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Imunidade Inata - Sinalização PAMP, PRR e DAMP Imunologia

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Rafael Augusto @rafael.augustor 
 Funções essenciais 
1. Resposta inicial aos microrganismos que previne, controla ou elimina a infecção do hospedeiro 
2. Eliminam células danificadas e iniciam o processo de reparo tecidual 
3. Estimula respostas do imunes adaptativas e pode influenciar a natureza das respostas adaptativas para 
torná-las mais efetivas contra diferentes tipos de microrganismo 
A interação dessas células com os agentes infecciosos ocorre por intermédio dos receptores de reconhecimento 
de padrão (PRR), que, por sua vez, reconhecem os padrões moleculares associados a patógenos. O sistema 
imune inato reconhece estruturas moleculares que são produzidas pelos patógenos, chamadas PAMP. Após esse 
reconhecimento ativam vias que iniciam ações antimicrobianas e pró-inflamatórias nas células em questão 
PAMP – associação mais genérica, uma estrutura molecular que o PRR reconhece como agente invasor sem 
especificidade a ser combatida (uma característica comum – reconhecedores de classe). Em geral PAMPs são 
produtos microbianos que são essenciais para a sobrevivência 
Além disso, o sistema imune inato reconhece também moléculas endógenas que são produzidas ou liberadas 
por células danificadas (DAMPs – padrões moleculares associados ao dano). O DAMP pode ser produzido como 
resposta a lesões celulares causadas por diversos motivos, mas normalmente não são liberados por células em 
apoptose. Além disso, pode haver a liberação de DAMP por células do próprio sistema imune com a finalidade 
de estimula a resposta imune inata em locais com infecções. 
• Estruturas comuns conservadas evolutivamente e essenciais para a sobrevivência dos 
microrganismos 
• Flagelina – componente do flagelo bacteriano 
• LPS – lipopolissacarídeo da parede de bactérias gram negativas 
• Zimosan- componente da parede celular de fungos 
• dsRNA – RNA dupla fita, comum em alguns vírus 
PRR (receptores de reconhecimento padrão) 
Encontrados em diferentes populações celulares e pode estar presente tanto na membrana plasmática ou no 
citoplasma 
• Receptores tipo Toll (TLR) 
✓ É presente em inúmeras estruturas do sistema imune, como nas membranas plasmáticas e internas e 
em outras células especificas 
✓ É capaz de reconhecer várias moléculas microbianas como LPS bacteriano, pepetideoglicanos e ácidos 
nucleicos virais 
• Receptores tipo RIG-1 (RLR) 
✓ Presente principalmente no citosol de fagócitos 
✓ Capaz de reconhecer RNA viral 
• Receptores tipo NOD (NLR) 
✓ Citosol de fagócitos e células epiteliais majoritariamente 
✓ Capaz de identificar pepetideoglicanos, cristais intracelulares, mudanças de concentração no citosol e 
dano de lisossomos 
Mecanismo de reconhecimento de patógenos 
Quando ocorre a interação PAMP-PRR, há a ativação de sinais intracelulares que culminam na indução da 
transcrição de genes importantes para a ativação celular, produção de mediadores inflamatórios e a indução da 
Rafael Augusto @rafael.augustor 
fagocitose. Diferentes PRR são expressos numa mesma célula, o que faz com que ela tenha a capacidade de 
reconhecer várias classes de microrganismos. 
 
Após a interação PAMP e PRR, são 
emitido sinais químicos intracelulares. 
Esse sinais desencadeiam na transcrição 
de genes para a produção de proteínas 
que agirão no sistema imune. Esses 
genes decodificados formam 
mediadores inflamatórios que agem no 
local afetado. 
Ou seja, devido à sinalização ocorre a 
transcrição de genes que decodificam 
proteínas, as quais desencadeiam 
processos inflamatórios. Toda resposta 
adaptativa parte de uma resposta imune 
inata primeiramente

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