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Tricomoníase

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sexta-feira, 3 de maio de 2019
Tricomoníase 
Por Rodrigo Ibañez Tiago 
Classificação 
	 Filo Zoomastigina, Classe Parabasalia, Ordem Trichomonadida, Família 
Trichomonadidae, Gênero Trichomonas, Espécie Trichomonas vaginalis
Morfologia 
	 Não possui a forma cística, apenas a trofozoítica, e é 
transmitido durante o ato sexual e através de fômites, já 
que o protozoário pode viver durante horas em uma 
gota de secreção vaginal ou na água.
	 Possui 5 flagelos, 4 livres e 1 aderido à 
membrana ondulante. A sua característica mais 
marcante é a membrana ondulante.
Biologia 
	 O T. vaginalis habita o trato geniturinário do homem e o da mulher. Não 
sobrevive fora do sistema urogenital. A multiplicação se dá por divisão binária. É 
um ser anaeróbio facultativo.
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sexta-feira, 3 de maio de 2019
Ciclo 
É incontestável que a 
tricomoníase é uma 
doença sexualmente 
transmissível (DST ou 
IST).
Patologia 
	 Vários estudos demonstram que o T. vaginalis promove a transmissão do 
vírus da imunodeficiência humana (HIV). É causa de baixo peso de bebês bem 
como de nascimento prematuro.
 Problemas relacionados com a gravidez 
	 	 Ruptura prematura de membrana, parto prematuro, baixo peso em 
recém-nascidos, endometrite pós-parto, natimorto e morte neonatal.
 Problemas relacionados com a fertilidade 
	 	 Risco duas vezes maior de infertilidade, doença inflamatória pélvica 
que danifica as células ciliadas da mucosa tubária, impedindo a passagem de 
espermatozoides ou óvulos através da tuba uterina.
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sexta-feira, 3 de maio de 2019
 Transmissão do HIV 
	 	 Facilita o parasitismo em células TCD4+
Sintomatologia 
 Mulher 
	 	 Varia da forma assintomática (80%) ao estado de vaginite aguda. A 
tricomoníase provoca uma vaginite que se caracteriza por um corrimento vaginal 
fluido abundante de cor amarelo-esverdeada, bolhoso, de odor fétido, mais 
frequente no período pós-menstrual. O processo infeccioso é acompanhado de 
prurido ou irritação vulvovaginal e de dores no baixo ventre. A mulher apresenta 
também dispareunia de introito, desconforto nos genitais externos, disúria (dor ao 
urinar) e poliúria.
 Homem 
	 	 Comumente assintomática, ou apresenta-se como uma uretrite com 
fluxo leitoso ou purulento e uma leve sensação de prurido na uretra. Pela manhã, 
antes da passagem da urina, pode observar-se um corrimento claro, viscoso e 
pouco abundante, ardência miccional e por vezes hiperemia do meato uretral. As 
seguintes complicações são atribuías a este organismo: prostatite, balanopostite e 
cistite.
Diagnóstico 
 Clínico 
	 	 Diagnóstico não pode ser baseado apenas na apresentação clínica.
 Laboratorial 
	 	 Mulher: secreção vaginal e urina
	 	 Homem: secreção uretral e urina 
	 	 Cuidado com a preservação da amostra
	 
	 	 PCR
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sexta-feira, 3 de maio de 2019
 Parasitologia 
	 	 Demonstração do parasito em secreções vaginais e uretrais. 
 Imunológico 
	 	 RIFI e ELISA
Tratamento 
	 Metronidazol (Flagyl®)
	 Tinidazol (Fasigyn®)
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	Tricomoníase

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