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Apostila Noções Segurança física de instalações para Concurso Público de Guarda Municipal

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Apostila para Concurso de 
Guarda Municipal
1
Segurança Física
de Instalações
2
Qual é a importância desta disciplina 
para a formação do Guarda Municipal?
3
Fornecer conhecimento teórico e prático 
na área de segurança, a fim de executar 
com habilidade a proteção dos bens, 
serviços e instalações no município, 
conforme previsão legal.
4
Que tal refletir
sobre segurança?
Segurança
Pode ser entendida como:
• Livre de exposição ao perigo (Dicionário);
• Resultado do confronto entre riscos prováveis e 
garantias possíveis (PORTELA, 2003); 
• É tão abstrato que na Constituição Federal de 1988 
há uma indefinição.
5
Uma agradável sensação de bem-estar.
Classificação
Segurança Pública
• Art. 144 da Constituição Federal de 1988.
6
Segurança Privada
• Lei Federal n° 7.102/1983 e 11.718/2008.
Instalação
7
Conceito 
Doutrinário
Toda área ou local sob a responsabilidade 
do município a ser resguardada.
Instalação
8
Segurança Física de Instalações (SFI)
9
Conceito 
Doutrinário
Conjunto de procedimentos e ações a serem 
utilizados pelos guardas municipais no serviço, 
visando a proteção de todo patrimônio 
municipal (bens, serviços e instalações) e a 
prevenção de ações danosas.
Segurança Física de Instalações (SFI)
10
Objetivos da
SFI
Estabelecer uma agradável sensação de bem-estar 
para a proteção dos bens, serviços e a instalação.
Segurança Física de Instalações (SFI)
11
Responsabilidades 
pela SFI
• Diretamente: Gestor de maior patente na cadeia 
hierárquica;
• Indiretamente: Guarda Municipal.
Como é feita a 
análise das variáveis?
12
Riscos
13
Conceito 
Doutrinário
Todo evento incerto, fortuito e de 
consequências danosas ou negativas,capaz de 
anular as garantias obtidas.
Riscos
14
Classificação
• Especulativo: ligado à 
imagem da Instituição; 
valor intelectual.
• Puro: ligado aos danos 
ao patrimônio da 
Instituição.
Riscos
15
Puros
Naturais Técnicos
Humanos ou
Antropogênicos
Riscos
16
Todos os decorrentes das ações da natureza.
Naturais
Riscos
17
Computador
Mobiliário
Naturais
Riscos
18
Documentos 
no chão
Água
Naturais
Riscos
19
Marca da água 
na parede
Voltar
Naturais
Riscos
20
Têm sua origem em decorrência 
de falhas técnicas motivadas por 
pane, negligência, imperícia ou 
imprudência.
Voltar
Técnicos
Riscos
21
Têm sua origem em 
decorrência de dolo. 
Humanos ou 
Antropogênicos
Voltar
Ameaças
22
Conceito 
Doutrinário
Fatores internos e externos peculiares à 
atividade principal exercida pela Instituição que 
influenciam no nível de proteção.
Vulnerabilidade
23
Conceito 
Doutrinário
Todas as fragilidades existentes na tela 
de proteção.
Ameaças e Vulnerabilidade
24
Como será a 
prática da SFI ?
25
26
SFI na Prática – Assunção do Serviço
Você, Guarda Municipal, deverá:
• Realizar uma análise do ambiente identificando os 
riscos, as ameaças e as vulnerabilidades existentes 
(diagnóstico/fotografia);
• Registrar os fatos diagnosticados (Livro de Partes 
Diária (LPD), papeleta de serviço ou Talão de Registro 
de Ocorrência (TRO);
• Comunicar à chefia imediata;
• Planejar as ações e condutas a serem empregadas;
• Executar o planejado.
27
SFI na Prática – Assunção do Serviço
Ao diagnosticar, procure as respostas para:
O quê ?
Como ?
Por quê ?
Quando ?
Onde ?
28
SFI na Prática – Serviço de Portaria
Atentar para:
• Excelente apresentação 
Individual;
• Boa postura;
• Educação;
• Bom senso;
• Preparo profissional;
• Extrema cautela.
29
SFI na Prática – Serviço de Portaria
Serviço de portaria
• Controle a entrada e saída de pessoas, 
veículos e objetos;
• Registre em formulários específicos, 
detalhando a procedência;
• Esteja sempre muito atento. 
O guarda municipal deve ser um pedagogo da cidadania.
30
SFI na Prática – Serviço de Portaria - Situações
Desacato ou Desobediência
Art(s). 330 e 331 do Código Penal Brasileiro
• Nunca revide;
• Utilize bom tom de voz para advertência;
• Comunique à chefia imediata;
• Solicite reforço, caso necessário; 
• Solicite a presença da PMERJ, quando necessário;
Seguir
31
• Preencha a Papeleta de Serviço e o Talão de Registro 
de Ocorrência (TRO) quando necessário;
• Solicite também a consignação do fato no Livro de 
Partes Diária (LPD).
ATENÇÃO
Procedimento Operacional Padrão
Desacato
SFI na Prática – Serviço de Portaria - Situações
Desacato ou Desobediência
Art(s). 330 e 331 do Código Penal Brasileiro
Voltar
32
Resistência física 
Art. 329 do Código Penal Brasileiro
• Comunique à chefia imediata e solicite 
reforço;
• Utilize a técnica de imobilização;
• Conduza o agressor a uma Delegacia Policial (DP) 
para registrar a ocorrência;
• Preencha o TRO e a Papeleta de Serviço;
• Solicite também a consignação do fato no LPD.
ATENÇÃO
Procedimento Operacional Padrão
Mudança de Curso de Ação 
SFI na Prática – Serviço de Portaria - Situações
33
Flagrante Delito
Art. 302 do Código de Processo Penal
• Comunique à chefia imediata;
• Certifique-se do fato ocorrido;
• Dê voz de prisão ao infrator; 
• Imobilize o infrator, se for necessário;
• Conduza o infrator, testemunhas e ferramentas 
elucidativas para a autoridade policial;
SFI na Prática – Serviço de Portaria - Situações
Seguir
34
Flagrante Delito
Art. 302 do Código de Processo Penal
• Confeccione o TRO e a Papeleta de Serviço;
• Solicite também a consignação do fato no LPD.
ATENÇÃO
Procedimento Operacional Padrão
Condução de Pessoas Presas
Voltar
SFI na Prática – Serviço de Portaria - Situações
35
SFI na Prática – Rondas
Perimetrais
• Inspeções realizadas no entorno da barreira 
perimetral (muros e cercamentos) buscando 
identificar falhas na corrente de proteção.
Tipos
Interna = até 15m da barreira perimetral 
Externa = até 6m da barreira perimetral 
Os fatos encontrados deverão ser repassados à 
chefia imediata para providências necessárias. Seguir
36
SFI na Prática – Rondas
Exemplo
• Internas • Externas
37
SFI na Prática – Rondas
Internas
• Realizadas exclusivamente no interior da instalação;
• Busque identificar nas dependências falhas contra o 
sistema de segurança comunicando imediatamente a 
sua chefia imediata e registrando;
• Esteja atento para: portas, janelas, equipamentos, 
funcionários trabalhando fora do horário de 
expediente, pessoas com atitude suspeita, áreas de 
escape obstruídas e outros casos.
Voltar
38
SFI na Prática – Rondas
Externas
• Realizadas na parte de fora da instalação até 
o limite da ronda perimetral interna;
• Esteja atento para identificar as possíveis 
ameaças (pessoas em áreas restritas ou em 
atitude suspeita, objetos estranhos, veículos 
etc.);
• Visualize os pontos fortes e fracos na tela de 
proteção (vulnerabilidades);
• Relate e registre as alterações encontradas.
Voltar
39
SFI na Prática – Posto de Observação (PO) 
ou Posto de Serviço (PS)
• Observe todo o seu círculo de proteção;
• Procure estar sempre abrigado de possíveis ameaças;
• Informe todas as anormalidades;
• Solicite reforços quando necessário.
40
SFI na Prática - Situações de Emergência
• São situações especiais;
• Requerem procedimentos atípicos por parte da equipe 
de serviço;
• Há necessidade de treinamento específico para adoção 
de medidas de contenção.
Apresentação
41
SFI na Prática - Situações de Emergência
• Tenha uma lanterna de grande porte à mão;
• Não autorize entradas ou saídas até o pronto 
restabelecimento da situação;
• Acione a equipe de manutenção;
• Solicite reforço;
• Tente identificar a causa;
• Controle o pânico;
Apagão
Seguir
42
SFI na Prática - Situações de Emergência
• Mantenha as pessoas informadas;
• Não use o artifício da mentira;
• Oriente as pessoas a permanecerem em seus setores 
de trabalho; 
• Se for o caso, proceda uma desocupação controlada;
• Na existência de pessoas presas em elevador,procure 
acalmá-las, não as retire sem a segurança necessária; 
aguarde pessoal especializado.
Apagão
Voltar
43
SFI na Prática - Situações de Emergência
• Acione o socorro especializado;
• Informe a chefia imediata;
• Passe tranquilidade às pessoas;
• Mantenha as pessoas informadas;
• Repasse as orientações necessárias para uma 
provável desocupação do local; 
Ameaça de Bomba
Seguir
44
SFI na Prática - Situações de Emergência
• Não toque e nem deixe ninguém tocar em nada;
• Isole o lugar;
• Observe tudo detalhadamente.
Ameaça de Bomba
Voltar
45
SFI na Prática - Situações de Emergência
• Observe a veracidade do ocorrido; 
• Solicite reforço;
• Nunca abandone seu posto;
• Procure a todo momento acalmar os envolvidos;
• Se for o caso, solicite a presença da PMERJ para 
condução dos envolvidos a uma DP;
• Confeccione TRO e Papeleta de Serviço;
• Solicite também o devido registro em LPD.
Rixas
46
SFI na Prática - Situações de Emergência
• Solicite reforço;
• Recomenda-se o fechamento dos portões;
• Identifique os possíveis líderes;
Piquetes
Seguir
São aglomerações de pessoas com propósito 
de reivindicação, normalmente de caráter 
passivo, mas devido ao grande número de 
pessoas envolvidas, causam transtornos.
47
SFI na Prática - Situações de Emergência
• Comunique imediatamente a sua chefia imediata;
• Acione a PM;
• Aguarde orientações.
Piquetes
Voltar
48
SFI na Prática - Situações de Emergência
• Acione a manutenção ou o 193;
• Comunique a sua chefia imediata;
• Controle o pânico; 
• Caso seja necessário, desligue a fonte de energia 
elétrica do local;
• Se houver a garantia necessária para proteção da 
integridade física das pessoas, proceda a evacuação.
Inundações
49
SFI na Prática - Situações de Emergência
• Preserve o local do crime;
• Comunique imediatamente a sua chefia;
• Confeccione um relatório com os dados do fato;
• Confeccione o TRO e a Papeleta de Serviço;
• Solicite o registro em LPD;
• Se for o caso, faça o registro na DP.
Furto
Art. 155 do Código Penal Brasileiro
50
SFI na Prática - Situações de Emergência
• Preserve o local do crime;
• Comunique imediatamente a sua chefia;
• Tente manter a calma e controle o pânico;
• Confeccione um relatório com os dados do fato;
• Confeccione o TRO e a Papeleta de Serviço;
• Solicite o registro em LPD;
• Se for o caso, faça o registro na DP.
Roubo
Art. 157 do Código Penal Brasileiro
51
SFI na Prática - Situações de Emergência
• Comunique a sua chefia imediata;
• Utilize o bom senso;
• Procure identificar a autoridade;
• Evite impedir o exercício de função das autoridades.
Acesso de autoridades em exercício de função
O descumprimento poderá acarretar na prisão 
do guarda municipal.
52
SFI na Prática - Situações de Emergência
• Utilize fita zebrada ou algo que atenda a esse 
propósito;
• Bloqueie e lacre tudo a fim de impedir o acesso de 
pessoas ao local ou à área afetada.
Isolamento de Área
Significa impedir acessos, preservar o local 
para viabilizar a realização de um trabalho 
técnico (perícias, investigações, coleta de 
indícios etc.) ou garantir a integridade física 
das pessoas.
53
SFI na Prática - Situações de Emergência
• Evite o pânico;
• Informe com clareza e riqueza de detalhes o fato 
ocorrido;
• Informe a importância da ação.
Desocupação de local
É o ato da retirada de todo pessoal existente 
numa área ou local onde tenha ocorrido algum 
evento que comprometa a preservação da 
integridade física.
54
SFI na Prática - Situações de Emergência
É uma manifestação de desespero, provocado pelo 
instinto de sobrevivência existente nas pessoas na 
presença de um perigo, muitas vezes irreal.
Em locais onde existe aglomeração com grande 
número de pessoas, o perigo de pânico será maior, 
pois o comportamento individual será alterado pelo 
medo que se apodera das pessoas.
Pânico
Seguir
55
SFI na Prática - Situações de Emergência
A principal causa do pânico é o desconhecimento do 
local, e será maior se as pessoas não conhecerem as 
saídas. Portanto, ao sentir-se envolvido pelo 
desespero, não corra sem orientação.
Entre tantas funções, encontra-se a de conduzir 
pessoas de um local sinistrado a um local seguro.
Pânico
Voltar
56
Prevenção a princípios de incêndio
Causas de Incêndio
Naturais
• Tremores de terra
• Erupções
Acidentais
• Fumar em local proibido
• Jogar cigarro aceso em 
local proibido
Propositais
• Caracterizado pela 
premeditação
• Intenção dolosa de 
causar o incêndio
57
Prevenção a princípios de incêndio
Tetraedro da Combustão
Elementos da Combustão:
• Calor
• Combustível
• Comburente
• Reação em cadeia
• FOGO - É a liberação simultânea de luz e calor; 
• COMBUSTÃO – É uma reação química de oxidação, 
autossustentável, com liberação de luz, calor, fumaça 
e gases; 
58
Prevenção a princípios de incêndio
Combustão - Combustível
É toda matéria suscetível a entrar em combustão, 
sendo considerado a matéria-prima do fogo.
01 02
03
04
01 – Calor 
02 – Combustível
03 – Comburente
04 – Reação em Cadeia
59
Prevenção a princípios de incêndio
Combustão - Comburente
• É o elemento ativador do fogo, o que dá vida às chamas;
• O comburente mais comum é o oxigênio.
01 02
03
04
01 – Calor 
02 – Combustível
03 – Comburente
04 – Reação em Cadeia
60
Prevenção a princípios de incêndio
Combustão - Calor
• Forma de energia térmica ou calorífica;
• Fenômeno físico que dá a sensação do frio e do quente.
01 02
03
04
01 – Calor 
02 – Combustível
03 – Comburente
04 – Reação em Cadeia
61
Prevenção a princípios de incêndio
Reação em cadeia
A reação em cadeia torna a queima autossustentável. 
O calor irradiado das 
chamas atinge o 
combustível
O combustível é 
decomposto em 
partículas menores
Tais partículas se 
combinam com o 
oxigênio e queimam
Irradiam outra 
vez calor para o 
combustível
62
Prevenção a princípios de incêndio
Métodos de extinção
Resfriamento Abafamento
Isolamento Quebra de 
reação em 
cadeia
63
Prevenção a princípios de incêndio
Métodos de extinção - Resfriamento
Consiste em diminuir a temperatura do 
material combustível que está queimando, 
diminuindo, consequentemente, a liberação de 
gases ou vapores inflamáveis. 
Voltar
64
Prevenção a princípios de incêndio
Métodos de extinção - Abafamento
Consiste em diminuir ou impedir o contato do 
oxigênio com o material combustível. 
Voltar
65
Prevenção a princípios de incêndio
Métodos de extinção - Isolamento
É a retirada do material combustível, ainda não 
atingido, da área de propagação do fogo, 
interrompendo a alimentação da combustão. 
Voltar
66
Prevenção a princípios de incêndio
Métodos de extinção - Quebra de reação em 
cadeia
A quebra da reação em cadeia consiste em 
eliminar um ou mais elementos do tetraedro da 
combustão. Ao faltar qualquer um dos três 
componentes, o fogo não existirá.
Voltar
67
Prevenção a princípios de incêndio
Classes de Incêndio
Classe A
Classe C
Classe B
Classe D
(Especial)
68
Prevenção a princípios de incêndio
Classes de Incêndio – Classe A
Ocorrem em materiais fibrosos ou sólidos.
Exemplo: madeira, papel, estopas, algodão, lixo etc.
Essa classe de incêndio deixa cinzas e 
resíduos após sua extinção.
A
Voltar
69
Prevenção a princípios de incêndio
Classes de Incêndio – Classe B
Ocorrem em líquidos inflamáveis.
Exemplo: óleo, benzina, gasolina, nafta, álcool etc.
Não use água nesta classe de incêndio quando 
o líquido estiver fora de um recipiente porque 
aumentará a área de incêndio.
B
Voltar
70
Prevenção a princípios de incêndio
Classes de Incêndio – Classe C
Ocorrem em equipamentos elétricos, quando 
energizados.
Exemplo: computador, televisão, ventilador etc.
Só é considerado classe C enquanto o 
equipamento está alimentado com 
energia elétrica.
C
Voltar
71
Prevenção a princípios de incêndio
Classes de Incêndio– Classe D (Especial)
Ocorrem em metais.
Exemplo: limalha, pó de ferro etc.
D
Voltar
72
Prevenção a princípios de incêndio
Unidades extintoras portáteis
São aparelhos de dimensões relativamente pequenas, 
destinados a combater princípios de incêndios. 
Pó Químico 
Seco (PQS)
Água Espuma 
Mecânica
CO2
73
Prevenção a princípios de incêndio
Identificação dos Extintores Portáteis
Classes e símbolos de identificação de extintores:
Aparas de Papel 
e Madeira
Líquidos 
Inflamáveis
Equipamentos
Elétricos
Metais
74
Prevenção a princípios de incêndio
Agentes extintores - Água
• Empregado em incêndios da Classe A;
• Não deve ser utilizado em equipamentos elétricos 
energizados, pó metálico ou metais alcalinos;
• Age por resfriamento e, secundariamente, por 
abafamento. 
75
Prevenção a princípios de incêndio
Agentes extintores - Água
Modo de Usar
Retire o 
extintor do 
suporte
Conduza-o até 
as proximidades 
do fogo
Solte a trava de 
segurança
Acione o 
gatilho e dirija 
o jato de água 
à base do fogo
76
Prevenção a princípios de incêndio
Agentes extintores - Espuma
• Empregado em incêndios de Classe B 
(líquidos inflamáveis);
• Pode também ser utilizado para combater incêndios da 
Classe A; 
• A espuma age por abafamento, formando uma camada 
isolante, evitando a alimentação do fogo pelo oxigênio.
77
Prevenção a princípios de incêndio
Agentes extintores - Espuma
Retire o 
extintor do 
suporte
Conduza-o até 
as proximidades 
do fogo
Modo de Usar
Solte a trava de 
segurança
Acione o 
gatilho e dirija 
o jato de 
espuma à base 
do fogo
78
Prevenção a princípios de incêndio
Agentes extintores – Gás Carbônico (CO₂)
• Empregado em incêndios Classes B e C; 
• O CO₂ atua como agente de extinção por abafamento;
• A rápida expansão do gás carbônico transforma-o em 
neve quando atinge o exterior. 
79
Prevenção a princípios de incêndio
Agentes extintores – Gás Carbônico (CO₂)
Modo de Usar
Retire o 
extintor do 
suporte
Conduza-o até 
as proximidades 
do fogo
Solte a trava de 
segurança
Acione o 
gatilho 
Empunhando pela 
manete, retire o 
mangote e 
direcione o difusor 
para o fogo
80
Prevenção a princípios de incêndio
Agentes extintores – Pó Químico
• Empregado em incêndios das Classes B e C;
• O pó químico é normalmente o bicarbonato de sódio,
acrescido de outros ingredientes;
• Atua como agente de extinção por abafamento; 
• É também recomendado para combater incêndios da 
Classe D.
81
Prevenção a princípios de incêndio
Agentes extintores – Pó Químico
Modo de Usar
Retire a mangueira do 
suporte, segurando 
firme o bico
Retire o 
extintor do 
suporte
Conduza-o até 
as proximidades 
do fogo
Retire a 
mangueira do 
suporte, 
segurando-a 
pela pistola
Acione o gatilho e dirija o 
jato de água à base do fogo
82
Prevenção a princípios de incêndio
Agentes extintores – Pó Químico e Água a 
Pressurizar
Modo de Usar
Retire a mangueira do 
suporte e solte a trava 
de segurança
Retire o 
extintor do 
suporte
Conduza-o até 
as proximidades 
do fogo
Abra o 
pressurizador 
lateral
Acione o gatilho e dirija o 
jato de água à base do fogo
83
Prevenção a princípios de incêndio
Localização dos Extintores
• Onde haja menor probabilidade do fogo 
bloquear seu acesso;
• Visibilidade;
• Fácil alcance (aprox. 1,60m do solo);
• Não deve ser localizado nas paredes das 
escadas de acesso ou escape; 
• O local deverá ser marcado por círculo 
ou seta vermelha, com bordas amarelas.
84
Prevenção a princípios de incêndio
Equipamentos de combate ao incêndio
• Derivante • Mangueira tipo 1
• Esguicho regulável
85
Prevenção a princípios de incêndio
Equipamentos de combate ao incêndio
• Esguicho com alça • Esguicho de bico
• União para mangueiras
86
Prevenção a princípios de incêndio
Equipamentos de combate ao incêndio
• Caixa de abrigo• Chave de engate rápido
• Sprinkler
87
Prevenção a princípios de incêndio
Equipamentos de combate ao incêndio
• Hidrante;
• Divisor;
• Redução;
• Casa de bombas. 
88
Prevenção a princípios de incêndio
Maneabilidade – Armas Linha
• Consiste em dispor de uma linha para sua utilização;
• Atividade executada por dois guardas municipais, 
sendo um chefe de linha e o outro ajudante.
Atividades
Ajudante de Linha
Chefe de Linha
89
Prevenção a princípios de incêndio
Ajudante de Linha
• Transportar a linha;
• Conectar a linha ao hidrante;
• Ajudar o chefe de linha a conectar o esguicho;
• Travar a linha para segurança;
• Liberar a água para linha;
• Auxiliar o chefe de linha no combate ao fogo.
Voltar
90
Prevenção a princípios de incêndio
Chefe de Linha
Levar uma das extremidades da linha em direção ao fogo.
Dar os seguintes comandos:
• Revezar;
• Auto linha (fechar).
O chefe retira a linha entre as pernas do ajudante e 
corre, enquanto este prende uma parte com o pé, 
evitando que a junta se arraste.
• Pronto linha;
• Avançar ou recuar;
• Perigo iminente;
Voltar
91
Prevenção a princípios de incêndio
Maneabilidade – Transportar o Lance
• A melhor forma para que o ajudante transporte o 
lance de mangueira é sobre o ombro com a junta 
presa; 
• A mão do lado oposto deve ficar livre;
• Havendo preferência pode-se transportar o lance 
preso debaixo de um dos braços com a mão oposta 
livre.
92
Prevenção a princípios de incêndio
Maneabilidade – Desenrolar o Lance
• Ao estender o lance de mangueira sobre o solo, a 
junta a ser conectada no hidrante fica com o 
ajudante, enquanto o chefe conduz a outra junta e 
o esguicho para o lado oposto; 
• O lance deve ser desenrolado desta forma: com o 
ajudante pisando sobre o conjunto de uniões e 
impulsionando o rolo bruscamente para a frente. 
93
Prevenção a princípios de incêndio
Maneabilidade – Desconectar o Lance
• Mantendo as mesmas posições das manobras de 
conexão, o chefe e o ajudante executam os 
movimentos de forma inversa. 
94
Prevenção a princípios de incêndio
Maneabilidade – Conectar o Lance
• Após desenrolado, o lance será conectado ao 
hidrante pelo ajudante, que em seguida partirá ao 
encontro do chefe a fim de ajudá-lo a conectar o 
esguicho, retornando para mediante comando do 
chefe liberar a água para a linha. 
95
Prevenção a princípios de incêndio
Maneabilidade – Desarmar a Linha
É o processo inverso à operação de armar.
• Sempre escoar a água da mangueira;
• Pendurar a mangueira verticalmente para a 
sombra;
• Nunca guardar a mangueira molhada.
96
Prevenção a princípios de incêndio
Maneabilidade – Enrolar a Linha
• Cada lance deve estar totalmente estendido no 
solo. O ajudante segurando uma das extremidades 
irá se deslocar ao encontro da outra sobrepondo o 
lance, até que cada união diste aproximadamente 1 
metro da outra.
97
Prevenção a princípios de incêndio
Maneabilidade – Manutenção
• Após o uso, as mangueiras devem ser lavadas e 
colocadas à sombra, na posição vertical, para 
secagem. As mangueiras impróprias para o uso 
devem ser colocadas à parte, evitando, assim, que 
sejam reutilizadas por descuido.
98
Como será que o 
guarda municipal 
deve agir para 
proteger a 
população e o 
patrimônio público 
em caso de 
incêndios onde haja 
pânico generalizado?
Resumindo
O que vimos nesta Disciplina?
• Conceitos, Objetivos e Responsabilidade de SFI;
• Conduta Operacional de SFI;
• Princípio de Incêndio (Normas e Procedimentos). 
99
GM Legal
Lei Federal n° 7.102/83 
Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L7102.htm
Acesso em: 22 de agosto de 2021
Código de Processo Penal
Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-
lei/del3689.htm
Acesso em: 22 de agosto de 2021
100
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L7102.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm
GM Legal
Constituição da República Federativa 
do Brasil de 1988
Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
Acesso em: 22 de agosto de 2021
101
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
Referências
•ANGHER, A. J. Mini Vade Mercum de Direito.Volume 1,2ª 
Ed., São Paulo, 2005.
•BALESTRERI, R. B., Direito Humano Coisa de Polícia. Passo 
Fundo/RS:CAPE, 2003.
•BRASILIANO, A. C. R. Planejamento da Segurança 
Empresárial. São Paulo:Brasiliano & Associados,1999.
•MATRIZ CURRICULAR NACIONAL, Brasil, 2008.
•PIFER,A. C. Relatório técnico.UFRN,RN, 2006.
•PORTARIA 387/2006-DG/DPF,2006.
•PORTELA, P. R. A. Gestão de Segurança. Rio de Janeiro/RJ: 
Ed.Rio, 2003.
•PREVENRIO,3ª Feira e Seminário Nacional de Saúde e 
Segurança no Trabalho,RJ,2008.
102
Glossário
O que acontece por acaso.
Fortuito
Voltar
103
Glossário
Examinado com atenção.
Especulativo
Voltar
104
Glossário
Esclarecer, informar.
Elucidar
Voltar
105
Glossário
Linha que delimita determinada área.
Perimetral
Voltar
106
Glossário
Ato ou efeito de manejar.
Maneabilidade
Voltar
107
Glossário
Parte da mangueira.
Lance
Voltar
108

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