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TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA E EPIDEMIOLÓGICA CONCEITOS: Demografia: Ciência que investiga as populações humanas (em aspectos como natalidade, produção econômica, migração, distribuição étnica etc.) sob uma perspectiva quantitativa. Epidemiologia: Ramo da medicina que estuda os diferentes fatores que intervêm na difusão e propagação de doenças, sua frequência, seu modo de distribuição, sua evolução e a colocação dos meios necessários a sua prevenção. DINÂMICA POPULACIONAL O crescimento de uma população é expresso pelo número de nascimentos somado ao de imigrantes descontando-se do resultado, o número de óbitos e de emigrantes. C.P.= Nascimento + imigrantes – óbitos – emigrantes O procedimento de contabilidade populacional já é utilizado, rotineiramente, em sociedades bem organizadas. Recenseamento: o Características da população, de cunho demográfico, sócio econômico e de outra natureza, que permitam cruzamentos diversos; o A centralização dos dados possibilita obter um retrato da população do país, em qual quer momento; o A computação eletrônica torna a tarefa relativamente simples; o No terceiro mundo, os registros não são muito precisos (há substancial proporção de sub registros de nascimentos e óbitos, e o fluxo migratório constitui outro problema). Recenseamentos demográficos: o Recenseamento, ou censo, significa contagem completa das unidades (domicílios, pessoas, prontuários etc.) que compõem ou retratam um dado universo; o Amostragem, apenas por unidades selecionadas. o Objetivo: visão geral das características da população; o No Brasil: A partir de 1991, características pesquisadas: Do domicílio: sua localização (urbana e rural), tipo de construção. Número de cômodos e situação do abastecimento de água; Das pessoas: sexo, idade, religião, instrução, nacionalidade, condição migratória, rendimento e ramo de atividade. Desde 1967, o IBGE realiza a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD); Suplementos temáticos: o Educação (1982); o Trabalho e previdência (1983); o Fecundidade (1984); o Situação do menor (1985); o Saúde e anticoncepção (1986); o Cor (1987); o Participação política e social (1988); o Trabalho (1989 e 1990). o Precisão e uso da estatística: Viesses de coleta (omissões, fraudes [1991, superpopulação do Pará]); Estimativas (anos intercensitários [1995, não houve]) e supostos erros (ex.cobertura vacinal maior que 100%): cálculos e estatística; o Projeções: Convicção ou ceticismo da população; Estão sujeitas à erros; “Magnitude aproximada e a tendência do evento”; Necessidades futuras e planejamento de serviços de saúde. POPULAÇÃO MUNDIAL Explosão demográfica: Atualmente o Diminuição da taxa de mortalidade; o Aumento da expectativa de vida; Populações primitivas: o Altas taxas de mortalidade; o Altas taxas de natalidade; o Desastres naturais: epidemias, fome, secas inundações, guerras, etc. e mortalidade infantil; o A uniões estáveis ocorriam na adolescência e os óbitos precoces. Estágios a serem percorridos pelos países para a transição demográfica o Fase pré-industrial: mortalidade e natalidade; o Fase intermediária de divergência dos coeficientes: redução da mortalidade e níveis altos de natalidade (aumento acelerado da população); o Fase intermediária de convergência dos coeficientes: natalidade mais acelerado que a mortalidade (crescimento populacional); o Fase pós-transição: estabilidade populacional, ou seja, crescimento populacional de, praticamente, ¨zero¨. Envelhecimento populacional: o Brasil: projeções para 2020 18 óbitos para 1000 nascidos vivos; Esperança de vida de 76 anos (73 anos [sexo masculino] e 78 anos [sexo feminino]); 1,8 filhos por mulher; População de 200milhões de habitantes. o Menor proporção de crianças: Menor necessidades de maternidades e serviços de assistência materno- infantil; Menor necessidade de construção de novas escolas (qualidade x quantidade de ensino); o Maior proporção de adultos: Maior número de empregos (falta de oferta de emprego – migração); o Proporção crescente de idosos: Efeito sobre os serviços de saúde; Doenças crônico-degenerativas e incapacidades; Aumento do número de consultas, exames, medicamentos e internações; Instituições geriátricas; Aumento do número de aposentados, pensionistas e beneficiários; População economicamente ativa X custos de inativos; TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA No início, há um maior número de doenças parasitárias e infecciosas; Dá-se lugar as doenças crônico-degenerativas; Necessidade de conhecer os indicadores de mortalidade e morbidade; Após o processo de transição, verificar os indicadores positivo que medem a qualidade de vida. Sociedades primitivas: o Altas taxas de natalidade e mortalidade; o Morbimortalidade: doenças infecciosas, lesões (acidentes, homicídios); o Vulnerabilidade infantil: desnutrição, doenças transmissíveis, altos índices de mortalidade infantil; o Baixa esperança de vida ao nascer; o Pobreza, analfabetismo e demais condições sociais. Sociedades modernas: o Baixas taxas de natalidade e mortalidade; o Morbimortalidade: doenças crônico-degenerativas; o Vulnerabilidade entre pessoas de meia idade e idosos: “doenças controláveis”; o Alta esperança de vida ao nascer; o Consumo elevado de recursos financeiros. Meio ambiente: o Industrialização; o Deterioração do meio ambiente onde as pessoas vivem e trabalham; o Doenças profissionais, acidentes, intoxicações e psicopatias. Novas epidemias -> Doenças ligadas à condições sociais desfavoráveis. Morbidade nos estratos inferiores da sociedade -> Alcoolismo, poluição ambiental, falta de escolaridade, ocupações em risco. Modificação do seio da família -> “Famílias sem marido”, casais sem filhos, extinção das grandes famílias, desvalorização do idoso. Medicalização da sociedade -> Doenças clássicas, sociais e emocionais.
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