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EVA ERLENE FRANCO - ARTIGO

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MÍDIA, HISTÓRIA E CIDADE: O surgimento da emissora TV paraíso de comunicação em Caxias na década de 90
Eva Erlene Franco de Sousa
Resumo: O objetivo deste trabalho é reconstituir o processo histórico da emissora: TV Paraíso de Comunicação LTDA., com a intenção de trazer uma nova história através dessa nova abordagem de objeto de estudo e ainda analisando, a preponderância do domínio da mídia reproduzido pelo Grupo A. Silva dentro da cidade. Os meios de comunicação são um instrumento de extrema importância social, como uma indústria cultural que emergem novidades tecnológicas, inserido a uma constante rede de informações que se transformam em âncoras de memória para quem o deseja estudar. Analisando obras de José de Assunção Barros (2010), as monografias de Juliete Cristina Campos Silva (2013) e Glaucia de Sousa Oliveira (2011) e dissertações que narram à história da cidade de Caxias/Maranhão e seu contexto social e cultural.
Palavras-chaves: História; Cidade; Mídia.
Introdução 
Os meios de comunicação são um instrumento de extrema importância social, como uma indústria cultural que emergem novidades tecnológicas, inserido a uma constante rede de informações que se transformam em âncoras de memória para quem o deseja estudar. É concebível que a mídia televisiva ganhou um espaço de visibilidade dentro do Maranhão desde a década de 60 e tem-se uma importância imensa quando se refere à expansão dessas mídias para o interior do estado. Neste sentido, o objetivo deste artigo é reconstituir o processo histórico da emissora: TV Paraíso de Comunicação LTDA. (1992 a 1996), colocando uma análise da história de Caxias/Maranhão, com a implantação e desenvolvimento e o contexto cultural que se preservou na cidade de Caxias, analisando dessa forma, a preponderância do domínio da mídia reproduzido pelo Grupo A. Silva dentro da cidade. 
A significância memorialística do contexto de surgimento da emissora está sob o resultado da inovação na comunicação caxiense. Através dessas memórias e de bibliografias já contextualizadas sobre a história da cidade de Caxias, foi possível destacar a perspectivas da Emissora de telelvisão na época, assim como cada as experiências de cada um, assim como o envolvimento das tevês em consonância com ambiência política da época. Esse é umas das problemáticas abordadas, dentre outras que pautam a seguinte questão: qual o trabalho dos agentes envolvidos que proporcionaram a instalação e o funcionamento da emissora televisiva na cidade? E qual o resultado e a repercussão dessa indústria cultural trazida para Caxias após a década de 1990?
Sendo o Maranhão desde a década de 1960 um pioneiro no ramo da comunicação com suas rádios e a TV difusora, uma das primeiras televisões do estado, tem-se a ampliação as fronteiras da comunicação. Sobre a literatura de Marinalva Barbosa, do qual retrata os meios de comunicação no país de uma forma geral; A obra de Le Goff – História e memória, que trás o contexto historiográfico da memória como uma fonte rica para a escrita; José de Assunção Barros, com a história e seus campos historiográficos, dentre outros trabalhos acadêmico complementares de Juliete Cristina Campos Silva (2013) com sua monografia sobre ― Disputas eleitorais em Caxias - MA: A representação de Paulo Marinho como ídolo do povo e a construção da greve dos professores municipais como símbolo da oposição da greve dos professores municipais como símbolo da oposição de 1990 a 2004, do qual ressalta o histórico de Caxias, trazendo a trajetória política de Paulo Marinho e sua gênese com ― ídolo do povo e também o trabalho monográfico de Glaucia de Sousa Oliveira renomeada ― O Sonho de Miron Pedreira realizado com a Sociedade Humanitária Caxiense: uma análise da representação do primeiro nosocômio local (1956-1996), do qual aborda sobre o primeiro nosocômio na cidade de Caxias ressaltando o contexto político- social da cidade e suas representações para a sociedade da época. 
Este trabalho tem enfoque na História Cultural, no qual através deste campo será possível perceber as práticas dos agentes político-sociais em seu contexto histórico dentro da cidade de Caxias na década de 1990, associando aos meios de comunicação em massa existente na região, em que Caxias teria uma referência e uma repercussão abrangente na chegada das inéditas emissoras televisivas locais, a vista da diversidade de rádios que existia e já se iniciava a porta de entrada das comunicações, onde o indivíduo se colocava como ouvinte.
A cultura política emergente na cidade tornou possível a renomada formação dos líderes políticos. Neste conceito de cultura política de Motta (2009, p. 21) nos remete o ― conjunto de valores, tradições, práticas e representações políticas partilhadas por determinado grupo humano, que expressa identidade coletiva e fornece leituras comuns do passado, assim como fornece inspiração para projetos políticos relacionados ao futuro. A citação abaixo, se refere a uma influência de agentes de punho maior da elite caxiense para a instalação da rádio na cidade.
No tocante ao surgimento da radiodifusão na cidade de Caxias, é fundamental notar, o momento da fundação da extinta Rádio Mearim, pois esta marcou uma época e deu início a uma tradição que veio depois, sendo Caxias na atualidade, uma cidade com importantes grupos de comunicação da região leste maranhense. A Rádio Mearim surgiu nos anos 1960 e plantou as sementes da comunicação de massas na cidade e região é apresentada na publicação ― Cartografias invisíveis: saberes e sentires de Caxias como uma propulsora do desenvolvimento nas terras de Gonçalves Dias e ganhou notoriedade com o radioamador Francisco Félix Costa. (RODRIGUES; ALMEIDA; OLIVEIRA; 2018; p. 08)
Essa rádio foi um dos mais importantes meios de comunicação em transmissão para ouvintes na cidade de Caxias, que foi o abre portas para a ampliação de outros meios de radiodifusão na cidade. Sem falar nos jornais impressos, que ocupavam um espaço especial na perpetuação de uma mídia impressa e necessitava de leitores para se manter em ativa das informações e notícias da cidade, embora este não seja o enfoque deste trabalho, se tornou um grande mecanismo de domínio pelo espaço e de poder na comunicação da mídia na época. Sodré (2016) destaca o seguinte na fala de Figueiredo (2016) 
ao construir sua Síntese de história da cultura brasileira, Nelson Werneck Sodré (1972) dedicou uma sessão para a cultura de massa, dividindo-a em subseções sobre o cinema, o rádio, a televisão, a música e o teatro. O autor identificava o início do predomínio dos meios de comunicação de massa a partir de 1945, como decorrência do desenvolvimento do capitalismo. Em sua concepção, a cultura difundida por esses meios, "além de seu baixíssimo nível de seu teor desumanizante tende, cada vez mais, à desnacionalização, ao esmagamento de nossa herança cultural" (FIGUEIREDO, 2016 apud SODRE, 1972, p. 79).
Quando abordamos a fonte oral, é possível destacar que as entrevistas obtidas através das fontes orais, tal como ensina Thompson (1992 apud Delgado, 2006, p.19) 
traduzem visões particulares de processos coletivos e apresentam grande relevância para recuperar as memórias locais; possibilitar a contração de evidências via o entrecruzamento de depoimentos; contemplar o registro de visões de personagens ou testemunhas da história, nem sempre considerados pela denominada história oficial [...]; possibilitar o registro de versões alternativas às da história predominante, por meio de entrevistas com membros da própria elite e com pessoas vinculadas às instituições de poder; [...] possibilitar a associação entre acontecimentos da vida pública e da vida privada, por meio das narrativas individuais.
É necessária uma análise social e cultural para o contexto que as emissoras estão envolvidas, para assim perceber seus significados e entender o que ela reproduzia para a sociedade caxiense. Barros (2010, 61) abarca a função social dos intelectuais, do leitor comum, do público receptor ou das massas capturadas modernamente pelachamada ― indústria cultural, também relacionada a agência produtora e difusora da cultura e à agentes de produção no âmbito institucional: Os sistemas educativos, a imprensa, os meios de comunicação, as organizações socioculturais e religiosas, todas elas estão inseridas na indústria cultural e os meios de comunicação ganham um destaque na década de 1990 na cidade, trazendo consigo contextos múltiplos nas mudanças sociais e culturais de Caxias.
A abordagem memorialística feita pelos principais personagens atuantes na instalação e na reinstituição da história dessas emissoras televisivas é de imprescindível importância para a sustentação deste trabalho, assim como a ambiência em que as redes radiofônicas tiveram dentro da cidade. Nessa história, cabe-se a responsabilidade do historiador fazer com que a memória seja encarregada de construir o que a historiografia chama de história do tempo presente. Como explicita Cardoso e Vainfas (2012)
Quando falamos de memória, devemos levar em conta que ela constrói uma linha reta com o passado, alimentando-se de lembranças vagas, contraditórias e sem nenhuma crítica às fontes que, em tese, embasariam essa mesma memória. Ela é ainda, é um fenômeno sempre atual, um elo vivido no eterno presente‖. [...] Por conseguinte, a memória é também positiva e positivista, reafirmando, muitas vezes, um passado de riquezas que antecipa um futuro pleno de potencialidades. (p. 25)
Foram analisados os relatos memorialísticos dos indivíduos que participaram ativamente da instalação e funcionamento da emissora na cidade de Caxias nos anos de 1992 a 1996. Dentre os entrevistados estão: Marcos Antônio Monteiro Lima, ao qual foi cinegrafista da TV Paraíso; Joana Batista da Silva, ex-editora da emissora e Getúlio Costa da Silva, ex-superintendente da TV Paraíso.
Os sujeitos ativos da história são aqueles que possuem uma atuação que de certa forma desempenham uma função social importante na construção da história local, do qual cada ação efetuada causa impacto na sociedade e ela se torna inesquecível e marcante. De acordo com Chartier (2008) a influência de uma cultura na sociedade inclui formas simbólicas por meio das quais os homens se comunicam. 
Seguindo assim de uma análise interdisciplinar entre a história e a comunicação social, Marilena Barbosa (2013) com a ― História da Comunicação no Brasil, que nos traz o respaldo sobre a história da comunicação e uma abordagem de uma história nacional voltada desde o descobrimento até os dias atuais, com as tecnologias, com a imprensa, com o telégrafo, o rádio e as comunicações do século XX e posteriormente do século XXI. 
Enveredando pela história, memória e tempo presente do qual descrever uma historiografia capaz de escrever sobre si mesmo, e sobre a leitura daquilo que observa, sobre suas escolhas, suas lembranças e seus esquecimentos, de acordo com Delgado (2003) ― a memória é uma construção sobre o passado atualizada e renovada pelo presente, que produzem identidades sociais, a serem moldadas e construídas pela metodologia da história oral.
2. Um breve contexto histórico da cidade de Caxias/MA anterior à chegada das emissoras na cidade
Caxias é uma cidade que possui uma grandeza e importância ampla no seu contexto histórico, político e cultural. Recordada por seu patrimônio cultural letrado e literário, também tem referência abrangente na impressão do jornal impresso no século XIX, do qual era o meio de comunicação mais bem explorado pela sociedade. A cidade nessa época já demonstrava ser uma influência no que diz respeito à comunicação, com esses periódicos, de acordo com RIBEIRO (2014)
Os jornais cuja orientação também era política e comercial se inserem com esses típicos sinais de efemeridade [...] da sua circulação. Nesse caso, os jornais: Correio de Caxias (1847), Povo (1847), Jornal Caxiense (1846), O Echo Caxiense (1852), Correio Caxiense (1855), Imprensa Caxiense (1858-1867), Pugnador (1858), Gazeta Caxiense (1902), Jornal de Caxias (1895- 1918), Cidade de Caxias (1898-1900), Zéfiro (1901), Correio do Sertão (1903-1904), O País (1908), Independente (1907-1908) e O Parntheon (1908). Uma particularidade dos jornais caxienses é que em sua grande maioria eles pertenciam aos integrantes da elite da cidade, que, por sua vez, possuíam atividades ligadas ao comércio. Desse modo, esses jornais publicavam informações sobre as chegadas e saídas de produtos em Caxias. (p.33)
Segundo Ribeiro (2014) uma singularidade desses jornais caxienses é que em sua grande maioria eles pertenciam aos integrantes da elite da cidade, que, por sua vez, possuíam atividades comerciárias. Esses jornais mostravam a realidade dos sujeitos e ampliava, ao seu modo, ampliava o arcabouço da comunicação na cidade.
Caxias, no século XIX, apresentava-se economicamente numa euforia fabril que não se perdurou por muito tempo. No início do século XX, já indicava baixas produções para o setor industrial, haja vista que a tecnologia das fábricas não repercutia um avanço para o Maranhão e as sucessivas crises do algodão também proporcionaram a queda da produção. Sendo assim, alguns conjuntos de fatores proporcionaram a decadência das indústrias maranhenses, principalmente no setor têxtil no século XX, precisamente na metade do século.[footnoteRef:1] [1: De acordo com Teixeira (2003, p. 26), as fábricas de tecido da cidade de Caxias, criadas e instaladas no período de 1883, 1889, 1891 e 1892, Companhia Industrial Caxiense, Companhia União Caxiense, Fábrica Sanharó e Companhia Manufatora Caxiense, respectivamente, constituíram um parque industrial avançado no interior do Maranhão, antes mesmo que se instalassem indústrias têxteis na capital do estado, São Luís.] 
A euforia durou até meados de 1950, quando as indústrias têxteis fecharam as portas. O discurso de opulência abriu espaço para a emergência do discurso da decadência. A representação de um passado glorioso, expresso no codinome de ― Princesa do Sertão dado à cidade de Caxias, é contrastada com o pejorativo ― cidade do já teve, símbolo da nova realidade econômica criado pelas famílias que periclitavam economicamente com o passar do tempo, e tudo isso se expressava nos jornais locais, ora se fala em decadência econômica, ora se alardeia o orgulho da glória pretérita.
Dessa forma, mesmo com tantos declínios do setor industrial, os discursos de modernidade e progresso na cidade vigoravam na cidade. De acordo com Napoleão Silva em seu trabalho monográfico que tem como nome ― A sociedade caxiense sob a óptica do Jornal Folha de Caxias entre os anos de 1964 a 1973, que destaca que mesmo com tamanhos discursos de modernidade a cidade de Caxias apresentava seus problemas infraestruturais que a maioria das cidades do interior do Maranhão apresentava ter, como a exemplo da precariedade urbanística que piorava com o decorrer dadas chuvas, a iluminação da cidade, além de que isso dificultava o acesso e locomoção da sociedade a ambiente e estabelecimentos públicos.
Não obstante, apesar de apresentar na época esses problemas, Caxias, por outro lado, se propagava uma sociedade que se divertia com seus festejos, cinemas e as diversas praças construídas na cidade, onde os espaços de sociabilidade pairavam desde o século XIX.
Esses discursos de modernidade são impostos devidos às transformações provenientes do setor industrial da cidade. Um dos empreendedores de Caxias que possuía influência não inserido diretamente na política, mas por afinidades e parentescos com líderes políticos no Maranhão e na cidade. Alderico Silva teve seus investimentos em Caxias, como afirma OLIVEIRA (2011), quando ressalta que a sociedade caxiense principalmente parte da elite mantinha um parentesco com o político. Citando alguns membros destes estão: Alderico Silva, Dinir Silva[footnoteRef:2], Costa Sobrinho, Emília Gonzaga e Alexandre Alves Costa. Estes faziam parte em da Sociedade Humanitária Pró – Hospital Mirom Pedreira, colocado na cidade pelos empreendimentos da Família Silva. A princípio Miron Pedreira idealizou para que o primeiro nosocômiofosse chamado de Hospital Caxiense, mas como a conclusão desse projeto coube a Sociedade Humanitária Pró – Hospital Miron Pedreira estes preferiram denominá-lo de Hospital Miron Pedreira (inaugurado em 1956). [2: Esposa de Alderico Silva.] 
Nessa época, na cidade tinha uma cultura de meios de comunicação em jornal impresso, do qual a maioria das pessoas que possuíam acesso eram pessoas letradas. O Jornal Folha de Caxias (1965) que pertencia ao dono e empreendedor Alderico Jefferson Silva, dono da indústria de óleos e sabão de grande porte que emergiu na década de 1980 na região leste maranhense.
Sobre os empreendimentos de Alderico Silva foram muitos. Ele foi um grande empreendedor. A sua fábrica foi inaugurada em 1972, porém teve seu declínio em 1978 sobre a sua direção. O senhor Alderico Silva era um homem que tinha uma visão muito ampla para os negócios sendo dono de outros empreendimentos em Caxias tais como: concessionária de carros, jornal, hospital, comércio e agora ele buscava, inserir a cidade como destaque a nível nacional implantando o seu mais novo projeto o parque Industrial, no qual iria proporcionar a população de Caxias, momentos de euforia com este novo negócio um tanto desafiador, uma vez que, a modernidade do parque Industrial era esperada por toda a Cidade que contava os dias para sua inauguração, pois era o complexo com várias tecnologias e muitos aparelhos modernos. A fábrica, porém, um dos seus empreendimentos mais aguardados, fora vendido para um grupo de quatro sócios e um deles era um empresário da cidade, senhor José Alevino. Por esta e outras razões Alderico Silva entrou para o rol dos caxienses ilustres (COUTINHO, 2005 apud SILVA, J. 2018, p. 29).
Em metade do século XX, Caxias com seu crescimento populacional e econômico, proveniente do capital da Fábrica de óleos e sabão, logo necessitaria de um meio de comunicação de massa. Apesar da existência de jornais impressos, a exemplo dos jornais Folha de Caxias, Jornal de Caxias, devemos lembrar que boa parte da população ainda era analfabeta nesse período e, portanto, tinha pouco acesso a esse material, o rádio diminuiria essas barreiras na comunicação.
Ao se vincular ao rádio integrou-se aos meios de comunicação mais atuais presente no Brasil e também mundo. Com o complemento da televisão que diferentemente da sua inserção nos Estados Unidos da América, se inseriu no Brasil pelo advento da rádio. Segundo Peruzzo (2005), o rádio surge como uma mídia local que se ancora na informação produzida em um território de pertença e identidade em uma dada localidade ou região. Essas características não são diferentes da rádio pioneira, a rádio Mearim.
Por meio dessa mídia, a população de Caxias e algumas regiões vizinhas acompanhavam os acontecimentos próximos, vivenciados no cotidiano. Os personagens citados muitas vezes eram conhecidos por boa parte dos ouvintes o que permitia até mesmo um confronto entre a versão divulgada no rádio e as vivências pessoais.
Na virada do século XIX para o XX, a cidade era considerada a segunda maior região do estado, pois era o principal ponto central no comércio entre as capitanias do Maranhão, Ceará, Pernambuco entre outras regiões. Em 1942, o Maranhão tinha uma população de 1.249.905 habitantes. A capital, São Luís, tinha 86.546; Caxias era segunda cidade com 78.327, seguida por Pedreiras, com 43.437 habitantes. (NETO, 2015, p.72).
Todavia, por mais que tenha tido um declínio significativo pelas indústrias têxteis, a partir dessa segunda metade do século XX há uma ascensão da venda e da extração do coco babaçu gerando dessa forma outro tipo de capital rotativo pela cidade e assim trazendo empreendimentos voltados afim de extrair mais ainda lucro desse novo negócio.
De acordo com Dados do IBGE, na década de 1950, houve um crescimento vertiginoso na extração e exportação do produto in natura; em 1956, o município chegou a exportar 1. 487. 371 toneladas de amêndoas. Esse crescimento foi um fator substancial para a criação de indústrias voltadas para a extração do óleo e produção da torta de babaçu, a partir da década de 1960. Na década seguinte o município contava com duas grandes e modernas refinarias de óleo babaçu, destinado à exportação, esta seria do empresário Alderico Jefferson Silva na década de 1970, que também dessa amêndoa eram fabricados também outros produtos, como o sabão.
Tais riquezas por tais atividades proporcionou a constituição de uma elite econômica que logo cedo integrou-se ao meio político, participando ou influindo nas disputas pelo poder a nível local ou regional. Figueredo (2017) afirma que essa elite não era homogênea, mas se conservou por longo tempo no poder, devido ao seu caráter fisiológico (tão forte na cultura política do nosso país), que levava seus integrantes a assumirem, em certos momentos, posições políticas contraditórias ideologicamente nas alianças com lideranças estaduais e/ou nas disputas locais. 
Devido aos domínios político tem a necessidade de fazer o controle também da cultura midiática da região, do qual seria a comunicação caxiense através dos jornais, já citados anteriormente, e das rádios que ampliaram a comunicação da cidade. O empresário Paulo Marinho, que na década de 1980 iniciava sua carreira política na cidade, se colocou a frente de uma organização de um sistema de comunicação que englobava inicialmente a rádio.
Na década de 1990, o político Paulo Celso Fonseca Marinho instalou, com a ajuda da família Sarney, as duas primeiras emissoras comerciais, Rádio Veneza FM e Alecrim AM. Anos mais tarde, surgiram as pioneiras no sistema comunitário, rádios Cultura FM e Esperança FM, mas somente as três primeiras destinavam algumas horas de suas programações para noticiários que pudessem divulgar amplamente o cotidiano da cidade. (Cartografias Invisíveis; 2015, p. 422)
Havia uma concorrência política entre as famílias que trouxeram o investimento das emissoras televisivas para a cidade de Caxias, especificamente entre a Família Silva (Getúlio Silva, filho de Alderico Silva) e os Marinho (Paulo Marinho). Como ressalta OLIVEIRA (2011, p. 29-30) nas eleições de 1992.
Paulo Marinho ao cargo de Prefeito no ano de 1992 agora com Ezíquio Barros Filho a vice pelo PSC (Partido Social Cristã), ― ressurgiram como francos favoritos [...], dupla imbatível, que começara um intenso movimento que chegou ao auge impingindo uma espetacular derrota aos coronéis‖. (VILANETO 2006, p.63). Nessas eleições concorreram vários candidatos por diversos partidos, pelo PFL tivemos os Srs. Hélio Queiroz e José Gentil Rosa, o PMDB lançou Getúlio Silva e o Profº Passinho e por fim o PT com a candidatura do Profº Roldão Ribeiro Barbosa e João Alves da Silva (Batista). 
Vitorioso Paulo Marinho não muda apenas o poder administrativo da cidade em mãos, ele alterou as alianças político-sociais. De acordo com Oliveira (2011), os envolvimentos de Paulo Marinho para a fiscalização dos hospitais de Caxias: Miron Pedreira e Maternidade D. Luis Marelim, Casa de Saúde e Maternidade de Caxias e Policlínica Gentil Filho, levaram a decadência de um dos investimentos do Grupo Silva ― Todos esses hospitais eram de propriedade e/ou dirigidos por renomados políticos e empresários da cidade, os mesmos possuíam elevada influência no cenário político, desde local a nacional. (OLIVEIRA; 2011, p. 30)
Oliveira (2011) ressalta que no imaginário da população caxiense predominou que a falência de Alderico Silva e o fim do Hospital Miron Pedreira em 1996, ano em que a emissora de Televisão TV Paraíso veio a ser desligada, seja consequências das perseguições políticas as antigas estruturas político-sociais que existia em Caxias anterior ao ingresso de Paulo Marinho ao cargo Executivo da cidade. 
3. Contexto histórico da TV Paraíso de Comunicação e a abordagem memorialística
Para reconstruir um pouco sobre o contexto histórico desta televisão que teve pouco tempo de funcionamento foi necessário o depoimento daqueles que trabalharam por muito tempo dentro desta emissora. Estes entrevistados rememoraram todaa sua rotina diária de como trabalharam na televisão e como seu trabalho influenciou no seu crescimento pessoal e profissional.
A TV Paraíso de Comunicação LTDA – foi à televisão que surgiu em meados de agosto de 1992 e tinha como ex-superintendente o filho do empresário Alderico Jefferson da Silva (1913-2005), Getúlio Silva, do qual engrenou na ampliação deste projeto com auxílio de seu pai.
Além de investir em indústrias, Alderico Silva trouxe também o hospital, como o Miron Pedreira, em janeiro 1956, que de acordo com OLIVEIRA (2011, p. 32) foi um marco não só na história local, mas na história do Maranhão, pois o Hospital Miron Pedreira, além de ter sido o primeiro hospital caxiense também foi o primeiro hospital da cidade do interior do Maranhão.
Era uma figura importante no meio político maranhense, embora não se envolvesse diretamente com política, gostava de opinar, de falar com o povo caxiense, de propagar suas ideias (SILVA, A. 2000, p.14). Dessa forma, sociabiliza a criação do Jornal Folha de Caxias em 1965, do qual era um órgão informativo e formador intelectual, prestava serviços sociais. Abordava sobre política, economia e cultura da cidade e da região. De acordo com SILVA, A. (2000, p. 15)
Nas páginas do Folha de Caxias estão registrados grandes momentos da história de Caxias e da região dos Cocais além de crônicas de Gentil Menezes, Selene de Maria, Aluízio Bittencourt, [...] textos e crônicas do inesquecível Vitor Gonçalves Neto e tantos outros, entre os quais o próprio Alderico Silva. O jornal era de uma feição gráfica das melhores, enriquecido de conteúdo literário e jornalístico que não deixava a desejar. Muitos escritores, poetas cronistas apresentaram-se ao grande público através das páginas do Jornal Folha de Caxias. 
Dessa forma, empresário Alderico Silva, junto ao seu filho, Getúlio Silva, elabora a implantação de mais um projeto de comunicação na cidade de Caxias que seria uma possibilidade de despertar à sociedade caxiense aos contextos políticos e sociais e as políticas públicas que não se concretizavam na cidade. Como aborda o próprio ex-superitendente da TV Paraíso Getúlio Silva
Eu era empresário, e veio pra cá um rapaz se dizendo pobre e humilde [...] e ele conseguiu ser prefeito [...] e eu sou caxiense de longas datas e tinha ajudado ele a se eleger. Aí aqui existia um rapaz, que em outros lugares já tinha mexido com televisão. Um belo dia eu conversando com ele, ele me dizia: Senhor, televisão não é coisa cara não, mas é claro, que uma televisão de alto nível é uma coisa. Comecei a juntar a juventude, a formar a juventude pra poder e fazer esse trabalho. Trouxe um pessoal de Teresina que já tinham trabalhado com televisão, nós começamos a formar e fizemos o ― Fala Caxias, que era um programa mais ouvido na cidade, e nesse programa nós usávamos pra mostrar o que o governo estava fazendo, botava o povo pra fala, o povo vinha, tinha voz e vez, e montei o estúdio lá, e a gente fez isso a grosso modo e batia de frente. Ficamos até 96 no ar e fiz uma equipe, que era uma equipe de primeiríssima qualidade, era uma equipe que o jornal de São Luís não chegava aos nossos pés, não é querendo me gabar não, a equipe foi perfeita, que até hoje dói pra falar. (SILVA, G. 2019)
Getúlio Silva aborda que a elaboração dessa ideia estava baseada em mostrar para a sociedade a cidade em si e tudo aquilo que não estava sendo construído e nem cumprido pelos políticos caxiense para melhorar a cidade.
Foi à segunda emissora televisiva implantada em Caxias, como citado na sua própria matéria pela repórter da televisão Solange Souza, a TV Paraíso foi implantada como ― uma luz no final do Túnel, como slogan caxiense ― o termo tevê do povo seria o foco para a emissora ganhar um auge em sua programação onde a participação social era imprescindível.
O Sistema Paraíso de Comunicações LTDA iniciou suas transmissões em um prédio improvisado na fazenda da família do proprietário Getúlio Silva, sendo transferida em seguida para o centro da cidade. A TV Paraíso teve seus quatro anos de funcionamento no canal 8, chegou a transmitir sua programação para outras cidades da região como Matões, Parnarama, Aldeias Altas e Codó e em sua inauguração recebeu importantes figuras da política maranhense como o ex-ministro de integração regional Alexandre Costa, e o ex-governador Edison Lobão. Como explicado no depoimento de SILVA, G. (2019):
Para oficializar a TV, na época meu tio Alexandre Alves Costa e o Edison Lobão, que era governador, me ajudaram a conseguir a licença, que era uma do Paraná, aí eu já transmitia a CNN (TV Paraná) e fazia os programas nosso, mas era irregular aí depois foi que eu conseguir a licença quando fui pro Paraná, e consegui ter a autorização dele. A maior dificuldade foi arranjar essa licença. A emissora me deu toda liberdade, ela só tinha 3 programas que exigia ser exibido, mas a carga completa era feita por nós, tínhamos o jornal da manhã, o da tarde e o jornal da noite, e era somente sobre Caxias e sobre a mazelas do ex-prefeito. (SILVA, G. 2019)
O projeto de instalação dessa emissora, digamos que ocasionou uma novidade para a cidade, principalmente para a ampliação das notícias e para a assistência social, pois foi colocada emissora mais próximo ao centro da cidade, de acordo com um dos depoentes para situar-se numa posição estratégica em relação à outra emissora e também receber a população, do qual era o teor da emissora.
Foi observado durante as entrevistas que a TV Paraíso era uma emissora de alto padrão, com equipamentos na época seriam de alta tecnologia, havia muitos carros de reportagens que cobriam toda a região, tanto que nem uma emissora televisiva de hoje na cidade não tinha todo esse suporte.
O depoente Marcos Monteiro também relata pelas suas memórias sobre os programas exibidos na época.
Deixávamos rodar a programação das outras emissoras, quando chegava a noite era o ―Jornal da Paraíso, que era estilo Jornal Nacional, e no final de semana ou todas as quartas-feiras, parece que era quarta-feira nos tínhamos o ― Paraíso Debate‖, era um programa de debates que vinham vários segmentos da sociedade, apresentado pela esposa do Deputado Getúlio Silva, era a Elza Silva. Aí nos tínhamos o ―Paraíso Rural, aí a gente vai lembrando, tinham vários programas eram doze. (LIMA, M. 2019)
Complementando deste entrevistado, Marcos Monteiro ressalta que o diretor da televisão buscava os melhores profissionais da região para inserir na sua emissora. Dentro desta trabalhavam-se jornalistas, repórteres, editores, cinegrafistas, auxiliares de escritório, recepcionistas, chefe de setor, Operador de Master, redatores, auxiliar técnico, faixeiro, chefe de operações, produtores, programadores, motoristas, zeladores etc. era uma empresa completa, que todos os funcionários tinham carteira assinada. Marcos Monteiro relata que a ex-governadora Roseana Sarney chegou a elogiar a televisão por seu aspecto bem profissional. 
Seguindo dessa forma, a depoente Joana Batista, que foi ex-editora da emissora, coloca que TV depois que mudou de localização passou a se situar mais perto das pessoas e elas pediam para auxiliá-las a divulgar um anuncio, pedir ajuda humanitária, porque o que deu voz para televisão foi essa intencionalidade de trazer a política de Caxias à visão da sociedade Caxiense, que colocou o prestígio de Getúlio Silva em 1994, de uma forma elevada na cidade de Caxias, que foi eleito Deputado Estadual com 11. 775 votos pelo PMDB.
Trabalhamos muito em 94. Nós tínhamos os melhores equipamentos, nós tínhamos um lugar estratégico, nós tínhamos a visibilidade, por ser um empreendimento de uma família tradicional que era do Alderico Silva. Tínhamos uma parte que era a parte assistencialista, no sentido de que as pessoas iam na televisão pedir ajuda pra se consultar, pra remédio, pra divulgar, então esse assistencialismo existia muito no programa, que era o carro chefe da emissora era o assistencialismo para as pessoas, nós conseguimos dinheiro pra remédio, nós conseguimos doações deroupas e comida. Tinha até um jargão do Douglas: ― Joana, traz a cesta básica. (SOUZA, J. 2019) 
De acordo com essas memórias, o excesso de gastos e com a candidatura de Getúlio Silva a Deputado Estadual, a emissora foi ficando apagada e sem investimento de comerciais no ano 1996. Os funcionários acabaram ficando sem receber e a emissora televisiva foi perdendo-os aos poucos. Getúlio Silva explica sua relação com a televisão e sua candidatura e concorrência política na cidade de Caxias.
Não somente a emissora televisiva que veio ao declínio, mas também juntamente veio o Hospital Miron Pedreira e os empreendimentos da família Silva. Os depoentes relatam a empresa foi simplesmente desligada em 1996, cada um dos seus funcionários foram saindo para outros empregos. A depoente relata como foi o desligamento da empresa.
Os benefícios provenientes pela inserção dessa emissora televisiva na cidade foram inúmeros, não somente pelas experiências, mas também pela razão de que a televisão exibia seus programas que mostravam os aspectos da sociedade caxiense. 
Dessa forma, é perceptível que a memória, principalmente quando são a memórias coletivas e plurais é um fator que nos possibilita a reconstrução é compreendida/defendida por Halbwachs (2013) como processo de reconstrução do passado vivido e experimentado por um determinado grupo social, principalmente relacionado a história da comuncação na cidade.
Considerações Finais
Podemos concluir que a história das emissoras televisivas e suas influências sociais, afetaram amplamente na vida social e na rotina dos trabalhadores desta indústria cultural na década de 90. Esses trabalhadores tomaram um rumo profissional, alguns no âmbito da comunicação, ganhando destaque em suas funções, outros em outras áreas, porém prevalecem as experiências e memórias que trouxeram uma contribuição essencialmente particular para cada um deles e para a contextualização da história dos meios de radiodifusão de Caxias.
Diante disso, Caxias possui um arcabouço de meios de comunicação de radiodifusão completo que engloba uma audiência a região leste-maranhense, capaz de trazer inovações no mercado de trabalho e proporcionar a muitos telespectadores as mídias informativas, por meio dos programas e não tão inegável, essas mídia na década de 90, trouxeram favorecimentos e promoções pessoais e políticas para os grupos que investiram nesse meio, dando reconhecimento e notoriedade para ambas, correlacionando para uma imagem íntegra de ascensão tanto pessoal para quem a trouxe quanto para a cidade em si.
Através disso, é perceptível que as relações empíricas adquiridas trouxeram um aprendizado e memórias como fontes capazes de reconstituir uma história e trazer o contexto cultural das emissoras televisivas, suas sociabilidades e seu funcionamento na cidade. Essas memórias trouxeram tanto para a pesquisa em si, como para os depoimentos um significado, pois essa fonte viva permitiu trazer a luz das narrativas, que quando rememoradas pelos depoentes despertava um entusiasmo visível, e uma contribuição e participação nas primeiras emissoras da cidade, contribuindo assim para a história da mídia caxiense.
Nesta pesquisa cada relato permitiu mergulhar na época e nos locais que estão sendo descritos, imaginar cada rotina recordada e o que nos permitiu isso foi a relação de confiança e cumplicidade que os sujeitos dispuseram a narrar, a fim de enaltecer sua história e a história da televisão caxiense, revelando assim os significados objetivos e subjetivos que carregam mídia na sociedade.
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Documentos sonoros
SOUSA, Eva E. Franco. Depoimento. Entrevistados: Marcos Antônio Monteiro Lima, Joana Batista de Souza, Getúlio Costa da Silva. Gravador (2h30m). Caxias/MA: Universidade Estadual do Maranhão. Depoimento concedido ao Curso de História do Centro de Estudos Superiores de Caxias/UEMA para produção monográfica. 17. jun. 2019.

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