Tipos de conhecimento: empírico, filosófico, científico e teológico

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Ciênci� � Conheciment�
Aula� 3 � 4
�p� d� conheciment�: empíric� � fil�ófic�
“O conhecimento é um processo dinâmico e inacabado, serve como
referencial para a pesquisa tanto qualitativa como quantitativa das relações
sociais, como forma de busca de conhecimentos próprios das ciências exatas e
experimentais.” (Tartuce, 2006, p.5).
Já a crença, segundo a filosofia, é algo que se toma como verdadeiro, ainda
que seja falso, acreditando nesse posicionamento até o fim. E para Nietzsche,
quando alguém acredita em algo verdadeiro (algo real ou possivelmente real dentro
de um sistema de valores) e tem justificativa para crer, a crença é um
conhecimento.
Con����me��� Em�íri��
Senso comum. É o conhecimento que vem da experiência do dia a dia, da
capacidade de observar e dar significado aos fenômenos, sem que seja necessário
realizar pesquisas, reflexões ou utilizar-se de métodos rigorosos. Vale lembrar que
muitas vezes os resultados desse conhecimento não são confiáveis. Entretanto, se
trata da base do conhecimento científico.
“Pelo senso comum, fazemos julgamentos, estabelecemos projetos de vida,
adquirimos convicções e confiança para o agir.” (ARANHA; MARTINS, 1992, p.56)
Con����me��� fil��ófico
Conhecimento baseado somente na reflexão e raciocínio lógico. Pretende
tentar explicar questionamentos que nem o conhecimento empírico, nem a ciência
e nem a religião são capazes de explicar.
Esse tipo de conhecimento procura conhecer as causas reais do fenômenos,
além das causas profundas e remotas de todas as coisas. Trata-se de
raciocinar/refletir sobre fenômenos que não podem ser observados e, quando
chega-se a uma resposta, esta não pode ser verificada.
O principal foco do conhecimento filosófico é aprender o significado mais
profundo do objeto ou fato estudado.
�p� d� conheciment�: científic� � teológic�
Con����me��� c�e��ífico
É mais uma forma de interpretar a realidade, baseando-se em métodos
rigorosos, que podem ser seguidos e reproduzidos por outros pesquisadores. Dessa
forma, os resultados obtidos desse conhecimento são mais confiáveis.
“...(A ciência) busca compreender a realidade de maneira racional,
descobrindo relações universais e necessárias entre os fenômenos, o que permite
prever os acontecimentos e, consequentemente, também agir sobre a natureza.”
(MATIAS-PEREIRA, 2007, p. 18)
O conhecimento científico como conhecemos hoje surgiu com Galileu Galilei
(1564-1642). Trata-se de um conhecimento objetivo, racional, sistemático, geral,
verificável e falível. Pode ser dividido em áreas:
Puras: desenvolvimento de teorias.
E
Aplicadas: aplicação de teorias às necessidades humanas
OU
Naturais: estudo do mundo natural.
E
Sociais: estudo do comportamento humano e sociedade.
Con����me��� t�o�ógi��
Também chamado de pensamento mágico. É o conhecimento que interpreta
a realidade de forma bastante diferenciada, uma vez que não explica fenômenos
práticos. Atua na área do divino/sagrado/oculto.
Se torna um conhecimento importante quando contribui para nossa
sobrevivência, já que explicar o mundo é uma das formas de nos manter vivos e
equilibrados.
O conhecimento teológico é baseado somente na fé humana/crença
religiosa, onde acredita-se na existência de um ser divino e superior que controla o
universo no qual vivemos e nossas próprias vidas. Não se pode confirmar ou negar
essa crença. Aborda assuntos que os tipos de conhecimento citados anteriormente
não podem explicar.