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Biossíntese de lipídeos simples Lipogênese: É a síntese de ácido graxo e triglicerídeo que serão armazenados no fígado e no tecido adiposo A maioria da gordura é fornecida pela alimentação A biossíntese está presente em muitos tecidos como fígado, cérebro, rim, glândulas mamárias, tecido adiposo, além de alguns cânceres Diferenças entre biossíntese e beta- oxidação: Malonil-CoA = principal molécula para somar carbonos. A sua produção é um processo irreversível e catalisado pela enzima acetil-CoA carboxilase (ACC1) em uma condensação do acetil CoA e depende de biotina (vitamina do complexo B; b7) Biossíntese: Possui 2 estágios, ambos dependentes do Acetil-CoA e de proteínas multifuncionais 1 – PRODUÇÃO DO PRECURSOR-CHAVE MALONIL- COA: Para formar o Malonil-CoA a partir do Acetil-CoA, precisa do bicarbonato da AAC1 que vai apresentar 3 subunidades para que haja a possibilidade da transferência de moléculas de carbono do bicarbonato para o Acetil através da proteína carreada de biotina. Essa proteína dobra com mais facilidade para cima (carboxilase) primeiro. Assim, o bicarbonato com o ATP é degradado, formando o ADP. Com a inserção do grupamento carbonado forma-se a biotina carboxilada. Agora, ela vai dobrar para baixo para ter acesso à transcarboxilase para então, transformar o grupamento acetil em malonil e transportar a biotina descarboxilada. 2 – ALONGAMENTO DA CADEIA: O malonil já está pronto Ocorre por meio de sequências repetitivas com a inserção de 2 carbonos a cada “volta” Para esse processo é necessário o envolvimento de 7 enzimas, além da extrema importância da ACP (proteína carreadora), já que vai ser por meio dela que há a ligação do acetil com o malonil Enzimas: Beta-cetoacil-ACP-sintase Acetil-CoA-ACP-transacetilase Tioesterase Enoil-ACP-redutase Beta-hidroxiacil-ACP-desidratase Beta-cetoacil-ACP-redutase Malonil-CoA-ACP-transferase Iniciação: o acetil é o disparador para doar os 2 primeiros carbonos e depois, os outros dois carbonos vem do malonil Então, ocorre a transferência do Acetil-CoA para o grupo Cys-SH (CS). Uma vez preso no primeiro braço, as outras moléculas vem do malonil para grudar no 2º braço. A união do acetil com o malonil ocorre por meio da condensação e da carboxilação formando o Acetoacetil-ACP com o auxílio da enzima Beta- cetoacil-ACP-sintase Passo 1 = CONDENSAÇÃO Enzima: beta-cetoacil-ACP sintase Passo 2 = REDUÇÃO DO GRUPO CARBONILA Enzima: beta-cetoacil-ACP redutase Passo 3 = DESIDRATAÇÃO Enzima: beta-hidroxiacil-ACP desidratase Passo 4 = REDUÇÃO DA DUPLA LIGAÇÃO Enzima: enoil-ACP redutase Passo 5 = TRANSLOCAÇÃO PELA AT As reações do AG sintase são repetidas para formar o palmitato através de sete ciclos de condensação O alongamento da cadeia para nesse ponto e através de uma atividade hidrolítica do complexo é liberado o palmitato livre pela tioesterase Sistema de Transporte de Citrato: Também denominado de lançadeira, circuito ou “shuttle” É a transferência do grupo acetila da mitocôndria para o citosol O citrato e o piruvato atravessam a membrana mitocondrial interna através de proteínas transportadoras específicas. Esse sistema permite que átomos de carbono do citrato sejam liberados no citosol como Acetil-CoA para a síntese de ácidos graxos e colesterol Enzimas que participam do processo: Citrato sintase Tricarboxilato translocase Citrato liase Malato desidrogenase Enzima málica Piruvato translocase Piruvato carboxilase Síntese de Ácidos Graxos Saturados de cadeia longa: Precursor = palmitato Adição de novos fragmentos de 2 carbonos derivados do malonil-CoA no REL e NADPH como fonte redutora, por outro complexo enzimático: ácido graxo alongasse Acoplamento do ácido graxo à CoA e não à ACP por enzimas isoladas Síntese dos Ácidos Graxos Insaturados: A dupla ligação é introduzida na cadeia do ácido graxo por uma reação oxidativa catalisada pela enzima Acil- CoA graxo dessaturase No homem, o sistema da dessaturase é incapaz de introduzir duplas ligações entre carbonos além do 9 Palmítico = palmitoleico Esteárico = oleico Biossíntese dos Triacilgliceróis: Podem ter 2 destinos: 1 = incorporação em triacilglicerois para armazenamento de energia metabólica 2 = incorporação em fosfolipídeos para componentes de membranas Os triacilgliceróis e glicerofosfolipídios são sintetizados a partir dos mesmos precursores O glicerol-3-fosfato pode ser gerado da diidroxiacetona fosfato (glicólise) ou pela ação da glicerol quinase (fígado e rins) Na via que leva aos triglicerídeos o ácido fosfatídico é hidrolisado para formar o 1,2-diacilglicerol O DAG é convertido em TGD por transesterificação com um terceiro Acil-CoA graxo
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