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Apostila para Concurso de Guarda Municipal 1 Segurança Física de Instalações 2 Qual é a importância desta disciplina para a formação do Guarda Municipal? 3 Fornecer conhecimento teórico e prático na área de segurança, a fim de executar com habilidade a proteção dos bens, serviços e instalações no município, conforme previsão legal. 4 Que tal refletir sobre segurança? Segurança Pode ser entendida como: • Livre de exposição ao perigo (Dicionário); • Resultado do confronto entre riscos prováveis e garantias possíveis (PORTELA, 2003); • É tão abstrato que na Constituição Federal de 1988 há uma indefinição. 5 Uma agradável sensação de bem-estar. Classificação Segurança Pública • Art. 144 da Constituição Federal de 1988. 6 Segurança Privada • Lei Federal n° 7.102/1983 e 11.718/2008. Instalação 7 Conceito Doutrinário Toda área ou local sob a responsabilidade do município a ser resguardada. Instalação 8 Segurança Física de Instalações (SFI) 9 Conceito Doutrinário Conjunto de procedimentos e ações a serem utilizados pelos guardas municipais no serviço, visando a proteção de todo patrimônio municipal (bens, serviços e instalações) e a prevenção de ações danosas. Segurança Física de Instalações (SFI) 10 Objetivos da SFI Estabelecer uma agradável sensação de bem-estar para a proteção dos bens, serviços e a instalação. Segurança Física de Instalações (SFI) 11 Responsabilidades pela SFI • Diretamente: Gestor de maior patente na cadeia hierárquica; • Indiretamente: Guarda Municipal. Como é feita a análise das variáveis? 12 Riscos 13 Conceito Doutrinário Todo evento incerto, fortuito e de consequências danosas ou negativas,capaz de anular as garantias obtidas. Riscos 14 Classificação • Especulativo: ligado à imagem da Instituição; valor intelectual. • Puro: ligado aos danos ao patrimônio da Instituição. Riscos 15 Puros Naturais Técnicos Humanos ou Antropogênicos Riscos 16 Todos os decorrentes das ações da natureza. Naturais Riscos 17 Computador Mobiliário Naturais Riscos 18 Documentos no chão Água Naturais Riscos 19 Marca da água na parede Voltar Naturais Riscos 20 Têm sua origem em decorrência de falhas técnicas motivadas por pane, negligência, imperícia ou imprudência. Voltar Técnicos Riscos 21 Têm sua origem em decorrência de dolo. Humanos ou Antropogênicos Voltar Ameaças 22 Conceito Doutrinário Fatores internos e externos peculiares à atividade principal exercida pela Instituição que influenciam no nível de proteção. Vulnerabilidade 23 Conceito Doutrinário Todas as fragilidades existentes na tela de proteção. Ameaças e Vulnerabilidade 24 Como será a prática da SFI ? 25 26 SFI na Prática – Assunção do Serviço Você, Guarda Municipal, deverá: • Realizar uma análise do ambiente identificando os riscos, as ameaças e as vulnerabilidades existentes (diagnóstico/fotografia); • Registrar os fatos diagnosticados (Livro de Partes Diária (LPD), papeleta de serviço ou Talão de Registro de Ocorrência (TRO); • Comunicar à chefia imediata; • Planejar as ações e condutas a serem empregadas; • Executar o planejado. 27 SFI na Prática – Assunção do Serviço Ao diagnosticar, procure as respostas para: O quê ? Como ? Por quê ? Quando ? Onde ? 28 SFI na Prática – Serviço de Portaria Atentar para: • Excelente apresentação Individual; • Boa postura; • Educação; • Bom senso; • Preparo profissional; • Extrema cautela. 29 SFI na Prática – Serviço de Portaria Serviço de portaria • Controle a entrada e saída de pessoas, veículos e objetos; • Registre em formulários específicos, detalhando a procedência; • Esteja sempre muito atento. O guarda municipal deve ser um pedagogo da cidadania. 30 SFI na Prática – Serviço de Portaria - Situações Desacato ou Desobediência Art(s). 330 e 331 do Código Penal Brasileiro • Nunca revide; • Utilize bom tom de voz para advertência; • Comunique à chefia imediata; • Solicite reforço, caso necessário; • Solicite a presença da PMERJ, quando necessário; Seguir 31 • Preencha a Papeleta de Serviço e o Talão de Registro de Ocorrência (TRO) quando necessário; • Solicite também a consignação do fato no Livro de Partes Diária (LPD). ATENÇÃO Procedimento Operacional Padrão Desacato SFI na Prática – Serviço de Portaria - Situações Desacato ou Desobediência Art(s). 330 e 331 do Código Penal Brasileiro Voltar 32 Resistência física Art. 329 do Código Penal Brasileiro • Comunique à chefia imediata e solicite reforço; • Utilize a técnica de imobilização; • Conduza o agressor a uma Delegacia Policial (DP) para registrar a ocorrência; • Preencha o TRO e a Papeleta de Serviço; • Solicite também a consignação do fato no LPD. ATENÇÃO Procedimento Operacional Padrão Mudança de Curso de Ação SFI na Prática – Serviço de Portaria - Situações 33 Flagrante Delito Art. 302 do Código de Processo Penal • Comunique à chefia imediata; • Certifique-se do fato ocorrido; • Dê voz de prisão ao infrator; • Imobilize o infrator, se for necessário; • Conduza o infrator, testemunhas e ferramentas elucidativas para a autoridade policial; SFI na Prática – Serviço de Portaria - Situações Seguir 34 Flagrante Delito Art. 302 do Código de Processo Penal • Confeccione o TRO e a Papeleta de Serviço; • Solicite também a consignação do fato no LPD. ATENÇÃO Procedimento Operacional Padrão Condução de Pessoas Presas Voltar SFI na Prática – Serviço de Portaria - Situações 35 SFI na Prática – Rondas Perimetrais • Inspeções realizadas no entorno da barreira perimetral (muros e cercamentos) buscando identificar falhas na corrente de proteção. Tipos Interna = até 15m da barreira perimetral Externa = até 6m da barreira perimetral Os fatos encontrados deverão ser repassados à chefia imediata para providências necessárias. Seguir 36 SFI na Prática – Rondas Exemplo • Internas • Externas 37 SFI na Prática – Rondas Internas • Realizadas exclusivamente no interior da instalação; • Busque identificar nas dependências falhas contra o sistema de segurança comunicando imediatamente a sua chefia imediata e registrando; • Esteja atento para: portas, janelas, equipamentos, funcionários trabalhando fora do horário de expediente, pessoas com atitude suspeita, áreas de escape obstruídas e outros casos. Voltar 38 SFI na Prática – Rondas Externas • Realizadas na parte de fora da instalação até o limite da ronda perimetral interna; • Esteja atento para identificar as possíveis ameaças (pessoas em áreas restritas ou em atitude suspeita, objetos estranhos, veículos etc.); • Visualize os pontos fortes e fracos na tela de proteção (vulnerabilidades); • Relate e registre as alterações encontradas. Voltar 39 SFI na Prática – Posto de Observação (PO) ou Posto de Serviço (PS) • Observe todo o seu círculo de proteção; • Procure estar sempre abrigado de possíveis ameaças; • Informe todas as anormalidades; • Solicite reforços quando necessário. 40 SFI na Prática - Situações de Emergência • São situações especiais; • Requerem procedimentos atípicos por parte da equipe de serviço; • Há necessidade de treinamento específico para adoção de medidas de contenção. Apresentação 41 SFI na Prática - Situações de Emergência • Tenha uma lanterna de grande porte à mão; • Não autorize entradas ou saídas até o pronto restabelecimento da situação; • Acione a equipe de manutenção; • Solicite reforço; • Tente identificar a causa; • Controle o pânico; Apagão Seguir 42 SFI na Prática - Situações de Emergência • Mantenha as pessoas informadas; • Não use o artifício da mentira; • Oriente as pessoas a permanecerem em seus setores de trabalho; • Se for o caso, proceda uma desocupação controlada; • Na existência de pessoas presas em elevador,procure acalmá-las, não as retire sem a segurança necessária; aguarde pessoal especializado. Apagão Voltar 43 SFI na Prática - Situações de Emergência • Acione o socorro especializado; • Informe a chefia imediata; • Passe tranquilidade às pessoas; • Mantenha as pessoas informadas; • Repasse as orientações necessárias para uma provável desocupação do local; Ameaça de Bomba Seguir 44 SFI na Prática - Situações de Emergência • Não toque e nem deixe ninguém tocar em nada; • Isole o lugar; • Observe tudo detalhadamente. Ameaça de Bomba Voltar 45 SFI na Prática - Situações de Emergência • Observe a veracidade do ocorrido; • Solicite reforço; • Nunca abandone seu posto; • Procure a todo momento acalmar os envolvidos; • Se for o caso, solicite a presença da PMERJ para condução dos envolvidos a uma DP; • Confeccione TRO e Papeleta de Serviço; • Solicite também o devido registro em LPD. Rixas 46 SFI na Prática - Situações de Emergência • Solicite reforço; • Recomenda-se o fechamento dos portões; • Identifique os possíveis líderes; Piquetes Seguir São aglomerações de pessoas com propósito de reivindicação, normalmente de caráter passivo, mas devido ao grande número de pessoas envolvidas, causam transtornos. 47 SFI na Prática - Situações de Emergência • Comunique imediatamente a sua chefia imediata; • Acione a PM; • Aguarde orientações. Piquetes Voltar 48 SFI na Prática - Situações de Emergência • Acione a manutenção ou o 193; • Comunique a sua chefia imediata; • Controle o pânico; • Caso seja necessário, desligue a fonte de energia elétrica do local; • Se houver a garantia necessária para proteção da integridade física das pessoas, proceda a evacuação. Inundações 49 SFI na Prática - Situações de Emergência • Preserve o local do crime; • Comunique imediatamente a sua chefia; • Confeccione um relatório com os dados do fato; • Confeccione o TRO e a Papeleta de Serviço; • Solicite o registro em LPD; • Se for o caso, faça o registro na DP. Furto Art. 155 do Código Penal Brasileiro 50 SFI na Prática - Situações de Emergência • Preserve o local do crime; • Comunique imediatamente a sua chefia; • Tente manter a calma e controle o pânico; • Confeccione um relatório com os dados do fato; • Confeccione o TRO e a Papeleta de Serviço; • Solicite o registro em LPD; • Se for o caso, faça o registro na DP. Roubo Art. 157 do Código Penal Brasileiro 51 SFI na Prática - Situações de Emergência • Comunique a sua chefia imediata; • Utilize o bom senso; • Procure identificar a autoridade; • Evite impedir o exercício de função das autoridades. Acesso de autoridades em exercício de função O descumprimento poderá acarretar na prisão do guarda municipal. 52 SFI na Prática - Situações de Emergência • Utilize fita zebrada ou algo que atenda a esse propósito; • Bloqueie e lacre tudo a fim de impedir o acesso de pessoas ao local ou à área afetada. Isolamento de Área Significa impedir acessos, preservar o local para viabilizar a realização de um trabalho técnico (perícias, investigações, coleta de indícios etc.) ou garantir a integridade física das pessoas. 53 SFI na Prática - Situações de Emergência • Evite o pânico; • Informe com clareza e riqueza de detalhes o fato ocorrido; • Informe a importância da ação. Desocupação de local É o ato da retirada de todo pessoal existente numa área ou local onde tenha ocorrido algum evento que comprometa a preservação da integridade física. 54 SFI na Prática - Situações de Emergência É uma manifestação de desespero, provocado pelo instinto de sobrevivência existente nas pessoas na presença de um perigo, muitas vezes irreal. Em locais onde existe aglomeração com grande número de pessoas, o perigo de pânico será maior, pois o comportamento individual será alterado pelo medo que se apodera das pessoas. Pânico Seguir 55 SFI na Prática - Situações de Emergência A principal causa do pânico é o desconhecimento do local, e será maior se as pessoas não conhecerem as saídas. Portanto, ao sentir-se envolvido pelo desespero, não corra sem orientação. Entre tantas funções, encontra-se a de conduzir pessoas de um local sinistrado a um local seguro. Pânico Voltar 56 Prevenção a princípios de incêndio Causas de Incêndio Naturais • Tremores de terra • Erupções Acidentais • Fumar em local proibido • Jogar cigarro aceso em local proibido Propositais • Caracterizado pela premeditação • Intenção dolosa de causar o incêndio 57 Prevenção a princípios de incêndio Tetraedro da Combustão Elementos da Combustão: • Calor • Combustível • Comburente • Reação em cadeia • FOGO - É a liberação simultânea de luz e calor; • COMBUSTÃO – É uma reação química de oxidação, autossustentável, com liberação de luz, calor, fumaça e gases; 58 Prevenção a princípios de incêndio Combustão - Combustível É toda matéria suscetível a entrar em combustão, sendo considerado a matéria-prima do fogo. 01 02 03 04 01 – Calor 02 – Combustível 03 – Comburente 04 – Reação em Cadeia 59 Prevenção a princípios de incêndio Combustão - Comburente • É o elemento ativador do fogo, o que dá vida às chamas; • O comburente mais comum é o oxigênio. 01 02 03 04 01 – Calor 02 – Combustível 03 – Comburente 04 – Reação em Cadeia 60 Prevenção a princípios de incêndio Combustão - Calor • Forma de energia térmica ou calorífica; • Fenômeno físico que dá a sensação do frio e do quente. 01 02 03 04 01 – Calor 02 – Combustível 03 – Comburente 04 – Reação em Cadeia 61 Prevenção a princípios de incêndio Reação em cadeia A reação em cadeia torna a queima autossustentável. O calor irradiado das chamas atinge o combustível O combustível é decomposto em partículas menores Tais partículas se combinam com o oxigênio e queimam Irradiam outra vez calor para o combustível 62 Prevenção a princípios de incêndio Métodos de extinção Resfriamento Abafamento Isolamento Quebra de reação em cadeia 63 Prevenção a princípios de incêndio Métodos de extinção - Resfriamento Consiste em diminuir a temperatura do material combustível que está queimando, diminuindo, consequentemente, a liberação de gases ou vapores inflamáveis. Voltar 64 Prevenção a princípios de incêndio Métodos de extinção - Abafamento Consiste em diminuir ou impedir o contato do oxigênio com o material combustível. Voltar 65 Prevenção a princípios de incêndio Métodos de extinção - Isolamento É a retirada do material combustível, ainda não atingido, da área de propagação do fogo, interrompendo a alimentação da combustão. Voltar 66 Prevenção a princípios de incêndio Métodos de extinção - Quebra de reação em cadeia A quebra da reação em cadeia consiste em eliminar um ou mais elementos do tetraedro da combustão. Ao faltar qualquer um dos três componentes, o fogo não existirá. Voltar 67 Prevenção a princípios de incêndio Classes de Incêndio Classe A Classe C Classe B Classe D (Especial) 68 Prevenção a princípios de incêndio Classes de Incêndio – Classe A Ocorrem em materiais fibrosos ou sólidos. Exemplo: madeira, papel, estopas, algodão, lixo etc. Essa classe de incêndio deixa cinzas e resíduos após sua extinção. A Voltar 69 Prevenção a princípios de incêndio Classes de Incêndio – Classe B Ocorrem em líquidos inflamáveis. Exemplo: óleo, benzina, gasolina, nafta, álcool etc. Não use água nesta classe de incêndio quando o líquido estiver fora de um recipiente porque aumentará a área de incêndio. B Voltar 70 Prevenção a princípios de incêndio Classes de Incêndio – Classe C Ocorrem em equipamentos elétricos, quando energizados. Exemplo: computador, televisão, ventilador etc. Só é considerado classe C enquanto o equipamento está alimentado com energia elétrica. C Voltar 71 Prevenção a princípios de incêndio Classes de Incêndio– Classe D (Especial) Ocorrem em metais. Exemplo: limalha, pó de ferro etc. D Voltar 72 Prevenção a princípios de incêndio Unidades extintoras portáteis São aparelhos de dimensões relativamente pequenas, destinados a combater princípios de incêndios. Pó Químico Seco (PQS) Água Espuma Mecânica CO2 73 Prevenção a princípios de incêndio Identificação dos Extintores Portáteis Classes e símbolos de identificação de extintores: Aparas de Papel e Madeira Líquidos Inflamáveis Equipamentos Elétricos Metais 74 Prevenção a princípios de incêndio Agentes extintores - Água • Empregado em incêndios da Classe A; • Não deve ser utilizado em equipamentos elétricos energizados, pó metálico ou metais alcalinos; • Age por resfriamento e, secundariamente, por abafamento. 75 Prevenção a princípios de incêndio Agentes extintores - Água Modo de Usar Retire o extintor do suporte Conduza-o até as proximidades do fogo Solte a trava de segurança Acione o gatilho e dirija o jato de água à base do fogo 76 Prevenção a princípios de incêndio Agentes extintores - Espuma • Empregado em incêndios de Classe B (líquidos inflamáveis); • Pode também ser utilizado para combater incêndios da Classe A; • A espuma age por abafamento, formando uma camada isolante, evitando a alimentação do fogo pelo oxigênio. 77 Prevenção a princípios de incêndio Agentes extintores - Espuma Retire o extintor do suporte Conduza-o até as proximidades do fogo Modo de Usar Solte a trava de segurança Acione o gatilho e dirija o jato de espuma à base do fogo 78 Prevenção a princípios de incêndio Agentes extintores – Gás Carbônico (CO₂) • Empregado em incêndios Classes B e C; • O CO₂ atua como agente de extinção por abafamento; • A rápida expansão do gás carbônico transforma-o em neve quando atinge o exterior. 79 Prevenção a princípios de incêndio Agentes extintores – Gás Carbônico (CO₂) Modo de Usar Retire o extintor do suporte Conduza-o até as proximidades do fogo Solte a trava de segurança Acione o gatilho Empunhando pela manete, retire o mangote e direcione o difusor para o fogo 80 Prevenção a princípios de incêndio Agentes extintores – Pó Químico • Empregado em incêndios das Classes B e C; • O pó químico é normalmente o bicarbonato de sódio, acrescido de outros ingredientes; • Atua como agente de extinção por abafamento; • É também recomendado para combater incêndios da Classe D. 81 Prevenção a princípios de incêndio Agentes extintores – Pó Químico Modo de Usar Retire a mangueira do suporte, segurando firme o bico Retire o extintor do suporte Conduza-o até as proximidades do fogo Retire a mangueira do suporte, segurando-a pela pistola Acione o gatilho e dirija o jato de água à base do fogo 82 Prevenção a princípios de incêndio Agentes extintores – Pó Químico e Água a Pressurizar Modo de Usar Retire a mangueira do suporte e solte a trava de segurança Retire o extintor do suporte Conduza-o até as proximidades do fogo Abra o pressurizador lateral Acione o gatilho e dirija o jato de água à base do fogo 83 Prevenção a princípios de incêndio Localização dos Extintores • Onde haja menor probabilidade do fogo bloquear seu acesso; • Visibilidade; • Fácil alcance (aprox. 1,60m do solo); • Não deve ser localizado nas paredes das escadas de acesso ou escape; • O local deverá ser marcado por círculo ou seta vermelha, com bordas amarelas. 84 Prevenção a princípios de incêndio Equipamentos de combate ao incêndio • Derivante • Mangueira tipo 1 • Esguicho regulável 85 Prevenção a princípios de incêndio Equipamentos de combate ao incêndio • Esguicho com alça • Esguicho de bico • União para mangueiras 86 Prevenção a princípios de incêndio Equipamentos de combate ao incêndio • Caixa de abrigo• Chave de engate rápido • Sprinkler 87 Prevenção a princípios de incêndio Equipamentos de combate ao incêndio • Hidrante; • Divisor; • Redução; • Casa de bombas. 88 Prevenção a princípios de incêndio Maneabilidade – Armas Linha • Consiste em dispor de uma linha para sua utilização; • Atividade executada por dois guardas municipais, sendo um chefe de linha e o outro ajudante. Atividades Ajudante de Linha Chefe de Linha 89 Prevenção a princípios de incêndio Ajudante de Linha • Transportar a linha; • Conectar a linha ao hidrante; • Ajudar o chefe de linha a conectar o esguicho; • Travar a linha para segurança; • Liberar a água para linha; • Auxiliar o chefe de linha no combate ao fogo. Voltar 90 Prevenção a princípios de incêndio Chefe de Linha Levar uma das extremidades da linha em direção ao fogo. Dar os seguintes comandos: • Revezar; • Auto linha (fechar). O chefe retira a linha entre as pernas do ajudante e corre, enquanto este prende uma parte com o pé, evitando que a junta se arraste. • Pronto linha; • Avançar ou recuar; • Perigo iminente; Voltar 91 Prevenção a princípios de incêndio Maneabilidade – Transportar o Lance • A melhor forma para que o ajudante transporte o lance de mangueira é sobre o ombro com a junta presa; • A mão do lado oposto deve ficar livre; • Havendo preferência pode-se transportar o lance preso debaixo de um dos braços com a mão oposta livre. 92 Prevenção a princípios de incêndio Maneabilidade – Desenrolar o Lance • Ao estender o lance de mangueira sobre o solo, a junta a ser conectada no hidrante fica com o ajudante, enquanto o chefe conduz a outra junta e o esguicho para o lado oposto; • O lance deve ser desenrolado desta forma: com o ajudante pisando sobre o conjunto de uniões e impulsionando o rolo bruscamente para a frente. 93 Prevenção a princípios de incêndio Maneabilidade – Desconectar o Lance • Mantendo as mesmas posições das manobras de conexão, o chefe e o ajudante executam os movimentos de forma inversa. 94 Prevenção a princípios de incêndio Maneabilidade – Conectar o Lance • Após desenrolado, o lance será conectado ao hidrante pelo ajudante, que em seguida partirá ao encontro do chefe a fim de ajudá-lo a conectar o esguicho, retornando para mediante comando do chefe liberar a água para a linha. 95 Prevenção a princípios de incêndio Maneabilidade – Desarmar a Linha É o processo inverso à operação de armar. • Sempre escoar a água da mangueira; • Pendurar a mangueira verticalmente para a sombra; • Nunca guardar a mangueira molhada. 96 Prevenção a princípios de incêndio Maneabilidade – Enrolar a Linha • Cada lance deve estar totalmente estendido no solo. O ajudante segurando uma das extremidades irá se deslocar ao encontro da outra sobrepondo o lance, até que cada união diste aproximadamente 1 metro da outra. 97 Prevenção a princípios de incêndio Maneabilidade – Manutenção • Após o uso, as mangueiras devem ser lavadas e colocadas à sombra, na posição vertical, para secagem. As mangueiras impróprias para o uso devem ser colocadas à parte, evitando, assim, que sejam reutilizadas por descuido. 98 Como será que o guarda municipal deve agir para proteger a população e o patrimônio público em caso de incêndios onde haja pânico generalizado? Resumindo O que vimos nesta Disciplina? • Conceitos, Objetivos e Responsabilidade de SFI; • Conduta Operacional de SFI; • Princípio de Incêndio (Normas e Procedimentos). 99 GM Legal Lei Federal n° 7.102/83 Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L7102.htm Acesso em: 22 de agosto de 2021 Código de Processo Penal Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto- lei/del3689.htm Acesso em: 22 de agosto de 2021 100 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L7102.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm GM Legal Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm Acesso em: 22 de agosto de 2021 101 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm Referências •ANGHER, A. J. Mini Vade Mercum de Direito.Volume 1,2ª Ed., São Paulo, 2005. •BALESTRERI, R. B., Direito Humano Coisa de Polícia. Passo Fundo/RS:CAPE, 2003. •BRASILIANO, A. C. R. Planejamento da Segurança Empresárial. São Paulo:Brasiliano & Associados,1999. •MATRIZ CURRICULAR NACIONAL, Brasil, 2008. •PIFER,A. C. Relatório técnico.UFRN,RN, 2006. •PORTARIA 387/2006-DG/DPF,2006. •PORTELA, P. R. A. Gestão de Segurança. Rio de Janeiro/RJ: Ed.Rio, 2003. •PREVENRIO,3ª Feira e Seminário Nacional de Saúde e Segurança no Trabalho,RJ,2008. 102 Glossário O que acontece por acaso. Fortuito Voltar 103 Glossário Examinado com atenção. Especulativo Voltar 104 Glossário Esclarecer, informar. Elucidar Voltar 105 Glossário Linha que delimita determinada área. Perimetral Voltar 106 Glossário Ato ou efeito de manejar. Maneabilidade Voltar 107 Glossário Parte da mangueira. Lance Voltar 108
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