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Resenha Choque

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1
RESENHA - CAPÍTULO "CHOQUE" DO PHTLS 9ª EDIÇÃO
 
 
Izabella Soares Gomes
Curso: Curso de Graduação em Enfermagem
Disciplina: Primeiros Socorros
Professor: Silvânia Paiva dos Santos
 
National Associtaion of Emergency Medical Technicians - NAEMT. PHTLS Portuguese: Atendimento Pré-Hospitalar no Trauma. 8. ed. Jones & Bartlett Learning, 2018.
1 DEFINIÇÃO DE CHOQUE
Define-se como uma falha no sistema metabólico, onde ocorre distribuição insuficiente de oxigênio para células, tecidos, órgãos e sistemas por se tornar anaeróbico secundário. A fisiopatologia do choque define que algumas células possuem maior ou menor sensibilidade à deficiência em oxigênio (sensibilidade isquêmica), portanto torna-se assim o tempo um fator crucial na recuperação do paciente. A tolerância dos órgãos à isquemia se dá da seguinte forma: coração, cérebro e pulmões de 4 a 6 minutos; rins, fígado e trato gastrointestinal de 45 a 90 minutos; e músculos, ossos e pele de 4 a 6 horas.
1.1 Classificação do choque
Choque hipovolêmico: ocorre em casos de hemorragia, causado por perda de células sanguíneas circulantes responsáveis por carregar o oxigênio aos sistemas do corpo, além do volume de fluido reduzido.
Choque obstrutivo: iniciado em razão de obstruções na circulação sistêmica ou pequena circulação, sendo essa obstrução mecânica.
Choque distributivo ou vasogênico: é causado por irregularidades no tônus vascular e pode possuir origens e causas variadas.
Choque cardiogênico: gerado por uma falha no mecanismo de bombeamento do coração, ocasionando em má distribuição sanguínea. Pode ser causado por razões intrínsecas ou extrínsecas.
1.2 Avaliação do Choque
Como resultado de falha na perfusão, o choque manifesta alguns sinais como redução de perfusão em partes não essenciais do corpo e aumento da frequência cardíaca visando compensar o estado de déficit nos órgãos essenciais. Como exemplo, podemos citar redução de pulso nas extremidades, pele fria, extremidades cianóticas, respostas corporais lentas e declínio do estado mental, em razão da baixa perfusão cerebral. 
A hemorragia é a causa mais comum de choque em pacientes, portanto todo choque deve ser interpretado como hemorrágico até que se prove o contrário. Como regra geral, o paciente que apresenta sinais de choque deve ser conduzido em tempo mínimo até uma unidade de atendimento mais próxima. A avaliação primária se dá da seguinte forma:
1 - Estado de confusão mental
2 - Taquipneia e estado ofegante
3 - Estado de taquicardia, de moderada a marcante
4 - Pulso radial fraco, progredindo para ausente
5 - Pele pálida/cianótica
6 - Demora no reenchimento capilar
7 - Perda de pulso nas extremidades
8 - Hipotermia
Os comprometimentos da via aérea devem ser controlados antes de proceder ao restante da avaliação. As etapas possuem ordem, mas devem ser analisadas simultaneamente:
1 - Avaliação da via aérea e respiração
2 - Avaliação da funcionalidade circulatória (pulso, cor da pele, etc.)
3 - Varredura em busca de possível hemorragia
4 - Aferição do pulso regular e pontos de aferência
5 - Nível de consciência
Após a avaliação primária, inicia-se o processo de avaliação secundária, feita geralmente a caminho do hospital caso as lesões sejam muito graves. As etapas analisadas são:
1 - Sinais vitais (freq. ventilatória, pulso, pressão arterial)
2 - Lesões musculoesqueléticas
3 - Possibilidade de gestação
4 - Condições médicas pré-existentes
5 - Medicamentos utilizados
2 TRATAMENTO DO CHOQUE
As etapas de controle do choque incluem verificação da oxigenação, verificação de indícios de hemorragia, transporte à unidade hospitalar e administração de fluidos caso apropriado durante o trajeto. Por meio da ventilação adequada, a manutenção da perfusão auxilia na preservação das funções celulares. De acordo com o princípio de Fick, é importante fazer a desobstrução das vias aéreas, proporcionar suporte ventilatório no momento pré-hospitalar, além de garantir o controle hemorrágico, melhora na circulação e aquecimento corporal. Essas medidas são urgentes e necessárias na garantia de sobrevivência do paciente. Fontes não-hemorrágicas, como um pneumotórax ou hipertensão, podem ser temporariamente corrigidas em campo.
2.1 Controle de hemorragias
O controle hemorrágico é necessário desde o princípio do atendimento, sendo usado para evitar a perda excessiva de hemácias/volume sanguíneo e garantir a segurança do paciente. Esse controle deve ser feito por pressão manual direta ou pressão por curativo. Caso a hemorragia não seja controlada dessa maneira, deve-se aplicar um torniquete em hemorragias nas extremidades ou algum agente hemostático tópico junto à pressão manual em casos de hemorragia no tronco.
Caso haja algum objeto encravado gerando a hemorragia, não deve ser removido, e a pressão direta deve ser aplicada em algum ponto ao lado do objeto em questão. Caso seja necessário o uso das mãos em outro atendimento, deve ser feito um curativo compressivo.
Nas hemorragias internas, parte-se para a reanimação volêmica, fazendo a administração de sangue e/ou soluções. Deve-se evitar uma infusão de fluido superagressiva para minimizar sangramentos ou formação de edemas.
CONCLUSÃO
A partir do capítulo, podemos concluir que ter conhecimento dos procedimentos necessários mediante uma situação de choque é de suma importância para prestar o cuidado correto ao paciente, com os recursos que possuirmos à mão. O choque é um estado de paralisação dos sistemas corporais e atitudes pontuais perante essa inatividade são fundamentais para garantir a sobrevivência.
Referências
National Associtaion of Emergency Medical Technicians - NAEMT. PHTLS Portuguese: Atendimento Pré-Hospitalar no Trauma. 8. ed. Jones & Bartlett Learning, 2018.

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