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atividade RM

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ATIVIDADE 1: História da ressonância magnética nuclear 
 
Sônia Cristina de Oliveira Dias 
Matrícula Nº 38611 
Curso Superior de Tecnologia em Radiologia 
 
A Ressonância magnética surgiu como um método técnico de diagnóstico 
da medicina para obter e reproduzir imagens internas do corpo humano através 
de um campo magnético. A descoberta da RM é atribuída a dois cientistas, 
prêmio Nobel em 1952, Felix Bloch e Edward Purcell, que descobriram o 
fenômeno da ressonância magnética independentemente em 1946. No início 
Tesla descobriu o campo magnético rotativo, em 1882, em Budapeste, Hungria 
onde começou um estudo muito intensivo sobre o campo magnético. Em 1939, 
Felix Bloch, mediu o momento magnético do nêutron, usando uma adaptação da 
técnica de Rabi (o resultado de uma experiência, na qual mediram o momento 
magnético do próton 1937) a um intenso feixe de nêutrons oriundos de um 
cíclotron. O desvio magnético da técnica de Rabi foi substituído por um efeito de 
“polarização” desse feixe. Em 1946, o físico norte-americano Edward Mills 
Purcell publicou um artigo que no qual anunciava que havia descoberto efeitos 
de ressonância magnética nuclear em sólidos e líquidos. Na experiência 
realizada por Purcell, o método utilizado foi o de obter a subtração de energia a 
um campo magnético oscilante por núcleos sujeitos a um campo magnético forte 
e fixo, método esse capaz de medir a frequência Larmor, que é importante para 
a determinação do momento magnético dos núcleos. O material por eles utilizado 
foi a parafina, a qual contém muitos prótons, que neste caso há dois níveis de 
separação da frequência. Por sua vez, Bloch, utilizou um método semelhante 
descrito acima; porém, ele detectou a ressonância magnética nuclear pela 
intensidade máxima de sinais induzidos em uma bobina detector perpendicular 
quer ao campo magnético fixo, quer ao campo magnético oscilante. Em 1971 
Raymond Damadian demonstrou que há diferença no tempo de relaxamento de 
diferentes tecidos e tumores, motivando os cientistas a considerar a RM como 
importante método de detecção de doenças. Pouco tempo depois, em 1977, 
Raymond Damadian apresentou a RM chamada de Ressonância Nuclear 
Magnética com campo focado. Neste mesmo ano, Peter Mansfield desenvolveu 
a técnica eco planar (EPI). Esta técnica originaria anos mais tarde em imagens 
de vídeo. Paul Lauterbur desenvolvedor ao que temos hoje como sendo Imagens 
por Ressonância magnética, descobriu que a introdução de gradientes no campo 
magnético tornava possível criar imagens bidimensionais de estruturas que não 
podiam ser visualizadas por outras técnicas. Peter Mansfield utilizou gradientes 
no campo magnético para mostrar mais precisamente as diferenças na 
ressonância. Ele mostrou como os sinais detectados de forma rápida e eficaz 
podiam ser analisados e transformados em uma imagem. Dois cientistas que 
desempenharam papéis cruciais no desenvolvimento de métodos de imagem 
ganharam o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina de 2003. Paul Lauterbur e 
Peter Mansfield foram premiados por descobertas relacionadas à ressonância 
magnética, um método não invasivo usado por milhões de médicos todos os 
anos. 
 
Referências 
 
 Bathista, A. L. B. B. S, Colnago, L. A. Elementos Históricos de Ressonância 
Magnética Nuclear, São Carlos 2004 50 páginas Ressonância Magnética 
Nuclear. 
URM. História da Ressonância Magnética. URM Ressonância Magnética. 
Disponível em: <http://www.urmgv.com.br/historia-da-ressonancia-magnetica/>. 
Acesso em: 23 Aug. 2021. 
LAUTERBUR, Paul ; MANSFIELD, Peter. Nossa Capa. Jornal Brasileiro de 
Patologia e Medicina Laboratorial, v. 40, n. 5, 2004.

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