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AULA Parasitos protozoários e LEISHMANIOSES

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Protozoários
Dra Renata Line da C. Rivanor
Protozoa
•60.000 espécies conhecidas (50% fósseis)
•10.000 são parasitos
•SubFilos: Sarcomastigophora, Apicomplexa, 
Ciliophora, Microspora, Labyrinthomorpha, 
Ascetospora e Myxoxpora
•Protistas: eucariontes e unicelulares
Estrutura celular
Uma única célula realiza todas as funções: alimentação, locomoção, 
reprodução
NÚCLEO – bem definido, envelope nuclear (ciliados –
tem dois tipos de núcleos: macronúcleo e micronúcleo)
APARELHO DE GOLGI – síntese de carboidratos e 
condensação da secreção proteica
RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO – liso: síntese de 
esteróides / rugoso: síntese de ptn
Estrutura celular
MITOCÔNDRIA – produção de energia
CINETOPLASTO – mitocôndria especializada rica em DNA
LISOSSOMA – digestão intracelular de partículas
MICROTÚBULOS – formam o citoesqueleto (participam dos movimentos 
celulares e composição de flagelos e cílios)
FLAGELOS, CÍLIOS e PSEUDÓPODES – locomoção e nutrição
AXONEMA – eixo do flagelo
CITÓSTOMA – permite a ingestão de partículas
Estrutura celular
• Esféricos, ovais ou alongados
• Revestidos de cílios, possuir flagelo ou não 
possuir organela de locomoção
Morfologia
• Trofozoíto – forma ativa na qual se alimenta e 
se reproduz por diferentes processos
• Cisto e oocisto – formas de resistência 
(secreta uma parede resistente – meio 
impróprio ou fase de latência)
• Gameta – é a forma sexuada que aparece no 
filo Apicomplexa (microgameta – masculino / 
macrogameta – feminino)
Fisiologia
Reprodução
• Divisão binária ou 
cissiparidade
• Brotamento ou gemulação
• Endogenia: brotamento interno
• Esquizogonia: divisão nuclear 
seguida de divisão celular
ASSEXUADA
• Conjugação: união temporária 
com troca de materiais 
celulares
• Fecundação: união do 
microgameta e macrogameta
SEXUADA
Nutrição
• Conseguem sintetizar energia a partir da luz solar 
através de grãos ou pigmentos citoplásmáticos
(cromatóforos)
Holofíticos ou 
autotróficos
• Ingerem partículas orgânicas de origem animal, 
digerem e metabolizam
• Fagocitose ou pinocitose
Holozóicos ou 
heterotróficos
Saprozóicos • Absorvem substâncias orgânicas de origem vegetal, já decompostas e dissolvidas em meio líquido
Mixotróficos
Se alimentam por mais de um dos mecanismos 
descritos
EXCREÇÃO
• Difusão dos 
metabólitos 
através da 
membrana
• Expulsão dos 
metabólitos 
através de 
vacúolos 
contráteis
RESPIRAÇÃO
• Aeróbicos
• Anaeróbicos 
LOCOMOÇÃO
• Associação de 
duas ou mais 
organelas
• Pseudópodes, 
flagelos, cilios, 
microtúbulos
Características Fisiológicas
Sistemática
Sarcomastigophora Apicomplexa
Ciliophora Microspora
LEISHMANIOSE
Dra Renata Line da C. Rivanor 
Leishmania
O que é Leishmaniose?
• Doença infecciosa, de manifestação cutânea ou visceral, 
causada por parasitas do gênero Leishmania
• Cerca de 20 espécies de importância médica
• afetam particularmente o sistema fagocítico mononuclear 
(SFM) 
•Parasita heteroxênico eurixeno
•Exige dois hospedeiros: um vertebrado e um inseto
• Variedade de hospedeiros vertebrados: animais
silvestres e cão
• Transmissão
• Picada da fêmea de flebotomíneos
Leishmanioses
1. Leishmaniose cutânea
2. Leishmaniose mucocutânea ou cutâneo-
mucosa
3. Leishmaniose visceral ou calazar
4. Leishmaniose cutâneo-difusa. 
Manifestações clínicas
leishmaniose
tegumentar
leishmaniose
visceral
leishmaniose 
cutânea
leishmaniose
difusa
leishmaniose 
mucosa
• As leishmaníases cutâneas e mucocutâneas do Novo
Mundo são por vezes denominadas coletivamente como
Leishmaníase Tegumentar Americana (LTA)
Bangladesh
Distribuição mundial
• Doença tropical negligenciada
• Presente em 98 países
12 milhões de pessoas infectadas
2 milhões de novos casos/ano
• 90% Bangladesh, Brasil, Índia, Nepal,
Sudão
*
* *
*
*
Sudã
o
LT + LV
Distribuição mundial
Novos
Forma Países com 90% dos casos
casos/ano
Leishmaniose cutânea 1,1 – 1,5 milhão
Afeganistão, Algeria, Brasil, Irã, 
Peru, Arábia Saudita, Sudão, e Síria
Leishmaniose mucosa 35 mil Brasil, Peru e Bolívia
Leishmaniose visceral 500 mil
Bangladesh, Brasil, Etiópia, Índia,
Nepal e Sudão
Ultraestrutura
• São flagelados
• Família Trypanosomatidae
• Gênero: Leishmania
• Cinetoplasto
• Região rica em DNA (kDNA)
• Rede de DNA circular
• Próximo a ele parte um flagelo
• Mitocôndria
• Única, longa e ramificada
• Formas de vida
• Amastigotas
• Promastigotas
Citóstoma
Axonema
Vacúolo contrátil 
Bolso flagelar 
Cinetoplasto
Glicossomo
Mitocôndria
Acidocalcissomo
Golgi
Núcleo
Nucléolo
Reservossomo
Microtúbulos 
subpeliculares
Formas de vida
a) forma amastigota, quando os
parasitos estão no interior das células
dos hospedeiros vertebrados;
b) forma promastigota, quando se
desenvolvem no tubo digestivo dos
hospedeiros invertebrados (insetos
flebotomíneos), bem como nos meios de
cultura
MORFOLOGIA
Ovais, esféricos ou 
fusiformes
Possuem uma 
invaginação na 
membrana na região 
anterior formando a 
bolsa flagelar 
Cinetoplasto encontra-
se ligado à única 
mitocôndria
Multiplicação por divisão 
binária simples inicia 
com a divisão do 
cinetoplasto (flagelo 
remanescente e novo 
flagelo) e depois divisão 
do núcleo
Formas de vida
• Amastigota
• Flagelo não ultrapassa os limites da célula
• 2-3 μm
• Encontrada no hospedeiro mamífero
• Forma intracelular (células do SFM)
Macrófagos infectados com
Leishmania sp.
Formas de vida
• Promastigota
• Flagelo parte da extremidade anterior
• 10-40  1,5-3 μm
• Encontrada no tubo digestivo dos insetos
Extremidade 
anterior
Extremidade 
posterior
CICLO DE VIDA
Nos Hospedeiros Vertebrados.
• O hábitat normal são os vacúolos digestivos dos histiócitos
(ou macrófagos teciduais), que fagocitam rapidamente os
parasitos quando os encontram livres no meio intersticial
mas, paradoxalmente, não conseguem destruí-los.
• No interior dos macrófagos, os amastigotas são pequenos,
tendo o corpo celular levemente achatado.
• O contorno é ovoide e, por vezes, elíptico ou fusiforme
Nos Hospedeiros Invertebrados
• Ao picar o indivíduo ou o animal parasitado, o inseto irá
retirar, com o sangue ou com a linfa intersticial, as
leishmanias, que passarão a evoluir no interior de seu tubo
digestivo.
• As formas amastigotas tomam-se alongadas e seus flagelos
crescem, passando os parasitos a promastigotas
CICLO DE VIDA
CICLO DE VIDA
CICLO BIOLÓGICO
Formas promastígotas
são inoculadas pela 
fêmea do mosquito 
vetor 
Saliva do inseto –
anticoagulante, 
vasodilatadora e 
antiagregação 
plaquetária
Saliva – quimiotática 
monócito e 
imunoregulador
As formas 
promastígotas são 
resistentes à lise pela 
via complemento
Endocitose do parasito 
– macrófago
Promastígota utiliza a 
opsonização para 
evitar a produção de 
radicais livres pela 
respiração
O parasito se encontra 
dentro de um vacúolo 
que entra em contato 
com os lisossomos sem 
gerar fusão
Promastígota se 
transforma em 
amastígota que resiste 
a ambiente ácido 
(gp63)
Amastígotas se 
multiplicam – o 
vacúolo se rompe – e o 
parasito é capturado 
por novos macrófagos
Ciclo de vida
Promastigota 
procíclico
No inseto
flebotomíneo ♀
Promastigota 
metacíclico
Ciclo devida No mamífero
flebotomíneo ♀
Amastigotas
Promastigota 
metacíclico
Vacúolo parasitóforo
Leishmaniose Tegumentar 
Americana (LTA)
• Acomete homens e animais silvestres
• Caracterizada por lesões cutâneas (ulcerosas, indolores, 
únicas ou múltiplas) e cutâneomucosas (mais agressivas 
que atingem as mucosas nasofaríngeas)
• Relatos históricos muito antigos da doença
• No Brasil – 1855 – Cerqueira / 1908 – úlcera-de-bauru / 
1911 – Leishmania brasiliensis
Leishmaniose Tegumentar 
Americana (LTA)
• Leishmania (Viannia) braziliensis
• Leishmania (Viannia) guyanensis
• Leishmania (Viannia) lainsoni
• Leishmania (Viannia) shawi
• Leishmania (Viannia) naiffi
• Leishmania (Viannia) amazonensis
Formas Clínicas 
ASPECTOSIMUNOLÓGICOS
Macrófagos 
apresentam os 
antígenos aos 
linfócitos TCD4+ 
(Th1 e Th2)
T helper CD4+ (Th1) 
secretam citocinas
específicas: IL-2, 
INF-ɤ, IL-12, TNF-α
(citocinas pró-
inlamatórias)
Th2 secretam IL-4, 
IL-5,IL-6, IL-10, 
TGF-β
PATOGENIA
Hematofagia causa 
lesão na derme 
ativando macrófagos
Macrófagos 
contaminados com 
amastígotas
Período de incubação –
2 semanas e 3 meses 
(entre a picada do 
inseto e o aparecimento 
da lesão inicial
A lesão inicial é 
manifestada por um 
infiltrado inflamatório 
composto de linfócitos 
e macrófagos
PATOGENIA
A lesão inicial pode 
regredir, permanecer 
estacionária ou evoluir 
para um nódulo dérmico
Histiocitoma (hipertrofia 
da córnea e da papila)
Infiltrado celular 
circundando a lesão 
constituído linfócitos
Ocorre necrose 
resultando em 
desintegração da 
epiderme formando uma 
lesão úlcero-crotosa
Ocorre perda da crosta 
formando-se uma úlcera 
com bordas salientes e 
fundo recoberto 
exsudato seropurulento
CARACTERÍSTICAS DA LESÃO
Úlcera de configuração 
circular, bordas altas
Fundo granuloso de cor 
vermelha intensa
Recoberto por exsudato 
seroso ou seropurulento
Pode ocorrer 
disseminação linfática ou 
hematogênica produzindo 
metástase cutânea, 
subcutânea e mucosa
Depois de tratamento de 
sucesso – cicatriz 
característica: 
despigmentada com uma 
leve depressão na pele
Manifestaçõesclínicas
• Leishmaniose cutânea
• Úlcera típica (únicas ou múltiplas)
• Áreas expostas
• Formato arredondado
• Bordas bem delimitadas e elevadas
• Fundo avermelhado com granulacões grosseiras
• Infecção bacteriana associada
• Grande quantidade de parasitos na fase inicial
• Atinge pacientes imunossuprimidos (AIDS)
• Tendem a cura espontânea
• Principais espécies no Brasil:
• L. braziliensis, L. amazonensis e L. guyanensis
Nomes populares: 
“Úlcera de Bauru” 
“Botão do Oriente”
Manifestaçõesclínicas
• Leishmaniose difusa
• Disseminação das lesões cutâneas
• Lesões não ulceradas
• Evolução crônica e lenta
• Resultado da metástase o parasito
• Imunidade celular deficiente (anergia) e
baixa
produção de anticorpos
• Resposta imune normal para outras infecções
• Muitos parasitos na lesão
• Baixa resposta ao tratamento
• Principal espécie no Brasil:
• L. amazonensis
Manifestaçõesclínicas
• Leishmaniose mucosa
• Primária
• Ocorre eventualmente pela picada do vetor na 
mucosa ou semimucosa de lábios e genitais
• Secundária
• Metástase por via hematogênica, para as
mucosas da nasofaringe
• Resposta celular anti-Leishmania 
exacerbada
• Escassez de parasitos
• Principal espécie no Brasil:
• L. braziliensis
Manifestaçõesclínicas
• Leishmaniose mucosa
• Perfuração do palato e faringe
• Comprometimento da fala e deglutição
• Desnutrição
• Insuficiência respiratória por edema de glote
• Destruição do septo nasal
• Nomes populares:
• “nariz de anta”
• “nariz de tapir”
Manifestaçõesclínicas
• Leishmaniose visceral
• Baço, fígado, linfonodos e medula óssea
• Hepato e esplenomegalia
• Febre, emagrecimento, palidez
• Anemia, leucopenia, plaquetopenia, 
hiperglobulinemia (↑ Ac)
• Não tratada ➔Ó b i t o
• Única espécie no Brasil:
• L. infantum
Nomes populares:
“Calazar” 
“Febre dundun”
Agente Etiológico
Leishmania
(Leishmania) 
donovani
Leishmania
(Leishmania) 
infantum
Leishmania
(Leishmania) 
chagasi
Nas Américas – L. chagasi
• Doença causada por cada um dos parasitos tem 
aspectos clínicos e epidemiológicos diferentes
Leishmaniose visceral ou 
Calazar
Doença infecciosa 
sistêmica, de evolução 
crônica
Febre irregular média e 
longa duração, 
esplenomegalia, 
hepatomegalia
Anemia, leucopenia, 
trombocitopenia, 
hipergamaglobulinemia, 
hipoalbuminemia
Emagrecimento, edema, 
estado de debilidade 
progressiva – caquexia 
e óbito
Muitas das pessoas que 
contraem a infecção 
nunca desenvolvem a 
doença
Mecanismos de Transmissão
Picada da fêmea de 
L. longipalpis
• Durantes o 
repasto sanguíneo
• Bloqueio da 
probóscida –
regurgitação dos 
parasitos
Uso de drogas 
injetáveis
• Compartilhamento 
de seringas e 
agulhas 
contaminadas
Transfusão 
sanguínea
• Raro – 7 casos 
foram descritos
• O parasito precisa 
resistir às 
condições de 
estocagem
Transmissão congênita e acidentes de laboratório
Patogenia
Alterações 
esplênicas
• Esplenomegalia
• Característica 
típica do calazar
Alterações 
hepáticas
• Hepatomegalia -
típica
• Hiperplasia e 
hipertrofia das céls
de Kupffer
• Baixos níveis de 
albumina 
Alterações no 
tecido 
hemocitopoético
• Medula óssea –
hiperplasia e 
densamente 
parasitada
• Diminuição da 
produção celular
• Anemia
Patogenia
Alterações renais
• Presença de 
imunocomplexos
circulantes
• Glomerulonefrite e 
nefrite instersticial
• Albuminúria
Alterações dos 
linfonodos
• Encontram-se 
aumentados
• Aumento na 
celularidade perifolicular
• Hipergamaglobulinemia
Alterações pulmonares
• Espessamento dos 
septos pulmonares
• Tosse seca
• Broncopneumonia
Alterações no aparelho 
digestivo
• Excessiva proliferação de 
céls SMF especialmente 
no jejuno e íleo
• Edema e alongamento 
das vilosidades
Alterações cutâneas
• Descamação e queda de 
cabelos
• Lesões nodulares
Quadro Clínico
Sinais sistêmicos
Febre intermitente, 
palidez de mucosas, 
esplenomegalia 
associdada ou não a 
hepatomegalia, 
emagrecimento, 
fraqueza geral
Fase aguda
Tosse não produtiva, 
diarreia e dor 
abdominal
Curso da doença
Anemia, hemorragia 
gengival, edema, 
icterícia e ascite
Doença abrupta ou 
HIV – óbito antes 
dos sinais 
(hemorragia 
gástricas e icterícia)
Diversas formas 
clínicas 
(assintomática, 
aguda ou crônica)
Leishmanioses
• Variação dos quadros clínicos
• Espécie de Leishmania
• Fatores do hospedeiro
• Imunidade
• Fatores genéticos
• ...
• Susceptibilidade x resistência
Fisopatogenia
• Inoculação de parasitos
• Inflamação local (picada)
• Cura (imunidade) ou disseminação
• Na LV:
• Multiplicação
• Células de Kupffer (fígado)
• Células do SFM (baço, medula óssea e linfonodos)
• Hepato-esplenomegalia
• Hiperplasia e hipertrofia do sistema macrofágico
• Substituição das estruturas normais
• Resultado: anemia, leucopenia e plaquetopenia
• Caquexia e morte
• Na LT:
medula
óssea
fígado
linfonodos
baço
• Picada + parasitos→atração de macrófagos e neutrófilos
• Infiltrado inflamatório→ formação ulcerosa
VETOR
Família Psychodidae
Vetores
• Fêmeas de flebotomíneos
• Nome popular: “mosquito palha”
• Gêneros: Phlebotomus (Ásia, África e Europa) e Lutzomyia (Américas)
Principais espécies envolvidas 
na transmissão no Brasil Lutzomyia sp.
• LV
• Lu. longipalpis
• Lu. evansi
• Lu. cruzi
• LC
• Lu. whitmani
• Lu. wellcomei
• Lu. pessoai
• Lu. intermedia
• Lu. umbratilis
• Lu. flaviscutellata
Biologia dos flebótomos
• Ciclo de vida
• Inclui quatro fases da vida
• Ovo, larva , pupa e adulto
• Oviposição
• Solo úmido e matéria orgânica
• Bosques e florestas
• Matas secundárias
• Plantações
• Alimentação
• Alimentam-se de seiva
• Fêmeas são hematófagas
• Maturação dos ovos
• Transmissão
Reservatórios
• LC
• Variedade de mamíferos
• Roedores, edentados (tatu, tamanduá, 
preguiça), marsupiais (gambá), canídeos, 
equinos e primatas
• LV
• No ambiente silvestre:
• Raposas (Dusicyon vetulus e Cerdocyon thous)
• Marsupiais (Didelphis albiventris)
• Na área urbana:
• Cão (Canis familiaris)
• Nunca descrita em aves e anfíbios
• Em répteis (lagartos) são agrupadas em outro gênero 
(Sauroleishmania)
Característicasepidemiológicas
• Zoonose
• Transmissão silvestre
• Características de ambientes rurais
• Área de desmatamento ou extrativismo
• Expansão para áreas urbanasATUAL
• Encontra-se em franca expansão
Áreas de leishmaniosevisceral
Região Nordeste
Floresta amazônica (extrativismo deborracha) Região Centro-Oeste
Leishmaniosetegumentar
L. braziliensis
L. lainsoni
L. naiffi
L. shawi
L. guyanensis
L. amazonensis
L. lindenbergLeishmaniosetegumentar
25000 22556 21581
23318 23493 23054
30000
25252
19652
21959 21161
20000
15000
10000
5000
0
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Ano
• Casos confirmados Notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
• Período de 2007 a 2015
• Média de 22,4 mil casos/ano Sinan/SVS/MS 
Consulta em07/03/2017
N
º 
d
e
ca
so
s
Leishmaniosevisceral
1983-1988 1989-1994 1995-2000 2001-2006
Urbanização e expansão
Leishmaniosevisceral
4500
4000
3500
3000
2500
2000
1500
1000
500
0
3562
3990 3892
3701
4105
3267
3470
3731 3770
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Ano
• Casos confirmados Notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
• Período de 2007 a 2015
• Média de 3,72 mil casos/ano Sinan/SVS/MS 
Consulta em07/03/2017
N
º 
d
e
ca
so
s
Diagnóstico
Humano
• Clínico-epidemiológico e laboratorial
• Sintomas + história de residência em área endêmica
• Diagnóstico diferencial
• LT: Tuberculose cutânea, hanseníase, úlceras e neoplasias
• LV: malária, toxoplasmose, brucelose, tuberculose, esquistossomose
• Confirmação: exames laboratoriais
• Parasitológico
• Imunológico
• Molecular (PCR)
Canino
• Sorologia
• 3 testes de princípios diferentes
Diagnóstico
Exames parasitológicos
(Pesquisa de amastigotas)
Exames imunológicos
(Pesquisa de anticorpos)
LV: Análise de material obtido de 
punção, aspirado de medula óssea 
ou biópsia de fígado ou baço
LT: Análise de material obtido de 
raspagem da borda da lesão, 
imprinting feito com fragmento da 
biópsia ou histopatologia
LV: ELISA, RIFI, DAT e teste
imunocromatográfico
LT: Reação deMontenegro
LT LV
Diagnóstico
• Exames parasitológicos
• Biópsia ou raspado (LT)
• Mielograma (LV)
• Cultivo e inóculo (LT eLV)
• Para identificação da espécie
• Limitação: longo prazo
Biópsia de pele Punção de medula
Cultura
Inóculo 
(camundongo) Inóculo (hamster)
Diagnóstico
Exames imunológicos
• Intradermoreação de Montenegro
• Reação de hipersensibilidade tardia aos Ag de Leishmania
• Formas promastigotas mortas de L. braziliensis
• 0,1-0,2 mL do Ag e faz-se a leitura no 3º dia
• Positividade: pápula eritematosa ≥ 5mm
• Sensibilidade = 80 a 100%
• Pode ser negativa na LT difusa eLV
RIFI
Diagnósticolaboratorial
Exames imunológicos 
Testes sorológicos
• Visam demostrar a presença de anticorpos 
específicos no soro
• Métodos mais usados
• Reação de imunofluorescência indireta (RIFI)
• Disponível na rede
• Teste imunoenzimático (ELISA)
• Teste de aglutinação (DAT)
• Teste rápido imunocromatográfico
ELISA
Teste de aglutinação
Examesinespecíficos
• Na leishmaniose visceral
• São importantes devido às alterações que ocorrem nas células
sanguíneas e no metabolismo de proteínas
• Hemograma
• Pode evidenciar pancitopenia
• Diminuição do número de todos os elementos figurados do sangue
(hemácias, leucócitos e plaquetas)
• Dosagem de proteínas séricas
• Há forte inversão da relação albumina/globulina
(valores normais: albumina 60%; globulinas 40%)
Tratamento
• Fármacos mais eficazes e que atendam aos padrões atuais de segurança
– Prioridade para o controle da leishmaniose OMS, 2011.
VL
1º linha Teste clínico
• 1) Antimoniaispentavalentes
• 2) Anfotericina B
• 3) Pentamidina
• Miltefosina
• Paromomicina
• Sitamaquina
• Anfotericina B (novasformulações)
1º linha Teste clínico
• 1) Antimoniaispentavalentes • Paromomicina tópica
• 2) Pentamidina • Miltefosina
• 3) Anfotericina B • Sitamaquina
• Azóis (cetoconazol, fluconazol eitraconazol)
LT
Profilaxia e controle
• Dirigidas ao homem
• Notificação dos casos
• Proteção individual
• Repelentes e mosquiteiros
• Educação/conscientização da população
• Dirigidas ao inseto vetor
• Levantamento entomológico
• Aplicação de inseticidas
• Saneamento ambiental
• Limpeza urbana
• Eliminação de fonte de resíduos sólidos
Antes do tratamento
Profilaxia e controle
• Dirigidas à população canina
• Controle da população canina errante
• Proteção dos cães
• Coleira inseticida e mosquiteiros
• Diagnóstico precoce
• Eutanásia de cães soropositivos ou tratamento
• Infectividade para os flebotomíneos persiste após a 
melhora clínica do cão pós tratamento
Depois do tratamento
Bons estudos !!!

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