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Fatores Relacionados ao Processamento Radiográfico

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Fatores que Influenciam a 
Formação da Imagem 
Radiográfica 
Uma radiografia com condições adequadas para 
auxiliar no processo do diagnóstico, deverá ter: 
• Máxima nitidez; 
• Mínima distorção; 
• Grau médio de densidade e contraste. 
A radiografia realizada deve apresentar o máximo 
de detalhes e nitidez do objeto radiografado, dos 
mais aos mais evidentes. O detalhe ou nitidez está 
diretamente associado ao tamanho da área focal 
do aparelho radiográfico, ao movimento do 
aparelho e/ou do paciente e/ou do filme durante a 
execução da técnica, do tipo de filme empregado e 
do processamento químico utilizado. 
Grau de escurecimento da radiografia e, como 
função dessa propriedade, a quantidade de luz 
que passa por ela. 
• Em radiografias com alta densidade 
(escura), a passagem de luz é reduzida. 
• Em radiografias com baixa densidade 
(clara), essa passagem de luz é aumentada. 
Radiografias com alta densidade podem ocorrer 
devido à superexposição à radiação, 
superrevelação e pequena distância 
foco/filme/objeto. Por sua vez, radiografias com 
densidade baixa ocorre subexposição a radiações. 
Diferença entre cores brancas e pretas, e os 
diferentes tons de cinza. 
• Radiografias com 
contraste alto=muita 
diferença entre os tons 
pretos e brancos. 
• Radiografias com 
contraste baixo=pouca 
diferença entre os tons pretos 
e brancos, resultando em uma escala de cinza 
muito longa. 
Distorção radiográfica pode ser entendida como 
qualquer modificação na forma original do objeto 
ou da área radiografada, seja alongamento ou 
encurtamento. 
Fatores: distância e posicionamento entre o foco, 
filme e objeto. 
Fatores Relacionados ao Aparelho 
Radiográfico 
A miliamperagem de um aparelho radiográfico é 
responsável pela quantidade de elétrons presentes 
na "nuvem" que se forma, após a descarga 
elétrica, ao redor do filamento de tungstênio do 
cátodo da ampola de raios X, portanto, quanto 
maior a miliamperagem do aparelho radiográfico, 
maior a quantidade de elétrons que darão origem 
aos raios X quando atingirem o ponto focal do 
ânodo, ocorrendo ao contrário quando for um 
aparelho com baixa miliamperagem. 
• 7 a 10 mA 
Quanto maior esse tempo, mais radiação o filn1e 
radiográfico receberá, acarretando densidade 
maior da radiografia 
(escura), ao passo 
que, quanto menor o 
tempo de exposição, 
menos radiação 
incidirá sobre o 
filme, originando 
uma radiografia de 
densidade baixa. 
A quilovoltagem (kV) define a qualidade dos raios 
X quanto ao seu comprimento de onda (maiores 
ou menores), pois esta determinará a aceleração 
dos elétrons no cátodo e o seu poder de 
penetração nos objetos ou tecidos. Quanto maior 
essa aceleração, menores serão os comprimentos 
de onda dos raios X e, portanto, menor o poder de 
penetração deles. 
Dessa forma, podemos definir que quanto mais 
baixo o kVp do aparelho radiográfico e menor for 
o comprimento de onda dos raios X produzidos 
por ele, menor o poder de penetração destes, 
gerando uma radiografia com contraste alto. Ao 
passo que, quanto mais alto o kVp do aparelho, 
maiores o comprimento de onda e o poder de 
penetração dos raios X produzidos, gerando 
radiografias de baixo contraste. 
Quanto mais distante estiver a fonte dos raios X 
do objeto/filme, menor será a intensidade e poder 
de penetração da radiação ionizante. 
Quando a distância foco/filme/objeto for 
aumentada, o tempo de exposição aos raios X 
também deverá ser aumentado, caso contrário, 
teremos uma radiografia com densidade baixa. 
Em contrapartida, uma radiografia com 
densidade alta será obtida quando a distância 
foco/objeto/filme for diminuída e o tempo de 
exposição permanecer inalterado. 
Fatores Relacionados ao Objeto 
Maior ou menor absorção dos raios X dependerá 
do número atômico dos elementos que 
constituem o objeto. O dente, por exemplo, é 
constituído de tecidos moles e duros. Os tecidos 
moles representados pela polpa são compostos 
por hidrogênio, carbono, nitrogênio e oxigênio, 
elementos esses com baixo número atômico, 
portanto, pouca radiação será absorvida, dando 
origem às imagens radiolúcidas. Em 
contrapartida, o esmalte e a dentina são 
constituídos principalmente de cálcio e fósforo, 
elementos com alto número atômico e que 
absorvem muita radiação, originando, dessa 
forma, as imagens radiopacas. 
Também devem ser lembrados os materiais 
restauradores e protéticos, principalmente os 
metálicos, além dos materiais forradores, 
obturadores e pinos de implantes, cujos 
constituintes apresentam número atômico alto e 
que irão gerar as imagens radiopacas de uma 
radiografia. 
• Maior densidade do objeto=maior 
absorção de raio x. 
• Menor densidade=menor absorção. 
• Maior espessura=maior absorção. 
• Menor espessura=menor absorção. 
O movimento do aparelho de raios X leva ao 
aumento da área focal, interferindo na nitidez da 
imagem. 
Fator Filme 
• Tamanho e dispersão dos grãos de 
brometo de prata: quanto menor o 
tamanho e maior o número dos cristais de 
brometo de prata, maior a nitidez-L da 
imagem. 
• Dupla camada de emulsão. 
• Espessura da base: Não deve ultrapassar 
0,2mm. 
Fator processamento 
O método mais indicado para o processamento 
radiográfico é o automático. Seu uso possibilita 
uma padronização da qualidade radiográfica. O 
processamento manual deve ser realizado em 
câmaras escuras totalmente à prova de luz e 
utilizando-se de preferência, o método 
temperatura-tempo. 
Soluções Processadoras 
Temperaturas muito altas ou muito baixas e um 
processamento muito extenso ou muito rápido 
vão interferir no contraste radiográfico. 
Filmes 
Os filmes radiográficos devem ser acondicionados 
em lugares ventilados, sem umidade e não devem 
ser expostos à luz solar ou actínica. As caixas 
devem estar envoltas em plástico e mantidas na 
geladeira. 
Véu ou Fog 
A radiação secundária é o principal fator 
responsável pela formação do "véu" ou fog. A 
espessura do objeto, o tamanho da área de 
incidência e o kVp quando aumentados favorecem 
a formação de radiação secundária. Filtros de 
alumínio, posicionadores de filmes e sensores 
radiográficos e elementos que compõem a 
cavidade bucal, são os principais produtores de 
radiação secundária nas incidências intrabucais.

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