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Exame histopatológico


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@anaclarapaivaaa 
Ana Clara Paiva 
 
 
 
 Especialidade médica 
Responsável pela execução de exames 
histopatologia ( biopsia e pecas cirúrgicas), 
tanto com finalidade diagnostica, como para 
auxiliar na decisão do tratamento mais 
adequado em casos de tumores malignos 
 Exame histopatológico: 
Consiste na análise microscópica dos tecidos 
para a detecção de possíveis lesões 
existentes. 
 Natureza: 
 Gravidade 
 Extensão 
 Evolução da lesão 
 Intensidade das lesões 
 Além de sugerir ou até mesmo 
confirmar a causa da afeção. 
É parte imprescindível no`` trípe diagnostico`` 
de neoplasias ( belignas e malignas) 
 Diagnóstico clínico 
 Exames de imagem 
 Estudos histopatológicos 
O medico assistente ( clínico ou cirurgião) é o 
responsável : 
 Pela coleta da amostra ( biopsia ou 
cirúrgica) 
 Acondicionamento no recipiente 
adequado; 
 Identificação do recipiente 
 Fixação adequada 
 Solicitação ( pedido) do exame. 
 
Apesar de não necessariamente proceder o 
acondicionamento, fixação, identificação e 
envio da amostra pessoalmente, é 
 
 
 
 
responsável por todas essas etapas, pois 
tratam-se de atos médicos. 
 Tipos de amostras: 
 Celulares: para exames citopatológicos, 
provenientes de punção, raspados e 
líquidos de cavidades ( ascítico, pleura, 
etc) ex: Papanicolau 
 Teciduais: para exames 
histopatológico/anatomopatológico. 
Proveniente de biópsias, de peças 
cirúrgicas e de necrose 
 Biópsias:(fragmento/segmentos 
pequenos) 
- Incisional: retira apenas parte da lesão 
para exames: parte da lesão de pele. 
- Excisional: retira toda a lesão. Ex: retirada 
de toda a lesão verruga ( nevus da pele) 
 Peça Cirurgica: amostra maior, 
proveniente de um ato cirúrgico, 
podendo ser parte ou todo órgão. Ex: 
todo o útero, parte do intestino. 
Obs: fragmento : até 1 cm; segmento: 
acima de 1,cm 
 
 Acondicionamento da amostra: 
Recipientes identificados: nome do 
paciente, data de nascimento, material que 
foi retirado, nome do cirurgião, data da 
retirada. 
Recipiente adequado: `` bom senso`` pois 
deve ser capaz de 
 
Ana Clara Paiva 
 @anaclarapaivaaa 
Ana Clara Paiva 
acondicionamento a ``peça`` e permitir a 
imersão total em formol à 10% 
Volume ideal do fixados dentro do 
recipiente : deve ser pelo menos 10x o 
volume de amostra tecidual ( quando 
possível) 
 Fixação da amostra: 
Fixador Ideal : 
- Para amostras celulares : álcool à no 
mínimo 920 ou polietilenoglicol (PEG) 
- Para amostras teciduais: formalina 
tamponada neutra à 10% ( formol a 10%) 
Formol a 10% 
- 01 medida de formol para 9 medidas de 
água ( tamponamento: em alguns serviços) 
Tipos de fixação : 
Os espécimes ( amostra tecidual) deve ser 
imersos em fixadores dento de no máximo 15 
minutos após o procedimento de biopsia ou 
exérese cirúrgica. 
Tempo recomendado para permanecer no 
formol a 10% é de no mínimo 6H( 
dependendo do tamanho do espécime) e 
máximo de 72 horas. 
 Observação : 
Formol muito diluído: amostra entra em 
putrefação. 
Formol muito concentrado: ``queima`` os 
receptores teciduais e impede estudo de 
imunostoquímico ( imuno-histoquímica), pois 
alguns anticorpos são mais sensíveis ao 
formol. 
Solicitação do exame ( pedido medico) 
 Feito por médico 
 Letra legível ( ou meio eletrônico) 
 Carimbo e assinatura. 
Deve conter : 
Nome completo do paciente, data de 
nascimento, nome da mãe, numero de 
registro na secretaria estadual de saúde (SES) 
nos casos de exames na rede pública. 
Material que será enviado. Ex.: apêndice 
cecal 
Dados clínicos relevantes. Ex.: dor em fossa 
ilíaca direita há 24h. 
Hipótese(s) diagnóstica(s). Ex.: apendicite? 
 
Etapas para execução de exames 
histopatológico: 
 Fase pré-analítica: 
Conferência da amostra: pedido medico 
correto, recipiente identificado, adequado e 
com formol a 10% 
REGISTRO da amostra no setor de anatomia: 
terá um número que acompanhará pedido, 
blocos de parafina e lâminas. Ex.: 21/0015 
 Fase analítica: 
 Médico patologista 
- Clivagem (macroscopia) da amostra 
recebida 
- Objetivo da clivagem: seleção de 
fragmentos para serem processados. 
- Após a confecção das lâminas pela equipe 
técnica: microscopia com emissão de laudo 
médico. 
 @anaclarapaivaaa 
Ana Clara Paiva 
 
 
Exame macroscópico: 
Se divide em ectoscopia (macroscopia) e 
clivagem (seleção das amostras); 
Descreve formato, coloração, consistência, 
medidas, particularidades, etc. 
Descrição macroscópica (aos cortes): 
Descrever os achados aos cortes, 
pormenorizado tudo que foi visto na peça 
Ex.: Luz dilatada, preenchida por fecalito 
(seta) 
 
Modelo de exame macroscópico : 
 
Clivagem : 
SELEÇÃO DOS TECIDOS ALTERADOS PELA 
PATOLOGIA PARA PROCESSAMENTO TÉCNICO 
→ amostras colocadas em “cassetes” e 
reservas armazenadas. 
Depois vai para uma confecção de lamina, 
para fazer a parte microscópica 
Depois temos a emissão do laudo: 
 
 Técnico de Laboratório de anatomia 
patológica: 
Responsável pelo processamento da amostra 
histotecnologica. 
 
EQUIPE TÉCNICA (ADMINISTRATIVOS E 
HISTOTÉCNICOS): 
Arquivo de solicitações e resultados de 
exames (20 anos) 
Arquivo de blocos e lâminas (oficialmente por 
5 anos, mas como já existe jurisprudência – 
arquiva-se por 10 anos) 
Descarte de reservas biológicas para 
incineração (3 meses após a emissão do 
laudo pelo patologista) 
 Histotecnologia 
 @anaclarapaivaaa 
Ana Clara Paiva 
ATIVIDADE FIM: realizar o processamento de 
amostras teciduais para o exame de 
histopatologia. 
UTILIZA TÉCNICAS DE PREPARO DE LÂMINAS: 
processamento de amostras, inclusão em 
parafina, microtomia, coloração de rotina 
(HE) e especiais. 
MANTÉM ACERVO DE: reservas biológicas, 
blocos, lâminas e documentos produzidos a 
partir de materiais de biópsias e peças 
cirúrgicas. 
As amostras são processadas em 
equipamento denominado: AUTOTÉCNICO 
OU PROCESSADOR DE TECIDOS. 
 
 
 Etapas do processamento 
 DESIDRATAÇÃO: material submetido a 5 
banhos de álcool em concentrações 
crescentes (1h cada banho). OBJETIVO: 
retirar toda a água dos tecidos 
 DIAFANIZAÇÃO (ou Clarificação): material 
submetido a 2 banhos de Xilol (1h cada 
banho). OBJETIVO: retirar toda a gordura 
(lipídeos) dos tecidos. 
 PARAFINIZAÇÃO (ou impregnação): 
material submetido a 2 banhos de 
Parafina líquida (1h cada banho). 
OBJETIVO: preencher os espaços da água 
e do lipídeos para “retornar” a 
histoarquitetura do tecido 
Etapas manuais do processamento: 
 EMBLOCAMENTO: amostra é colocada no 
bloco de parafina para solidificar, vai 
sendo tirado um por um, sem afundar d+. 
lembrando que a peça está em parafina. 
 
 MICROTOMIA: Blocos de parafina que são 
cortados ao micrótomo, em cortes de 5 
micros 
 PESCAGEM: fitas de parafina contendo o 
tecido cortado, são colocados no banho 
maria histológico e pescados em lâminas 
de vidro. 
 DESAPARAFINIZAÇÃO: lâminas são 
colocadas em estudo, a parafina derrete, 
deixando apenas o tecido aderido à 
lâmina 
 COLORAÇÃO: de rotina HE (hemotoxilina-
cora núcleos e eosina – coracitoplasmas) 
ou especiais (Ex.: PAS para corar fungos). 
 MONTAGEM (das lâminas): colocarverniz 
e lamínula. Aguarda secagem e monta 
as bandejas para microscopia! 
 
O exame histopatológico: Amostra pronta 
para análise ao microscópio !!