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Semiologia - neurologia 1. No exame físico de um paciente foi observado alteração no primeiro rastreamento da audição no ouvido direito. Descreva como diferenciar uma perda auditiva de condução de uma perda auditiva neurossensorial pelo exame físico. Para a diferenciação, podem ser realizados dois testes: teste de Weber e teste de Rinne. Durante o teste de Weber (avalia condução óssea), caso o paciente relate que escuta melhor o som no ouvido direito, mesmo ouvido que foi observada a alteração no primeiro rastreamento, é indicativo de perda auditiva de condução. Caso ele relate que não escuta do lado direito, mas sim do lado contralateral, indica perda auditiva neurossensorial, já que esse teste avalia a condução óssea e, portanto, a passagem direta do som ao ouvido interno, este prejudicado na perda neurossensorial. Durante o teste de Rinne é possível comparar as conduções óssea e aérea. Um resultado normal seria escutar o som do diapasão por condução aérea por mais tempo que a óssea. Caso testado no ouvido direito desse paciente e ele escute melhor a óssea do que a aérea, é indicativo de perda auditiva de condução. Na perda neurossensorial, quando total, o paciente não escutará o som nem pela condução aérea, nem pela óssea. 2. Descreva, em no máximo 10 linhas, a diferença de utilidade entre a tomografia computadorizada e a ressonância magnética. A tomografia computadorizada utiliza emissão de raios X para formação da imagem e, portanto, a parte óssea é bem identificada. A partir dela é possível identificar, por exemplo, hemorragias (aparecem em branco devido à presença de cálcio), edemas e traumatismos. Além disso, é possível relacionar as áreas de campo vascular, segundo as artérias cerebrais anterior, media e posterior, de forma que torna-se possível identificação de AVC. Este último também é identificado pela ressonância magnética, todavia, por outros mecanismos. A ressonância magnética é um exame que utiliza um campo magnético que gera movimento dos prótons de hidrogênio. É utilizada para identificar lesões teciduais refinadas, de forma que apresenta diferentes sequências, como L1 (avalia sequência anatômica – líquor preto), T2 (lesões de parênquima – líquor branco) e FLAIR (inverte sinal do líquor – líquor preto – lesões parenquimatosas mais claras). Além disso, outras sequências e diferentes cortes podem se usados na identificação de tumores, sangramentos, aneurisma, hérnia de disco, entre outros.
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