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1 Síndromes Coronarianas Agudas Diagnóstico sindrômico: SCA Diagnóstico diferencial: Dissecção da aorta (devido à alta dor) e Pericardite Diagnóstico clínico: Infarto com supra de ST (por exemplo) Então em uma paciente que tem um Infarto sem supra, o meu diagnóstico etiológico mais provável é a “ruptura de uma placa aterosclerótica causando uma obstrução incompleta da luz arterial”. “Instabilidade de uma placa de ateroma, que nessa situação está causando uma obstrução incompleta da placa de ateroma. (95% das vezes).” - Diagnóstico anatômico: Obstrução completa no terço médio da artéria descendente anterior. - Diagnóstico patológico: Necrose de coagulação As principais alterações do ECG que indicam uma SCA sem supra de segmento ST são: . Infra de segmento ST . Inversão de onda T: Obs.: quando mais profunda a depressão e quanto maior o número de derivações com infra de ponto J, maior é a gravidade da SCA. MARCADORES DE NECROSE MIOCÁRDICA - O exame de escolha para o diagnóstico de IAM é a dosagem da Troponina. - Já a CK-MB é boa para excluir doenças, visto que se a CK-MB estiver baixa isso quer dizer que você não infartou, mas para confirmar uma doença ela não é boa, pois uma série de patologias aumentam a CK-MB. 2 Estratificação Estratificação de risco de Braunwald HISTÓRIA . Todo paciente acima de 75 anos -> alto risco . Dor aconteceu nas últimas 48h -> alto risco . Dor durou mais de 20 minutos em repouso -> alto risco EXAME FÍSICO . Sinal no exame físico de infarto -> um edema de pulmão, um sopro novo, B3, sinais de instabilidade hemodinâmica (hipotensão, bradicardia e taquicardia) -> qualquer sinal no exame físico de instabilidade -> alto risco. ELETROCARDIOGRAMA . Infra maior do que 0,5 mm -> alto risco MNM . Se ele for 2x maior que o limite da normalidade -> alto risco - Qualquer uma dessas características acima colocam o meu paciente como alto risco. 3 Estratificação de risco de TIMI Risk Score Estratificação de risco de Grace 4 Tratamento Então você vai internar a paciente → monitorizar → puncionar um acesso venoso periférico calibroso → suplementar o O2. MOV, M de Monitor, O de Oxigênio, V de acesso Venoso periférico. Portanto, tratando a dor a gente está contribuindo para a oferta e demanda de O2, sendo esse tratamento realizado por meio de morfina intravenosa. . M -> Morfina . O -> Oxigênio . N -> Nitrato . A -> AAS . B -> Betabloqueador . C -> Clopidogrel ou Prasugrel ou Ticagrelor . H -> Heparina (preferencialmente HBPM) 5
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