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Memória

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De forma simplificada, a memória é: a capacidade de codificar, armazenar e evocar as experiências de nossa vida (DALGALARRONDO, 2018). 
Ainda de acordo com Dalgalarrondo (2018), a capacidade de memorizar, está relacionada a diversos outros processos psicológicos 
básicos, como: nível de atenção e consciência, estados emocionais, interesse motivacional entre outros processos e contextos. 
Os principais pesquisadores atuais da memória, afirmam que está, 
possui um papel central na identidade do ser humano 
(DALGALARRONDO, 2018). Para Iván Izquierdo (2002): 
 
Sendo assim, perder essas memórias seria como perder a si 
mesmo 
Podemos ainda, acrescentar, que somos aquilo que esquecemos. 
De acordo com Izquierdo (2018), as nossas memórias e os nossos 
esquecimentos voluntários nos dizem quem somos 
 
De acordo com Dalgalarrondo (2018), podemos dividir as memórias, 
da seguinte forma genérica: 
 
 É a memória cognitiva ou 
neuropsicológica, sendo esta, a que permite ao indivíduo codificar, 
conservar e evocar. Ou seja, é a memória que a psicologia estuda. 
 
 Abrange as memórias biológicas 
adquiridas ao longo da história filogenética da espécie. 
 
 Reúne as informações 
registradas e recuperáveis do nosso sistema imune. 
 
 Envolve os 
conhecimentos e práticas sociais e culturais (costumes, valores, 
linguagem etc...) produzidos e acumulado ao longo do tempo por um 
grupo social. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os códigos e processos utilizados pelos neurônios 
não são idênticos à realidade da qual extraem 
ou à qual revertem as informações. Entre a 
evocação e a aquisição de uma determinada me- 
 mória, os neurônios não trabalham da 
 mesma forma (IZQUIERDO,2018). 
Dalgalarrondo (2018), afirma que na verdade, é composta de 
múltiplos elementos e exigem estruturas cerebrais distintas. 
 
É um processo ativo, no qual vários elementos do indivíduo 
participam da codificação, armazenamento e evocação, com 
elementos sensoriais, semânticos, afetivos etc... Izquierdo (2018), 
postula que, a memória é um processo ativo, até mesmo por 
evitar evocar lembranças dolorosas ou humilhantes, não as 
esquecendo, mas mantendo-as em um “local” de difícil acesso. 
 
A memória, é frequentemente reeditada, com acréscimos de 
novos elementos (vividos ou imaginados), que podem ser instigados 
por estímulos externos conscientemente ou não. Sendo assim, 
ocorre um processo de reinterpretação e reedições criativas 
(DALGALARRONDO, 2018). Existem processos diferentes entre 
a formação de uma nova memória e a evocação da mesma, sendo 
assim, as lembranças não são iguais a realidade da memória que 
foi armazenada. Todos os processos estão carregados de 
emoções combinadas com contextos e outros processos 
cognitivos que tornam as memórias o que são (IZQUIERDO,2018). 
 
Há diversas classificações das memórias: de acordo com sua 
função, com o tempo que duram, de acordo com o seu conteúdo 
ou ainda de acordo com a função cerebral envolvida no processo 
entre outras como veremos adiante. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sabe-se que: Os neurônios têm prolongamentos, por meio dos quais estabelecem redes, se comunicando uns com os outros. Os prolongamentos 
que emitem informação em forma de sinais elétricos a outros neurônios denominam-se axônios. Os prolongamentos que recebem essa 
informação se chamam dendritos (IZQUIERDO,2018). A “transferência” de informação é feita através de substâncias químicas chamadas 
neurotransmissores. Os pontos onde as terminações axônicas mais se aproximam dos dendritos se chamam sinapses. Do lado dendrítico, há 
proteínas específicas para cada neurotransmissor (que vem dos axônios), chamadas receptores. Os processos de tradução, na aquisição e na 
evocação, devem-se ao fato de que utilizam-se redes complexas de neurônios (IZQUIERDO,2018). 
 
 
 Uma experiência visual penetra pela retina, chega 
 através de várias conexões neuronais e bioquímicos 
 convertendo-se em um complexo código de sinais 
 elétricos e bioquímicos que os neurônios traduzem 
 para o armazenamento na memória. 
 (IZQUIERDO,2018). 
 
 
 
 
Ao converter a realidade num complexo código de sinais elétricos em
bioquímicos, os neurônios traduzem. Na evocação, eles vão reverter 
essa informação para o meio que nos rodeia, os neurônios 
reconvertem sinais bioquímicos em elétricos, de maneira que 
novamente nossos sentidos e nossa consciência possam interpretá-
los como pertencendo a um mundo real (IZQUIERDO,2018). 
 
 Em cada tradução ocorrem 
perdas ou mudanças. Como quando assistimos a um filme ou lemos um 
poema que sofreu tradução, o texto original, nunca será igual ao 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
traduzido, bem como a situação real nunca será igual a memória 
da mesma (IZQUIERDO,2018). 
 
 
Para o fenômeno da memorização e outros processos da 
memória, Dalgalarrondo (2018), postula que: as estruturas 
límbicas temporomediais, o hipocampo, à amígdala e o córtex 
entorrinal são fundamentais. Tais estruturas, atuam nos 
seguintes pontos: Consolidação e registro, transferência da 
memória de curto para longo prazo etc... 
 
 
Cada um dos processos que fundamenta a memória (codificação, armazenamento e evocação) representam um processo diferente: 
De forma geral, é o processo de: , 
 e informações. É o 
processo inicial da memorização e depende 
muito da atenção (DALGALARRONDO, 2018) 
Para codificar de forma eficiente, de 
acordo com Santrock (2009): 
 
 É a repetição consciente de 
informações ao longo do tempo, visando 
mantê-las na memória. Essa forma, funciona 
melhor quando precisamos manter a 
informação na memória de curto prazo e 
não na de longo prazo. 
 Quando você precisa decorar a senha 
do cartão, e fica repetindo o número várias 
vezes até anotar e assim, a informação, 
provavelmente, não irá para o longo prazo 
 
 
A codificação de uma informação ocorreria 
em um continum, desde o mais superficial 
para o profundo. 
 
 Não apenas decoramos 
a informação, mas relacionamos e 
organizamos, a algo que seja mais 
“significativo” através de: exemplos, auto 
explicação, ligar a outra lembrança etc... 
 
 Aprender 
um conceito através de uma imagem que 
remeta a ele é uma forma de elaboração da 
informação na hora de codificar. 
Depois do processo de codificação, se 
realizado de forma efetiva, as 
memórias passarão para a fase de 
armazenamento, que é a 
das informações. De acordo com o autor 
Santrock (2009), esse processo de 
armazenamento, envolve três tipos de 
memória a respeito do tempo de 
aquisição, armazenamento e evocação 
(DALGALARRONDO, 2018): 
 
Vai 
armazenar os estímulos “captados” no 
ambiente inicialmente, de forma 
inconsciente através da percepção, 
durando apenas alguns segundos. 
Existem alguns tipos de memórias 
sensoriais, são elas: 
 
 Sistema visual 
 Sistema auditivo 
 
Dalgalarrondo 
(2018), coloca antes da memória de 
curto prazo, a de curtíssimo prazo que 
é basicamente a mesma coisa que a de 
curto prazo: armazena informações por 
um breve período de tempo. como 
a capacidade de reter um número 
telefônico enquanto digita. 
 
 Armazenarão as 
informações por um longo tempo, de 
forma relativamente permanente. 
 
São as chamadas: ou 
, assim, a evocação ou 
recuperação, seria a capacidade de 
acessar os dados que foram fixados 
efetivamente na memória de longo 
prazo (DALGALARRONDO, 2018): 
 
 É a 
memória declarativa, adquirida e 
evocada com a intervenção plena da 
consciência. 
 Fatos autobiográficos, episódicos, 
conceitos, imagens palavras... que 
foram adquiridas conscientemente, 
então as recuperamos conscientes. 
 
 É não 
declarativa, adquirimos e recuperamos 
sem que “percebamos” e sem 
consciência do ato. 
EX: Os procedimentos, como digitar no 
celular, andar de bicicleta, a antipatia 
por determinada pessoa etc 
(FELDMAN, 2015) 
 
 É 
um estímulo, que nos permite recordar 
uma informação na memória de longo 
prazo mais facilmente,que por sua vez, 
depende também da natureza dessas 
pistas (SANTROCK, 2009). 
 Para “recuperar” o nome de 
alguém, falamos todas as letras do 
alfabeto até conseguir lembrar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ainda em relação as recuperações das memórias, podemos citar: 
 
 Ainda em relação a memória implícita, 
Dalgalarrondo (2018), postula que essa memória também está ligada 
as “sensações de familiaridade” e em algumas lembranças de 
conversas durante a anestesia em uma cirurgia. 
 
 Quando vemos alguém no ônibus e sentimos que a conhecemos 
mas não sabemos de onde, provavelmente você já viu 
 essa pessoa essa pessoa em um contexto diferente do ônibus 
 e foi armazenado na memória implícita 
 
 Ocorre quando, uma 
recordação específica precisa ser recuperada na memória de longo 
prazo e não temos “dicas” para tal (FELDMAN, 2015). 
 
 Quando vamos escrever uma redação, e lemos o tema 
“envelhecimento da população brasileira” precisaremos realizar uma 
recordação das informações necessárias para a construção do 
texto 
 
 Ao contrário do processo de 
recordação, de acordo como Dalgalarrondo (2018), o reconhecimento, 
é o processo em que conseguimos identificar a partir de alternativas, 
algo que queremos lembrar que está disponível na memória, e vem à 
tona a partir do estímulo das alternativas. 
 
 Quando estamos fazendo uma prova de múltipla escolha, 
somos apresentados a estímulos que podem ajudar na recuperação 
da memória do que estudamos, mais facilmente do que na 
recordação. 
 
 Izquierdo (2018) afirma que muitos autores 
consideram a memória evocada através de dicas como diferente de 
outros tipos de memória. Ocorre basicamente, quando a exposição a 
um conceito, uma imagem, um som, localização etc... facilita a 
recordação de uma informação (FELDMAN, 2015). 
 
 
 
 
 
 
Ao sermos expostos a imagens como o desenho acima, utilizamos o 
priming, isto é as “dicas” da 2 figura, para recuperar em nossas 
memórias e compreender que se trata de um camelo, antes mesmo 
da exposição da figura 3 completa. 
 
De acordo com Dalgalarrondo (2018), Estímulos que já foram expostos 
ao sujeito, conscientemente ou não, são mais bem recordados 
que os que nunca foram expostos. 
 
 Se formos previamente apresentados a uma lista de 
palavras que contém a palavra bola, e posteriormente nos 
questionem, qual a palavra se encaixa em: B___L____ 
 nós pensaremos mais facilmente na palavra bola, pois 
 já fomos apresentados a ela. 
 
Se verifica ainda, que, se fragmentos dessa memória são 
expostos a partir deles, o conteúdo em si, é recuperado. 
 
 Na brincadeira “adivinhe a música” basta que algumas 
notas da nossa música favorita toque, para que 
possamos reconhece-la. O mesmo ocorre com um músico que 
ouve os primeiros acordes de uma canção que 
pensava ter esquecido e lembra. 
 
Quando formamos boas associações na hora de codificar, será 
mais fácil recuperar de forma efetiva. Esse princípio se 
correlaciona, com a codificação por elaboração discutida 
anteriormente, quanto mais elaboramos uma informação, mais 
facilmente recordaremos (SANTROCK, 2009). 
 
 Imagine que você codificou que a amnésia anterógrada, 
é quando não se consegue fixar memórias após a lesão, e 
 fez uma associação com o filme “como se fosse a primeira 
vez” onde a personagem Lucy, apresenta essa situação. 
 Quando pensar nesse tipo de amnésia, seu conceito ficará 
mais claro pois recordará o filme. 
 
As memórias em seu processo construtivo, bem como na 
reconstrução são influenciadas pelo significado que atribuímos 
a elas, sendo assim, sofrem influências da interpretação, das 
emoções e das expectativas que o indivíduo coloca em relação 
a elas (FELDMAN, 2015). 
 
Myra e Lopéz (2007 apud MANGINI; FIORELLI,2009), afirmam 
que, o testemunho resulta do conflito entre o que o sujeito 
sabe, de uma parte, e o que as perguntas que são dirigidas a 
ele, o fazem saber. 
Uma pergunta mal dirigida ou elaborada, pode 
resultar em falsas associações na memória. Um fato sugere o 
outro, e assim cria-se sucessivas confabulações (MANGINI; 
FIORELLI,2009). 
 Quando a respeito de fatos esquecidos 
do acontecimento, o entrevistado, procurará preencher as 
lacunas por confabulações, devido a sugestionabilidade das 
perguntas (MANGINI; FIORELLI,2009). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A memória de longa duração, é um tipo de memória que armazena grandes quantidades de informação durante um longo período de 
tempo (SANTROCK, 2009). De acordo com Dalgalarrondo (2018), essa memória armazena de forma quase ilimitada e se relaciona com 
a evocação de informações, que por sua vez, são armazenadas de acordo com seu significado, em redes semânticas (conceitos 
semelhantes, são armazenados “próximos”) assim, o significado, proporciona essa organização. Alguns autores, consideram a memória 
de longo prazo como formada por diversos “módulos de memória” da seguinte forma (FELDMAN, 2015): 
 
É a recordação consciente de informações, é aquela memória que 
declaramos de forma explícita (SANTROCK, 2009), para 
informações factuais. Sendo “subdividida” em episódica e semântica. 
 
É a memória responsável por reter informações sobre os 
acontecimentos da vida (SANTROCK, 2009), de eventos que ocorrem 
em determinado tempo, lugar e contexto (FELDMAN, 2015). De 
acordo com Dalgalarrondo (2018 apud PAUSE et al., 2013), são essas 
memórias que armazenam de médio a longo prazo, as informações 
de eventos pessoais do sujeito, comumente autobiográficos e de 
fatos reais. 
 Conseguir relatar o que fez no domingo passado, 
seu primeiro beijo, seu primeiro dia de aula da faculdade etc... 
 
Ainda de acordo com Dalgalarrondo (2018 apud PAUSE et al., 2013), 
a perda dessa memória começa com eventos mais recentes, até 
eventos muito antigos, assim, obedecendo a , 
perdem-se primeiro os elementos recentes e depois os mais antigos, 
comum na doença de Alzheimer. 
 
De acordo com Dalgalarrondo (2018), suspeita-se de alteração 
dessas memórias, quando: Vai se tornando incapaz de reter 
experiências recentes, devendo-se avaliar outras funções como 
linguagem etc.. 
 
 
Uma boa forma 
de identificar inicialmente de acordo com Dalgalarrondo (2018), 
é contar uma pequena história e pedir que alguns minutos 
depois a pessoa reconte. 
 
 É necessário manter uma 
evolução temporal das falhas, conversando com cuidadores 
sobre os episódios de esquecimento. 
 
Transtornos como: Alzheimer, esquizofrenia, transtorno 
dissociativo, doença de Parkinson etc... (DALGALARRONDO, 
2018). 
 
São os conhecimentos gerais sobre o mundo, referentes a 
aprendizagem, conservação e utilização de conhecimentos do 
indivíduo sobre o que o cerca (DALGALARRONDO, 2018). 
 Conhecimentos de uma disciplina do colégio, saber 
 a cor do céu, quantos dias há em uma semana... 
Conhecimentos corriqueiros como: O significado de palavras, 
quem são pessoas famosas, conseguir somar 2+2... 
 
É frequentemente explícita, e compartilhada socialmente, 
sendo reaprendida de forma constante sendo 
temporalmente específica (DALGALARRONDO, 2018). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quando se apresenta alterada, ocorre uma certa dificuldade para o 
paciente: nomear itens simples que sabia anteriormente o nome, 
descrever um item apresentado, falar uma lista de palavras (quando 
solicitado a dizer o máximo de nomes de animais por exemplo) 
(DALGALARRONDO, 2018). 
 
De acordo com Dalgalarrondo (2018), a doença de Alzheimer, é a 
principal (para a psicologia é uma das principais tbm). 
 
Embora apresentem independência, as duas memórias declarativas de 
longo prazo, se correlacionam e trabalham juntas em várias ocasiões. 
Ao longo do tempo, memórias episódicas são convertidas em 
semânticas (DALGALARRONDO, 2018): 
 
 Lembra de um almoço com seus avós a 1 semana,depende da episódica para lembrar do fato, e da semântica, para 
saber o significado da palavra avó, quantos dias tem uma semana e o 
que é almoço. 
 
 Lembrar de quando aprendemos que é episódica, 
 o fato é uma memória semântica 
É o conhecimento não declarado (implícito) e lembrado em forma de 
habilidades, hábitos ou procedimentos (SANTROCK, 2009). Essa 
memória, não é recordada na forma de eventos ou fatos específicos, 
porém, durante a fase de aprendizagem ela é explícita e quando passa 
pelo processo de automatização, a memorização ocorre de forma 
lenta por meio de repetições (DALGALARRONDO, 2018). 
 
Andar de bicicleta, digitar no computador, tocar um instrumento etc.. 
 
Aprender a montar um quebra cabeças etc... 
 
Conhecimentos de regras gramaticais, falar automaticamente, 
conseguir conjugar e compreender palavras em outra língua.... 
 
Com lesões nessa memória, o indivíduo pode nunca mais readquirir as 
habilidades perdidas, principalmente na doença de Parkinson e 
Alzheimer (DALGALARRONDO, 2018). 
É a nossa memória ativa, que situa-se entre os processos 
atencionais e a nossa memória imediata (DALAGALRRONDO, 
2018). De forma geral, é uma memória consciente, explícita, 
ativa e que exige certo esforço. 
 
 É um sistema, que nos permite 
armazenar informações temporariamente para realizar 
determinadas atividades (SANTROCK, 2009), manipulando 
essas informações, para selecionar um “plano de ação” para a 
situação, nos ajudando a tomar decisões (acessando-as e 
correlacionando com a memória de longo prazo) 
(DALGALARRONDO, 2018). 
 
 Funciona como uma central 
executiva, que comanda as nossas tarefas diárias, e possui um 
sistema online que vai manipular as informações apresentadas, 
e comparar com as de longo prazo, mantendo-as online 
enquanto utilizamos (DALGALARRONDO, 2018). 
 
 Não produz 
arquivos para serem armazenados apenas manipula, determina 
se a informação é: nova ou não, necessária ou prejudicial etc... 
(IZQUIERDO, 2018). 
 
Para 
compreender se a informação é importante, precisa ter 
acesso a de longo prazo (IZQUIERDO, 2018): 
 
 Quando nos deparamos com um animal estranho, a 
nossa memória de trabalho é ativada e precisa buscar nas de 
longo prazo algum animal semelhante que o sujeito já tenha 
conhecimento de que é ou não venenoso para se afastar. 
 
De acordo com Dalgalarrondo (2018), pesquisas indicam que 
essa memória possui três componentes principais: 
 
 Utiliza informações baseadas na 
fala e nos sons para trabalhar (SANTROCK, 2009). 
 
 Armazenamento temporário e 
manipulação visual de imagens e situações espaciais 
(DALGALARRONDO, 2018). 
 
 Vai integrar as informações da 
alça fonológica, do esboço visuespacial e da memória de longo 
prazo, além dos outros recursos cognitivos para que essa 
memória funcione (DALGALARRONDO, 2018). Além de 
selecionar como resolverá a situação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Dalgalarrondo 
(2018), postula que para diferenciar o trabalho da de curto prazo, 
basta compreender que a de trabalho é ativa e realiza ações 
constantes. 
 
Os principais moduladores da 
memória de trabalho, são a acetilcolina e a dopamina, de acordo com 
Izquierdo (2018), é por isso, que a falta de sono e o cansaço podem 
afetar a nossa tomada de decisões. 
 
 Todos sabemos o quanto nos custa, assistir a uma aula, 
 ler um livro ou prestar atenção em uma conversa se 
estamos cansados. 
 
 Essa 
memória permite que nós possamos nos ajustar a uma situação que 
está ocorrendo, uma falha nessa memória, pode prejudicar nosso 
 
julgamento e forma de agir adequadamente em uma situação e 
percepção da realidade (IZQUIERDO, 2018). 
 Na esquizofrenia, há falha na memória de trabalho, 
 pois por exemplo, o indivíduo não compreende a realidade 
 que o cerca. 
 
Observa-se que para o indivíduo, é difícil prestar atenção, realizar 
tarefas rapidamente, com muitas sequências etc... Um teste 
interessante para avaliação inicial é o mini mental (DALGALARRONDO, 
2018). 
 
Dalgalarrondo (2018) coloca como transtornos principais: 
Esquizofrenia, TDAH, TOC etc... 
 
Dalgalarrondo (2018) coloca como fatores relacionados a 
 
codificação e ao armazenamento, os seguintes: 
 
 Para uma boa codificação, o 
indivíduo deve estar desperto, descansado, calmo etc... 
 
 Manter a atenção concentrada 
 
 Distribuir o 
processo de aprender por partes, “pouco e sempre”, é melhor 
praticar todos os dias um pouco, do que fazer tudo junto, uma 
vez perdida. 
 Na hora de estudar, para que a codificação seja 
eficiente, é melhor estudar 1 hora por dia todos os dias, do 
que, 8 horas um dia antes da avaliação 
 
 É o 
empenho, e a vontade do indivíduo em verdadeiramente 
aprender a informação. 
 
 Quando articulamos o 
que estamos aprendendo de novo com outras informações que 
já temos armazenadas, os esquemas cognitivos se tornam mais 
claros. 
 
 Buscar entender 
o significado da informação, para que ela seja organizada na 
memória 
 
 O contexto e as 
circunstâncias associadas à informação que se quer 
memorizar. 
 
 Quanto 
maior for o número de canais sensoriais e dimensões cognitivas 
utilizadas, mais eficaz é a codificação 
 
 Como nos mapas mentais, para aprender uma palavra, 
podemos associa-la a uma imagem e vise versa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O esquecimento, ocorre quando uma determinada lembrança não consegue ser recuperada pelo nosso cérebro, mas, 
 Uma das principais razões apontadas por Feldman (2015), é que nem sempre codificamos eficientemente uma 
informação, e consequentemente ela não foi armazenada e não poderá ser recuperada. Existem algumas formas de esquecimento: 
 
 É uma falha no resgate, devido à insuficiência 
 de “pistas” que te ajudem a lembrar e reavivar a informação perdida (SANTROCK, 2009). 
 Quando vamos fazer uma prova e a resposta está na ponta da língua, 
 mas nada nas alternativas te ajuda a lembrar a resposta. 
 
 Sugere que a passagem do tempo é responsável pela decomposição 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ocorrendo principalmente, por falta de utilização (SANTROCK, 2009), entretanto, nem sempre a passagem de tempo e o não uso desgasta 
a memória (FELDMAN, 2015). 
 Hoje eu estou estudando sobre a memória, se eu não utilizar ou “estudar” as informações aprendidas, 
com o tempo a grande parte dessas memórias serão esquecidas, por isso, as revisões espaçadas são eficientes. 
 
 Essa teoria, sugere que esquecemos devido a outras informações que estão “atrapalhando” o que tentamos 
lembrar (SANTROCK, 2009). 
 Uma informação aprendida anteriormente atrapalha a recordação de 
 uma nova. Quando trocamos de número de telefone, o número antigo dificulta que possamos aprender o novo. 
 
 Uma informação nova atrapalha a recordação de uma antiga. 
As alterações que serão apresentadas a seguir são apresentadas 
por Dalgalarrondo (2018) da seguinte forma: 
 
 
 
 Ocorre em alguns pacientes em mania, 
onde representações mnêmicas afluem rapidamente, porém, sem 
qualidade e clareza. 
 
 
Um fenômeno raro, onde o indivíduo apresenta uma memória 
autobiográfica quase perfeita, integra informações: episódicas, 
semânticas, autobiográficas etc... 
 
 Também chamadas de hipomnésias, é a perda da 
memória, seja da capacidade de fixar ou evocar conteúdos 
mnêmicos. Quando relacionadas as memórias episódicas, podemos 
citar a Sempre que esse processo patológico 
ocorre, segue algumas regularidades: 
 Perde as lembranças na ordem inversa que as adquiriu 
 Primeiro elementos recentes, depois mais antigos 
 Mais complexos e depois mais simples 
 Menos habituais e depois mais habituais 
 
Perda de memórias de forma seletiva, que podem ter valor 
psicológico e afetivo. Pode surgir em consequência a um evento 
traumático, onde o indivíduo esquece uma fase ou evento específico 
de sua vida, masconsegue lembrar outras coisas que ocorreram na 
mesma época. 
 
Perda menos seletiva, em relação ao conteúdo 
emocional ou simbólico. Perde-se primeiro a 
habilidade de reter informações, e depois 
passa a perder conteúdos mais antigos. 
Não consegue fixar memórias a partir do momento da lesão. 
Ou seja, se lembra do passado, mas não do que ocorreu após 
a lesão. 
 
 
 
Como a personagem Lucy, do filme “Como se fosse a 
primeira vez” 
 
O indivíduo perde as memórias anteriores a lesão. Ou seja, 
consegue fixar as informações novas, mas esquece as 
antigas. 
 
 
 
Como no filme: “Agora e para sempre” onde a personagem 
sofre um acidente e esquece seu passado. 
 
Déficits na fixação de novas memórias e na recordação de 
eventos antigos. 
 
 
 
 
 
 
São as paramnésias, com a deformação no processo de 
evocação, ou seja, lembra alguns conteúdos já fixados, mas 
 de forma deformada e equivocada. 
 
 Acréscimos de 
 elementos falsos a uma memória real e por isso 
 adquiri caráter fictício. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Na esquizofrenia, transtorno delirante, e 
algumas vezes em transtornos de personalidade como: borderline, 
histriônica, esquizotípica etc... 
 
 “Tive 20 filhos com minha esposa” o fato real, é 
que ele tem esposa, e teve filhos, a ilusão é que foram 20, 
quando na verdade são 3. 
 
São criações, bastante sensoriais, e que se parecem muito com 
lembranças reais, mas que não correspondem a nenhuma memória 
real do sujeito. 
 
Na esquizofrenia em outras psicoses 
 
 “Me casei com minha esposa na praia”, na verdade, 
o sujeito não tem esposa e nunca se casou. 
 
As alucinações e as ilusões, são o material básico para os delírios. 
Produções de relatos e ações que são involuntariamente irreais. 
 A falsidade está no seu conteúdo ou no seu contexto. 
 A pessoa não sabe que essas memórias não são reais 
 São recordações plausíveis, parecem com o que poderia ter 
acontecido, mas não aconteceu. 
 
 São produzidas e 
estimuladas, quando ocorre uma determinada situação, em que você 
por embaraço, confabula sobre essa situação. Podendo ocorrer na 
Esquizofrenia. 
 
 Uma pessoa te pergunta se você se lembra do que estava 
fazendo semana passada, e você relata situações a partir de fatos 
falsos involuntariamente, mas que são plausíveis para responder. 
 
 
 
Alguns autores colocam como alterações qualitativas os seguintes 
pontos de acordo com Dalgalarrondo (2018): 
 
 Também chamada de pseudologica 
fantástica, São construções de histórias extensas e misturadas com 
a realidade, tão intensas, que o sujeito quase acredita nelas 
 
 Falseamento das memórias, em que as 
lembranças aparecem como fatos novos, pois o sujeito não identifica 
tais informações como lembranças, mas como algo novo. 
 
 Em uma roda de conversa um indivíduo conta uma história 
 como se fosse nova, mas na verdade, foi relatada há poucos 
minutos por outras pessoa 
 
Muito comum em indivíduos com demência, Alzheimer etc... 
 
 É uma recordação intensa de forma 
panorâmica de muitos eventos passados da existência do 
sujeito, apresentando a vivência perceptiva do passado. Pode 
ocorrer em pacientes epilépticos. 
 
Ou visão panorâmica da vida, é de certa forma uma 
ecminésia, que ocorre geralmente diante de uma experiência 
de quase morte por acidente (afogamento, sufocamento...). 
 
 Em alguns filmes, quando o personagem está 
prestes a morrer ele enxerga uma luz no fim do 
túnel e um “filme” da própria vida. 
 
 É a ideia fixa, que 
manifesta-se como o surgimento espontâneo de conteúdos 
na memória, que não podem ser repelidos voluntariamente 
pelo sujeito. Embora reconhecidos como indesejáveis, 
permanecem como um incomodo na consciência do sujeito. 
 
 Muito comum em indivíduos com TOC 
 
 
 
Dividem-se em dois grandes grupos: As várias agnosias de 
origem cerebral, e as alterações de reconhecimento 
psicopatológicos, associada aos transtornos mentais sem 
base orgânica definida. 
 
 Déficits do reconhecimento de estímulos 
sensoriais de objetos e fenômenos, sempre de modalidades 
sensoriais específicas, na qual o indivíduo perde a capacidade 
de reconhecimento de: objetos, faces, sons... por determinada 
via sensorial. 
 Há um debate, se seriam alterações da percepção ou da 
memória, podendo ser descritas como transtornos do 
acoplamento da percepção e memória 
 
Não conseguem reconhecer por 
meio da visão determinados objetos (enxergam, mas não 
sabem dizer o que são), conseguem identificar a partir de 
outros sentidos.
 
 Quando olha uma rosa, a enxerga, mas não consegue 
dizer o que é, apenas pela visão, precisa: cheirar, tocar etc... 
 
No livro “O homem que confundiu sua esposa com 
 um chapéu” quando Oliver Sacks, vai “testar” a questão 
visual do indivíduo, ele consegue reconhecer os objetos 
pelo tato e pelo cheiro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O reconhecimento de faces humanas é prejudicado no sujeito. 
No livro “O homem que confundiu sua esposa com 
 um chapéu”, o personagem com agnosia visual, tenta pegar seu 
chapéu mas pega a cabeça de sua esposa e tenta colocá-la na 
cabeça, sem conseguir perceber o que estava fazendo de errado, 
pegando sua esposa pelos cabelos. 
 
Incapacidade do indivíduo de dizer o nome da cor quando lhe é 
mostrada ou apontar para a cor certa quando apresentada. 
 
 É a incapacidade de reconhecer sons 
(sem haver déficit auditivo). Os principais tipos são: 
 
Pode falar, ler e escrever corretamente, mas não entende as 
palavras verbais que escuta, é como se fossem apenas ruídos. 
 
O indivíduo escreve, fala e entende a linguagem verbal, mas não 
compreende e não pode ler de forma compreensível um texto. 
 
A pessoa nasce sem a capacidade de reconhecer e usufruir de sons 
musicais pode ser congênita ou adquirida. 
 
 Incapacidade do indivíduo de reconhecer uma 
doença que o acomete. 
 Não reconhece que tem o lado 
esquerdo do corpo paralisado 
 
 Incapacidade em reconhecer mais de 
um objeto ao mesmo tempo. 
 
 Reconhecimento da escrita pelo tato. 
 
 
 
São as alterações do reconhecimento de origem delirante 
(DALGALARRONDO, 2018): São Os quadros delirantes que envolvem 
desconhecimentos, reconhecimentos e falsas identificações. 
 
 O paciente não 
reconhece pessoas muito próximas como a esposa e os filhos, e 
afirma que não os conhece. 
 Fenômenos delirantes associados a quadros psicóticos como: 
esquizofrenia, mania ou depressões psicóticas 
 
 Também frequentes 
em quadros psicóticos, onde o paciente identifica um completo 
 
 
desconhecido, como um conhecido de muitos anos. 
 Fenômenos delirantes associados a quadros psicóticos 
como: esquizofrenia, mania ou depressões psicóticas 
 
 Vê um enfermeiro e diz ser seu irmão, a médica 
como sua avó etc... 
 
 O indivíduo afirma 
que alguém que veio visita-lo é na verdade é um sósia idêntico. 
 
 Afirma que seu marido não é ele, mas sim, um 
sósia igual a ele 
 
 Acredita que ele próprio é 
o impostor não reconhecendo seu rosto e o seu corpo. 
 
 Nesse 
caso, o paciente acredita que outra pessoa se transformou 
fisicamente de forma idêntica a ele, se tornando ele mesmo. 
 
 Falso reconhecimento 
delirante, onde identifica um, desconhecido com alguém de seu 
círculo social. 
 
Acredita que houve uma 
transformação na própria aparência física de forma radical, 
mas sua identidade psicológica permanece. 
 
 No filme “Sexy por acidente” Renee, sofre uma 
queda, e a partir desse momento, acredita que houve uma 
transformação radical em seu físico, mas o seu self 
psicológico permanece. 
 
 O 
indivíduo reconhece uma pessoa de seu círculo familiar 
perseguidora, e uma pessoa de fora também perseguidora 
com características em comum. 
 
 A pessoa 
tem certeza de que lugares familiares, pessoas, partes do 
corpo e objetosforam duplicados. 
 
 
 
Não são associados a psicoses e podem estar presentes em 
indivíduos sadios (DALGALARRONDO, 2018): 
 O famoso deja vu, quando temos a 
impressão de ver ou ouvir algo que já aconteceu antes 
 
 Apesar de já ter passado por uma 
situação a reconhece como nunca experimentada e não se 
lembra 
DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. Artmed Editora, 2018. 
 
FELDMAN, Robert S. Introdução à psicologia. AMGH Editora, 2015. 
 
IZQUIERDO, Ivan. Memória-3. Artmed Editora, 2018. 
 
MANGINI, Rosana Cathya Ragazzoni; FIORELLI, José Osmir. Psicologia jurídica. 2009. 
 
SANTROCK, John W. Psicologia educacional. AMGH Editora, 2009. 
 
ZANELLA, Larissa W.; VALENTINI, Nadia C. Como funciona a Memória de Trabalho? Influências na aprendizagem de 
crianças com dificuldades de aprendizagem e crianças com desordem coordenativa desenvolvimental. Medicina, v. 49, n. 
2, p. 160-74, 2016.

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