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Puericultura A puericultura é uma ciência médica que cuida do ser humano mesmo antes da fecundação do óvulo, ou seja, é um programa de acompanhamento para os cuidados e a prevenção de doenças. Cuidados pré-concepcionais · Saúde dos pais e irmãos; · Compatibilidade dos genes entre os pais (família pode ter dificuldade de ter filhos, por isso faz estudo dos genes para ver se são compatíveis); · Ambiente e condições socioeconômicas em que a família vive. Cuidados pré-natais: · Fazer exames de ultrassom para acompanhar o desenvolvimento da criança; · Cuidar da parte física, mental, higiene e alimentação da mãe. · Função nutritiva: são essenciais para o desenvolvimento do feto. · Gestantes mal nutridas tem mais complicações na gestação, como anemia, trabalho de parto prematuro, fadiga, constipação intestinal e alterações de humor. · Natimortalidade; · Prematuridade; · Retardo no crescimento intra-uterino; · Deficiência vitamínica; e · Anomalias congênitas. · A falta de vitaminca C, complexo B, D, K e E, deficiências de proteína podem resultar em dano físico e mental grave ou até mesmo na morte do bebê que ainda não nasceu. O que se deve evitar? · Tabagismo Inalada pelos pulmões, a nicotina vai à corrente sanguínea, circulando por todo o corpo. Na gestante, a nicotina alcança facilmente a placenta, passando para a circulação sanguínea do feto, causando efeitos adversos: · Aborto espontâneo; · Óbito fetal; · Sangramento na gestação; · Deslocamento na placenta; · Parto prematuro; · Óbito neonatal; · Retardo no crescimento intra-uterino do feto. · Drogas Heroína e Morfina: o lactente geralmente é prematuro, dorme mal, fica irritado, apresenta choro estridente, diarreia e fica suscetível a infecção. LSD: danos nos cromossomos e defeitos congênitos. Cocaína: baixo peso ao nascer, regulação térmica insuficiente, distúrbio de aprendizagem, problemas comportamentais e mortalidade acentuada. · Álcool Embora possa ser totalmente evitado, o uso do álcool é a causa principal dos defeitos congênitos. O álcool no sangue materno passa por meio da placenta, diretamente ao feto. Não se sabe a quantidade exata de álcool que pode prejudicar o feto e quais os períodos críticos que poderiam ser evitados. Então, não se deve fazer o uso de bebida alcoólica. Síndrome alcoólica fetal: pesquisa revela que o consumo moderado e/ou grande de álcool resulta em: danos do SNC; retardo mental, hiperatividade, incoordenação; anormalidades faicias e lesões nas pálpebras; defeitos cardíacos e esqueléticos; baixa estatura comparado ao peso; perímetro cefálico pequeno. Início da gestação Enjoos: costuma ocorrer quando a gestante está cansada, sem comer ou de barriga cheia. É importante comer os poucos e várias vezes. É bem comum de acontecer por volta do 1º mês até o final do 3º. Descanso e sono: é importante repousar e dormir bem durante a gravidez. Se não houver anormalidades a gestante pode levar uma vida normal, sair, fazer exercícios e realizar as atividades domésticas. Prisão de ventre: procure evacuar todos os dias no mesmo horário. Comer verduras e legumes rico em fibras, frutas e algas. Tomar laxante apenas com indicação médica. Tranquilidade: ficar irritada e preocupada influencia na saúde da gestante e no desenvolvimento do feto. Fase Intermediária da gestação (a partir do 4º mês) Preparo do bico do seio: estimular a pele do mamilo e produzir uma camada de células protetoras, evitando que o forte atrito da sucção do lactente provoque laceração e sangramento. · Não tentar “calejar” o mamilo com bucha vegetal ou toalha pois libera muita ocitocina; · Não usar cremes para hidratar o mamilo, pois pode deixa-lo muito fino; · Não utilizar cascas de frutas pois leva bactérias e fungos para o seio da mãe; · Não fazer exercícios de Roffman para exteriorizar o mamilo; · Sempre que puder, tomar 10 minutos de sol ao dia na região do mamilo para melhorar a proteção da pele; Alimentação: neste período os enjoos já passaram, portanto, deve ser feito uma dieta balanceada rica em vitaminas. Roupas: usar roupas largas e confortáveis, sapatos com salto baixo. Para o inchaço: · · Elevar os pés; · Evitar saltos altos; · Caminhar; · Não cruzar as pernas; · Meias de compressão; · Não ficar em pé muito tempo; · Evitar sal; · Diuréticos naturais. Final da gestação Descansar: como o feto aumenta repentinamente de tamanho, a gestante irá se sentir pesada e com dores nas costas e nos quadris. Deve-se corrigir a postura e tomar cuidado para não cair. Alimentação: como o útero começa a pressionar o estômago, fica difícil comer uma grande quantidade de alimentos. Por isso é necessário fazer vária refeições no dia e comer alimentos de fácil digestão. Relações sexuais: como há risco de causar parto prematuro é indicado diminuir o número de relações sexuais. Ao entrar na 36ª semana de gestação deve-se abster-se das relações. Trabalho: de acordo com a legislação trabalhista, a mãe tem direito a licença de 6 meses. Faça o requerimento de licença maternidade antecipadamente. Cuidados pós-natal: · Condições do parto/nascimento (como nasceu, se houve intercorrência); · Peso e estatura da criança; · Relacionamento da família/criança; · Condições de saúde da mãe; · Todos os tipos de assistência à criança, como a vacinação. É importante: · Incentivar e apoiar o aleitamento materno; · Orientar quanto a alimentação; · Proporcionar atendimento periódico; · Identificar precocemente as patologias; · Realizar os tratamentos corretos. Acompanhamento pós natal, primeiros cuidados com o RN: · Verificar peso, comprimento; · No banho, lavar primeiro o rosto com a água limpa e depois lavar o resto do corpo; · Cuidado com o umbigo: geralmente o coto umbilical leva de 7 a 15 dias para se desprender da barriga do bebê. O coto deve ser higienizado pelo menos 3 vezes ao dia utilizando álcool 70%, sempre depois do banho e nas trocas de fralda. Um pequeno sangramento às vezes é normal. · Não colocar faixa, gases ou curativos sobre o umbigo; · Alguns RN apresentam um umbigo grosso e gelatinoso o que poderá retardar sua queda em até 25 dias; · Depois da queda, a região ainda deve ser limpa com álcool e algodão por pelo menos dez dias, já que o tecido ainda está em fase de cicatrização. · Não usar mercúrio ou merthiolate. · Exposição ao sol: auxilia a pele a formar a vitamina D, essencial para o desenvolvimento ósseo e a prevenção de raquitismo. O bebê deve ser exposto ao sol por 20 minutos, 2 vezes por dia, sempre com pouca roupa.
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