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ATIVIDADE ADAPTAÇÃO DAS PLANTAS AO AMBIENTE TERRESTRE E DIVISÃO BRYOPHYTA

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ADAPTAÇÃO DAS PLANTAS AO 
AMBIENTE TERRESTRE E DIVISÃO 
BRYOPHYTA 
 
Vanessa Gonçalves Almeida 
 
ATIVIDADES 
 
Visto o conteúdo, vamos realizar um exercício aplicando os conceitos estudados nesta 
aula. 
1. Que evidência existe para a hipótese de que uma carófita seja o ancestral das plantas 
terrestres? 
As carófitas e as plantas terrestres são os únicos grupos de organismos que contêm 
clorofila a e b e armazenam amido no interior dos plastos. Além de que as carófitas 
possuem características, como oogamia e retenção do zigoto no talo, que são 
características conservadas em plantas superiores. 
Segundo a Teoria Antitética ou de Interpolação, Bower sugeriu que as plantas 
terrestres teriam derivado de algas verdes terrestres ou de água doce com ciclo haplonte 
(dominância do gametófito), semelhantes às atuais carófitas. Dentre outras características 
que sustentam a relação das carófitas com as plantas terrestres estão a capacidade de 
produzir cutina e compostos fenólicos. Nesse grupo, há também a formação de 
fragmoplasto. Essa teoria tem sido bastante aceita no mundo científico, pois está baseada 
no registro fóssil, cujas evidências morfológicas podem ser comparadas com as plantas 
atuais. 
 
2. As briófitas e as plantas vasculares compartilham vários caracteres que as distinguem 
das carófitas e que as adaptam para a existência no ambiente terrestre. Quais são esses 
caracteres? 
Nas briófitas são gametas cujo desenvolvimento não dependem diretamente da 
água, somente para transporte. Nas vasculares é a existência de vasos condutores. 
Como a presença de gametângios masculino (anterídios) e femininos 
(arquegônios), com uma camada protetora de células estéreis; Retenção do zigoto e do 
embrião multicelular-esporófito jovem, dentro do arquegônio; Presença de um esporófito 
multicelular diploide e de esporângios multicelulares; Esporângios multicelulares 
constituídos por um envoltório de células estéreis e um tecido interno produtor de esporos 
- esporógeno; Meiósporos com parede contendo esporopolenina, que resiste à 
decomposição e à dessecação; Tecidos produzidos por um meristema apical. 
 
3. Em sua opinião qual divisão das briófitas tem o esporófito mais desenvolvido? Qual 
tem o esporófito mais desenvolvido? Em cada caso, apresente as justificativas para a sua 
resposta. 
Briófitas da classe Musci têm o esporófito mais diferenciado do que as outras 
classes. Em ordem de complexidade e diferenciação: Classe Musci, Classe Anthocerotae e 
Classe Hepaticae. 
O esporófito é constituído de uma haste em cuja extremidade há uma cápsula que 
abriga os esporângios — urnas diminutas onde os esporos se formam por meiose, para 
serem a seguir expelidos para o meio ambiente. Em condições adequadas, cada esporo 
germina e se transforma numa espécie de broto, o protonema, que por sua vez dará 
origem a um novo musgo (gametófito), fechando o ciclo. A reprodução ocorre por 
alternância de gerações ou metagênese. Isso significa que o ciclo inclui uma fase sexuada 
e outra assexuada. A fase sexuada (de gametófito) é produtora de gametas e a assexuada 
(de esporófito), de esporos. A reprodução de um musgo dioico, ou seja, no qual os sexos 
estão separados em plantas distintas, serve para ilustrar o processo. Ao atingirem a 
maturidade sexual, os gametófitos (a planta permanente) produzem gametângios 
masculinos (anterídios) e femininos (arquegônios), em cujo interior se formam os gametas 
masculinos (anterozoides) e femininos (oosferas). Os anterozoides podem alcançar os 
oosferas por meio de gotas de orvalho ou pingos de chuva. A união entre o anterozoide e 
a oosfera (fecundação), que ocorre no arquegônio, determina a formação do zigoto. Este 
se desenvolve e dá origem ao esporófito, produtor de esporos, que cresce sob o gametófito 
feminino e daí obtém seu alimento. 
A classe Musci é subdividida em sete subclasses , 700 gêneros e aproximadamente 
10.000 espécies. Aqui são incluídas todas as briófitas com o esporófito mais diferenciado 
que conhecemos. Os musgos são vegetais que apresentam o corpo divido em três regiões 
específicas: rizoíde, caulóide, e filóide. A reprodução pode ser: 
▪ Assexuada: ocorre por fragmentação, quando a planta adulta cresce, divide-se em 
pedaços irregulares chamados propágulos, e estes são levados pela ação do vento e 
da água da chuva até o solo, germinando e formando uma nova planta. 
▪ Sexuada: Ocorre alternância de gerações (Metagênese). 
▪ Gametângios: órgãos produtores de gametas 
▪ Planta masculina: Anterídio – produz anterozoides. 
▪ Planta feminina: arquegônio – produz oosferas 
Esta divisão possui o maior número de espécies de todas as briófitas, representam 
mais de 95% dos musgos. São amplamente distribuídos, mas não toleram temperaturas 
extremamente elevadas. Reconhecemos nesta classe 3 ordens, Andreaeales, Sphagnales e 
Bryales. As duas primeiras ordens são constituídas cada uma por uma única família e 
estas, por sua vez, por dois gêneros na primeira e um único da segunda. A última ordem 
compreende cerca de 700 gêneros e aproximadamente 14.000 espécies. 
A classe Hepaticae são separadas em duas subclasses e seis ordens, com 330 gêneros 
e cerca de 8.000 espécies. Aqui são incluídas todas as briófitas com o esporófito mais 
simples que conhecemos. São hepáticas folhosas e talosas. As hepáticas folhosas são mais 
comuns do que as talosas. Classificamos as Hepaticae em três ordens Sphaerocarpales, 
Marchantiales e Jungermanniales. 
Na Classe Anthocerotae, aqui são classificadas as briófitas cujo esporófito é 
alongado, de crescimento indefinido, sem reta e nas quais os órgãos de reprodução 
sexuada se situam dentro do talo do gametófito. São plantas pequenas, talo simples, 
lobado, sem nervura central, sem escamas ventrais. Possuem estruturas de reprodução 
que estão imersas no talo. 
 
4. Que caracteres compartilhados pelas plantas vasculares estão ausentes nas briófitas? 
Essas plantas apresentam raiz, caule e folhas, porém as flores e sementes estão 
ausentes. Apesar de exibirem caracteres evolutivos novos, as plantas vasculares sem 
sementes ainda compartilham certas características em comum com as briófitas, como 
a dependência da água para a reprodução. 
A ausência de vasos condutores, como xilema e floema. Ausência de vasos 
que conduz é a características compartilhadas pelas plantas vasculares que estão ausentes 
nas briófitas. Nas briófitas estão ausentes vasos condutores especializados no transporte 
de nutrientes, como a água. Na organização das raízes, caules e folhas verdadeiras 
verifica-se a presença de vasos condutores de nutrientes, ou seja, tecidos especializados 
que proporcionaram a radiação e aumento de diversão do grupo das plantas.

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