Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
@biavetlove Ensaio clínico da Fase I: Pequeno grupo voluntários saudáveis (20-80). Objetivo é analisar a segurança, tolerabilidade e propriedades farmacocinéticas. Pode estudar as propriedades farmacodinâmicas. O que acontece com esse fármaco no organismo. Estudos Fase II: Testado em pacientes (100-300) e avalia a eficácia clínica. Se for confirmada a eficácia, serve para definir a dose que será usada na fase III. Estudos Fase III: Ensaios clínicos definitivos, aleatórios e duplos-cegos realizados com 1000 - 3000 pacientes, visando a comparação do novo fármaco com os comumente usados. Estudos Fase IV: Acompanhamento pós-comercialização ao obrigatório, para detectar quaisquer efeitos adversos raros. Tais eventos podem limitar o uso do fármaco a grupos particulares de pacientes ou até mesmo levar à retirada do fármaco. Descoberta do fármaco - escolha das moléculas candidatas. Desenvolvimento pré-clínico - estudos em animais. Desenvolvimento clínico - composto selecionado é testado em relação a sua eficácia, efeitos colaterais e perigos potenciais em voluntários e pacientes. *Estas fases não seguem necessariamente uma sucessão estrita. Fontes Produtos obtidos de várias fontes: isolamento de substâncias extraídas de plantas, minerais, produtos de origem animal... Seleção de alguns compostos que irão passar para a fase seguinte, o teste de desenvolvimento pré-clínico. Desenvolvimento ClínicoDescoberta Estudos in vitro Produtos biológicos, síntese química e otimização – composto líder: comprova-se a eficácia, avalia- se a seletividade e mecanismo. Testes em animais à testes clínicos –metabolismo do fármaco, avaliação de segurança. Fármacos que se ligam a receptores: - Antagonistas ou bloqueadores alfa: se ligam no receptor alfa, impedindo que a adrenalina/noradrenalina se liguem os impedindo de gerar seus efeitos como a vasoconstrição. Isso mexe com a resistência periférica total, não aumentando a pressão arterial. Os anti-hipertensivos – diminuem a resistência periférica total, diminuindo a pressão arterial. NO ENTANTO, eles possuem uma série de efeitos adversos, não sendo muito utilizados atualmente. *A pressão arterial é dada pela relação entre resistência periférica total X débito cardíaco. Se aumentar um destes fatores, aumenta-se a pressão arterial. Para diminuir a pressão arterial de um ser hipertenso é necessário modificar ou a resistência periférica total ou o débito cardíaco. Enzimas Receptores - Bloqueadores beta: antiarrítmicos como propanolol. Bloqueiam receptores beta do coração, diminuindo o débito cardíaco, contraindo menos e com menos força – diminuição da pressão arterial. Outro efeito: diminuem a atividade do simpático – menos adrenalina/noradrenalina. Alguns pacientes não respondem a esse grupo. Fármacos que atuam inibindo enzimas: Um dos causadores da hipertensão é a angiotensina II (vasoconstrição): ECA (enzima conversora de angiotensina). - Lozartanas: antagonistas dos receptores da angiotensina II (ARA). Princípio ativo ou base medicamentosa - Substância principal, responsável pela ação farmacológica; Adjuvante - Reforça a ação do princípio ativo; Edulcorante - Corrige o sabor e odor; Intermediário - Evita incompatibilidades farmacêuticas; Veículo (líquidos) ou excipiente (sólidos)- Meio no qual se dissolve o principio ativo. Bula: é o formulário técnico apresentado pelo fabricante do medicamento junto com a apresentação comercial do fármaco e que deve conter informações importantes, tanto ao leigo como ao profissional que fará uso do medicamento. São a maneira como as drogas se apresentam para o uso. De acordo com a forma farmacêutica têm-se a via de administração. Elementos constituintes da fórmula: Formas Farmacêuticas o nome farmacológico ou genérico que identifica o produto, a composição (apresentação e quantidade); farmacologia (informações referentes a farmacocinética e farmacodinâmica); indicações ou usos clínicos, contra-indicações, precauções ou advertências; reações adversas, efeitos colaterais ou paraefeitos ( paralelos indesejados); posologia (dose, via, freqüência , intervalo de administração, duração do tratamento); interações medicamentosas e superdosagem (toxicologia). Os principais itens que devem estar presentes na BULA são: Tipos - Sólidas: Cápsulas, Comprimidos, Drágeas, Implantações, Óvulos, Pós, Supositórios. - Pastosas: Cremes, Pastas, Pomadas, Unguentos, Géis. - Líquidas: Colírios, Colutórios, Emulsões, Enemas, Óleos medicinais, Poções, Tinturas, Xaropes. - Gasosa: Aerossóis, Vaporização. Soluções: São misturas homogêneas de duas ou mais substâncias ativas (normalmente sólidas) em solventes líquidos (normalmente água). - Soluções orais; - Soluções otológicas; - Soluções nasais; - Cavitárias. Comprimidos: Resultam da compressão de um pó cristalino ou de um granulado acondicionados ou não em excipientes inertes. - Comprimidos de uso externo; - Comprimidos mastigáveis; - Comprimidos revestidos. Formas Sólidas Formas Líquidas Drágeas: São revestidos por açúcar e corante. O revestimento impede a degradação gástrica. Cápsulas: São pequenos invólucros de gelatina, dura ou mole, destinados a conter um pó ou um líquido. São gastro-resistentes. Supositórios: São de consistência firme, de forma cônica, destinadas a serem inseridas no reto. Suspensões: São preparações farmacêuticas obtidas pela dispersão de uma fase sólida insolúvel interna em uma fase líquida externa. Emulsões: São sistemas dispersos constituídos por duas fases líquidas imiscíveis que podem ser feitas a partir de água em óleo (A/O) ou o contrário (O/A). Devem ser agitadas antes da administração. Tinturas: São preparações que resultam da ação do álcool por maceração sobre produtos secos de origem vegetal ou substâncias químicas. São soluções alcoólicas a 10 ou 20%. Podem ser utilizadas por via tópica e oral. Extratos: São preparações concentradas, obtidas de drogas vegetais ou animais, frescas ou secas. Obtidos por meio de um líquido extrativo apropriado, seguido de sua evaporação total e parcial. O princípio ativo fica concentrado no extrato. Elixires: São formas farmacêuticas para uso oral que contém no mínimo 20% de álcool e 20% de açúcar. Utilizados para fármacos não solúveis em água. Álcool extrai o princípio ativo. Xaropes: São formas em que a substância ativa, sob a forma de pó ou líquido, se encontra dissolvida numa solução aquosa açucarada concentrada (2/3 sacarose). Injetáveis: São soluções, suspensões, emulsões estéreis de substâncias medicamentosas em veículos aquosos, oleosos e outros, apropriados para serem administrados por via parenteral. Pomadas: São preparações farmacêuticas semi-sólidas, de consistência mole. Mais oleosa que o creme. Destinadas ao uso externo, Constituídas por um ou mais princípios ativos e por excipientes com características lipofílicas ou hidrofílicas. Excipientes usados: vaselina, óleo mineral, óleo vegetal ou lanolina. Cremes: O excipiente utilizado é uma emulsão do tipo óleo em água ou água em óleo que podem ou não conter substâncias terapêuticas. Loções: São formas farmacêuticas líquidas com princípios ativos em solução, emulsão ou suspensão destinadas a serem aplicadas na pele. Colírios: São administrados sob a forma de gotas. Formas Pastosas Formas Gasosas Aerossóis: Formadas por fármacos sólidos ou líquidos acrescidos de gases para nebulização. Diferentemente dos sprays são formados por microgotas. *uso externo. Aspectos a se Considerar: Quando se pretende fazer a administração de um ou mais fármacos, deve-se levar em conta o paciente, o fármaco utilizado, a velocidade de absorção da via escolhida, a contenção do paciente, o objetivo terapêutico e no caso das fêmeas em gestação, a absorção por via transplacentária. Vias de administração: São estruturas orgânicas com as quais o fármaco toma contato para iniciar uma série de eventos que levarão ao efeito farmacológico. Vias de Administração Métodos de Administração Por injeção Instilação DeglutiçãoFricção. É a forma como os fármacos serão administrados: Vias sublingual Bucal Oral Retal. Vias enterais ou de uso interno: quando o fármaco entra em contato com qualquer segmento do trato digestório. Vias parenterais diretas: acessadas por injeção. Vias parenterais indiretas: prescindem de injeção. Vias parenterais ou de uso externo: são as demais vias que não utilizam o trato digestório. Parenterais diretas: Intravenosa, intramuscular, Subcutânea, Intra- arterial, intracardíaca, intratecal, peridural, intra-articular, intramamária. Parenterais indiretas: cutânea, respiratória e conjuntival. Via Enteral - uso interno É tudo que passa pelo trato gatrointestinal. Via mais comum em pequenos animais. Mais econômica. Efeitos locais e efeitos sistêmicos. Via oral: Administração pela boca, de uma forma farmacêutica que, após deglutição, chega ao TGI. A absorção do fármaco pode ocorrer na boca, estômago, intestino delgado e intestino grosso. Fármacos podem sofrer efeito de primeira passagem. Via mais simples, a mais segura, a mais econômica e a menos perigosa, pois em caso de sobredosagem, pode-se retirar o excesso de medicamento por lavagem gástrica ou por vômito (carnívoros). Protetor de mucosa – efeito local, via oral. Anti-helmíntico – efeito local parasitário, via oral. Não deve ser usada quando há vômitos ou impossibilidade de deglutição. Cuidado com falsa via. O Fígado é o principal órgão metabolizador – nessa primeira passagem, uma parte dele forma metabólitos inativos o que resulta em menos biodisponibilidade do fármaco – via oral, via retal (até 50% do fármaco). - Dependendo do medicamento, a flora pode destruir o fármaco (aí não teria efeito farmacológico), ou o medicamento pode destruir a flora (por exemplo: no rúmen dos ruminantes). comprimidos cápsulas drágeas suspensões emulsões elixires xaropes soluções. Formas farmacêuticas utilizadas: Método de administração: deglutição e sondagem gástrica. soluções géis colutórios orobases dentifrícios vernizes. Via bucal: Administração de fármacos de efeitos locais. Compostos devem ter aderência maior à mucosa que revestem a cavidade oral. Formas farmacêuticas: Métodos de administração: aplicação, fricção, instilação, irrigação, aerosol. *Metabolismo de primeira passagem (também conhecido como metabolismo pré-sistêmico ou efeito de primeira passagem) é um fenômeno do metabolismo dos fármacos no qual a concentração do fármaco é significantemente reduzida (e inativada) pelo fígado antes de atingir a circulação sistêmica. comprimidos soluções. Via sublingual: Absorção rápida de pequenas doses de fármacos. Fármaco passa diretamente à corrente circulatória, sem sofrer efeito de primeira passagem. Forma farmacêutica: Pode causar peritonite e outras infecções de difícil recuperação. Normalmente utilizada para administração de vermífugos diretamente no sistema rúmen- retículo. Feita com agulha especial, mais comprida, que deve atravessar o couro, paredes musculares, peritônio e o próprio rúmen. Supositórios e enemas. Administração incômoda Pode causar efeitos irritantes na mucosa Absorção errática. Via retal: Usada em pacientes que têm vômitos, inconscientes ou que não sabem deglutir. Protege os fármacos de inativações GI e hepática. Permite a absorção local ou sistêmica. Soluções Suspensões Supositórios. Formas farmacêuticas administrados por via retal: Métodos de Administração: aplicação e enemas. Via Intra-ruminal: Deve ser feita por veterinário ou pessoal especializado. Via Parenteral - uso externo Via intravenosa: Efeito imediato, 100% biodisponiblidade, sem que haja absorção. Usado em emergências médicas, onde há necessidade de efeito rápido. Permite a administração de grandes volumes. Necessidade de assepsia, pessoa treinada, incômodo para o paciente. Possibilidade de fornecimento prolongado por perfusão contínua (Venoclise) e de grandes quantidades. Menos seguro, efeitos adversos aparecem mais rápido. Riscos de embolia, irritação do endotélio. Infecção por vírus ou bactérias e reações anafiláticas Imprópria para solventes oleosos e substâncias insolúveis Maior custo das preparações injetáveis. Via perigosa, pois o medicamento chega rapidamente ao contato com o coração e centros nervosos, o que leva a Reações anafiláticas mais exuberantes do que por via intramuscular. Possibilidade de reações febris devido à presença de pirógenos; não se podem injetar substâncias oleosas, nem suspensões, pois há sérios riscos de provocar embolias (ar também). Forma farmacêutica: soluções aquosas. f) Canídeos e Felinos - Veia Jugular; cefálica (ou radial); Safena. g) Lagomorfos - Veia marginal da orelha ou jugular. h) Aves - Veia axilar. Via intramuscular: Mais segura que a via I.V Oleosas ou suspensões. Absorção depende do fluxo sanguíneo local e grupo muscular utilizado. Volume não deve ultrapassar 10 mL em grandes animais. Efeitos adversos locais como dor, desconforto, dano celular, hematoma, abscessos estéreis ou sépticos e reações alérgicas. 10- 30min Local de administração: a) Equídeos - V. Jugular e auricular, esta última só nos asininos. b) Bovinos - V. Jugular; V. epigástrica externa (fêmeas leiteiras), v. caudal medial, v. auricular. c) Suínos - Veia marginal da orelha, jugular e v. cava cranial. d) Ovinos - Veia Jugular. e) Caprinos - Veia Jugular. Local de administração: a) Equídeos e Bovinos - Tábua do pescoço e região da garupa, evitar se possível esta região. b) Suínos - Tábua do pescoço, não se usa o membro posterior por causa do valor econômico da peça de talho (presunto). c) Ovinos e Caprinos - Tábua do pescoço e músculos semimembranoso e semitendinoso, com a introdução da agulha na face interna ou externa da coxa. Local de administração: a) Equídeos e Bovinos - Barbela; zona das costelas, axila e virilha. b) Suínos - Administração na base da orelha e região mamária. c) Caprinos e Ovinos - Virilha e axila. d) Canídeos e Felinos - Dorso, principalmente região da espádua e ainda face dorsal do pescoço. e) Aves - Na região peitoral. d) Canídeos - Músculo semimembranoso e semitendinoso com a introdução da agulha na face interna ou externa da coxa. Longo dorsal (região lombar). e) Felinos - Músculo semimembranoso e semitendinoso com a introdução da agulha na face interna ou externa da coxa. f) Aves - Músculos peitorais.. Substâncias irritantes podem causar dor e necrose, dor local, abcessos estéreis, infecções e fibroses. 15- 30min efeito. Possibilidade de administrações de grandes quantidades de líquido, mas em pequenas quantidades no local de aplicação. Soluções aquosas, Oleosas ou Suspensões. Método de administração: Injeção profunda. Via subcutânea: Administração de formas farmacêuticas que liberam pequenas e constantes quantidades de fármaco durante certo período de tempo. Início de efeito mais lento. Absorção lenta e constante pra soluções. Lenta para oleosa, suspensões e pellets. Via intradérmica: Fármacos são absorvidos mais lentamente. Administração de pequenas quantidades. Usado somente para testes diagnósticos e vacinação. Local de administração: a) Equídeos - Pálpebra e pele do pescoço e espádua. b) Bovinos - Base da cauda, pescoço e espádua. c) Suínos - Base da orelha. d) Ovinos e Caprinos - Porção glabra da base da cauda e) Canídeos - Pele do abdômen f) Felinos - Pele do abdômen g) Lagomorfos - semelhante a CANIDEOS e SUINOS h) Aves - Injetar na espessura do barbilhão. Requer técnica especializada Não é isenta de riscos A formulação injetada não deve ter conservante, deve ser aquosa, isotônica, rigorosamente estéril e apirogênica. Há uma difusão muito lenta no líquido cefalorraquidiano. Intratecal – Peridural/epidural: Utiliza o espaço delimitado pela dura máter que circunda a medula. Espaço peridural limita a difusão do líquido injetado na altura da L2-L3 ou L3-L4 apenas à porção espinal, diminuindo assim o risco de penetração no anestésico no encéfalo e permitindo que o líquidobanhe as raízes nervosas. Forma farmacêutica: soluções. O agente antigênico permanece no local da inoculação. Intratecal – Subaracnoidéa: Fármaco aplicado no espaço subaracnoideo e ventrículos cerebrais. Usada para administar fármacos que não atravessam a barreira hemato-cefálica. Via intra-articular: Uso frequente pode causar lesões na articulação. Tratamento por via local de artrites e artroses. Via arterial: Raramente empregada, dificuldade técnica e riscos. Permite a chegada de altas concentrações de fármacos em determinados tecidos/orgãos. Uso de antineoplásicos e contrastes radiológicos. Intra-óssea: Permite a administração de grandes volumes que são rapidamente absorvidos devido ao alto fluxo sanguíneo. Requer domínio da técnica. Via intramamária: Aplicação medicamento dentro da glândula mamária. Ação localizada do medicamento. Canal do teto da glândula mamaria em bovinos. Uso tópico: Usado para alcançar efeito local em áreas como pele, focinho, olhos, garganta e vagina. Via transdérmica: Aplicação do medicamento na pele para efeito sistêmico, ex. adesivo de fentanil, spray nasal para tratamento hormonal. Via intraperitoneal: Facilidade de utilização no caso de animais comatosos, ou em que haja um colapso das veias. Possibilidade de injetar grandes volumes de líquido. Via intramedular: introdução de um líquido na cavidade da medula óssea. Permite a absorção de soluções salinas, glicosadas, soro e sangue total, quando não se pode utilizar outra via (p. ex. endovenosa). É a via que apresenta maior velocidade de absorção. Permite fazer administrações de grandes volumes de líquidos. Os solutos devem ser administrados gota a gota. Transfusões de sangue total (1) : (4). Velocidade de absorção extremamente elevada. Possibilidades de provocar peritonites ou perfurações de vísceras principalmente se a técnica não for bem executada. Local de administração: a) Equídeos – fossa do flanco esquerdo. b) Bovinos - flanco direito. c) Suínos - flanco direito. d) Canídeos, Felinos e Lagamorfos. - Na região atrás e ao lado do umbigo. e) Aves - Injeção praticada a meia distância entre o esterno e a cloaca. Há o perigo de se provocarem osteomielites, abscessos subcutâneos, tromboses arteriais. Ossos longos, como fêmur e úmero, e esterno. Rato (no lado esquerdo, no local do ápice cardíaco, decúbito dorsal); Cobaia (decúbito dorso lateral direito punção no lado esquerdo, ao nível do choque pré-cordial); Coelho (decúbito lateral direito - ao nível do choque pré-cordial); Cão e Gato (decúbito lateral direito - 4º espaço intercostal esquerdo); Via intra-cardíaca: Atuação instantânea sobre o coração, em casos de parada cardíaca (p. ex. adrenalina) ou na prática de eutanásia. Facilidade de colheita de sangue. Administração em substituição da via endovenosa em animais comatosos e ou hipotensos. Possibilidades de provocar lesões do pericárdio e miocárdio. Necessidade de grande treino para efetuar esta via em animais com parada cardíaca. PUNÇÃO CARDÍACA: Via inalatória: A absorção pelo alvéolo pulmonar tem velocidade rápida e constante, havendo necessidade de equipamentos específicos, com alto custo e contando com pessoal especializado. A grande vantagem é a difusão rápida de agentes gasosos voláteis, com efeitos imediatos e reversão imediata com a suspensão da administração do agente geralmente anestésico. A grande desvantagem é a obrigatoriedade do uso de equipamento especializado e a técnica específica para a espécie animal. Eqüídeos - 3º e 4º espaço intercostal; Bovinos - 3º e 4º espaço intercostal esquerdo; Lagomorfos - 3º espaço intercostal esquerdo, 3 a 4 mm acima do esterno, ao nível do choque pré-cordial; Aves- 3º ou 4º espaço intercostal, na linha que une o esterno à articulação escápulo-umeral. Canídeos - 6º espaço intercostal direito ou 7º - 8º espaço intercostal esquerdo. Via intra-pleural: Hidrotórax, pneumotórax. Tratamento de afecções locais, ou retirada de líquidos ou gases (toracocenteses). Possibilidade de provocar uma perfuração do pulmão, ou de introduzir agentes microbianos. Via intramedula-óssea Via alveolar Via intra-peritoneal Via intramuscular Via subcutânea Via retal Via digestiva Via cutânea Classificação quanto a velocidade de absorção: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.
Compartilhar