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Professora Ms. Josely de Abreu Vitor Câmara
Sistema Endócrino
Seção 3/2 Sistema endócrino
Metabolismo de lipídios e anatomo-fisiologia do pâncreas
Pâncreas: órgão glandular (15–25 cm) que se localiza no abdômen
posterior ao estômago, em associação com o duodeno.
Pâncreas
Tem funções bioquímicas de natureza:
a) Função exócrina: envolve enzimas e sucos digestivos que são
secretados no intestino.
b) Função endócrina: produz hormônios como insulina, glucagon e
somatostatina, que regulam o metabolismo energético do organismo.
Pâncreas
O pâncreas possui o ducto pancreático (ducto de Wirsung) que percorre
todo o pâncreas e termina na segunda porção do duodeno na ampola
de Vater, que é formada pela união do ducto pancreático com o ducto
colédoco biliar comum.
Irrigação do pâncreas - Veias
Pâncreas:
Fabrica enzimas que atuam no processo de digestão alimentar que
secretam sucos digestivos no duodeno e ilhotas de Langerhans,
região endócrina que secretam hormônios no sangue.
Células do pâncreas são responsáveis pela secreção de hormônios que
fazem o controle dos níveis de glicose no sangue.
O ritmo de trabalho diminuído dessas células pode causar o diabetes.
Pâncreas exócrino: possui dois tipos de secreção: os íons bicarbonato
e as enzimas digestivas (amilase pancreática).
Pâncreas
Ilhotas de Langerhans: descoberta por Paul Langerhans (1896).
São formadas por células poligonais ou arredondadas, dispostas em
cordões, em volta das quais existe uma abundante rede de capilares
sanguíneos com células endoteliais fenestradas.
Uma fina camada de tecido adiposo
envolve e separa a ilhota do tecido
pancreático restante.
Ilhotas de Langerhans: possui 4 tipos de células classificadas de
acordo com sua secreção:
1 - Células beta (β): secreta a insulina e amilina, que têm a função de
reduzir a taxa de açúcar no sangue.
2 - Células alfa (α): secreta glucagon, que tem a função de aumentar a
taxa de açúcar no sangue.
Pâncreas
3 - células delta (δ): secreta a somatostatina - inibe a secreção de
gastrina, ácido gástrico e pepsina , reduz a secreção de hormônio do
crescimento e tem a função de inibir o pâncreas endócrino (produção de
hormônios que regulam o metabolismo energético do organismo).
4 - células PP (PP): secreta o polipeptídio pancreático com a função de
inibir o pâncreas exócrino (envolve enzimas e sucos digestivos que são
secretados no intestino)
Hormônio glucagon
Hormônio produzido pelas células alfa das ilhotas de Langerhans do 
pâncreas e nas células dispersas pelo trato gastrointestinal.
A função principal é aumentar a glicemia (níveis de glicose no sangue) 
tem efeito contrário aos efeitos da insulina. 
Hormônio glucagon
A ação principal é promover a degradação do glicogênio armazenado
em células hepáticas, favorecendo a saída de glicose para o sangue.
Tem uma ação hiperglicemiante, contrária à da insulina, que aumenta a
concentração de glicose no sangue.
Também desempenha uma ação sobre as células β ao estimular a
produção e secreção de insulina, que garante uma atividade equilibrada
de ambos os hormônios.
Hormônio glucagon
O fígado libera a glicose armazenada na forma de glicogênio, através
da glicogenólise.
Quando as reservas de glicogênio diminuem, o hormônio glucagon faz
com que o fígado sintetize uma quantidade adicional de glicose pelo
processo da gliconeogênese.
A glicose é, então, lançada na corrente sanguínea, prevenindo o
aparecimento da hipoglicemia.
Insulina
Insulina: hormônio fabricado
pelas células β das ilhotas
de Langerhans do pâncreas.
Diabetes melito ou diabetes sacarina ou diabetes açucarado
Doença metabólica caracterizada por um aumento anormal da glicose
no sangue.
Glicose é a principal fonte de energia do organismo, porém, quando em
excesso, pode trazer várias complicações à saúde.
Hormônios glucagon e insulina no controle glicêmico
Proteínas transportadoras de glicose – GLUTs. O transporte de glicose
é fundamental para o metabolismo energético celular.
Glicose não pode difundir através da membrana em decorrência do seu
peso molecular é de 180 e o máximo das partículas permeáveis é cerca
de 100.
Mecanismos de transporte de glicose através da membrana celular:
1 - transporte facilitado, mediado por transportadores de membrana
específicos (GLUT).
2 - Co-transporte com o íon Sódio (SGLT).
Hormônios glucagon e insulina no controle glicêmico
Quando há a deficiência de insulina no diabético, desenvolve-se a
hiperglicemia por processos como: gliconeogênese, glicogenólise
acelerada e diminuição da utilização periférica de glicose.
Dessa forma, são liberados produtos como ácidos graxos livres e
cetoácidos em níveis aumentados no sangue.
Essas alterações interferem no metabolismo lipídico, proteico e dos
carboidratos, favorecendo a formação de corpos cetônicos e
estimulando a gliconeogênese, com consequente aumento de glicemia.
Hormônios glucagon e insulina no controle glicêmico
Com a terapia insulínica em conjunto com a hidratação, as cetonas são
excretadas pela urina.
Em condições normais, a ingestão de glicose suprime a secreção de
glucagon.
Há aumento dos níveis séricos de glucagon durante o jejum.
Diabetes mellitus, terapia insulínica e antidiabéticos orais:
A concentração de glicose no sangue (glicemia) e a produção e
secreção de insulina pelas células β do pâncreas são submetidas a um
mesmo mecanismo de controle.
Quando os valores de glicemia estão altos, as células β do pâncreas
produzem mais insulina para o sangue, originando menor concentrção
de glicose sanguínea.
Diabetes mellitus, terapia insulínica e antidiabéticos orais:
Ao contrário, quando a glicemia atinge valores mínimos, a produção e a
secreção de insulina diminue.
No final, esse mecanismo de controle garante que a glicemia não
ultrapasse valores limites, pois, se os valores caem muito abaixo do
limite, aparecem a crise hipoglicêmica e coma.
Em condições normais, a concentração de glicose em jejum varia de 60
a 99 mg/dL de sangue.
Diabetes mellitus, terapia insulínica e antidiabéticos orais:
Por outro lado, a glicemia aumenta significativamente após as refeições.
Glicose presente nos alimentos é absorvida em maior quantidades pelo
intestino delgado, levando os nutrientes até ao sangue.
Células β detectam esse aumento de glicemia, liberando insulina
armazenada.
Diabetes mellitus, terapia insulínica e antidiabéticos orais:
Depois de algumas horas após a ingestão de uma refeição, a glicemia
começa a cair, em parte devido à ação da própria insulina, mas também
devido à absorção de glicose.
Células β deixam de ser estimuladas e provocam a redução da
liberação de insulina aos valores mínimos de jejum.
A hiperglicemia, que caracteriza o diabetes, é provocada por uma
insuficiente produção e/ou atividade da insulina.
Diabetes mellitus, terapia insulínica e antidiabéticos orais
Diabetes mellitus: a insulina é insuficiente ou ineficaz, acumulando-se
no sangue, provocando sintomas e complicações da doença.
Diabetes mellitus do tipo 1: causado por produção insuficiente de
insulina por parte das células β.
Conhecido por diabetes juvenil, manifesta-se entre 10 e 16 anos.
Diagnosticado por volta dos 25 anos de idade.
Pode ter uma predisposição genética.
Diabetes mellitus, terapia insulínica e antidiabéticos orais
Diabetes mellitus do tipo 1
É possível que esta insuficiência também possa ser provocada por
mecanismos autoimunes (sangue possui anticorpos que destroem as
células β).
A baixa ou escassa, por vezes nula, produção pancreática de insulina,
provoca uma dependência da administração periódica desse hormônio,
por isso essa patologia é conhecida como diabetes insulinodependente.
Diabetes mellitus, terapia insulínica e antidiabéticos orais
Diabetes mellitus do tipo 2 envolve uma produção insuficiente da
insulina.
Aparece em idade avançada.
Nesse caso, os pacientes não estão totalmente dependentes da
administração do hormônio.
Não insulinodependente.Diabetes mellitus, terapia insulínica e antidiabéticos orais
Terapia insulínica
Envolve opções de tratamento para o controle dos níveis de glicose no
sangue.
Ponto-chave para tratar o diabetes e reduzir o risco de complicações,
dependendo da cronicidade da doença.
Diabetes mellitus, terapia insulínica e antidiabéticos orais
Terapia de insulina para diabetes
1 – Tipo 1: que precisa tomar, pois o organismo não produz insulina, ou
o produz em quantidade insuficiente.
2 - Tipo 2: pode ser que um dia necessite usar, mas, muitas vezes, o
medicamento via oral e a dieta equilibrada sejam suficientes.
Diferentes formas de tomar insulina
1 – Ampola e seringa descartável.
2 - Canetas de insulina. Fácil manuseio, não exige refrigeração, oferece
segurança no ajuste de dosagens menores, sendo ideal para crianças.
Agulhas descartáveis. Canetas descartável e permanente - refil.
Diferentes formas de tomar insulina
3 - Terapia com bomba de infusão de insulina.
Equipamentos mnores e portáteis, libera insulina de ação rápida 24
horas/dia, através de 1 tubo e 1 cânula (conjunto de infusão) acoplados
sob a sua pele.
Diferentes formas de tomar insulina
4 – Comprimidos, administrado de acordo com a necessidade do
paciente.
Efeitos colaterais mais comuns: hipoglicemia, dor de estômago, coceira
e ganho de peso.
Tratamento da diabetes
Tipo 2: alimentação saudável e um programa de atividade física.
Caso seja necessário o uso oral de medicamento ou de insulina.
Medicamentos hipoglicemiantes orais atuam na produção e na
utilização da insulina, assim como na absorção dos açúcares.
Pacientes com diabetes tipo 2, pode fazer uso via oral das biguanidas.
Tratamento da diabetes
Biguanidas:
Antidiabéticos orais.
Aumentam a sensibilidade à insulina no músculo esquelético, tecido
adiposo e, especialmente, no fígado, reduzindo a gliconeogênese
hepática e aumentando a captação periférica de glicose.
Diminuem a velocidade de absorção da glicose que vêm dos alimentos,
especialmente os carboidratos absorvidos pelo intestino.
Tratamento da diabetes - Exemplo de biguanidas
Metaglinida: estimula a liberação de insulina por células β.
Glinidas: permite a absorção de glicose no sangue. Atuam no intestino
delgado.
Incretinas: substâncias produzidas pelo pâncreas e pelos intestinos e
que regulam o metabolismo da glicose.
São eles: insulina, glucagon, amilina, GLP-1 e GIP (polipeptídio
insulinotrópico).
Exemplos de incretinas: sitagliptina (metformina) e vildagliptina.
Amilina: é um hormônio. Produzida e liberada pelas células beta do
pâncreas, como a insulina. São liberadas simultaneamente, (irmã
gêmea, tamanho = peptídeo).
Função: controle da glicose, evitando os picos de glicose
imediatamente após as refeições. Regula a velocidade com que a
glicose atinge a corrente sanguínea.
A insulina controla a entrada de glicose nas células do músculo e
outros tecidos.
Alimentação X diabetes
Uma pessoa com diabetes que não faz restrição alimentar
(carboidratos, lipídios e proteínas) não consegue metabolizar o produto
final que é a glicose.
Pacientes diabéticos com dieta desequilibrada apresenta diferentes
problemas fisiológicos, como infecções frequentes, alteração da visão
(embaçada), dificuldade na cicatrização, formigamento nos pés e
furúnculos.
Alimentação X diabetes
Controle da diabete: dieta reduzindo a ingestão de gordura e açúcar e
prática de atividade física.
Se necessário uso de medicação.
Rotina de exames clínicos (evolução da doença).
Dosar a diabete – glicosímetros.
Influência hormonal
A deficiência de insulina e o excesso de hormônios de ação contrária,
como as catecolaminas, glucagon, cortisol e o hormônio de
crescimento, levam à hiperglicemia, cetose e acidose, caracterizando a
cetoacidose (CAD).
Cetoacidose - CAD: causada pelo > das catecolaminas e glucagon
com a consequente diminuição da insulina.
Hormônios contrarreguladores da insulina exercem função no
metabolismo de lipídios.
Influência hormonal
Adrenalina e epinefrina: estimulam a lipase (enzima que digere
lipídios), levando à quebra dos triglicerídeos em glicerol e ácidos graxos
livres, que no fígado, serve de substrato para formação de cetoácidos.
Cortisol: (hormônio do estresse) aumenta a cetogênese e o hormônio
de crescimento e, por consequência, as catecolaminas (como a
adrenalina envolvida no estresse), estimulando a lipólise.
Influência hormonal
Lipólise: quando o organismo faz uso da gordura para fornecer energia
quando há jejum prolongado ou atividade física de longa duração
(quebra do triglicerídio).
Esse processo resulta na obtenção de ácidos graxos livres (AGL). Inicia
quando o SN simpático estimula a produção do Hormônio Lipase e
epinefrina.
Metabolismo lipídico
Acontece no fígado e acontece por meio de 2 fontes: dos alimentos
ingeridos e da reserva orgânica que é o tecido adiposo.
Esses lipídios estão na forma de triglicerídeos (TG), que são formados a
partir da emulsificação dos lipídios oriundos da dieta no duodeno.
Partículas lipídicas ativam as enzimas responsáveis pela digestão de
lipídios que são lipases pancreáticas.
Metabolismo lipídico
O armazenamento de ácidos graxos na forma de TG é mais eficiente do
que o de carboidratos na forma de glicogênio.
TG produzem energia após oxidação.
Outras formas de lipídios presentes na dieta diária: colesterol e
vitaminas lipossolúveis.
Metabolismo lipídico
Colesterol: convertido em ésteres de colesterol, formando os
quilomícrons, que ñ penetram no sangue via veia porta, por ser grandes
para penetrar nos capilares intestinais.
O hepatócito remove os triglicérides dos quilomícrons, hidrolisando-os
em ácidos graxos livres e glicerol.
Metabolismo lipídico
Quilomícrons: grandes partículas esféricas produzidas pelas células
enterócitos (epitélio do intestino).
Compostas de cerca de 85 a 95% de triglicerídeos de origem da dieta
(exógeno), menor quantidade de colesterol livre, fosfolipídios e 1 a 2%
de proteínas.
Metabolismo lipídico
Colesterol
Ácidos graxos livres são usados na formação das lipoproteínas
fundamentais para estabilizar molécula lipoprotéica e membrana
plasmática.
Presente nas células endoteliais dos capilares, abundantes no tecido
adiposo.