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Curso: Licenciatura em Ciências Biológicas Nome: Vanessa Gonçalves Almeida Professora: Daniela Inácio Junqueira Disciplina: Algas, Briófitas e Pteridófitas Resumo - Café ficológico Principais pontos listados, relevantes observados: Café Ficológico XIII – Algas verdes – quem são e qual a importância ambiental. Neste café foi conversado sobre as Chlorophytas e sua importância ambiental. Participaram o Dr. Geraldo Ramos (UEFS) Algas verdes (Chlorophyta) de ambientes fitotelmatas bromelicolas. Dra. Ina Nogueira (UFG) Chlorophyta- ame-as ou deixe-as. Coordenador Dr. Watson Arantes Gama Jr. (UFRPE). No dia 30 de setembro de 2020 às 19 horas. As Chlorophytas surgiram a cerca de 1,2 bilhões de anos. Inicialmente tinham no ambiente marinho e depois começaram a migrar para a agua doce. Agora vivem principalmente em água doce. Uma grande evolução acentuada. Começaram sendo inclusas no grupo das Archaeplastida dentro de Chloroplastida, grupo que tem a linhagem de clorofila a e b, reserva amido e cloroplastos de dupla membrana. Sendo originado por endossimbiose primaria, de cianobactérias, sendo pertencente a terceira linhagem. Foi considerado como tendo um único organismo de origem, monofilético, solidez molecular, tem o maior número de representantes de agua doce. Chlorophyta é um eucarionte, Archaeplastida na linhagem Chloroplastida ou Viridieplantae. Tem 2 ou 4 flagelos isokontae, organização das raízes flagelares. Flagelo liso com ausência de filamentos tubulares e escamas. Flagelos apicais isokontae e homodinâmico. Presença de Zona de Transição entre o axonema do flagelo e o corpo basal. Posição das raízes flagelares com importância taxonômica. Reserva de amido (polissacarídeo). Cloroplasto com envelope formado por dupla membrana (cianobactéria + fagocito). Clorofila a, b – reserva de amido. Hoje possui 3 grandes grupos de algas verdes. Chlorophyta estão com 8 classes. As algas verdes estão representadas junto as plantas Chlorophyta e Charophyta. Possui mesmo tipo de pigmentos, estrutura de cloroplasto e reserva. Mas são diferenciadas pela posição do flagelo, divisão celular – ficoplasto ou fragmoplasto, biologia molecular – DNA plastidial. Sua preferência ambiental é de ambientes lenticos, aguas meso a eutrofica e neutras a alcalinas. Possui as comunidades de fitoplâncton e ficoperifiton, e subáreas e terrestres. Algumas são simbiontes ou parasitas. As Clorofíceas é o maior gruo que temos, dentro dela temos várias ordens e mais um grupo incerta sedis. A ordem mais estudada é a Sphaeropleales. É uma ordem monofilética, organismos unicelulares, filamentosas ou cenobiais, reprodução por formação de esporos, 23 famílias, famílias mais representativas – Scenedesmaceae (342 táxons), Hydrodyctiaceae (117) e Selenastraceae (119). Fitotelmatas corresponde a corpos aquáticos em plantas terrestres. Heterogeneidade espacial da comunidade aquática: encostas de montanhas, corpos aquáticos suspensos, ‘’oásis’’ do semiárido, entre outros. Existem várias famílias de plantas que podem formar fitotelmatas: Heliconiaceae, Nepenthaceae, Zingiberaceae, entre outras. A mais estudada é a Bromeliaceae, é uma família que apresenta cerca de 3010 espécies, neotropical, 40% ocorrem no Brasil e 21% na Mata Atlântica, alto grau de endemismo, podendo ser terrestres, rupícolas ou epífitas. As algas constituem a base da cadeia trófica aquática, por isso a sua grande importância. Possui uma enorme diversidade. Alguns fatores propiciam o aparecimento delas, como luz solar, nutrientes, arquitetura da bromélia tendo uma biodiversidade e biomassa algal. O Brasil publicou em 5 estados, estudos sobre algas phytotelmata, 22 trabalhos publicados resultando em 215 táxons. Há uma enorme diversidade morfológica em diferentes grupos. Temos conhecimento atualmente de 140 táxons distribuídos em 55 gêneros e três classes. 73% Chlorophyceae (Oedogonium, Monoraphidium e Scenedesmus), 24% Trebouxiophyceae (Crucigenia, Oocystis e Dictyosphaerium) e 3% Ulvophyceae (Trentepohlia e Ulothrlx). O Brasil é o pais com mais registros de Algas verdes (Chlorophyta) representando 50 táxons, seguido da Alemanha com 44, Tailândia com 35, Mexico com 8, Guiana Francesa com 6, Filipinas com 3, Jamaica com 1, Equador com 1. Há algumas espécies ameaçadas, como a Lagerheimia, Gongrosira e etc. As queimadas, os inseticidas, as mudanças climáticas e o extrativismo são uma grande preocupação para a dizimação dessas espécies.
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