Amostragem Simples Severa
26
14
Engenharia da Qualidade II 27
Plano de amostragem NBR 5426
Tipos de Planos
 Planos de amostragem simples: onde a decisão
de aceitação/rejeição do lote é tomada após a
realização da inspeção de uma única amostra.
 Plano de amostragem dupla: onde a decisão
pode ser tomada em até duas amostras.
 Plano de amostragem múltiplas: onde a decisão
pode ser tomada após múltiplas amostras.
Engenharia da Qualidade II 28
Plano Simples:
amostra de 200 peças (letra código L) e o número de aceitação a= 5 e r= 6 para um NQA
=1,0%.
Se a quantidade de defeitos na amostra for menor ou igual a 5, aceita-se o lote; se for
igual ou maior que 6, rejeita-se o lote.
Plano Duplo:
plano de letra código L , NQA = 1%,
1ª amostra = 125 peças, a1 (aceitação da 1ªamostra)= 2 peças, r1(rejeição da 1ª
amostra)=5 peças;
2ª amostra = 125 peças;
amostra total = 250peças, at (aceitação da amostra total)=6, rt (rejeição da amostra
total)=7.
Se a quantidade de defeituosas na 1ª amostra for menor ou igual a 2, aceita-se o lote; se
for maior ou igual a 5, rejeita-se o lote.
Se a quantidade de defeituosas na 1ª amostra for maior que 2 e menor que 5, tira-se a
2ª amostra.
Se a quantidade de defeituosas da 1ª amostra mais a da 2ª amostra for menor ou igual a
6, aceita-se o lote; se for maior ou igual a 7, rejeita-se o lote.
Plano de Amostragem NBR 5426
Tipos de Planos - Exemplo
15
Engenharia da Qualidade II 29
Plano de Amostragem NBR 5426
Plano de amostragem dupla
Engenharia da Qualidade II 30
Plano de Amostragem NBR 5426
Comparação entre os três tipos de Planos
 Os três tipos de planos fornecem a mesma probabilidade de um lote ser
aceito, ou seja, fornecem o mesmo resultado.
 A escolha do tipo de plano não é baseada em eficiência mas sim em função:
 Dos custos administrativos;
• Treinamento, inspeção, manutenção de registros
• Menores para planos simples e bem maiores para planos múltiplos
 Das informações obtidas;
• Amostragem simples fornece mais informação sobre o nível de
qualidade dos lotes
 Do número de unidades inspecionadas;
• No plano múltiplo é menor que nos duplos, que por sua vez é menor
que nos simples
 Do impacto psicológico.
• No simples não existe segunda chance. No duplo a segunda chance é
muito apreciada e no múltiplo apesar de ter várias chances o impacto
não é o mesmo do duplo.
16
Engenharia da Qualidade II
Esquema de aplicação de um plano de 
amostragem simples – NBR 5426
• Regime de Inspeção: Normal
• Nível de Inspeção: II
• Tipo de Amostragem: Simples
• NQA:1%
• Tamanho do lote: 2000
31
Engenharia da Qualidade II 32
Esquema de aplicação de um plano de 
amostragem simples
Separar amostra 
de 125
Inspecionar as 125 
amostras
Se nº de amostras 
defeituosas for
Igual ou maior que 4Menor ou igual a 3
Aceita o lote Rejeita o lote
Tamanho da 
amostra 125
Critério de 
aceitação 3
17
Engenharia da Qualidade II
 Nenhum Inspeção :
Itens defeituosos existentes no lote inteiro passam para o processo seguinte, 
gerando alguma falha.
 Inspeção 100% :
Realiza inspeção no lote todo e os itens defeituosos serão reparados
antes do processo seguinte. Não ocorre falha no processo seguinte.
Dados:
N = tamanho do lote;
n = tamanho da amostra;
p = fração defeituosa do lote;
Pa = probabilidade de aceitação do lote
(1-Pa) = prob. de rejeição; (valor de Pa – tabela de Poisson)
I = custo unitário de inspeção;
R = custo unitário de reparo;
F = custo unitário da falha;
Ct = custo total da inspeção (inspeção, reparo e falha)
33
Ct = N.p.F
Ct = N.I + N.p.R
Engenharia da Qualidade II
 Inspeção por amostragem:
1 – Inspeciona a amostra;
n.I
2 – Com base na amostra o lote pode ser aceito ou rejeitado:
2.1 – Lote rejeitado: Inspeciona 100% o lote e após inspeção faz reparo na parte
defeituosa; ou seja; repara a parte defeituosa da amostra e inspeciona o resto do lote. Em
seguida repara a parte defeituosa encontrada após esta inspeção, evitando falhas no
processo seguinte.
n.p.R + (1-Pa)(N-n)I + (N-n)(1-Pa)p.R
2.2 – Lote aceito: Itens defeituosos passam para o processo seguinte, gerando alguma
falha.
Pa.(N-n)p.F
Dados:
N = tamanho do lote;
n = tamanho da amostra;
p = fração defeituosa do lote;
Pa = probabilidade de aceitação do lote; (1-Pa) = prob. de rejeição; (valor de Pa – tabela de Poisson)
I = custo unitário de inspeção;
R = custo unitário de reparo;
F = custo unitário da falha;
Ct = custo total da inspeção (inspeção, reparo e falha)
34
Ct = n.I + [ (1-Pa)(N-n)I + n.p.R + (N-n)(1-Pa)p.R ] + Pa.(N-n)p.F
18
Engenharia da Qualidade II 35
Exercício 1:
Construa a CCO para o plano de amostragem simples com 
N=9000, n=110 e c=3, usando cerca de 7 pontos
po 100*po n*po Pa
0,01 1 1,1 0,9743
0,02 2 2,2 0,8194
0,03 3 3,3 0,5803
0,04 4 4,4 0,3594
0,05 5 5,5 0,2017
0,06 6 6,6 0,109
0,08 8 8,8 0,025
0,1 1 11 0,0049
Tabela de Poisson
c=3
n*po
Valores 
acumulados
Engenharia da Qualidade II 36
Exercício 1: continuação
19
Engenharia da Qualidade II 37
Exercício 2:
Um plano de amostragem simples é estabelecido com tamanho
de amostra igual a 80, número de aceitação igual a 5 e número
de rejeição igual a 6. Se os lotes submetidos a inspeção possuem
10% de defeituosos, qual será o percentual de lotes rejeitados
por este plano, se o mesmo for usado continuamente?
Plano de amostragem simples: n=80, ac=5, re=6
Porcentagem defeituosa dos lotes: 100*po=10%
P (rejeitar) = P (número defeituosos encontrados ser maior 5)
P (rejeitar) = 1 – P (número defeituosos encontrados ser menor ou igual 5)
P (rejeitar) = 1 – Pa
n*po = 80 * 0,1 = 8 ac=5 tabela de Poisson: Pa= 0,1912
P(rejeitar) = 1-0,1912 = 0,8088
Logo, a porcentagem de lotes rejeitados será igual a 81%.
Engenharia da Qualidade II 38
Exercício 3:
Qual dos seguintes planos de amostragem dá a menor proteção
contra lotes que possuem 1% de defeituosos?
a) n=120; ac=3; re=4
b) n=200; ac=3; re=4
c) n=200; ac=2; re=3
d) n=120; ac=2; re=3
20
Engenharia da Qualidade II 39
Exercício 4:
Um vendedor despacha um componente em lotes de
tamanho N = 3000. O NQA foi estabelecido para esse produto
em 0,65%. Ache os planos de amostragem única com inspeção
normal, intensificada e reduzida para essa situação a partir da
NBR5426, supondo que o nível de inspeção geral II (normal) seja
apropriado.
Engenharia da Qualidade II 40
Um certo produto é fornecido em lotes de 1500 unidades. A 
história recente deste fornecimento indica uma fração defeituosa 
em média, de 1,5%. Um item defeituoso custa R$ 7,00 para ser 
reparado, porém, causará um prejuízo de R$90,00, se for utilizado 
nos processos seguintes. O custo de inspeção de cada item é de 
R$2,50. Que alternativa você recomendaria se o objetivo fosse 
minimizar o custo total médio por lote:
- Nenhuma inspeção;
- Inspeção 100%
- Plano de amostragem simples (n=80, c=1, re=2)
Exercício 5:

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