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Sistemas de comunicação e 
novas tecnologias
Módulo 4: Brasil
Prof. Dr. Marcos DantasProf. Dr. Marcos DantasProf. Dr. Marcos DantasProf. Dr. Marcos Dantas
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. 
http://www.aminharadio.com/radio/replica, acessado em 24/09/2007
Roberto Landell de Moura (1861-
1928), padre ordenado em Roma 
onde também iniciou seus 
estudos em física e 
eletromagnetismo, foi um dos 
pioneiros mundiais em 
transmissão por rádio, embora 
não tenha alcançado, nem 
mesmo no Brasil, a fama de seu 
contemporâneo Santos-Dumont. 
Suas primeiras experiências 
com transmissão de voz a 
distância datam de 1892. Em 
1901, patenteou no Brasil e, em 
1904, nos Estados Unidos, um 
aparelho de transmissão de voz 
a distância, sem fio. Pressões da 
Igreja e falta de apoio, no Brasil, 
levaram-no a desistir de tornar 
públicos os seus trabalhos, 
embora tenha permanecido, até
o fim da vida, fazendo 
experiências e mantendo 
contatos com outros 
pesquisadores, no exterior.
Landell, um pioneiro
As comunicações no Brasil
Até os anos 1960, o Brasil dispunha de 1 telefone para cada 100 habitantes. A 
telegrafia ainda era o meio de telecomunicações mais utilizado. As 
comunicações interurbanas eram muito precárias. O rádio era o mais 
importante meio de comunicação social, mas a televisão não era 
nacionalmente integrada. 
Em 1962 foi aprovado o Código Brasileiro de Comunicações. Em 1965 foi 
criada a Embratel. Até 1972, todas as capitais brasileiras e as 300 maiores 
cidades estavam conectadas por DDD, através de microondas e satélite. A 
rede de telex permitiu agilizar os negócios. E sobre a infra-estrutura da 
Embratel, constituíram-se as redes nacionais de televisão.
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As comunicações no Brasil
Até os anos 1960, o Brasil dispunha de 1 telefone para cada 100 habitantes. A 
telegrafia ainda era o meio de telecomunicações mais utilizado. As 
comunicações interurbanas eram muito precárias. O rádio era o mais 
importante meio de comunicação social, mas a televisão não era 
nacionalmente integrada. 
Em 1962 foi aprovado o Código Brasileiro de Comunicações. Em 1965 foi 
criada a Embratel. Até 1972, todas as capitais brasileiras e as 300 maiores 
cidades estavam conectadas por DDD, através de microondas e satélite. A 
rede de telex permitiu agilizar os negócios. E sobre a infra-estrutura da 
Embratel, constituíram-se as redes nacionais de televisão.
Em 1971 foi constituída Telebrás que absorveu as mil operadoras então 
existentes e organizou as “empresas-pólo” (Telerj, Telesp etc.), tornando-se 
um monopólio de fato, nas telecomunicações. Graças a um sistema de auto-
financiamento, a telefonia urbana se expandiu aceleradamente: em 1990, o 
Brasil atingiu mais de 7 telefones por 100 habitantes.
As comunicações no Brasil (II)
Devido à crise da dívida externa e à politização do Ministério das 
Comunicações após a redemocratização, o Sistema Telebrás começou a 
enfrentar problemas. Sua evolução empresarial e tecnológica foi detida a 
partir de 1985.
BalanBalançço 1960o 1960--19901990
Solução proposta: privatizar a Telebrás
AS CONQUISTASAS CONQUISTAS
Identidade nacional: redes de 
televisão unificam audiência e 
criam um padrão brasileiro de 
indústria cultural
Integração nacional: todos os 
municípios brasileiros interligados 
pelas telecomunicações
Desenvolvimento tecnológico: 
Brasil gera e consome sua 
tecnologia industrial (CPqD)
Elitismo e exclusão: somente as 
classes média e alta têm acesso 
à telefonia domiciliar.
OS PROBLEMASOS PROBLEMAS
Coronelismo eletrônico: poucas e 
poderosas famílias controlam as 
redes de televisão e rádio.
Perda de sustentação política: o 
Sistema Telebrás não atende à
nova configuração do 
capitalismo informacional 
(redes)
 
 AS NOVAS "TELES"
Empresas Receita % Linhas %
em R$109 Un. 106
N-Ne-Leste 3,6 100 6,4 100
Telemig 0,9 24 1,5 23
Telerj 1,0 27 1,8 29
Demais 1,7 49 3,1 48
Telesp 3,3 100 5,4 100
Centro-Sul 1,8 100 3,0 100
Telepar 0,6 33 0,9 29
Telesc 0,3 18 0,5 18
Demais 0,9 49 1,6 53
Embratel 1,9 n.o.
Fonte: BNDES e Telebrás
Receitas de exploração, excluída a telefonia celular
TELE NORTETELE NORTE--
NORDESTENORDESTE--
LESTELESTETELETELE
CENTROCENTRO--
SULSUL
CRTCRT
RS
PR-SC
MG
RJ-ES
BA-SE
NORDESTE
CENTRO
NORTE
SP Telecelulares(“banda A”)
CTBC
TELESPTELESP
SP
As novas “teles”
O esquartejamento da Telebrás
A privatização da Telebrás foi executada pelo governo FHC em três fases: 1) reforma da 
Constituição (1996); elaboração da LGT (1997); leilões de privatização (1998). O Brasil foi o 
único país do mundo com relativa importância que destruiu e esquartejou a sua operadora 
nacional de telecomunicações. A Telebrás foi dividida em quatro operadoras de telefonia fixa 
e nove de telefonia celular.
A fragmentação da Telebrás resultou em 
empresas muito desiguais, reflexo da 
própria desigualdade do país.
O capital 
estrangeiro só se 
interessou pelo 
“filé”. O “osso” caiu 
nas mãos de 
arrivistas nacionais, 
apoiados por 
fundos de pensão 
das estatais e pelo 
BNDES
Lei Geral de Telecomunicações
L.G.T.L.G.T.
A LGT situa todos os serviços no regime privado. Exceto o STFC. 
Obrigações de universalização
Obrigações de continuidade
Serviços prestados em Regime 
público
Outorga por concessão
Reversão do patrimônio à União
Serviços prestados em Regime 
privado
Princípio do livre mercado
Outorga por permissão ou 
autorização
X
A LGT criou a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), uma 
“autarquia especial” para regulamentar e fiscalizar as telecomunicações e o 
uso do espectro. A Anatel não tem real autonomia financeira (LDO e LOA). 
A LGT reduz o poder político do Executivo à edição de decretos aprovando a 
criação ou extinção de serviços em regime público, por proposta da Anatel, e 
outros atos decorrentes. Os poderes concedidos à Anatel e os contratos com 
as empresas limitam os poderes políticos.
Expansão da telefonia fixa (1960-2003)
49,8
14,6
10,3
7,4
5,3
2,4
1,8
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
Unidades em 106
Escala logarítmica
Es
ca
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ra
l
1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2003
22,1
38,3
Expansão da telefonia fixa (1960-2003)
Desde a privatização, o número de linhas 
fixas instaladas saltou de 22,1 milhões 
(dezembro de 1998) para quase 50 
milhões. Desde aí, o crescimento 
estancou, embora ainda existam 40% de 
lares no Brasil sem linhas telefônicas.
A expansão, nos primeiros anos, resultou 
das obrigações impostas pelos contratos 
de concessão e foi feita com os recursos 
em caixa das próprias operadoras (os 
governos passados não deixavam a 
Telebrás investir, nem tomar empréstimos 
no BNDES). Além disso, FHC promoveu 
um “realinhamento tarifário” que, em 
cinco anos, elevou a assinatura básica em 
3.106,8% e o “pulso” em 231%.
Quando se olha os números em escala natural, a expansão 
recente parece vertiginosa. Em escala logarítmica, que 
permite visualizar as reais proporções, a expansão pós-
privatização não foi inédita ou “revolucionária”.
∆ 120,8%
∆ 125,3%
Privatização
Entre 1998 (privatização) e 2003, o 
crescimento foi de 125,3%. Não foi a 
primeira vez que isso aconteceu: entre 
1975 e 1980, sob a Telebrás, o crescimento 
foi de 120,8%. A Telebrás saiu do zero. As 
atuais operadoras, além do caixa que 
herdaram, se apoiaram na infra-estrutura 
que já encontraram pronta.
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O tamanho do mercado
de 33 a mais de 100
de 20 a 33
de 7 a 13
de 13 a 20
de 5 a 7
de 3 a 5
de 0 a 3
Fonte: Atlas Brasileiro de Telecomunicações
Em 2003, mais de 70% dos telefones fixos residenciais, encontravam-se em lares das “classes” C, D e E. 
Como esses usuários não usam intensamente suas linhas,elas não dão lucros para as operadoras. Além 
disso, em todo o país, apesar da facilidade de obtenção de linhas, boa parte da população não tinha condições 
ou interesse em obtê-las. Somente nas cidades de renda mais elevada, ocorreu efetiva universalização da 
telefonia. Em pouco mais de 200 municípios (as capitais e algumas cidades do Sudeste) a densidade telefônica 
ultrapassava 30% em 2005. Numa imensa parte do território brasileiro (atendido sobretudo pela Telemar/Oi), a 
densidade permaneceu abaixo de 10%, não raro abaixo de 5%.
Valor médio da conta mensal
(2002) em R$
30,030,030,0D
44,644,043,5C
30,330,129,7Rural
71,670,870,5B
96,795,394,7A
Tele-
fônica
Br. 
Tel.
Tele-
mar
Classes
Terminais fixos 
por classe de renda (2003)
11
15,9
23,3
29,4
20,4
0
10
20
30
40
 A B C D E
%
A conta telefônica se divide em assinatura (com direito a 
franquia) e minutos excedentes. A assinatura visa manter o 
serviço em funcionamento, não dá lucro para as operadoras. O 
lucro vem do uso intensivo da linha e de outros serviços 
suportados pelo STFC (ADSL, por exemplo).
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Telefonia celularA telefonia celular também 
experimentou grande expansão. 
As camadas sociais de renda 
baixa passaram a usar o 
“celular pré-pago” (cujo minuto 
é mais caro), no entanto usam-
no quase apenas para receber 
chamadas, não para fazer 
chamadas. Como é a chamada 
que dá lucro, o sistema também 
enfrentou sérios problemas que 
levaram algumas operadoras a 
sair do Brasil e à fusão de 
outras. Das 19 operadores 
iniciais, sobram hoje, quatro 
grupos que controlam a 
telefonia móvel no Brasil. 
Grupo Vivo 
 Receita média por terminal 
 (2004) 
 
Regiões de 
Outorga (*) Pr
é-
pa
go
 
 
(R
$) 
Pó
s-
pa
go
 
(R
$) 
1/2 (SP) 
 
21,40 89,60 
3 (RJ/ES) 16,90 73,50 
5 (PR/SC) 17,70 67,50 
6 (RS) 14,50 69,10 
7 (C. Oeste) 16,90 89,50 
8 (Norte) 16,90 89,50 
9 (BA-SE) 14,20 74,70 
Fonte: Atlas Brasileiro de Telecomunica-
ções 2005, Glasberg Empresas de 
Comunicação 
(*) A Vivo não opera nas regiões 4 (MG) e 
10 (Ne) 
 
 Esses números da Vivo mostram 
a diferença de receita por 
terminal entre o serviço pré-
pago (80% da base de 
assinantes) e o pós-pago. Só o 
pós-pago dá lucro.
Em cerca de 
1.000 
municípios 
não existe 
serviço de 
telefonia 
móvel
Placa no município de Tejuçuoca, CE
TV por assinatura A penetração da TV por assinatura é
extremamente concentrada nos municípios 
de maior renda (465 municípios) e nas 
camadas sociais mais ricas.
Por outro lado, deu início a um processo 
de desnacionalização da produção 
audiovisual brasileira. Na TV aberta, 87% 
da programação é nacional. Nos cerca de 
130 canais da TV paga, apenas 8% da 
programação é nacional (não considerados 
os canais abertos de transmissão 
obrigatória no cabo)
http://www.idec.org.br/telecom/areas/tv_por_assinatura/, acesso em 
3/07/2010
Fonte: Atlas Brasileiro de Telecomunicações, 2004
Agenda atualAgenda atualAgenda atualAgenda atual
Caos regulatório
CÓDIGO BRASILEIRO DE COMUNICAÇÃO (1962) 
Formação das redes nacionais de TV. 
No início da década 1990, 74% das 
residências brasileiras possuíam 
receptores de TV
EMBRATEL (1965) TV GLOBO (1963) 
Formação de um sistema brasileiro de 
telecomunicações. No início da 
década 1990, todos os municípios 
brasileiros estão interligados por 
troncos de microondas ou satélite 
e 19% das residências possuem 
linhas telefônicas.
TELEBRÁS (1971) 
LEI DO CABO (1995) 
LEI GERAL DE TELECOMUNICAÇÕES (1997) 
Privatização sistema brasileiro de 
telecomunicações. Telefonia 
básica chega a 60% dos 
lares. Expansão da telefonia 
celular, banda larga etc.
Esse REGIME foi 
construído entre 
1960-1970
Esse REGIME 
começou a ser 
desmontado na 
década 1990
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TV aberta chega a 90% dos lares 
(ano 2000). Introdução da TV 
digital (2006).
Expansão da TV a cabo: 10% das 
residências em 2009. 
O que diz a Constituição
Artº 21: Compete à União:
...
XI) explorar diretamente ou mediante autorização, 
concessão ou permissão, os serviços de 
telecomunicações... 
XII) explorar diretamente ou mediante autorização, 
concessão ou permissão:
a) os serviços de radiodifusão sonora e de sons e 
imagens;
b) ...; c) .... etc..
O artº 21, ítem XI, cujo texto atual, permitindo o investimento privado, resulta de 
emenda em 1996, foi regulamentado em 1997: a LGT. O ítem XI e o Capítulo 
sobre Comunicação Social permanecem sem regulamentação 
Comunicação Social na Constituição (Tit. VIII, Cap. 5)
Artigo 221
“A produção e programação das 
emissoras de rádio e televisão atenderão 
aos seguintes princípios:
I – preferência a atividades educativas, 
artísticas, culturais, informativas;
II – promoção da cultura nacional e 
regional e estímulo à produção 
independente que objetive sua divulgação;
III – regionalização da produção cultural, 
artística e jornalística, conforme 
percentuais estabelecidos em lei;
IV – respeito a valores éticos e sociais da 
pessoa e da família”
A Constituição deixa 
claro que 
radiodifusão não é
“auto-
regulamentada” mas 
deve cumprir 
objetivos de serviço 
público.
No cenário de 
“convergência”, a 
alma do negócio é o 
“conteúdo”. Por isso, 
na maioria dos países 
centrais, 
“broadcasting”
envolve todas as 
plataformas e em 
muitos, a 
regulamentação 
passou a tratar do 
“audiovisual”
Nenhuma lei infraconstitucional regulamentou até hoje esses princípios
Comunicação Social na Constituição (Tit. VIII, Cap. 5)
Artigo 223
“Compete ao Poder Executivo outorgar e 
renovar concessão, permissão e 
autorização para o serviço de radiodifusão 
sonora e de sons e imagens, observado o 
princípio da complementaridade dos 
sistemas privado, público e estatal”
É óbvio que o artigo 
trata dos conteúdos a 
serem fornecidos por 
cada um desses 
sistemas:
a) conteúdos de 
natureza comercial;
b) conteúdos de 
natureza pública não-
estatal;
c) conteúdos de 
natureza público-
estatal
Numa legislação 
convergente, o 
princípio 
constitucional deverá
ser assegurado por 
regimes de cotas:
1. tempo de 
programação por 
canal 
2. quantidade de 
canais por “pacote”
(o mesmo que 
alocação de faixas de 
freqüências)
No Brasil, a tendência político-jurídica tem sido a de excluir a televisão fechada 
e paga do conceito de radiodifusão, cujo conteúdo seria, por isso, 
completamente desregulamentado
Situação atual
RADIODIFUSÃO
Regime público Regime privadoRegime público
Presentes em todo o 
território nacional e 60% 
das residências
Uma operadora nacional 
associada ao Estado (Oi), e 
duas estrangeiras 
(Telefónica e Embratel)
O serviço móvel pessoal 
(“celular”) atinge mais 
de 4 mil municípios. 
Todos os outros estão 
concentrados em cerca 
de 400 cidades. O SMP 
chega a 60% das 
residências; os demais 
serviços a 20%, no 
máximo
Cerca de 470 emissoras de TV 
em VHF e mais de 1 mil 
emissoras de rádio. Quase todas 
as emissoras de TV em VHF 
estão associadas a 5 grandes 
redes comerciais. Todas as 
empresas são nacionais, por 
força da lei.
TELECOMUNICAÇÕES
COMUNICAÇÕES
Presentes em todo o 
território nacional, em 90% 
das residências, mas com 
produção fortemente 
concentrada no eixo Rio-
São Paulo.
Operadoras de celular, operadoras de TV por 
assinatura, “empresas-espelhos”, outros 
fornecedores de infra-estrutura de cabo ou satélite
Possível situação futura
TERMINAL DE ACESSOTERMINAL DE ACESSO
RADIODIFUSÃO ABERTA
7 canais de TV VHF + 69 canais de 
TV UHF (TVD) + canais de audio
AM e FM (cerca de 200) 
TELEFONIA FIXA (STFC)
1 canal até 64 kbit/s
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FREQUÊNCIAS EM CABO E SATÉLITE 
(integrando banda larga)Quase 200 canais de TV aberta ou paga 
por operadora, dezenas de canais de 
áudio, infinitos canais interativos de 
blogs, sítios, portais webradio, webTV
etc., na internet, envio e recepção de 
imagens (foto e vídeo), etc.
FREQUÊNCIAS SEM-FIO (“CELULAR”, 
Wi-Fi etc) (migrando para banda larga)
quase 200 canais de TV aberta e paga por 
operadora, dezenas de canais de áudio, 
infinitos canais interativos de blogs, 
sítios, portais webradio, webTV etc., na 
internet, envio e recepção de imagens 
(foto e vídeo), etc.
PrPróóximos 10 a 50 anos...ximos 10 a 50 anos...
O número de assinantes do serviço fixo declina ano a 
ano. O serviço em regime público deverá se extinguir por 
“morte natural” em 10 a 15 anos.
Na medida em que se expandam os serviços pagos e a 
internet, a radiodifusão aberta em regime público 
poderá reduzir-se aos “grotões”
TERMINAL DE ACESSOTERMINAL DE ACESSO
CANAIS ABERTOS
7 canais de TV VHF + 69 canais de 
TV UHF + canais de audio AM e FM 
(200?) (rádio)
TELEFONIA FIXA
1 canal até 64 kbit/s
FREQUÊNCIAS DAS OPERADORAS 
DE “CELULAR” (migrando para 
banda larga)
quase 200 canais de TV aberta e 
paga por operadora, dezenas de 
canais de áudio, infinitos canais 
interativos de blogs, sítios, portais 
webradio, webTV etc., na internet, 
envio e recepção de imagens (foto e 
vídeo), etc.
FREQUÊNCIAS EM CABO E SATÉLITE 
(integrando banda larga)
Quase 200 canais de TV aberta ou paga 
por operadora, dezenas de canais de 
áudio, infinitos canais interativos de 
blogs, sítios, portais webradio, webTV
etc., na internet, envio e recepção de 
imagens (foto e vídeo), etc.
Um debate para os próximos 4 anos
POLPOLÍÍTICAS E NORMAS TICAS E NORMAS 
PARA ASSEGURAR A PARA ASSEGURAR A 
PLURALIDADE E PLURALIDADE E 
DIVERSIDADEDIVERSIDADE
(POL(POLÍÍTICA DE TICA DE 
CONTECONTEÚÚDOS)DOS)
Regulação por camadas ou regulação por plataformas?
Na regulação por camadas, as regras são diferentes para conteúdos e infra-estrutura
PrPróóximos 10 a 50 anos...ximos 10 a 50 anos...
POLPOLÍÍTICAS E NORMAS TICAS E NORMAS 
PARA ASSEGURAR QUE PARA ASSEGURAR QUE 
UNIVERSALIDADE DE UNIVERSALIDADE DE 
ACESSO ACESSO 
(POL(POLÍÍTICA DE INFRATICA DE INFRA--
ESTRUTURA E ESTRUTURA E 
SERVISERVIÇÇOS DE REDE)OS DE REDE)
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Produção de conteúdos
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Programação
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En
tr
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Distribuição

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