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Formas farmacêuticas e vias de administração

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Formas farmacêuticas 
e vias de administração 
 
FORMA FARMACÊUTICA (FF) OU PREPARAÇÃO 
MEDICAMENTOSA 
 
> É como o medicamento se apresenta para ser 
usado, como resultado da mistura de substâncias 
adequadas para serem administradas com finalidade 
terapêutica 
 
> PRINCIPIO ATIVO, BASE MEDICAMENTOSA OU BASE: 
substância da fórmula. As fórmulas podem ter mais de 
um 
 
> ADJUVANTES: auxiliam na preparação da fórmula 
farmacêutica. Ex: conservantes, estabilizantes, 
diluentes, desagregantes, deslizantes, atiaderentes... 
 
> CORRETIVOS: tornam mais agradáveis/aceitáveis as 
formulações orais. Ex: edulcorantes (sabor) e 
flavorizantes (sabor e odor) 
 
> VEÍCULO OU EXCIPIENTE: meio no qual o princípio 
ativo é colocado 
 
> GARGARISMO: FF liquida – tratamento da cavidade 
bucal dos animais (aspersão) 
 
> COLUTÓRIO: tratamento da cavidade bucal dos 
animais de consistência xaroposa (veículo: glicerina, 
mel, etc) 
 
> BEBIDA E BEBERAGEM: FF líquida oferecidas em 
grandes volumes. 
 Bebida: deglutida espontaneamente. 
 Beberagem: forçada (sondas) 
 
> POÇÃO: FFlíquida fornecida em pequena quantidade 
(seringa sem agulha entre a bochecha e arcada 
dentária)- preparadas segundo receita 
 
 
FORMAS FARMACÊUTICAS 
 
COMPRIMIDO: geralmente adiciona-se ao princípio ativo 
amido, sendo este material prensado, fazendo-o adquirir 
forma específica (geralmente cilíndrica ou lentilha) 
 
PASTILHA: sólida moldada ou comprimida, geralmente 
flavorizada ou mastigável 
 
BOLO E PÍLULA: FFs semiduras; o bolo pesa entre 0,5 e 
4,0g (grandes animais) e a pílula (esfárica) entre 0,15 e 
0,30g (pequenos animais) 
 
CREME: preparação obtida pela dispersão de duas fases 
líquidas não-miscíveis ou praticamente imiscíveis 
 
GEL: preparação obtida a partir da dispersão de fase 
sólida em fase líquida 
 
EMULSÃO: obtida a partir da dispersão de duas fases 
líquidas imiscíveis. Mais fluida que o creme 
 
SUPOSITÓRIO: via retal, cônico, medicamento combinado 
com manteiga de cacau, óleos de coco, babaçu, glicerina 
 
POMADA: uso tópico, princípio ativo misturado com 
substâncias gordurosas (vaselina, lanolina) 
 
PASTA: pomada contendo grande quantidade de sólido em 
dispersão 
 
LOÇÃO: preparação líquida aquosa ou hidroalcólica 
destinada ao uso externo 
 
SUSPENSÃO: obtida pela dispersão de uma fase sólida 
insolúvel ou praticamente insolúvel em uma fase líquida 
 
INJETÁVEIS: preparações estéreis destinadas a 
administração parenteral. Apresentadas como soluções, 
suspensões ou emulsões. Acondicionadas em ampolas, 
cartuchos ou frascos 
 
POUR ON E SPOT-ON: líquidos que são depositados, 
respectivamente, na linha do dorso ou sobre cernelha 
 
PÉROLA OU CAPSULA MOLE: é constituída de uma única 
parte, estando o conteúdo hermeticamente selado em 
seu interior 
 
DRÓGEA: o medicamento é colocado no interior de um 
envoltório rígido, de formato variável, geralmente 
brilhante. Pode proteger o principio ativo do pH estomacal, 
odor ou sabor desagradável 
 
VELA: semelhante ao supositório, porém em forma 
cilíndrica, uso, geralmente, intrauterino. 
 
COLÍRIO: geralmente líquido, destinado aos olhos e 
pálpebras 
 
XAROPE: soluções de agentes medicinais, flavorizantes ou 
corantes em solução de sacarose a 85%. Geralmente, 
remédios para tosse. 
 
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS 
 
> Fatores a serem considerados para a escolha da via: 
 Necessidade de efeito sistêmico ou localizado 
 Latência para o efeito 
 Características físico-químicas do 
medicamento 
 
> É o caminho pelo qual um medicamento é levado ao 
organismo para exercer o seu efeito local ou sistêmico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 VIAS ENTERAIS 
 
> Passam por alguma porção do tubo digestivo 
> Formas farmacêuticas: comprimidos, cápsulas, 
drágeas, xaropes, supositórios 
 
VIA ORAL 
> Vantagens: segurança, conveniência, economia, 
aceitação... 
> Desvantagens: 
 Acidez e enzimas podem destruir o fármaco e 
reduzir SUS eficácia 
 Em ruminantes, as enzimas bacterianas 
podem inativar o fármaco 
 Vômito por irritarem a mucosa 
gastrointestinal 
 A presença de alimento pode dificultar a 
absorção 
 Extenso metabolismo intestinal ou hepático (de 
primeira passagem) 
 Redução da biodisponibilidade 
> SISTEMA PORTA HEPÁTICO 
1. Nutrientes são absorvidos pelos intestinos 
2. Sangue rico em nutrientes absorvidos é 
drenado em direção à veia porta 
3. Sangue é metabolizado pelo fígado 
4. Substâncias metabolizadas retornam para o 
resto da circulação sanguínea 
 
VIA RETAL 
> Vantagens: Pouca ou nenhuma metabolização pelo 
intestino/fígado (metabolismo de primeira passagem) 
> Evita-se a destruição do fármaco pelas enzimas 
digestivas e baixo pH estomacal 
> É indicada para fármacos que induzem vômito ou se 
o animal estiver em crise emética 
> Também indicada para a administração de fármacos 
antieméticos 
 
> Desvantagens: 
 Absorção retal é normalmente irregular e 
incompleta 
 Muitos fármacos irritam a mucosa do reto 
 
VI 
 
 
VIAS PARENTERAIS 
 
INTRAVENOSA 
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO 
ENTERAL PARENTERA
L 
 Oral 
 Sublingual 
 Retal 
DIRETAS INDIRETAS 
 Intravenosa 
 Intramuscular 
 Subcutânea 
 Intraperitoneal 
 Intratecal/ 
subaracnóide 
 Peridural/epidural 
 Cutânea 
 Inalatória 
 Conjuntival 
 Mamária 
 Genitourinária 
> Vantagens: 
 Efeito farmacológico rápido 
 Possibilidade de administração de grandes 
volumes 
 Melhor controle da dose administrada 
> Desvantagens: 
 Riscos de embolias 
 Infecções por contaminações 
 Imprópria para substâncias oleosas ou 
insolúveis 
 Para animais de grande porte: veia jugular 
 Cães e gatos: as mais utilizadas são a radical e 
femoral 
 
INTRAMUSCULAR 
> Vantagens: 
 Absorção relativamente rápida 
 Indicada para administração de volumes 
moderados de veículos aquosos, oleosos, 
suspensões 
> Desvantagens: 
 Dor, aparecimento de lesões musculares 
causadas por substâncias irritantes com pH 
não neutro 
> Regiões mais utilizadas em diversas espécies animais: 
músculos da coxa ou da tábua do pescoço 
 
SUBCUTÂNEA 
> Via preferível quando se necessita que um 
medicamento seja absorvido de forma lenta e contínua 
> O pH do medicamento deve ser semelhante ao do 
tecido 
> O medicamento é absorvido por difusão 
> Vantagens: absorção constante para soluções e 
lenta suspensões 
> Desvantagens: pode produzir dor e necrose caso a 
substância seja irritante 
 
OUTRAS VIAS PARENTERAIA 
> Menor frequência e com finalidades definidas 
 
> INTRADERMAL: tem sido utilizada para fins 
diagnósticos – teste de tuberculina e identificação de 
alérgenos 
 
> INTRAPERITONEAL: é utilizada quando se necessita 
administrar grandes volumes, pois o peritônio é uma 
porção bastante vascularizada. Muito utilizada na 
aplicação em animais de laboratório 
 
> EPIDURAL: aplicação feita entre a dura-máter e a 
parede do canal raquideano (osso). Utilizada em 
cirurgias abdominais em animais de grande porte 
 
> INTRA-ARTICULAR: é utilizada quando se necessita de 
efeito anti-inflamatório localizado em determinada 
articulação 
 
> INTRACARDÍACA: é utilizada para eutanásia de 
animais de laboratório 
 
> INTRATECAL: envolve a penetração das membranas 
que revestem o SNC (entra a aracnoide e pia-máter). 
Ex: diagnóstico radiológico 
 
VIAS TRANSMUCOSAS OU TÓPICAS: 
 
> Normalmente utilizadas para obtenção de efeitos 
não sistêmicos, ou seja, locais 
> Formas farmacêuticas: pomadas, pastas, cremes... 
> É necessário o conhecimento da toxidade do 
medicamento, pois ele pode, em algumas situações, ser 
absorvido pela pele íntegra 
> Deve-se também levar em consideração a presença 
de lesões e sua gravidade – podem provocar 
absorção excessiva do medicamento e efeitos 
sistêmicos 
 
OUTRAS VIAS 
 
> INALATÓRIAS: utilizada quando o agente terapêutico 
é um gás 
 Na medicina veterinária à anestesia inalatória. 
 
> INTRAMAMÁRIA: normalmente utilizadas no 
tratamento de doenças nas glândulas mamárias

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