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Universidade regional do cariri: URCA Aluno: Átila dias de Menezes Curso: Ciências Econômicas Disciplina: Economia Política 2 Turno: Manhã No primeiro capítulo de O capital nos depararmos com o estudo das mercadorias e o estudo dos valores da mesma. Marx aborda a mercadoria como sendo uma ferramenta vital do capitalismo. E através do seu estudo, o mesmo desenvolve ideias a respeito de como essa mercadoria tem o seu valor agregado, pois o autor de O capital, tinha a visão de que o Trabalho seria algo que extrema importância para o valor de um bem. Pois esse tempo gasto com esse bem, vai influenciar na qualidade do mesmo. O valor de uma mercadoria: Marx acreditava que o valor é definido pelo tempo de trabalho social necessário para produzir bens. Quanto maior for a duração da produção, maior será o valor dos seus bens e podem ser trocados por esse valor. O tempo socialmente necessário para a produção de mercadorias refere-se ao tempo necessário para que os trabalhadores tenham certas habilidades e intensidade em condições normais e relacionadas a um determinado ambiente social. Portanto, a igualdade do valor da mercadoria reside na quantidade igual de trabalho investido nas mercadorias. Marx citou em sua obra: "A relação entre o valor de uma mercadoria e o valor de qualquer outra mercadoria é como a relação entre o tempo de trabalho necessário para produzir uma mercadoria e o tempo de trabalho necessário para produzir outra mercadoria." não é uma coisa útil, nenhum objeto pode se tornar um valor. Se não for útil, o trabalho que contém é desperdiçado, portanto, não cria valor. Um segundo ponto abordado pelo autor no decorrer desse primeiro capitulo seria a reflexão a primeira ideia de marx. a respeito das mercadorias e da diferença entre os seus valores. Qual a diferença entre valor de uso e valor de troca: Em primeiro lugar, a utilidade constitui o valor de uso e a própria mercadoria é um valor. Este valor não tem nada a ver com o trabalho humano que pode ter um custo, e não tem nada a ver com as relações sociais de produção. O valor de uso só pode ser realizado por meio do uso ou consumo. Na sociedade capitalista, eles também são o suporte material do valor de troca. O valor de troca é expresso como uma relação quantitativa, é a taxa de câmbio das mercadorias que muda constantemente de acordo com o tempo e o lugar. Portanto, as mercadorias não têm valor de troca inerente. O valor de troca depende da quantidade de trabalho gasto, portanto, a principal diferença entre o valor de uso e o valor de troca é o tempo de trabalho gasto em cada item. Posteriormente o autor se depara com um embate entre o trabalho, e as suas formas, afinal o que seria o trabalho concreto e o trabalho abstrato? E qual o efeito do mesmo na mercadoria em sim, e no processo de agregação de valor da mesma. Trabalho concreto X trabalho abstrato: O trabalho útil ou concreto é aquele que se manifesta na utilidade (valor-de-uso) do seu produto, sendo sempre considerado com referência à sua utilidade prática. Este trabalho concreto serve aqui, portanto, apenas para exprimir trabalho abstrato. É o trabalho abstrato que determina o valor de troca de uma mercadoria, sendo assim o trabalho alienado da sociedade burguesa. O duplo caráter do trabalho, pode ser exemplificado na mercadoria, cujo valor de uso é o trabalho concreto desenvolvido pelo trabalhador que é alienado no processo de valorização do capital. Por último o autor faz um estudo sobre: O caráter fetichista da mercadoria: Ao tratar dessa questão, Marx primeiro assinalou que as características misteriosas das mercadorias não provêm dos fatores que determinam seu valor ou valor de uso. O fetichismo da mercadoria refere-se ao comportamento quando as mercadorias deixam de ter sua utilidade atual e passam a dar valor simbólico. O valor de uso da mercadoria é a substancia desse valor e medida pela sua utilidade, ou seja, a produção humana tende a uma necessidade, o trabalho é motivado porque o ser humano atende a uma necessidade. Portanto, o valor primordial de qualquer mercadoria é a sua utilidade. Então o valor é variável e diz respeito a um produto. Entre o valor de uso e o valor de troca, existe uma antítese, uma contradição externa e uma interna: a forma equivalente reflete apenas o valor de troca da forma relativa. Quando se passa de uma forma simples para uma forma desdobrada, ocorre a seguinte operação: a forma relativa é igual à forma equivalente que, por sua vez, se forma em social-geral, porque ela fale várias formas equivalentes. A tendência é encontrar uma forma equivalente geral, que possa substituir os produtos. É nesse momento que entra a forma do dinheiro para que o dinheiro possa funcionar como equivalente geral, ele não pode representar trabalho nenhum, porque ele, ao mesmo tempo, representa todas. Portanto, ele é puramente trabalho abstrato, então não tem concretude. Nunca estivemos tão próximos para superar a alienação, pois a base para a superação da alienação já está dada: o trabalho social, e desanielação do ser humano em relação a si e ao semelhante. A problemática é que a apropriação é privada, mas ser for ultrapassada, a apropriação passa a ser social. O trabalho também é social, então já estão dadas as bases para a desanielação, que é um problema de relação concreta. Para concluir, o materialismo desse capítulo deve-se as relações da produção do fenômeno como concreto da produção e reprodução da vida. E não é somente economia, afinal, o trabalho requer também relações políticas e ideológicas; a forma equivalente geral só atinge seu apogeu quando o trabalho se tornou livre, que por sua vez é uma questão jurídica. “A produção determina o processo”
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