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Apostila Biossegurança

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Fa
to
rF
arma
Introdução
Riscos
Equipamentos de Proteção
Limpeza e Desinfecção
Esterilização
Métodos de Avaliação e Controle de Esterilização
Infecção Hospitalar
Níveis de Biossegurança
Gerenciamento de Resíduos Sólidos
Normas Regulamentadoras
Pg. 4
Pg. 6
Pg. 9
Pg. 13
Pg. 19
Pg. 21
Pg. 26
Pg. 29
Pg. 34
Pg. 40
Deseja expor alguma crítica, dúvida, ou
sugestão? Entre em contato comigo pelo e-
mail: 
Me siga também no Passei Direto, lá posto
muitos resumos da minha área de graduação e
da saúde em geral, com certeza vai te ajudar
bastante. Perfil Passei Direto: 
fatorfarma@gmail.com
Fator Farma
Bons estudos! Atenciosamente
M.
 
 
 
 
 
 
 
• Vida + segurança 
→ Conceito amplo: vida livre de perigos 
• Ações destinadas a prevenir, controlar, 
mitigar ou eliminar riscos 
Legislação 
• Manipulação de Organismos 
Geneticamente Modificados (OGM) e de 
células tronco, regulamentada pela lei 
n° 11.105 
• Tendo como diretrizes: 
→ O estímulo ao avanço científico na 
área de biossegurança e biotecnologia; 
→ A proteção à vida e à saúde humana, 
animal e vegetal; 
→ O princípio da precaução para a 
proteção do meio ambiente; 
Prática 
• Riscos encontrados nos ambientes 
laborais 
• Ministério do Trabalho e Emprego 
• Agência Nacional de Vigilância em Saúde 
 
Histórico 
• Ignaz Phillip 
→ 1846: verificou que a febre puerperal 
era responsável pela mortalidade 
de 10 a 30% das parturientes 
→ Hospital obstétrico de Viena 
→ Passou a sustentar que esta infecção 
era transmitida de uma mulher 
para outra pelas mãos dos médicos 
e parteiras 
→ Trabalhou para convencer seus 
colegas de que a lavagem das mãos 
com soluções cloradas antes do 
atendimento era fundamental 
• Joseph Lister 
→ 1860: pesquisava uma maneira de 
manter as incisões cirúrgicas livres 
de contaminação 
→ 1864: constatou que 45% dos seus 
pacientes morreram por infecção 
▪ Passou a embeber compressas 
cirúrgicas em uma solução diluída 
em fenol, além de borrifar a 
sala cirúrgica com esta 
substância 
• Florence Nightnale 
→ 1863: reduziu a incidência de infecção 
hospitalar, com medidas de higiene e 
limpeza 
• Louis Pasteur 
→ 1864: teoria microbiológica das 
doenças 
▪ Estabelece que os microrganismos 
são a causa de inúmeras doenças 
• Gustav Neuber 
→ 1865: preconizou o uso de avental 
cirúrgico 
• Robert Koch 
→ 1876: descreveu os postulados de Koch 
▪ Uma doença infecciosa especifica 
é causada por um microrganismo 
especifico 
• Von Bergman 
→ 1886: introduziu o processo de 
esterilização pelo calor úmido 
 
• Stewart Halsted 
→ 1886: introduziu o uso de luvas 
cirúrgicas 
• 1974: classificação de risco dos agentes 
etimológicos 
• 1980: precauções universais na 
manipulação de fluidos corpóreos 
• 1984: primeiro workshop brasileiro de 
biossegurança – Fiocruz 
• 1995: lei brasileira de biossegurança – Lei 
8974/95 
• Lei n° 11.105, de 2005 
→ “Revoga a Lei no 8.974, de 5 de janeiro 
de 1995, e a Medida Provisória no 2.191-
9, de 23 de agosto de 2001, [...] e dá 
outras providências” 
→ Criação do Sistema Nacional de 
Biossegurança de Organismos 
Geneticamente Modificados (OGM) 
→ Transgênicos e células tronco 
 
Comissão de 
Biossegurança em Saúde 
(CBS) 
• Foi instituída pela Portaria nº 1.683, de 28 
de agosto de 2003 
• No âmbito do Ministério da Saúde (MS), 
a Biossegurança é tratada pela CBS 
• Define estratégias de atuação, 
avaliação e acompanhamento das 
ações ligadas à Biossegurança 
• Composta por: 
→ Secretaria de Vigilância em Saúde 
(SVS) 
→ Secretaria de Atenção à Saúde (SAS) 
→ Assessoria de Assuntos Internacionais 
em Saúde (AISA) 
→ Fiocruz 
→ Funasa 
→ Anvisa 
 
Referências: 
Slides e anotações da aula 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Conceito: A probabilidade que tem um 
indivíduo de gerar ou desenvolver 
efeitos adversos em situações próprias 
do meio 
→ Resultados de uma exposição 
• Relacionados com: 
→ Saúde humana 
→ Qualidade de vida 
→ Meio ambiente 
• Agente de risco: qualquer componente 
que possa vir a comprometer a saúde do 
homem, dos animais, do meio ambiente 
ou a qualidade dos trabalhos 
envolvidos 
 
Classificações 
• Individual 
→ São os riscos que somente um 
indivíduo está exposto 
→ Tem-se maior controle 
▪ Uso de EPI’S 
• Coletivo 
→ Não se traduz de forma uniforme 
→ Dificuldade de monitoramento e 
estabelecimento de políticas para seu 
controle 
→ Envolvimento de vários atores (ex 
Aids, Covid-19) 
→ Grupos populacionais e organizações 
envolvidos 
→ Uso de EPC’S 
 
 
Tipos de riscos 
Risco de acidentes 
• Qualquer fator que coloque o 
trabalhador em situação de perigo 
• Que possa afetar sua integridade, bem 
estar físico e moral 
• Exemplo: 
→ Maquinas e equipamentos sem 
proteção 
→ Arranjo físico inadequado 
→ Queda, corte, eletricidade, incêndio 
ou explosão 
Risco ergonômico 
• Qualquer fator que possa interferir nas 
características psicofisiológicas 
→ Causando desconforto ou afetando 
sua saúde 
• Exemplos: 
→ Responsabilidade excessiva 
→ Postura inadequada 
→ Ritmo excessivo 
→ Monotonia 
→ Levantamento e transporte manual 
de pesos/ esforço físico intenso 
• Síndrome de Burnout 
→ É um distúrbio emocional 
→ Sintomas: exaustão 
extrema, estresse e esgotamento 
físico 
→ Resultante de situações de trabalho 
desgastante 
 
Risco físico 
• Provocados por algum tipo de energia 
• Exemplos: 
→ Equipamentos que geram calor ou 
chamas 
→ Ruído e vibrações 
→ Radiações ionizantes e não ionizantes 
→ Equipamentos de baixa temperatura 
→ Iluminação 
Risco químico 
• Provocado por substancias, compostos ou 
produtos químicos 
→ Por meio de suas formas (poeira, 
nevoa, neblina, gases ou vapores) e 
pela natureza da atividade de 
exposição 
• Absorvidos pelo organismo 
• Simbologia 
→ Substâncias toxicas (inalação, 
absorção ou ingestão) 
→ Substâncias explosivas ou inflamáveis 
→ Substâncias nocivas e irritantes 
→ Substâncias oxidantes, corrosivas e 
cancerígenas 
 
Risco biológico 
• Agentes que podem provocar danos à 
saúde humana 
• Infecções, efeitos tóxicos e alergênicos, 
doenças auto imunes, neoplasias e 
malformações 
• Patógenos: 
→ Vírus 
→ Fungos 
→ Parasitas 
→ Bactérias 
• Contágio: 
→ Sangue 
→ Secreções 
→ Urina 
→ Fezes 
→ Escarro 
• Todos os trabalhadores da saúde 
devem tratar a todos os pacientes e 
seus fluidos corporais como se estivessem 
contaminados 
→ Prevenir a transmissão 
• Controle dos riscos biológicos 
→ Pratica, concentração e foco no 
trabalho 
→ Uso de EPI 
→ Profissionais vacinados 
→ Prevenção 
• Métodos de prevenção 
→ Vacinação 
→ Uso de EPI – Método de barreira 
→ Uso de EPC 
→ Fazer correta separação dos resíduos 
ou detritos gerados nos serviços de 
saúde 
→ Não ré encapar agulhas, entortá-las 
ou quebrá-las 
→ Desprezar agulhas em material 
próprio 
 
Mapas de risco 
• Representação gráfica dos fatores 
presentes nos locais de trabalho 
capazes de acarretar prejuízos à saúde 
dos trabalhadores 
• Execução: 
→ Identificar os riscos 
→ Conhecer o local 
→ Representar 
 
Classificação dos riscos 
• Grupo 1 – Risco físico (verde) 
→ Ruído, calor, frio, pressões, umidade, 
radiações, vibrações, etc. 
• Grupo 2 – Risco químico (vermelho) 
→ Poeiras, fumos, gases, vapores, nevoas, 
neblinas 
• Grupo 3 – Risco biológico (marrom) 
→ Fungos, vírus, parasitas, bactérias, 
protozoários, insetos, etc. 
• Grupo 4 – Risco ergonômico (amarelo) 
→ Levantamento e transporte manual 
de peso, monotonia, ritmo excessivo, 
postura inadequada, trabalho em 
turnos, etc. 
• Grupo 5 – Risco de acidentes/mecânico 
(azul) 
→ Arranjo físico inadequado, iluminação 
inadequada, incêndio e explosão, 
eletricidade, maquinas e 
equipamentos sem proteção, queda e 
animais peçonhentos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências: 
Slides e anotações da aula 
 
Coordenação da Atenção Básica/SMS, 
Biossegurança na saúde nas Unidades 
Básicas de Saúde/ Secretariada Saúde, 
Coordenação da Atenção Básica. 2. ed. - 
São Paulo: SMS, 2015 
 
 
 
 
 
 
 
• São todas as vestimentas utilizadas 
durante o trabalho para evitar possíveis 
riscos à saúde na execução de 
determinadas atividades 
 
Equipamento de Proteção 
Individual (EPI) 
• NR6 (6/1978): dispositivo ou produto de uso 
individual, utilizado pelo trabalhador 
destinados à proteção de riscos 
• Segundo a NR6, todo EPI deve ter o 
Certificado de Aprovação do Ministério 
do Trabalho e Emprego 
→ Isso garante que ele passou pelos 
testes de eficácia 
• A instituição é obrigada a fornecer aos 
empregados, gratuitamente, em perfeito 
estado de conservação e funcionamento 
• Não evita acidentes, mas atenua a 
gravidade 
• Responsabilidades do empregado: 
→ Guarda e conservação 
→ Comunicar qualquer alteração que 
torne impróprio o uso 
Proteção de cabeça 
• A touca deve ter um tamanho 
adequado, um bom estado e preservação 
→ Acessório indispensável no bloco 
operatório 
• O capacete protege a cabeça contra 
ferimentos e eventuais descargas 
elétricas 
Proteção auditiva 
• A perda de audição é uma das doenças 
profissionais mais comuns 
• Não causa dor e os efeitos não são 
imediatos 
• Abafador de ruído, protetor de silicone 
e protetor moldável 
 
Proteção respiratória 
• Medidas universais de segurança 
• Visa formar uma barreira de proteção, 
a fim de reduzir a exposição da pele e 
das membranas mucosas 
• Mascara filtrante: o ar passa através 
do filtro e retém impurezas. Pode ter 
filtro para partículas, gases e vapores 
ou combinados 
• Mascara isolante: o ar é fornecido 
através de fonte própria. Pode ser com 
linha de ar de fluxo continuo, linha de 
ar pressão de demanda ou autônoma 
com cilindro de ar 
 
 
 
 
 
 
Máscaras de filtro pff1, pff2, pff3 e pff2-carvão 
• Classificação dos filtros: 
Classe Eficiência Penetração Indicado para 
P1 Fraca 
80% 
20% Partículas 
solidas 
(poeiras e 
nevoas) 
P2 Media 
94% 
6% Partículas 
solidas e 
liquidas 
(poeiras, 
nevoas e 
fumos) 
P3 Alta 
99% 
0,05% Partículas 
solidas e 
liquidas 
(toxinas finas 
e 
radionuclídeos 
 
 
 
 
 
 
Proteção visual 
• Proteção contra partículas frontais ou 
multidirecionais 
• Inclui proteção contra os raios solares, 
luminosidade e agentes químicos 
• Óculos de segurança (incolor, para visão 
ampla, lente escura, lente amarela, de 
soldador) e protetor facial 
 
 
 
 
Proteção de membros superiores 
• Luvas descartáveis, luvas de PVC, 
proteção do frio, proteção do calor, 
proteção dos químicos e luvas cirúrgicas 
 
 
Proteção de membros inferiores 
• Suscetíveis a acidentes causados por 
riscos de origem mecânica, química, 
elétrica e quedas 
• Calçado confortável, eficaz e 
resistente 
Máscara isolante 
Diversos tipos de óculos de proteção 
Protetor facial 
 
• Pró-pé, bota com biqueira de aço, 
calçado hospitalar, proteção das pernas 
 
 
Equipamento de Proteção 
Coletiva (EPC) 
• Diretamente ligados ao aumento de 
produtividade e lucros para empresas 
→ Através da minimização dos 
acidentes e doenças 
Lava olhos e chuveiro de 
emergência 
• Capaz de evitar uma possível piora do 
quadro 
• A higienização imediata dos olhos, face, 
mãos e qualquer outra parte do corpo 
que tenha sido contaminada 
 
 
Extintor 
• Existem os mais variados tamanhos e 
tipos de extintor no mercado 
• Eles têm funções específicas, para 
apagar diferentes tipos de incêndio 
• Água 
→ Age por resfriamento 
→ Utilizados em incêndios em materiais 
sólidos como madeira, tecidos, papel, 
borracha e plástico 
• Gás carbônico (CO2) 
→ Age por abafamento 
→ São indicados para incêndios de 
líquidos, gases inflamáveis e em 
equipamentos elétricos. 
• Pó químico BC 
→ Utilizados para as mesmas classes 
de incêndio que o extintor de CO2. 
→ Age por meio de reações químicas do 
bicarbonato de sódio 
• Pó químico ABC 
→ Agente químico mais completo 
→ Utilizado em qualquer classe de 
incêndio 
→ Age a partir de abafamento por 
fosfato monoamônico 
 
Caixa de primeiros socorros 
• Deve ser mantida em um local de fácil 
acesso e bem sinalizada 
• Contém os seguintes objetos: 
→ Fitas adesivas 
→ Algodão 
→ Compressas 
→ Faixas elásticas e triangulares 
→ Frasco de água oxigenada 10 volumes 
→ Soro fisiológico 
→ Cotonetes 
→ Termômetro 
→ Bolsa de água quente 
Chuveiro de emergência com 
lava olhos embutido 
 
 
Capela de exaustão 
• Exaurir vapores, gases e fumos 
• Barreira física entre as reações químicas 
e o ambiente 
• Contra a exposição de gases nocivos, 
tóxicos, derramamento de produtos 
químicos e fogo 
 
 
 
 
Cabine biológica 
• Agentes de risco biológico 
• Minimiza a exposição do operador, do 
produto e do ambiente 
• NB-03 
 
 
Capela de fluxo laminar 
• Para promover a recirculação de 100% 
do ar 
• Cria áreas de trabalho estéreis para o 
manuseio de materiais que não podem 
sofrer contaminação do meio externo 
 
 
 
 Referências: 
Slides e anotações da aula 
 
Coordenação da Atenção Básica/SMS, 
Biossegurança na saúde nas Unidades 
Básicas de Saúde/ Secretaria da Saúde, 
Coordenação da Atenção Básica. 2. ed. - 
São Paulo: SMS, 2015 
 
 
 
 
 
 
 
• Desde o séc. passado, limpeza e 
desinfecção de materiais tem sido foco 
de preocupação dos serviços de saúde 
• Desconhecimento superestima o uso de 
desinfetantes para minimizar o risco de 
infecções 
• A partir da década de 80, que houve a 
adequação dos métodos funcionais e 
desqualificação dos inúteis 
Órgãos responsáveis 
• OMS 
• Ministério da saúde (MS) 
• CDC - Centro de Controle e Prevenção 
de Doenças (internacional) 
• Anvisa 
• CCIH - Comissão de Controle de 
Infecção Hospitalar 
 
Legislação 
• Anvisa 
→ RDC n° 50/02: regulamento técnico 
para projetos em estabelecimentos 
de saúde 
→ RDC n° 15/12: boas práticas para o 
processamento dos produtos da 
saúde 
→ CFM n° 1.804/06: normas e diretrizes 
para consignado (OPME) 
→ RDC n° 59/10: produtos classificados 
saneantes 
→ RE n° 5/06: lista de artigos de saúde 
proibidos de reprocessamento 
→ RDC n° 347/20: critérios e 
procedimentos para a venda de 
preparações antissépticas ou 
sanitizantes 
 
Risco de infecção 
• Relacionado ao paciente 
→ Procedimentos invasivos, doenças de 
base, fatores predisponentes, idade, 
peso, imunidade, microbiota, entre 
outros 
• Relacionado à equipe de saúde 
→ Negligencia, imprudência, mãos dos 
profissionais como meio de 
transmissão 
• Relacionado ao material 
→ Processamento inadequado ou 
indevido 
• Relacionado ao ambiente 
→ Produtos inadequados, sobrevivência 
de microrganismos em matéria 
orgânica ressecada em temperatura 
ambiente em objetos inanimados 
 
Central de Material e 
Esterilização (CME) 
• Limpeza e processamento de artigos e 
instrumentais médico-hospitalares 
• Presente em estabelecimentos de saúde 
• Realiza alguns procedimentos com os 
materiais utilizados 
→ Controle (recepção e limpeza) 
→ Preparo 
 
→ Esterilização 
→ Acondicionamento 
→ Distribuição 
• RDC 50/02: Revestimento que permita 
limpeza e desinfecção 
→ Piso resistente ao calor, à umidade; 
parede lisa e plana 
→ Janela ampla, alta e telada 
→ Porta feita de material lavável 
→ Bem iluminada 
 
 
Area física 
• Barreiras físicas entre as áreas 
• Área contaminada: recepção dos artigos 
sujos e a limpeza dos mesmos 
Recepção de artigos limpeza 
lavagem separação 
• Área limpa: preparo dos artigos 
→ Área de preparo: analise e separação 
dos instrumentais, montagem de 
caixas, pacotes, materiais especiais, 
etc. 
→ Área de esterilização: montagem da 
carga, esterilização, 
acompanhamento do processo e 
desempenho do equipamento de 
esterilização 
→ Área de armazenamento: 
identificação, data de preparo e 
validade dos artigos 
→ Área de distribuição: define as horas 
para a distribuição dos artigos para o 
hospital 
→ Área de recepção de roupas limpas: 
separação e dobraduraProcessos básicos 
• Inspeção 
• Limpeza 
• Preparo 
• Esterilização 
• Embalagem 
• Armazenamento 
 
 
Classificação dos 
instrumentos 
Críticos 
• Penetram na pele, mucosas 
→ Tecidos subepiteliais e sistema 
vascular 
• Alto risco de infecção 
• Têm que ser submetidos a esterilização 
 
• Exemplos: 
→ Agulhas 
→ Instrumentais cirúrgicos 
→ Catetes urinários 
→ Bisturi 
→ Pinças de biopsia 
→ Equipo de soro 
 
 
 
 
 
 
 
 
Semi-críticos 
• Em contato com a pele não integra ou 
mucosas integras 
• Têm que ser submetidos a desinfecção 
• Exemplos: 
→ Endoscópios gastrointestinais 
→ Equipamentos de terapia respiratória 
→ Especulo vaginal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Não críticos 
• Em contato com a pele integra ou não 
entram em contato com o paciente 
• Baixo risco de infecção 
• Têm que ser submetidos a limpeza 
• Exemplos: 
→ Comadres 
→ Papagaios 
→ Aparelho de pressão 
→ Termômetro 
→ Cubas 
→ Roupas de cama 
 
 
 
 
 
 
 
Limpeza 
• Primeiro passo 
→ Ligada a qualidade final do processo 
• Remoção de sujidades orgânicas e 
inorgânicas 
→ Redução da carga microbiana 
(biofilme) 
• Utilização de água, detergentes, 
produtos e acessórios de limpeza 
• Ação manual ou automatizada 
• Superfície é preparada para a 
desinfecção ou esterilização 
• Quanto mais limpo, menor as chances de 
falhas na esterilização 
• Uso correto de EPIs 
→ Aventais impermeáveis 
 
→ Luvas antiderrapantes de cano 
longo 
→ Óculos de proteção 
→ Mascaras 
Manual 
• Detergente (enzimático) 
• Escovas 
• Jatos de água 
• Água quente 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Automatizada 
• Equipamentos específicos (lavadoras) 
• Detergente enzimático 
• Uso da temperatura 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Desinfecção 
• Procedimentos físicos ou químicos 
Físicos 
• Pasteurização 
→ Alto nível – água a 75°C por 30 
minutos 
→ Artigos de terapia respiratória 
→ Secagem 
 
• Termo desinfetadora 
→ Alto nível – água a 95°C por 60 
minutos 
→ Artigos de terapia respiratória, 
acessórios de respiradores 
→ Comadres 
→ Papagaios 
→ Cubas 
*Opcional para artigos não críticos 
Química 
• Maior resistência: esporos bacterianos e 
micobacterias 
→ Soluções de alto nível: Aldeído e 
ácido peracetico 
• Resistencia media: vírus pequenos ou não 
lipídicos e fungos 
→ Soluções de nível intermediário: 
álcool 70%, hipoclorito de sódio 1%, 
cloro orgânico, fenol sintético 
• Baixa resistência: bactérias vegetativas, 
vírus médicos ou lipídicos 
→ Soluções de baixo nível: quaternário 
de amônio e hipoclorito de sódio 0,02% 
 
 
Produtos saneantes 
• Padronizados para limpeza 
• Fatores para escolher um saneante 
→ Toxicidade 
→ Odor 
→ Tempo de exposição 
→ Custo x beneficio 
→ Concentração 
→ Corrosão 
→ Ambiente ou objeto a ser 
desinfectado 
Detergente neutro 
• Efetivo poder de limpeza 
→ Surfactante 
• Função de remover sujeiras 
hidrossolúveis e não solúveis 
 
Álcool 70% 
• Características: 
→ Bactericida 
→ Virucida 
→ Fungicida 
→ Tuberculicida 
→ Fungicida 
• Fácil aplicação e efeito imediato 
• Mobiliário em geral 
• Desnaturação de proteínas 
• Desvantagens: 
→ Inflamável 
→ Volátil 
→ Opacifica acrílico 
→ Resseca plásticos e borrachas 
 
Hipoclorito de sódio 
• Características: 
→ Bactericida 
→ Virucida 
→ Tuberculicida 
→ Fungicida 
→ Esporicida 
• Ação rápida e baixo custo 
• Desinfecção de superfícies fixas 
• Desvantagens: 
→ Instável (Luz solar, pH ácido e 
temperaturas > 25° C) 
→ Inativo em matéria orgânica 
→ Corrosivo para metais 
→ Odor desagradável 
→ Pode causar irritabilidade nos olhos 
e mucosas 
 
Quaternário de amônia 
• Características: 
→ Biocida 
▪ Micobacterias, vírus não lipídicos e 
esporos 
• Desinfecção de superfícies fixas 
→ Pode ser aplicado em áreas de 
nutrição e neonatologia 
• Enxague com água para eliminação do 
produto 
 
• Inativação de enzimas produtoras de 
energia 
• Quebra da membrana celular 
• Desvantagens: 
→ Inativado na presença de matéria 
orgânica, por sabões e tensoativos 
aniônicos 
 
Componentes fenólicos 
• Em desuso por conta de sua alta 
toxicidade 
• Característica: 
→ Bactericida 
→ Virucida 
→ Micobactericida 
→ Fungicida 
• Superfícies fixas e mobiliários 
• Rompe as paredes das células 
• Inativam enzimas 
• Desvantagens: 
→ Despigmentação da pele 
→ Hiperbilirrubinemia neonatal 
→ Poluente 
→ Toxicidade 
 
Acido peracético 
• Características: 
→ Esporicida (0,01 a 0,2%) 
→ Efetivo em matéria orgânica 
→ Baixa toxicidade 
• Superfícies fixas 
• Desnaturação das proteínas 
• Desvantagens: 
→ É instável quando diluído 
→ Corrosivo para metais 
→ Atividade reduzida pela modificação 
do pH 
→ Irritação nos olhos e no trato 
respiratório 
 
Referências: 
Slides e anotações da aula 
 
Coordenação da Atenção Básica/SMS, 
Biossegurança na saúde nas Unidades 
Básicas de Saúde/ Secretaria da Saúde, 
Coordenação da Atenção Básica. 2. ed. - 
São Paulo: SMS, 2015 
 
 
 
 
 
 
 
• Operações que removem todas as 
formas de vida 
→ Incluindo esporos bacterianos 
• A esterilização garante: 
→ Segurança para pacientes e 
profissionais 
→ Obediência às normas legais 
estabelecidas pela Anvisa 
→ Maior vida útil aos materiais médicos 
→ Economia e otimização de recursos 
 
Métodos químicos 
• Artigos críticos e termossensíveis 
• Produtos utilizados tanto para 
desinfecção quanto para esterilização: 
→ Compostos fenólicos 
→ Álcoois 
→ Peróxidos 
→ Oxido de etileno 
→ Formaldeídos 
→ Glutaraldeído 
→ Ácido peracético 
 
Métodos físicos 
• Não forma produtos tóxicos, é seguro e 
de baixo custo 
• Calor úmido 
→ Auto clave 
• Calor seco 
→ Estufa 
• Radiação ionizante 
→ Uso industrial 
Vapor saturado sob pressão 
• Autoclaves gravitacionais 
• Auto clave a alto vácuo 
→ Ciclo: 
▪ Drenagem do ar 
▪ Admissão do vapor 
▪ Exaustão do vapor 
▪ Secagem da carga 
→ Os microrganismos são destruídos 
pela ação combinada do calor, da 
pressão e da umidade 
→ Termocoagulação 
→ Desnaturação das proteínas da 
estrutura genética celular 
→ Não pode ser utilizado em materiais 
termossensiveis 
 
Calor seco 
• Estufa 
• Oxidação das células dos 
microrganismos 
→ Desidratação do núcleo 
• Tempo de temperatura não é uniforme 
• Recomendações: 
→ Não utilizar o centro 
→ Carga pequena 
 
→ Não abrir a estufa durante o ciclo 
→ Recipientes de alumínio 
→ Carregar a estufa antes de ligar 
• Mais lento que o calor úmido 
→ Temperaturas mais elevadas e 
tempos mais longos 
• Não pode ser utilizado em materiais 
termossensiveis 
 
 
Embalagem 
• Todo artigo a ser esterilizado, 
armazenado e transportado deverá ser 
acondicionado em uma embalagem 
Tipos 
• Reutilizáveis 
→ Tecido de algodão 
→ Estojo metálico 
→ Vidro refratário 
→ Container rígido 
• Descartáveis 
→ Papel kraft 
→ Papel grau cirúrgico 
→ Papel crepado 
→ SMS 
→ Tyvek (termoseladora) 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências: 
Slides e anotações da aula 
 
Coordenação da Atenção Básica/SMS, 
Biossegurança na saúde nas Unidades 
Básicas de Saúde/ Secretaria da Saúde, 
Coordenação da Atenção Básica. 2. ed. - 
São Paulo: SMS, 2015 
 
 
 
 
 
 
 
• Tem como função, conferir a segurança 
do processo de esterilização 
→ Reduz as taxas de infecção 
→ Agrega credibilidade à Instituição 
• Indicadores físicos, químicos e biológicos 
 
Indicadores físicos 
• Verificação se o equipamento atinge os 
parâmetros físicos 
→ Tempo, temperatura e pressão 
• Deve ser feito antes de cada ciclo 
→ De acordo com o modelo e o manual 
de instruções 
• Registo manual ou por impressora ligada 
ao equipamento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Indicadores químicos 
Classe 1 
• Indicador de processo 
• Diferenciam os processados dos não 
processados 
• Externos ao pacote 
• Obrigatório a todos os pacotes 
• Substrato que reage a uma determinada 
temperatura 
 
• Etiquetadora 
→ Linhas de impressão e tintaindicativa de processo para 
esterilização a vapor 
→ Permite arquivar no prontuário do 
paciente de modo seguro 
→ Rastreabilidade de materiais 
 
Classe 2 
• Teste de Bowie e Dick 
 
• Uso em ensaios específicos 
• Eficácia do sistema de vácuo da 
autoclave pré-vácuo 
• Uso diário no 1° ciclo, sem carga 
• 134 °C por 3,5 a 4 minutos 
• Sem secagem 
• Deve haver um pacote teste sobre o 
dreno 
• Não recomendável para autoclave 
gravitacional 
• Se o resultado apresentar falhas: 
→ Repetir o teste 
→ Se persistir, parar o equipamento 
→ Acionar a manutenção 
→ Realizar novos testes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Classe 3 
• Indicadores de uma variável 
 
→ Controla um parâmetro: a 
temperatura pré estabelecida 
→ No centro dos pacotes 
• Raramente utilizados 
 
Classe 4 
• Indicador multiparamétrico 
→ Controla a temperatura e o tempo 
necessários para o processo 
• Dentro do pacote 
 
Classe 5 
• Integrador 
• Controla temperatura, tempo e 
qualidade do vapor 
• Armazenamento em folha de registro 
do paciente 
 
Classe 6 
• Mais preciso que a classe 5 
• Reage quando 95% do ciclo é concluído 
 
Falha no alcance dos parâmetros 
• Recusar a carga 
• Recusar o pacote 
• Retornar para o CME 
Recomendações 
• Indicador químico classe 4 em cada 
pacote 
• Indicador químico classe 5 ou 6 em cada 
carga 
• Indicador químico classe 5 em cada 
pacote cirúrgico 
• Indicadores químicos classe 5 pelo 
menos no primeiro ciclo 
 
Indicadores biológicos 
• Asseguram que todas as condições estão 
adequadas 
→ Os microrganismos são diretamente 
testados quanto ao seu crescimento 
ou não 
• Não testa os itens individualmente 
• Utiliza-se esporos bacterianos resistentes 
ao calor, que ficam separados do meio 
de cultura pela ampola de vidro 
• Rotina diária 
• Uso em todas as cargas que contenham 
implantes e instrumentais utilizados 
para transplantes de órgãos 
 
• Manutenção preventiva e corretiva 
 
• Pacote teste desafio 
→ Manual padrão AAMI ou já pronto 
• Posição do pacote: horizontal e próximo 
ao dreno 
 
1ª geração 
• Antes de 1970 
• Tiras de papel inoculadas com esporos 
• Acondicionado em envelopes de papel 
• 7 dias para a leitura 
 
2ª geração 
• Tiras de papel inoculadas com esporos 
• Auto contidas com meio de cultua 
• 24 a 48 horas a 56°C para a leitura 
• Reação química com a mudança de cor 
• Leitura visual 
 
 
 
 
3ª geração 
• Tiras de papel inoculadas com esporos 
• Auto contidas com meio de cultura 
• Para processos de esterilização pelo 
vapor 
• Identificação de enzimas 
• 1 a 3 horas, a 56°C 
• Exposto a luz ultravioleta 
• Ausência de fluorescência = esterilização 
aprovada 
• Reação enzimática com a emissão de 
fluorescência 
• Leitura automática 
• Interpretação do resultado 
 
→ Resultado positivo: acende-se uma 
luz vermelha (+) 
▪ Soa um alarme assim que o 
resultado for detectado 
▪ Indica falha no processo 
→ Resultado negativo: acende-se uma 
luz verde (-) ao final do período de 
3 horas 
▪ Processo de esterilização 
aceitável 
 
 
 
 
 
Referências: 
Slides e anotações da aula 
 
Coordenação da Atenção Básica/SMS, 
Biossegurança na saúde nas Unidades 
Básicas de Saúde/ Secretaria da Saúde, 
Coordenação da Atenção Básica. 2. ed. - 
São Paulo: SMS, 2015 
 
 
 
 
 
 
 
• Bactérias são organismos presentes no 
meio ambiente 
→ Estão na pele e nas mucosas dos 
humanos e dos animais 
• Muitas bactérias não oferecem riscos à 
saúde 
→ Para evitar a ação dos antibióticos, 
algumas bactérias utilizam de várias 
estratégias 
→ Tornando-se resistentes 
• Essa resistência tornou-se um grande 
problema para a saúde mundial 
→ Consequências do uso indiscriminado 
de antibióticos 
 
Resistencia bacteriana 
• Habilidade da população bacteriana de 
se adaptar 
• Utilização indiscriminada de antibióticos 
Medidas para a diminuição 
• Uso racional de medicamentos 
• Educação em saúde 
• Boas práticas laboratoriais 
• Higienização das mãos 
• Uso de EPIs 
• Controle de infecção hospitalar 
 
Infecção hospitalar 
• Adquirida durante a internação ou após 
a alta 
→ Ligada a procedimentos hospitalares 
• Terapia intensiva, centro cirúrgicos e 
unidade neonatal 
→ “Habitat natural” para as bactérias 
• Infecção comunitária 
→ Constatada no momento da 
internação ou admissão 
• Tempo de incubação 
→ Intervalo entre a exposição até a 
aparição dos sintomas 
• Quanto mais tempo passar no hospital, 
maior as chances de adquirir uma 
infecção hospitalar 
Causas 
• Condições físicas e estruturais do 
hospital 
→ Limpeza e higiene más administradas 
→ Gerenciamento de resíduos 
inadequado 
• Condições do paciente 
→ Idade 
→ Estresse físico e emocional 
→ Mau uso de medicamentos 
→ Peso 
• Condições dos profissionais 
→ Falta de conhecimento e ética 
→ Má preparação 
Tipos de infecções hospitalares 
• Pneumonias 
• Infecções urinarias 
• Infecções sanguíneas 
• Sepse 
• Sítio cirúrgico 
 
Cerca de 30% a 50% de todas as infecções 
hospitalares são evitáveis 
Custos diretos 
• Diagnóstico e tratamento do paciente 
que adquiriu a infecção é 3 vezes maior 
do que outros pacientes 
Custos indiretos 
• Demanda de leitos 
• Gastos com processos jurídicos 
• Dor, sofrimento, diminuição da 
capacidade produtiva 
Infecção cruzada 
• A transferência de microrganismos de 
uma pessoa (ou objeto) para outra 
→ Resultando em uma infecção 
• Visitantes 
Modos de transmissão de 
microrganismos 
• Direto 
→ Contato (com pele e mucosa) 
→ Transmissão respiratória (gotículas e 
aerossóis) 
→ Exposição a sangue e outros líquidos 
corpóreos 
• Indireto 
→ Veículo inanimado (superfícies, artigos 
e equipamentos). Depende da 
sobrevida do microrganismo 
→ Vetor 
 
Medidas de precaução 
Precaução padrão 
• Quando existir o risco de contato com: 
sangue, todos os líquidos corpóreos, 
secreções e excreções, pele não íntegra 
e mucosas 
• Aplicadas no atendimento de todos os 
pacientes, independente de suspeita de 
infecção 
• Na manipulação de equipamentos e 
artigos contaminados ou sob suspeita de 
contaminação 
• A higienização das mãos deve ser 
realizada antes e após contato com 
paciente 
• Uso de luvas, caso haja contato com 
sangue ou líquidos potencialmente 
infectantes 
• Deve haver educação quanto ao uso e 
descarte de materiais perfurocortantes 
• Uso de avental, caso haja possibilidade 
de contato com sangue ou líquidos 
potencialmente infectantes. 
• Uso de máscara e óculos ou protetor 
facial, caso haja possibilidade de 
respingos de sangue ou líquidos 
potencialmente infectantes 
• Descontaminação de superfícies 
Precaução de contato 
• Uso de luvas e avental durante toda 
manipulação do paciente (precisa ser 
descartado logo após o uso) 
• Indicações: Conjuntivite viral aguda, 
Bronquiolite, Hepatite A, Pediculose, 
Difteria cutânea 
• Equipamentos como termômetro e 
estetoscópio devem ser de uso exclusivo 
do paciente. 
• O objetivo principal dessa medida é 
evitar a disseminação de bactérias 
resistentes. 
Precaução para gotículas 
• Em caso de infecções transmitidas por 
gotículas eliminadas pela fala, tosse, 
espirros e realização de procedimentos 
como a aspiração de secreções 
• O paciente deve ser internado em um 
quarto privativo 
 
• O transporte do paciente deve ser 
evitado, mas, quando necessário, ele 
deverá usar máscara cirúrgica durante 
toda sua permanência fora do quarto. 
• A porta do quarto deve permanecer 
sempre fechada 
• Caso o paciente precise sair do quarto, 
deverá usar a máscara cirúrgica todo o 
tempo que estiver fora 
• Indicações: Doença meningocócica, Gripe, 
Coqueluche, Difteria, Caxumba e 
Rubéola 
Precaução para aerossóis 
• Infecções causadas por partículas 
eliminadas durante a respiração, fala, 
tosse ou espirro que quando ressecados 
permanecem suspensos no ar 
• O paciente deve ser internado em um 
quarto privativo 
• Obrigatório o uso de máscara de tipo N95 
ou PPF-22 para todo profissional que 
entrar no quarto 
• Indicações: M.tuberculosis, Sarampo, 
Varicela, Herpes Zoster, SARS 
• O transporte do paciente deve ser 
evitado, mas quando necessário o 
paciente deverá usar máscara cirúrgica 
durante toda sua permanência fora do 
quarto. 
• Todas as medidas da precaução padrão 
 
Referências: 
Slides e anotações da aula 
 
Coordenação da Atenção Básica/SMS, 
Biossegurança na saúde nas Unidades 
Básicas de Saúde/ Secretaria da Saúde, 
Coordenação da Atenção Básica. 2. ed. - 
São Paulo: SMS, 2015 
 
 
 
 
 
 
 
Agentes patogênicos 
• A classe de risco na qual um agente é 
classificado está relacionada ao nível 
de biossegurança correspondente 
• Avaliação de risco 
→ Estimativa de risco 
→ Dimensionamento da estrutura para 
a contenção 
→ Gerenciamento de riscos 
Critérios para a avaliação de 
riscos 
• Virulência: taxa de fatalidade 
• Modo de transmissão 
• Estabilidade: sobrevivência do agente no 
meio ambiente, levando em conta vários 
fatores (luz, temperatura, etc.) 
• Concentração e volume: o número de 
agentes por unidade de volume 
• Origem: localização e origem do 
hospedeiro do agente (humano ou 
animal, infectado ou não.…) 
• Medidas profiláticas eficazes: medidas 
tomadas para evitar a disseminação e 
contaminação, quando estão disponíveis 
o risco é reduzido 
• Tratamento eficaz: cura ou contenção 
do agravamento de doenças, quando 
disponíveis o risco é reduzido 
• Dose infectante 
• Tipo de ensaio 
• Fatores referentes ao trabalhador: 
idade, peso, experiencia, etc. 
Classificação dos riscos 
• Os agentes biológicos são divididos em 
classes de risco 
Classe de risco 1 
• Baixo ou ausente risco individual e para 
a comunidade 
• Agentes que não causam doenças 
Ex. Bacillus subtilis 
Classe de risco 2 
• Moderado risco individual e 
limitado/baixo para a comunidade 
• Provocam infecções 
• Existem medidas terapêuticas e 
profiláticas 
Ex. Schistosoma mansoni 
Classe de risco 3 
• Alto risco individual e baixo/moderado 
risco para a comunidade 
• Propaga de individuo para individuo 
• Patologias humanas ou animais, letais 
• Existem medidas de tratamento e/ou 
prevenção 
Ex. Vírus da Encefalite equina 
Classe de risco 4 
• Alto risco individual e para a 
comunidade 
• Grande poder de transmissibilidade 
• Até o momento não há nenhuma 
medida profilática ou terapêutica 
• Doenças de alta gravidade 
• Principalmente os vírus 
 
Ex. Vírus da Ebola 
Classe de risco especial 
• Alto risco de causar doença animal 
grave 
• Alta disseminação no meio ambiente 
• Não são patógenos de importância para 
o homem 
• Podem gerar graves perdas econômicas 
e/ou na produção de alimentos 
 
Classificação dos níveis 
• Representam as condições nas quais os 
microrganismos podem ser manuseados 
com segurança 
• Diretor do laboratório: responsável pela 
avaliação dos riscos e pela aplicação 
adequada dos níveis 
Nível de biossegurança 1 
• Nível básico de contenção 
• Nenhuma característica de desenho 
• Bom planejamento espacial 
• Boas práticas laboratoriais 
• Treinamento educacional secundário ou 
para o treinamento de técnicos, 
professores e de técnicas laboratoriais 
• Classe de risco 1 
• Práticas: 
→ Reduzir derramamentos e aerossóis 
→ Descontaminação diária 
→ Descontaminação do lixo 
→ Manter programa de controle de 
insetos/roedores 
• Barreiras secundárias: 
→ Laboratório com porta 
→ Pias para lavar as mãos 
→ Superfícies fáceis de limpar 
→ Bancos impermeáveis à água 
→ Mobiliário resistente 
→ Janelas fechadas e com telas 
protetoras 
→ Construção normal, sem ventilação 
especial 
 
 
 
Nível de biossegurança 2 
• Exposições laboratoriais podem causar 
infecção 
• Classe de risco 2 
• Laboratórios clinico ou hospitalares de 
níveis primários de diagnostico 
• Laboratórios escolares 
• Adoção das boas práticas laboratoriais 
 
• Barreiras físicas primárias: 
→ Cabine de segurança biológica e EPIs 
• Barreiras físicas secundárias: 
→ Desenho e organização do 
laboratório 
• Trabalhos que envolvam sangue, líquidos 
corporais, tecidos ou linhas de células 
humanas primárias 
→ Presença de agente infecciosos 
desconhecido 
• Riscos primários: Acidentes percutâneos, 
exposições da membrana mucosa e 
ingestão de materiais infecciosos 
• Mesmas barreiras exigidas para o NB1 
• Necessário adotar: 
→ Cabine de segurança instalada 
→ Iluminação adequada 
→ Lava-olhos disponível 
→ Acesso restrito durante o trabalho 
→ Disponibilidade de autoclave 
→ Localização separada de áreas 
publicas 
→ Ventilação bidirecional 
 
 
 
 
Nível de biossegurança 3 
• Todas as manipulações deverão ser 
realizadas em uma cabine de segurança 
biológica ou em outro equipamento de 
contenção 
• Classe de risco 3 
• Riscos primários: auto inoculação, 
ingestão e exposição a aerossóis 
infecciosos 
• Contém os itens referidos no NB2 
• Desenho e construção laboratoriais 
especiais: 
→ Prédio separado ou em uma zona 
isolada 
→ Dupla porta de entrada 
→ Escoamento do ar interno 
direcionado 
→ Passagem única de ar 
→ 10 a 12 trocas de ar por hora 
• Barreiras secundárias: 
→ Acesso controlado ao laboratório 
→ Proteger equipamentos geradores de 
aerossol 
→ Antessala do laboratório, fechada 
→ Paredes, pisos e tetos resistentes à 
água e de fácil descontaminação 
→ Todo material trabalhado é 
colocado dentro da capela de 
segurança 
 
→ Tubos de aspiração a vácuo 
protegidos com desinfetante liquido 
ou filtro 
 
 
 
Nível de biossegurança 4 
• Contenção máxima 
• Controle direto das autoridades 
sanitárias 
• A equipe do laboratório deverá ter um 
treinamento especifico e completo 
• Classe de risco 4 
• Riscos primários: exposição respiratória 
aos aerossóis infecciosos, exposição da 
membrana mucosa e/ou da pele e a 
auto inoculação 
• Manipulação de materiais de diagnostico 
infecciosos, substancias isoladas e 
animais infectados 
• Elaboração de um manual de trabalho 
detalhado 
• Supervisão dos trabalhadores por 
profissionais competentes, com vasta 
experiencia e treinados 
• Procedimento de segurança específicos 
• Completo isolamento dos 
trabalhadores do laboratório em 
relação aos materiais infecciosos 
→ Cabines de segurança biológica III 
→ Macacão individual com pressão de 
ar positivo 
• É obrigatória a descontaminação de 
todo liquido e resíduos sólidos 
• Gerenciamento minucioso do lixo gerado 
• Barreiras secundárias: 
→ Prédio separado ou em uma zona 
isolada 
→ Escoamento interno do ar 
unidirecional 
→ Dupla porta de entrada 
→ Sistemas de aperfeiçoamento para o 
suprimento, exaustão de ar, 
formação de vácuo e 
descontaminação 
→ Equipamentos geradores de aerossóis 
fechad0os hermeticamente 
→ Autoclave de dupla porta 
→ Antessala de entrada fechada 
→ Abertura e fechamento de portas 
eletronicamente programado 
→ Sistema seguro de comunicação no 
laboratório 
→ Manter ligados a geradores, os 
equipamentos responsáveis pelo 
 
insuflamento de ar e abertura de 
portas 
 
 
 
 
 
Referências: 
Slides e anotações da aula 
 
Coordenação da Atenção Básica/SMS, 
Biossegurança na saúde nas Unidades 
Básicas de Saúde/ Secretaria da Saúde, 
Coordenação da Atenção Básica. 2. ed. - 
São Paulo: SMS, 2015 
 
 
 
 
 
 
 
• Lei n° 12.305/10 
→ Instituiu a Política Nacional de 
Resíduos Sólidos (LNRS) 
• Lei n° 7.404/10 
→ Regulamenta a LNRS 
 
Embasamento 
• 21 anos para ser promulgada 
→ Neste período, 55% do descarte foi 
irregular 
Papel da LNRS 
• Instituir a PNRS 
• Dispor sobre seus princípios e objetivos 
• Diretrizes relativas à gestão e ao 
gerenciamento de resíduos sólidos 
• Responsabilização dos geradores e dos 
protetores 
• Ratificar as normas do Sinama, do 
SNVS, do SUASA e SINMETRO 
Objetivos 
• Eliminação 
• Redução 
• Reutilização 
• Reciclagem e compostagem 
• Tratamento 
• Recuperação energética 
 
Gerenciamento dos 
resíduossólidos nos 
serviços de saúde 
• Resolução 306/04 ANVISA 
 
• Resolução 358/05 CONAMA 
 
• Gerados em: 
→ Hospitais 
→ Farmácias/ drogarias 
→ Lab. Analises clinicas 
→ Consultórios 
→ Clinicas veterinárias 
→ Entre outros 
• Apresentam risco para: 
→ Quem manipula 
→ Os pacientes 
→ O meio ambiente 
• Fatores em que a gestão dos resíduos é 
necessária: 
→ Minimização dos riscos 
→ Proteger a saúde do trabalhador e 
da população 
 
→ Estimular a minimização da geração 
de resíduos 
Segregação 
• Permite reduzir o volume de resíduos 
que necessitam de manejo diferenciado 
• Prevenção > correção 
 
• Classificação 
→ Grupo A – Resíduo infectante 
→ Grupo B – Resíduo químico 
→ Grupo C – Resíduo radioativo 
→ Grupo D – Resíduo comum 
→ Grupo E – Resíduo perfurocortante 
 
 
Grupo A 
 
• Risco de infecção 
• Presença de agentes biológicos 
• Não podem deixar a unidade geradora 
sem tratamento 
→ Processos para a redução ou 
eliminação da carga microbiana 
(limpeza, desinfecção e esterilização) 
A1 
• Amostras de sangue 
• Líquido amniótico 
• Meios de cultura (classe 1, 2 e 3) 
• Os instrumentos utilizados para 
acondicionar ou manipular tais resíduos 
A2 
• Resíduos de animais submetidos a 
experimentações e os cadáveres 
A3 
• Membros do ser humano e fetos (menor 
de 20 semanas) 
A4 
• Materiais relacionados com resíduos 
médico-hospitalares 
A5 
• Materiais resultantes da atenção à 
saúde de indivíduos ou animais (suspeita 
ou certeza de contaminação) 
• Órgãos, tecidos e fluidos 
 
Grupo B 
 
 
• Substancias químicas que podem 
apresentar risco à saúde ou ao meio 
ambiente 
• Produtos hormonais e antibióticos; 
medicamentos 
• Resíduos de saneantes, desinfetantes, 
reagentes de laboratório, metais 
pesados 
• Reveladores de fixadores 
• Podem ser submetidos a reutilização, 
recuperação ou reciclagem 
→ Quando não forem: devem ser 
submetidos a tratamento ou 
disposição final específicos 
• Representado por um pictograma de 
caveira 
 
Grupo C 
 
• Materiais radioativos ou contaminados 
• Quantidades superiores aos limites de 
eliminação e que a reutilização seja 
imprópria 
 
Grupo D 
 
• Lixo comum 
• Resíduos domiciliares 
• Não apresentam risco biológico, químico 
ou radiológico 
• Orgânico, Papel, Vidro, Plástico, Metal, 
Não recicláveis 
 
 
Grupo E 
 
• Objetos e instrumentos contendo cantos, 
bordas ou pontas capazes de cortar ou 
perfurar 
• Agulhas, ampolas de vidro, lancetas, 
lâminas de bisturi, etc. 
• Devem ser acondicionados no local de 
sua geração em embalagens estanques 
 
Plano de gerenciamento 
de resíduos no serviço de 
saúde (PGRSS) 
• Os funcionários de cada etapa devem 
ser adequadamente treinados e 
obrigatoriamente utilizar os EPIs 
GRUPO 
 C 
GRUPO 
 D 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Segregação 
• Consiste na separação dos resíduos no 
momento e local de sua geração, de 
acordo com as características físicas, 
químicas, biológicas, o seu estado físico e 
os riscos envolvidos 
Tratamento parcial ou 
esterilizante 
• Reduz ou elimina o risco de 
contaminação ou de danos ao meio 
ambiente 
• Ocorre no próprio estabelecimento 
→ Autoclavagem 
→ Tratamento químico 
→ Irradiação 
→ Micro-ondas 
→ Limpeza 
• A1 e A2 são obrigatoriamente submetidos 
Acondicionamento 
• Consiste no ato de embalar os resíduos 
segregados, em sacos ou recipientes que 
evitem vazamentos e resistam às ações 
de punctura e ruptura 
• Grupo A: Sacos brancos ou vermelhos; 
lixeira branca 
 
• Grupo B: Materiais sólidos em sacos 
laranjas (com identificação) ou brancos 
(sem identificação); recipientes com 
tampas; os materiais líquidos em galões 
identificados 
 
• Grupo C: Caixas blindadas 
 
• Grupo D: Lixeiras comuns, em sacos 
pretos ou azuis 
 
• Grupo E: Embalagens especificas para 
esse tipo de resíduo (descarpack); não 
deve-se enche-la 
 
 
 
 
 
Identificação 
• Permite o reconhecimento dos resíduos 
contidos nos sacos e recipientes, 
 
fornecendo informações ao correto 
manejo dos RSS 
• Reconhecidos pelos símbolos ou rótulos 
 
Coleta e transporte interno 
• Transferência dos resíduos do ponto de 
geração até o local de armazenamento 
temporário 
• Separadamente para cada grupo de 
resíduos 
• Em horários definidos 
→ Quando não há grande fluxo de 
pessoas 
 
Armazenamento temporário ou 
interno 
• Sala de resíduos 
→ Pisos e paredes lisas, laváveis e 
resistentes ao processo de 
descontaminação utilizado 
• Guarda temporária dos resíduos já 
acondicionados 
• Próximo ao ponto de geração 
• No mínimo com 2 m² 
• Obrigatória a conservação dos sacos em 
recipientes de acondicionamento 
• Essa etapa pode ser dispensada nos 
casos em que a distância entre o ponto 
de geração e o armazenamento externo 
justifiquem 
• Os resíduos de fácil putrefação devem 
ser conservados sob refrigeração 
 
Armazenamento externo 
• Acondicionamento dos recipientes até a 
coleta externa 
• Abrigo de resíduos 
• Os sacos devem permanecer nos 
contêineres 
• Acesso facilitado para os veículos 
coletores 
 
 
 
Coleta e transporte externos 
• Remoção dos RSS do abrigo de resíduos 
(armazenamento externo) até a 
 
unidade de tratamento ou disposição 
final 
• De acordo com as orientações dos 
órgãos de limpeza urbana 
 
Tratamento completo 
• Empresas terceirizadas 
• Somente se necessário 
• Tratamento térmico 
→ 800°C a 1.200°C 
→ Incinerador 
→ Tocha de plasma 
→ Queimador elétrico 
• Alto custo 
• Os resíduos incinerados produzem cinzas 
contaminantes (metais pesados). 
Algumas empresas as transformam em 
energia 
 
Disposição final 
• No solo ou em locais previamente 
preparados 
→ Normas técnicas de construção 
→ Licenciado pelo órgão ambiental 
• Aterro sanitário; aterro de resíduos 
perigosos; valas sépticas; aterro 
controlado; lixão ou vazadouro 
 
 
Referências: 
Slides e anotações da aula 
 
Coordenação da Atenção Básica/SMS, 
Biossegurança na saúde nas Unidades 
Básicas de Saúde/ Secretaria da Saúde, 
Coordenação da Atenção Básica. 2. ed. - 
São Paulo: SMS, 2015 
 
 
 
 
 
 
 
• Portaria n° 3.124/78 
• A elaboração das Normas é de 
responsabilidade de um Grupo Tripartite 
→ Governo: Ministério do trabalho, 
Agência Nacional do Petróleo, 
Fundacentro, Bombeiros, etc. 
→ Dos empregadores: Confederação 
Nacional do Comércio, da Indústria, 
da Agricultura, etc. 
→ Dos Trabalhadores: A Força Sindical, 
a CUT, a União Geral dos 
Trabalhadores., etc. 
• Regulamenta administrativamente e 
tecnicamente, a matéria em Segurança 
e Medicina do Trabalho 
 
NR 01 – Disposições gerais 
• Apresentação das NRs 
• Como está organizada a legislação 
• Define as atuações das Delegacias 
Regionais do Trabalho 
• Obrigações e deveres à empregados e 
empregadores 
→ “Cabe ao empregador: cumprir e 
fazer cumprir as disposições legais e 
regulamentares, sobre segurança e 
medicina do trabalho.” 
• Atualização em 2019: 
→ A obrigação do empregador de 
implementar medidas de prevenção 
de acordo com a hierarquia correta 
 
 
NR 02 – Inspeção previa 
• Todo estabelecimento novo, antes de 
iniciar suas atividades, ou após 
modificações substanciais nas 
instalações e/ou equipamentos, deverá 
comunicar e solicitar aprovação de suas 
instalações ao Ministério do Trabalho e 
Emprego 
• A aprovação poderá ser a partir de 
inspeção prévia realizada pelos órgãos 
regionais do MTE ou a partir de 
declaração de instalações do 
estabelecimento 
• Revogada em 2019 
 
NR 03 – Embargo e 
interdição 
• Estabelece medidas de urgência, 
adotadas a partir de constatação de 
situação de trabalho que caracterize 
risco grave e iminente ao trabalhador 
→ Acidente ou doença relacionada ao 
trabalho, com lesão grave à 
integridade física do trabalhador 
• Não é uma medida para punir a 
empresa, mas, sim para garantir a 
segurança e saúde dos trabalhadores 
• Atualizada em 2019 
 
 
NR 04 - SESMT 
 
• Serviços Especializados em Engenhariade Segurança e em Medicina do 
Trabalho 
• Obrigatoriedade de as empresas 
organizarem e manterem em 
funcionamento o SESMT (equipes 
multidisciplinares) 
• Protege a saúde e a integridade física 
dos trabalhadores 
• Define o número de integrantes do 
SESMT e suas especialidades 
→ Técnico de segurança do trabalho, 
→ Engenheiro de segurança do 
trabalho, 
→ Auxiliar de enfermagem do 
trabalho, 
→ Enfermeiro do trabalho e o médico 
do trabalho 
• Nem sempre é necessário que todas 
especialidades façam parte da equipe 
do SESMT da empresa 
 
NR 05 – CIPA 
• Comissão Interna de Prevenção de 
Acidentes 
• Obrigatoriedade nas empresas 
organizarem e manterem em 
funcionamento, uma comissão 
constituída exclusivamente por 
representantes dos empregados e 
empregadores 
• Evita acidentes e doenças decorrentes 
do trabalho 
• Algumas mudanças em 2019 
 
NR 06 - EPI 
• Define e estabelece os EPIs que as 
empresas são obrigadas a fornecer a 
seus empregados 
• Objetivando resguardar a saúde e a 
integridade física dos trabalhadores 
• Define as responsabilidades para o 
empregador e empregados 
• O empregador deve, além de fornecer 
o EPI e o treinamento para o seu uso 
correto, fiscalizar se os colaboradores 
estão usando o equipamento e se de 
forma correta 
 
NR 07 - PCMSO 
• Programa de Controle Médico de Saúde 
Ocupacional 
• Obrigatoriedade de todas as empresas 
elaborarem e implementarem o PCMSO 
→ Garante a saúde de seus 
trabalhadores 
• Define os parâmetros mínimos e as 
diretrizes gerais a serem observadas na 
execução 
• O que é o PCSMO? 
→ Tem caráter de prevenção, 
rastreamento e diagnóstico precoce 
dos agravos à saúde relacionados ao 
trabalho 
→ Exames admissionais, exames 
periódicos, mudança de função, 
exame demissional 
 
NR 09 - PPRA 
• Programa de Prevenção de Riscos 
Ambientais 
• Obrigatoriedade de a empresa elaborar 
e implementar o PPRA 
• Antecipação e reconhecimento, 
avaliação e consequente controle da 
ocorrência de riscos ambientais 
existentes ou que venham a existir no 
ambiente de trabalho 
• Consideram–se riscos ambientais os 
agentes físicos, químicos e biológicos 
existentes no ambiente de trabalho 
 
• Os riscos ergonômicos e mecânicos não se 
enquadram em risco ambiental 
 
NR 15 – Atividades e 
Operações Insalubres 
• Define as atividades, operações, agentes 
insalubres 
→ São todas aquelas que ultrapassem 
o limite de tolerância dos agentes 
físicos, químicos e biológicos que possam 
desencadear doenças laborais nos 
trabalhadores 
• Estabelece os limites de tolerância 
dessas atividades 
• Prevê medidas preventivas 
• 10/20/40% sobre o salário mínimo 
 
NR 16 – Atividades e 
Operações Perigosas 
• Assegura ao trabalhador que exerça 
suas atividades em condições de 
periculosidade o adicional de 30% 
• As atividades perigosas, incluem as 
manipulações com explosivos e 
inflamáveis 
 
NR 17 - Ergonomia 
• Estabelece medidas preventivas, a 
serem adotadas pelas empresas 
• Condições de trabalho adaptadas às 
características psicofisiológicas dos 
trabalhadores, proporcionando-lhes 
conforto, segurança e desempenho 
eficiente 
• Não diz respeito apenas a questões 
posturais, de posto de trabalho, de 
movimentos e equipamentos para 
execução das tarefas 
• Pressão psicológica, estresse, pressão por 
resultado 
 
NR 32 – Segurança no 
Trabalho em Serviços de 
Saúde 
• Diretrizes básicas para a implementação 
de medidas de proteção à segurança e 
à saúde dos trabalhadores em 
estabelecimentos de assistência à saúde 
• O empregador deve vedar: 
→ a utilização de pias de trabalho para 
fins diversos dos previstos; 
→ o ato de fumar, o uso de adornos e 
o manuseio de lentes de contato nos 
postos de trabalho; 
→ o consumo de alimentos e bebidas nos 
postos de trabalho; 
→ a guarda de alimentos em locais não 
destinados para este fim; 
→ o uso de calçados abertos 
• Os trabalhadores não devem deixar o 
local de trabalho com os equipamentos 
de proteção individual e as vestimentas 
utilizadas 
• Em algumas situações a higienização das 
vestimentas deve ser de 
responsabilidade do empregador 
• Os EPIs deverão estar à disposição em 
número suficiente, de forma que seja 
garantido o imediato fornecimento ou 
reposição 
 
Referências: 
Slides e anotações da aula 
 
Coordenação da Atenção Básica/SMS, 
Biossegurança na saúde nas Unidades 
Básicas de Saúde/ Secretaria da Saúde, 
Coordenação da Atenção Básica. 2. ed. - 
São Paulo: SMS, 2015

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