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Gir Leiteiro

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Instituição: Ulbra canoas/RS
Professor: Jean Carlos dos Reis Soares
Matéria: Zootecnia, Bioclimatologia e Etologia
Turma:101 Turno: Noite
Aluna: Marilia da Silva de Abreu
Aluna:
Introdução
A raça Gir entrou oficialmente no Brasil no ano de 1911 através de uma importação da Índia. A raça se concentrou, inicialmente, no Triângulo Mineiro, região que já era tradicional na criação de gado Zebu, principalmente o Guzerá e o Nelore.
A história do gado Gir voltado à produção leiteira começa na década de 1920 nos cafezais paulistas.
O aumento da produtividade leiteira é de grande
interesse de produtores, técnicos e pesquisadores e está na
dependência de fatores genéticos, sanitários, ambientais,
nutricionais e suas interações. Os sistemas nutricionais
correntes utilizados por nutricionistas foram gerados a
partir de dados provenientes de países de clima temperado
como Estados Unidos (NRC, 1989 e 2001) e Inglaterra
(ARC, 1980), os quais podem diferir das condições vigentes
no ambiente tropical.
No Brasil, país tropical, as vacas da raça Gir linhagem
leiteira tem sido preferencialmente utilizada em cruzamento
com gado leiteiro europeu.
Desenvolvimento
O Gir Leiteiro é uma raça que apresenta boa capacidade de produção leiteira, além de sua destacada rusticidade. Isto acontece porque os animais estão bem adaptados ao clima nacional e ao sistema de produção empregado na maior parte das propriedades do país - pastagens.
A raça alcança uma média de produção leiteira em torno dos 3.233 kg, sob o regime de duas ordenhas (controle leiteiro oficial). A duração de lactação é de cerca de 307 dias e os animais produzem, em média, 12 kg de leite por dia.
A idade ao primeiro parto está em torno de 40 meses, quando o regime empregado é o extensivo, ou seja, pastagem sem maiores cuidados no manejo.
Aparência Geral:
1 – Racial: A cabeça deve apresentar perfil ultra-convexo, ser média, fina e seca, com a fronte larga e marrafa jogada pra trás, não podendo apresentar nimbure; chanfro reto, estreito e delicado; focinho preto e largo, úmido, com narinas dilatadas; lábios grossos e firmes, boca grande e olhos de formato elíptico, brilhantes e de pigmentação escura, protegidos por rugas da pálpebras superiores e cílios pretos. As orelhas de comprimento médio devem ser pendentes, começando em forma de tubo enrolada sobre si mesma, abrindo em seguida para fora, curvando para dentro na ponta e voltada para a face (“gavião”). Os chifres devem ser escuros, simétricos, grossos na base, saindo para baixo e para trás, de seção elíptica se dirigindo para cima e curvando para dentro, de preferência.
2 – Pele e Pigmentação: Os pêlos devem ser finos, curtos e sedosos, vermelho e amarelo e suas variações, à exceção de totalmente brancos e pretos. A pele deve ser preta ou escura, o que lhe proporciona tolerância a incidência solar, devendo ser ainda solta, fina e flexível, macia e oleosa, sendo que no úbere e região inguinal deve apresentar cor rósea.
3 – Feminilidade: A vaca Gir Leiteiro deve apresentar ossatura forte e limpa. Quanto a angulosidade o animal deve ter formato triangular, visto de lado, de frente e por cima, com grande capacidade respiratória, cardíaca e digestiva, com garupa ampla.O Pescoço deve ser médio, leve, oblíquo, alto e bem inserido à cabeça e harmoniosamente implantado ao tronco, com musculatura pouco evidente, descarnado, no entanto, no bordo superior, a musculatura apresenta-se mais desenvolvida.A barbela deve ser média, enrugada, solta e flexível, começando bífida debaixo da ganacha.
4 – Dorso-Lombo: Deve apresentar a região dorso-lombo longilínea, tendendo a retilínea, ampla e forte. A linha dorso-lombar deve ser proporcional ao conjunto do animal, equilibrada quanto à horizontalidade e largura, comprida no dorso (correspondente às vértebras torácicas e sustentação do costado, abrigando pulmões e coração), larga no lombo (correspondente às vértebras lombares, abrigando o aparelho digestivo e útero gestante), seguindo com a bacia comprida e ancas largas e aparentes.
5 – Garupa: A garupa vem reunir vários aspectos: largura, comprimento e nivelamento, que irão refletir numa melhor ou pior conformação de pernas, pés e do úbere, bem como à facilidade de parto. Os íleos e ísqueos devem ser largos e espaçados, guardando as devidas proporções. Deve possuir um bom nivelamento de garupa, com inclinação entre íleos e ísquios (ângulo da garupa) de 200 a 300. O osso sacro não deve ser saliente.
Características Funcionais:
Capacidade Corporal - Cardio/Respiratório/Digestivo:
1 – Tórax: Deve ser amplo e profundo, devendo apresentarcostelas largas e longas, oblíquas e chatas, bem arqueadas, afastadas entre si, sem acúmulo de gordura, indicando grande capacidade cardio-respiratória.
2 – Capacidade Digestiva: O abdômen deve ser longo, largo, limpo e alto. Deve ser volumoso permitindo visualizar a forma de “barril”, indicando grande capacidade digestiva.
3 – Estrutura Corporal: Uma boa vaca produtora de leite deve ter altura e comprimento compatível com sua idade. O ideal são animais de tamanho mediano, pois são os mais eficientes em um sistema de produção a pasto.
4 – Flanco: Os flancos (vazio) devem ter pele fina e evidente e apresentar ligeira concavidade.
Sistema Mamário:
1 – Úbere: Deve ser amplo, comprido, largo e profundo, apresentando grande capacidade de armazenagem de leite, volume compatível com a idade e estádio da lactação, fazendo pregas quando vazio. A consistência deve ser macia e elástica (glanduloso) e não fibroso (carnudo). Seu piso deve ser nivelado e não ultrapassar a linha do jarrete. Deve apresentar ainda proporcionalidade entre a parte anterior e posterior. Os quartos anteriores devem se apresentar avançados para frente e aderidos ao ventre e os quartos posteriores bem projetados para trás e para cima.
2 – Ligamento Central: Possue grande importância em vacas produtoras de leite. Deve ser forte e bem evidente, pois irá garantir a sustentação e integridade do úbere que deve estar bem aderido à região inguinal. Quando visto por trás, evidencia-se o sulco do ligamento suspensor central. Está diretamente ligado a longevidade do úbere e permanência do animal no rebanho.
3 – Quarto Posterior: Responsável por 60% da produção de leite. Deve ser amplo e volumo, com ligamentos fortes e bem aderidos na região iguinal.
4 – Quarto Anterior: Deve ser amplo e volumoso, com inserção suave no abdômen, possuindo ligamentos fortes e bem aderidos.
5 – Tetas: Devem se apresentar íntegras e simétricas, ter comprimento de 5 a 7 cm, diâmetro de ± 3,3 cm, espassadas entre si, centradas no quarto, verticais e paralelas, perpendiculares ao solo.
6 – Vascularização: Deve ser bem conformada e com bastante drenagem através de diversas veias aparentes, tortuosas, de preferência ramificadas e penetrando por dois ou mais orifícios, além de possuir, no abdome, veia mamária de grosso calibre.
Sistema Locomotor:
– Membros Anteriores: Os membros anteriores devem ser de tamanho médio com ossatura forte; espáduas compridas e oblíquas, inserindo harmoniosamente ao tórax, o braço e antebraço com musculatura pouco evidente, com joelhos e mãos bem posicionados. O ângulo dos pés deve ser de aproximadamente 45o.
– Membros Posteriores: As pernas devem ser limpas,mas com boa cobertura muscular, não devendo apresentar culote pronunciado, com tendões e ligamentos evidentes. Vistos por trás, os membros posteriores devem ser bem afastados um do outropara dar lugar a um úbere volumoso. Deve possuir aprumos íntegros, com articulações fortes, angulação correta e jarretes bem posicionados. O ângulo das quartelas nos cascos deve ser de aproximadamente 45o.
Na 1ª Exposição Regional de Araxá- MG
Foi batido mais um recorde de Fêmea Jovem
A campeã Fêmea Jovem e recordista mundial foi Mimosa FIV Vila Rica – GIVR 331, filha C.A. Sansão com Leliveldia TE Poc (vaca Radar), obteve uma produção total - 126,216 kg, com Média de 42,072 kg da Expositora Maria do Carmo Oliveira Menezes.
Foram inscritos 6 animais paraConcurso Leiteiro e 87 para pista de julgamento.
ABCGIL Postagem: 17-04-2012
A ABCGIL
Criada com o objetivo de unir os criadores e promover o avanço do Gir Leiteiro, a ABCGIL tem como principais atividades:
A execução do Programa Nacional de Melhoramento Genético do Gir Leiteiro, em parceria com a EMBRAPA - Gado de Leite;
A promoção de exposições, eventos técnicos e agropecuários, onde se comprova a potencialidade da raça, como produtora de leite.
Atualmente, com aproximadamente, 250 sócios ativos, distribuídos por todo o País, a Associação vive uma fase de expansão evidente, impulsionada pela demanda crescente por animais ou sêmen de reprodutores Gir Leiteiro (atualmente é a primeira raça leiteira nacional em número de doses comercializadas), o que demonstra que a ABCGIL vem, gradativamente, cumprindo seu papel.
Oferece uma alternativa para produção de leite ecologicamente correta, com melhor desempenho econômico, através da utilização de animais de valor genético comprovado, plenamente adaptados às condições, é o principal propósito da ABCGIL.
Fundada em 17/09/80, em São Paulo, a ABCGIL teve seu estatuto aprovado e registrado em cartório em 11/09/89. Em 13/09/91, obteve registro junto ao Ministério da Agricultura, sob o número 67.
Conclusão
Desempenho produtivo de vacas da raça Gir leiteira em confinamento
alimentadas com níveis de concentrado e proteína bruta nas dietas
Pesquisa financiada pela FAPEMIG.
2 Departamento de Zootecnia - UFV.
3 Departamento de Zootecnia - UFV. Bolsista do CNPq. Membro do INCT-CA.
4 EPAMIG - Uberaba, MG
A utilização de maiores níveis de concentrado e proteína
bruta proporcionaram maiores ingestões de matéria seca
total e de nutrientes, porém, não proporcionaram produção
de leite mais elevadas. Assim, para vacas da raça Gir da
linhagem leiteira recomendam-se dieta com 23,3% de
concentrado e 12,0% de proteína bruta na dieta total, por
proporcionar ganhos de condição corporal semelhantes
aos obtidos em níveis mais elevados de concentrado e
proteína bruta na dieta total e por proporcionar maior
resposta produtiva de leite.
No Brasil, o Gir Leiteiro é muito usado em cruzamentos, o que se deve às suas características muito peculiares. Essa raça se distingue das demais pela pelagem vermelha ou amarela, por possuir o perfil craniano ultra convexo e marrafa bem jogada pra trás. A raça Gir é a preferida para cruzamentos com gado leiteiro europeu, pois contribui com leite, rusticidade, vigor e docilidade, o que determina uma produção de leite econômica.

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