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RELATÓRIO DA AULA PRÁTICA DE MICROBIOLOGIA MÉDICA Acadêmico: Nicolas Carvalho Data: 16/03/2021 INTRODUÇÃO: Na aula prática utilizamos dois métodos para fazer a diferenciação das bactérias. A coloração de Gram, que é o método mais utilizado no meio da microbiologia e análises clínicas para a diferenciação em bactérias Gram negativas e Gram positivas, permitindo assim que consiga se preparar e orientar seu tratamento dependendo da classificação obtida. Diferenciando em vermelho (Gram negativas) e roxo (Gram positivas). E a prova da Catalase, em que a enzima catalase é fator determinante para diferenciar uma bactéria aeróbica de uma anaeróbica. Caso haja reação com a água oxigenada, seu esfregaço começará a soltar bolhas, indicando que a enzima catalase está sofrendo a reação e está soltando oxigênio, sendo assim catalase positiva (aeróbica). Caso não solte bolhas nenhuma após misturar bem, então será catalase negativa (anaeróbica). COLORAÇÃO DE GRAM: MATERIAIS UTILIZADOS: • Cristal violeta (corante) • Lugol (fixador) • Álcool 100% • Fucsina (corante) • Solução salina • Lâmina • Bico de Bunsen • Microscópio óptico • Alça de platina • Placa de Petri (A.EMB) • Pipeta de Pasteur • Meio de suporte para sustentação da lâmina 1º PASSO: PREPARAR O ESFREGAÇO Primeiro pegue a lâmina e pingue cerca de 2 a 3 gotas da solução salina, em seguida deve- se selecionar a bactéria que deseja analisar e capturá-la com a alça de platina (já esterilizada pelo bico de Bunsen) e misturá-la na lâmina, de maneira que fique homogênea. 2º PASSO: FIXAÇÃO DO ESFREGAÇO Pegue o suporte para sustentar a lâmina e coloque-a sobre o fogo do bico de Bunsen a uma distância moderada (para que seque sem queimar a bactéria). Após ter secado, deve- se passar a lâmina 3 vezes pelo fogo do bico de Bunsen. 3º PASSO: COLORAÇÃO DE GRAM Nessa etapa deve-se seguir o passo a passo de coloração para que não prejudique seu diagnóstico final. 1. Adicionar o corante cristal violeta e deixar na lâmina por 1 minuto agindo. 2. Lavar com água corrente. 3. Adicionar Lugol (a fim de fixar o corante cristal violeta) e deixar novamente por 1 minuto agindo. 4. Lavar com álcool 100% (nessa etapa já é possível ter uma ideia de Gram negativa ou Gram positiva, sendo uma etapa diferencial). 5. Lavar com água corrente. 6. Aplicar o corante Fucsina (para colorir de vermelho) e deixar agindo por 30 segundos. 7. Lavar em água corrente. 8. Deixar secar em temperatura ambiente. 4º PASSO: ANÁLISE NO MICROSCÓPIO ÓPTICO. Após a lâmina ter secado em temperatura ambiente, deve-se colocar no microscópio a fim de obter seu resultado, comparando suas características morfotintoriais. RESULTADOS DA COLORAÇÃO (AULA PRÁTICA): A bactéria analisada na aula prática se tratava da chamada escherichia coli, um bacilo Gram negativo que se corou conforme o esperado, assumindo a cor vermelha provida do corante fucsina. A bactéria se corou de vermelho devido as etapas de coloração de gram. A adição do corante cristal violeta cora a parede celular da bactéria, que posteriormente tem essa cor fixada a sua parede pelo Lugol, porém, na etapa diferencial, que é a lavagem com álcool 100%, há a quebra da parede celular da bactéria, levando junto o corante cristal violeta, sendo esse o ponto diferencial das bactérias. Gram negativa: pouca parede celular, há a quebra da parede e o corante se perde todo (sendo corada posteriormente pela fucsina). Gram positiva: muita parede celular, não perde a coloração violeta após a lavagem devido seu grande número de camadas de parede celular. Sendo assim, após analisar a microscopia e ter nos deparado com uma coloração avermelhada, foi possível diagnosticar essa bactéria em questão como um bacilo Gram negativo. O meio utilizado foi o A.EMB (Agar Eosina Azul de Metileno), para determinar se há ou não fermentação, no caso da E.Coli, como ela fermenta o meio fica mais escurecido (preto ou vermelho) enquanto as que não fermentam costumam assumir cor âmbar transparente. PROVA DA CATALASE: MATERIAIS UTILIZADOS: • Lâmina • Água oxigenada • Placa de Petri (A.EMB) • Alça de platina • Bico de Bunsen • Pipeta de Pasteur PASSO A PASSO: 1. Com auxílio da Pipeta de Pasteur, adicionar 1 gota de água oxigenada na lâmina. 2. Capturar a bactéria com a alça de platina. 3. Misturar bem a bactéria com a água oxigenada na lâmina. 4. Esperar para ver se haverá reação com água oxigenada. RESULTADOS (AULA PRÁTICA): A bactéria analisada na aula prática (Escherichia coli) provou-se ser catalase positiva (aeróbica) por ter sofrido reação com a água oxigenada, soltando então as bolhas já descritas. Catalase positiva: Bacilo Gram negativo:
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