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Violência Domestica edit

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O que é a Violência Doméstica?
As "violências domésticas" ocorrem no âmbito familiar ou doméstico, entre quaisquer dos membros da família. Destaca-se o fato de esse tipo de violência estar sendo, aqui, referido no plural, por se tratarem de diversas formas de violência que podem ocorrer nesse espaço. Dentre os possíveis agressores, estão: maridos, amásios, amantes, namorados atuais, ou, até ex-namorados ou ex-cônjugues. Inclui também as pessoas que estão exercendo a função de pai ou mãe, mesmo sem laços de sangue. É toda ação ou omissão que prejudique o bem-estar, a integridade física, psicológica ou a liberdade e o direito ao pleno desenvolvimento de um membro da família.
O termo doméstico incluiria pessoas que convivem no ambiente familiar, como empregados, agregados e visitantes esporádicos.
Violência de gênero 
A violência de gênero está caracterizada pela incidência dos atos violentos em função do gênero ao qual pertencem as pessoas envolvidas, ou seja, há a violência porque alguém é homem ou mulher.
 A expressão violência de gênero é quase um sinônimo de violência contra a mulher, pois são as mulheres as maiores vítimas da violência (KHOURI, 2012).
O que diz a Lei Maria da Penha
Violência doméstica e familiar contra a mulher é qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial, conforme definido no artigo 5o da Lei Maria da Penha, a Lei nº 11.340/2006.
A Lei Maria da Penha define cinco formas de violência doméstica e familiar:
· A violência física- quando alguém causa ou tenta causar dano por meio de força física, de algum tipo de arma ou instrumento que possa causar lesões internas, externas ou ambas. 
· A violência psicológica- inclui toda ação ou omissão que causa ou visa causar dano à autoestima, à identidade ou ao desenvolvimento da pessoa. 
· A violência sexual- é toda ação na qual uma pessoa, em situação de poder, obriga uma outra à realização de práticas sexuais, utilizando força física, influência.
· A violência patrimonial- são situações quando o agressor causa danos de propósito a objetos de que ela gosta; destruir, reter objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais e outros bens e direitos.
· A Violência moral- fazer comentários ofensivos na frente de estranhos e/ou conhecidos; humilhar a mulher publicamente; expor a vida íntima do casal para outras pessoas, inclusive nas redes sociais; acusar publicamente a mulher de cometer crimes; inventar histórias e/ou falar mal da mulher para os outros com o intuito de diminuí-la perante amigos e parentes.
Quem é o agressor?
Em resumo, a violência doméstica e familiar pode ser praticada por qualquer pessoa que tenha ou teve relação íntima e de afeto com a vítima, independentemente do sexo dessa pessoa. Então, embora apareçam como maioria nas pesquisas, os agressores não são apenas homens.
 Principais motivos que levam à violência contra mulher
· Ciúmes 
· Negligência no Cumprimento de Tarefas.
· Álcool 
· Falta de comunicação
Ciclo da Violência Doméstica
 Violência doméstica contra crianças e adolescentes 
Cotidianamente crianças e adolescentes se tornam vítimas de algum tipo de violência doméstica. São protagonizados por pessoas muito próximas de sua rede afetiva e social, como, por exemplo, os pais ou responsáveis. Configura-se como um fenômeno social e histórico, que envolve aspectos psicossociais e um caráter dinâmico de interação familiar, de modelo social e cultural, que se estabelece na relação vítima e agressor. Ela é é considerada um problema social e de saúde pública. Sua existência pode ser entendida como criação e instrumento humano, cujo uso também pode ser regido e justificado pela sua utilidade e por seu caráter meio-fim. Também pode ser subdividida em: violência física, sexual, psicológica e negligência. 
Desse modo, um ato de violência doméstica perpetuada pelos pais contra os filhos pode ser compreendida, por alguns adultos, como uma punição merecida por parte da criança e do adolescente, e um direito de uso dos pais que dela se utilizam durante o processo de educação de seus filhos. 
 O que diz a Lei do Menino Bernardo / Lei da Palmada
Também conhecida por “Lei do Menino Bernardo”, a Lei da Palmada, define como “castigo físico” qualquer tipo de ação punitiva em que seja aplicado o uso da força física, resultando em sofrimento e lesão corporal.
A criança e o adolescente têm o direito de ser educados e cuidados sem o uso de castigos físicos ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto, pelos pais, pelos integrantes da família ampliada, pelos responsáveis, pelos agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou por qualquer pessoa encarregada de cuidar deles, tratá-los, educá-los ou protegê-los.
A ideia é conscientizar os pais e responsáveis que as crianças devem aprender a fazer o que é correto não por medo de apanhar, mas sim por compreender os princípios básicos dos valores morais, éticos e comportamentais que regem uma sociedade. Para isso, a principal ferramenta a ser utilizada é a educação orientada desde os primeiros anos de vida.
 Violência doméstica contra idosos
Os idosos sofrem também de violência física, psicológica, sexual e negligência, com as peculiaridades específicas. Uma das mais comuns é a financeira, o uso das aposentadorias pela família e a desatenção das necessidades do idoso, culminando no abandono. Além de muitas outras, como maus-tratos físicos, estupro, maus cuidados de higiene, má nutrição, vestuário inadequado, escaras. Do ponto de vista psiquiátrico, há presença de comportamentos bizarros como embalar-se, chupar dedo e o surgimento de outros sintomas neuróticos e de conduta.
As primeiras reações dos idosos, diante da violência doméstica, podem envolver sentimentos de medo, vergonha e até mesmo culpa pelo fracasso das relações, resultando muitas vezes na omissão do fato pela vítima e até mesmo a aceitação deste como acontecimento natural das relações entre os membros da família. O idoso vítima de violência pode se sentir permanentemente ameaçado, sendo incapaz de se defender para garantir sua segurança. 
As marcas deixadas pela agressão contra as vítimas idosas não são apenas físicas, são também psicológicas e, às vezes, até morais. 
Os tipos de maus-tratos dentro dos atos de violência podem ser classificados em sete tipos: 
· Violência física 
· Violência psicológica 
· Abuso financeiro ou material
· Abuso sexual
· Negligência
· Abandono
· Autonegligência 
Estatuto do Idoso
Instituído pela Lei 10.741 em outubro de 2003, o Estatuto do Idoso visa a garantia dos direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior a 60 anos (art. 1º). Aborda, assim, questões familiares, de saúde, discriminação e violência contra o idoso. E resguarda-o, desse modo.
O estatuto busca, assim, a persecução de princípios e direitos fundamentais à vida humana. Entre eles, visa, principalmente, garantia da dignidade humana, princípio consubstanciado na Constituição Federal em seu art. 1º, inciso III. E, consequentemente, assegurar a existência digna acerca da qual dispõe o art. 170, CF. Afinal, como dispõe o art. 2º do Estatuto do Idoso:
 Violência doméstica contra os deficientes 
OS deficientes sofrem também de violência física, psicológica, sexual e negligência, com as peculiaridades específicas..
É razoavelmente comum deficientes serem contidos por cordas, isolados em quartos sem ventilação e falta de estímulo. Ocorre também, administração exagerada de medicamentos. São privados de direitos civis, como convívio, privacidade, informação, visitas. As meninas sofrem mais abusos e são, frequentemente, submetidas à prostituição.
Os maus tratos, por sua vez, podem ser de ordem física com agressões, tratamento rude e falta de cuidados pessoais, emprego exagerado de restrições, excesso de medicamentos e reclusão. Os maus tratos psicológicos podem ser por excessos verbais, intimidação, isolamentosocial, privações emocionais, impedir a tomada de decisões próprias, ameaças em relação a familiares.
 Estatuto da pessoa com deficiência 
Destinada a assegurar e promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando, assim, a sua inclusão social e cidadania, a Lei é regida pelos Princípios da Igualdade e da Não Discriminação.
 Violência doméstica contra LGBT
A violência doméstica contra LGBT desencadeia outros tipos de violência e é um fato histórico social, pois vemos até crianças fazerem piadas com gays, principalmente. As agressões começam em casa, já que nenhum pai quer ter um filho LGBT e se repercutem nas ruas, já que é errado amar alguém do mesmo sexo. 
 Lei para Homofobia - Lei do Racismo
Homofobia é uma violação do Direito Humano fundamental de liberdade de expressão da singularidade humana, revelando-se um comportamento discriminatório. As leis em vigor no Brasil ainda não preveem o crime de homofobia, mas a Constituição Federal de 1988 determina no Art. 3º, inciso XLI que "Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação; e no Art. 5º, inciso XLI, que “a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais".
 Violência doméstica contra homem
A violência doméstica contra homens é a violência doméstica vivida por homens ou meninos em uma relação íntima como o casamento, a coabitação, namoro, ou dentro de uma família. Como ocorre com a violência doméstica contra mulheres, a violência contra homens pode constituir crime, mas as leis variam entre jurisdições. Normas socioculturais sobre o tratamento de homens por mulheres, e de mulheres por homens, diferem dependendo da região geográfica e o comportamento fisicamente abusivo de um cônjuge para com o outro é considerado, desde um crime grave até uma questão mais pessoal.
 Lei Maria da Penha 
Criada para proteger mulheres da agressão, a Lei Maria da Penha não pode ser aplicada no caso do crime cometido contra homens. A polícia alerta, no entanto, para o direito, válido também a eles, à proteção e ao auxílio das autoridades, em caso de incidência do fato.
Será que sou vítima de violência doméstica?
A presença de um ou mais dos comportamentos abaixo enumerados pode significar formas de violência doméstica
· Ter medo do temperamento da pessoa e da forma como ela possa reagir, sobretudo em situação de discórdia;
· Sentir que a outra pessoa ridiculariza e subestima aquilo que lhe diz, fazendo-o sentir inferior;
· A outra pessoa humilha-o à frente dos seus amigos ou de outras pessoas;
· Ser vítima de agressão ou ameaça de agressão de qualquer tipo (por exemplo, pontapé, palavrões ou chantagem);
· Inibir-se de estar com amigos, família ou outras pessoas, por medo da forma como a outra pessoa irá reagir;
· Ser forçado a manter estilos de comportamentos que vão contra a sua maneira de ser, de forma a evitar conflitos com a outra pessoa;
· É forçado (a) a justificar tudo o que faz, porque a outra pessoa deseja ter controle constante sobre si;
· Sujeitar-se aos desejos da outra pessoa por medo que esta revele a sua orientação sexual ou identidade ou expressão de género;
· Pedir autorização para questões que sente que deveria ter independência de o poder fazer, por medo generalizado da outra pessoa.
Onde e como denunciar
Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher
Disque 180 – Central de Atendimento à Mulher
Defensoria Pública
Chamar a PM – Disque 190
Casas da Mulher Brasileira
Disque 100 - Disque Direitos Humanos
Qualquer pessoa pode denunciar casos de violência doméstica.
O papel do Psicólogo
O Psicólogo jurídico pode auxiliar a vítima no encaminhamento a atendimento psicológico após a denúncia, pode também pedir o afastamento do agressor. Ademais, colabora no planejamento e execução de políticas de cidadania, direitos humanos e prevenção da violência, orienta o dado psicológico repassado para os juristas, contribui para a formulação, revisão e interpretação das leis, avalia as condições intelectuais e emocionais das crianças, adolescentes e adultos em conexão com processos jurídicos. Além disso, auxilia juizados na avaliação e assistência psicológica de menores e seus familiares, e assessorá-los no encaminhamento a terapia quando necessário e oferece subsídios para decisões judiciais. Atuando, assim, na mediação de litígios e no direito da família e processos de violência doméstica.

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