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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM UMA ÁREA DE PRESERVAÇÃO Pedro Jorge Castelo Lima São Luís, MA / Dez 2019 EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM UMA ÁREA DE PRESERVAÇÃO Trabalho apresentado a Prof. Carliane Diniz para obtenção de nota parcial da disciplina de Educação Ambiental. Sumário 1 – INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 4 2 – OBJETIVOS ........................................................................................................... 5 Objetivos Gerais ............................................................................................................. 5 Objetivos Específicos ....................................................................................................... 5 4 – METODOLOGIA .................................................................................................... 5 5 – RESULTADOS ESPERADOS ..................................................................................... 6 REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 7 1 – INTRODUÇÃO A Educação Ambiental é um processo que teoricamente consiste em proporcionar uma compreensão de forma crítica, em um ambiente global, que de certa forma vem para desenvolver atitudes, como uma posição consciente e participativa, os valores que são dados em questões que se relacionam com a conservação dos recursos naturais, para poder dar uma melhor qualidade de vida para todos. A Educação Ambiental está embutida em todos os cidadãos que de certa forma, é possível percebê-la nos diversos espaços sociais, culturais, políticos e educacionais. Por perceber a Educação Ambiental em uma perspectiva global, como uma perspectiva que permeie todos os aspectos no meio em que está inserido. Assim, a Educação Ambiental deve ser abordada nos diversos aspectos e espaços promovendo a percepção do educando como cidadão (BRANCALIONE, 2016). O aprender a cuidar da natureza é algo gradativo, onde o ser humano compreende que o uso indevido dos recursos naturais pode afetar sua qualidade de vida e do resto do mundo e que o cuidado com o meio ambiente não é somente responsabilidade dos órgãos governamentais. Além disso, os cidadãos devem ter a possibilidade de participar ativamente nos processos decisórios para que assumam sua corresponsabilidade na fiscalização e controle dos agentes responsáveis pela degradação ambiental (BORTOLON et al., 2014). A educação ambiental para o consumo sustentável deve adotar estratégias diferenciadas para cada grupo e segmento da população. Necessita-se de estratégias apropriadas para populações vulneráveis, analfabetas ou privadas de informação, as quais em um fraco poder de compra, tentar eliminar a pobreza e reforçar a democracia. A educação ambiental está ligada ao fenômeno da globalização, a identidade social, uma vez que está relacionada ao consumo de certos produtos (BORTOLON et al., 2014). Portanto, a educação se dá por duas fases, a primeira seria que o conhecimento transmitido é assimilado por aspectos técnicos num contexto social, quanto mais domínio técnico e científico, maior é a capacidade de intervenção de modo qualificado no ambiente. A segunda fase seria teoricamente a influência da família na escola, as relações com a comunidade possibilita que o indivíduo construa sua própria percepção crítica de si e da sociedade que o cerca, a inserção social em uma base de respeito para com o próximo, seja qual for a educação formal ou não, somos resultados de processos e que de tempo em tempo somos modificados pelo meio e pela pressão do consumismo, precisa-se ser dinâmico e capaz de analisar o nosso modo de agir para poder conjecturar os objetivos que tanto se almeja na educação (BRANCALIONE, 2016). Os déficits de maiores investimentos do governo nos setores que abrigam esses serviços e a própria falta de conscientização da população tornam estes sérios problemas mais comuns do que deveriam ser e ainda, enfrentados diariamente pela sociedade brasileira. Com isso em mente, disseminar conhecimento ambiental em uma área de preservação se torna não apenas uma forma eficiente de proporcionar uma educação, como conveniente. 2 – OBJETIVOS Objetivos Gerais Utilizar do contexto da área de preservação para proporcionar a educação ambiental à população, disseminando conhecimento e melhorando ainda mais a conexão entre a natureza e as pessoas. Objetivos Específicos • Proporcionar a educação ambiental através de atividades lúdicas e mas tradicionais. • Melhorar a interação entre profissionais da área ambiental, administração da unidade de conservação e a população local. 4 – METODOLOGIA A Educação Ambiental (EA) pode ser abordada de diferentes maneiras. As diferentes abordagens são: a crítica, a emancipatória ou transformadora, a ecopedagogia, a educação no processo de gestão ambiental e também a alfabetização ecológica. Tais abordagens, apesar de diferentes quando aplicadas são muito benéficas não somente ao meio ambiente, mas também às comunidades envolvidas. A EA Emancipatória pretende, ampliar os espaços de liberdade de indivíduos e grupos que dela participam, transformando as situações de dominação e sujeição a que estão submetidos através da tomada de consciência de seu lugar no mundo, de seus direitos e de seu potencial para recriar as relações que estabelecem consigo, com os outros em sociedade e com o ambiente circundante (LIMA, 2004). Outra abordagem interessante é a Alfabetização Ecológica que consiste no conhecimento, internalização e implementação de princípios ecológicos nas comunidades humanas: Interdependência, Cooperação e Parceria, Coevolução, Flexibilidade, Diversidade, Reciclagem e ciclos ecológicos (MUNHOZ, 2004). Munhoz (2004) utilizou a Alfabetização Ecológica na concepção de projetos de educação ambiental para empresas, para o desenvolvimento de lideranças jovens na campanha do consumo consciente. A EA Crítica objetiva promover ambientes educativos de mobilização dos processos de intervenção sobre a realidade e seus problemas socioambientais, para que sejam superados nestes ambientes as armadilhas dos paradigmas atuais e propicia um processo educativo, em que neste exercício, educandos e educadores, se capacitam e contribuem, pelo exercício de uma cidadania ativa, na transformação da grave crise socioambiental (GUIMARÃES, 2004). Como visto nas descrições sobre as abordagens de Educação Ambiental observa-se que cada uma apresenta suas peculiaridades nas suas metodologias, mas sabe-se que todas as abordagens têm o mesmo objetivo que é promover a proteção ao meio ambiente. Os trabalhos podem ser realizados com os frequentadores e visitantes subdivididos em três públicos alvo principais: crianças, adolescentes e adultos, sendo as atividades direcionadas e adaptadas segundo a faixa etária do visitante. Os trabalhos desenvolvidos podem ser práticas pedagógicas através de oficinas com crianças para que elas possam entender que o parque não é apenas um lugar de recreação. Com os adolescentes foi focada a questão da necessidade de se cuidar dos animais e com os adultos é trabalhado as trilhas e a importância da preservação da natureza. Essas atividades podem ser realizadas em dias em que o parque está movimentado. Pode haver ainda uma aproximação entre profissionais da área com a administração da unidade a fim de que trabalhos específicos como trilhas e oficinas sejam realizados coma devida credibilidade técnica. Como frutos de oficinas e atividades práticas, exposições podem ser realizadas. Neste contexto, podem ser abordados os temas voltados para resíduos sólidos, a importância de haver uma drenagem eficiente e pontos gerais sobre aquecimento global. 5 – RESULTADOS ESPERADOS É importante ter em mente que muitas barreiras burocráticas serão encontradas ao longo do caminho. No entanto, com a devida determinação e cooperação de uma maioria é possível levar a educação ambiental de forma eficiente. A manutenção e a geração de novas deias também são de crucial importância para manter o projeto funcionando. De preferência sempre procurando adaptar novas metodologias a diferentes públicos, ampliando assim as chances de dar certo. É necessário anda ter em mente que quando se trata de educação, as crianças são geralmente mais fáceis de serem alcançadas. Por conta disso, é importante encará-las como uma prioridade. REFERÊNCIAS BORTOLON, Brenda; MENDES, Marisa Schmitt Siqueira. A Importância da Educação Ambiental para o Alcance da Sustentabilidade. Revista Eletrônica de Iniciação Científica. Itajaí, Centro de Ciências Sociais e Jurídicas da UNIVALI. v. 5, n.1, p. 118-136, 1º Trimestre de 2014. Disponível em: www.univali.br/ricc - ISSN 2236-5044. BRANCALIONE, Leandro. Educação Ambiental: Refletindo sobre aspectos históricos , legais e sua importância no contexto social. Instituto de Desenvolvimento Educacional do Alto Uruguai – IDEAU. Publicado em: Revista de Educação do IDEAU, vol. 11 – Nª 23 – Janeiro, Junho – 2016. GUIMARÃES, Mauro. Identidades da educação ambiental brasileira / Minis- tério do Meio Ambiente. Diretoria de Educação Ambiental; Philippe Pomier Layrargues (coord.). – Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2004. p 25-34. LIMA, Gustavo Ferreira da. Identidades da educação ambiental brasileira / Mi- nistério do Meio Ambiente. Diretoria de Educação Ambiental; Philippe Pomier Layrargues (coord.). – Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2004. p. 85- 111. MUNHOZ, Déborah. Identidades da educação ambiental brasileira / Minis- tério do Meio Ambiente. Diretoria de Educação Ambiental; Philippe Pomier Layrargues (coord.). – Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2004. p 141-155.
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