AULA - FASCIOLÍASE Fasciola hepatica

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FASCIOLÍASE – Fasciola hepatica
Filo Plathyhelmintes
Classe Trematoda
Ordem Digenea
Família Fasciolidae
Gênero Fasciola
Espécie Fasciola hepatica
MORFOLOGIA:
> Adulto: Corpo achatado
Tegumento coberto por espinhos
Tamanho 2 – 4 x 1 – 2 cm.
Cor pardo acinzentado
Duas ventosas.
FASES EVOLUTIVAS: Ovo
Miracídio Cercária
Esporocisto Metacercária
Rédia
HABITAT:
• Vesícula e vias biliares.
• CICLO BIOLÓGICO: Heteroxeno.
• Hosp. definitivo: ovinos, bovinos, caprinos, suínos, equinos,
roedores, homem...
• Hosp. Intermediário: moluscos Lymnaea columella
• Lymnaea viatrix ( L. viator ).
• PATOGENIA:
> O homem é hospedeiro pouco susceptível.
> Nº reduzido de vermes no fígado.
> Ausência ou pequeno nº de ovos eliminados.
> Lesões precoces – migração de formas imaturas através do fígado
> Lesões crônicas ( após 7 semanas ): presença de vermes adultos
na vesícula e vias biliares.
SINTOMATOLGIA:
• Período de incubação: 6 semanas a 3 meses.
• FASE AGUDA: Febre alta, hepatomegalia, dor abdominal.
• FASE CRÔNICA: Dor abdominal, alteração do hábito intestinal,
anorexia, dispepsia
• EPIDEMIOLOGIA:
➢ Transmissão - ingestão de águas e vegetais contaminados com
metacercárias.
➢ Alta prevalência animal e baixa prevalência humana.
➢ Cosmopolita
➢ Predomina em rurículas adultos
➢ Longevidade metacercárias – 25-30ºC: 3 meses. 5ºC: 1 ano.
➢ Resistência dos ovos no solo: 9 meses.
➢ Criadouros de moluscos: coleções de águas doces superficiais –
lagos, lagoas, riachos, rios tranquilos, represas, brejos, pântanos e
pastagens alagadiças.
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL:
• Exames inespecíficos: Eosinofilia ( 25 – 80% ), Leucocitose.
• Pesquisa de ovos nas fezes ou bile.
• Sorologia: RFC, RIFI, ELISA.
• Exame de imagem.
• TRATAMENTO:
• Bithionol, Triclabendazol, Albendazol, Cloridrato de emetina, 
Deidroemetina.
• PROFILAXIA:
> Combate aos caramujos.
> Tratamento em massa dos animais.
> Isolamento de pastos úmidos.
> Não beber água proveniente de córregos ou alagadiços
> Evitar consumo de agrião