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UNIDADE 5 - Educação no sec xx

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Prévia do material em texto

Responsável pelo Conteúdo: 
Profa Esp Débora Cabrera Novaes 
 
Revisão Textual: 
Profa Vera Lidia de Sa Cicaroni 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conheceremos as mudanças ocorridas na educação brasileira, em um 
período que marcou profundamente a sociedade brasileira. Embora envolvida por 
interesses políticos, a educação, nesse período, apresentou, ao lado do 
desenvolvimento do país, aspectos positivos, como a elaboração da Lei de 
Diretrizes e Bases da Educação Nacional; a implantação da educação de jovens e 
adultos, sob olhar do educador Paulo Freire; a visão sociológica a respeito da 
educação, desenvolvida por Álvaro Vieira Pinto e Florestan Fernandes; e a 
preocupação com uma transformação social através da educação. No entanto, 
aspectos negativos também estiveram presentes nesse período e estão associados 
aos interesses do capital estrangeiro e sua influência sobre a educação, à educação 
tecnicista, aos currículos escolares, à extinção dos movimentos sociais e à 
imposição da ditadura militar. 
 Sua visão de Educação 
 Contribuição mais importante na 
área educacional 
 A Segunda República 
Nesta unidade, estudaremos o momento histórico vivido pelo país no período 
ditatorial. Trabalharemos aspectos relacionados à Segunda República e aos 
interesses que envolveram a política educacional brasileira, no período 
compreendido entre 1946-1964, no qual o país passou por uma fase de 
transição entre o desenvolvimento e o militarismo e o investimento 
internacional. 
No que se refere à educação, trataremos não só do momento em que ela se 
voltou à formação profissionalizante a fim de criar mão de obra para 
trabalhar nas indústrias que chegavam ao nosso país, como também da 
criação da Segunda LDBEN, com objetivos voltados aos interesses políticos 
da época. Falaremos, ainda, sobre figuras importantíssimas para a educação 
e cultura brasileira que atuaram dentro desse período, como Paulo Freire, 
Álvaro Vieira Pinto e Florestan Fernandes 
 
 
8 
 
 
 
 
 
 
A criação da primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 
(4024/61). 
 
Vivemos um período histórico de extremo desenvolvimento econômico no 
país, porém, com o Golpe Militar, em 1964, o Brasil passou por uma 
transformação política, cultural e educacional que trouxe consequências até os dias 
atuais. 
 Foram vinte anos em que o Brasil perdeu a sua identidade social. 
A Primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 4024/61, que 
levou 13 anos para ser aprovada, já estava ultrapassada ao ser legitimada, uma vez 
que o país, nesse espaço de tempo, passou por um desenvolvimento significativo 
em vários aspectos. 
 
 
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Guanabarasandbag.jpg 
 
A educação continuava sob o jugo dos interesses de quem estava no poder. 
Assim sendo, enfatizou-se o ensino para a profissionalização; incluíram-se, 
novamente, nos currículos escolares, aspectos religiosos, pois a Igreja católica era 
contra a discussão democrática no ensino; introduziram-se as aulas de OSPB – 
Organização Social e Política Brasileira e de Educação Moral e Cívica. Ou seja, 
havia um controle geral sobre o que seria ensinado à população brasileira. Porém, 
mesmo dentro desse contexto, figuras importantíssimas no quadro educacional 
brasileiro movimentaram-se no sentido de promover discussões sobre o ensino 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Guanabarasandbag.jpg
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público e o privado, sobre a educação de jovens e de adultos, sobre a necessidade 
de possibilitar uma visão mais politizada às pessoas, resultando em algumas ações 
que visavam transformar a realidade educacional do país. 
Alguns importantes movimentos como o CPC (Centros Populares Culturais); 
MCP (Movimento de Cultura Popular); MEB (Movimento de Educação de Base); 
UNE (União Nacional dos Estudantes) buscaram uma reflexão sobre a sociedade e, 
por isso, foram extintos pelo Golpe Militar de 1964, uma vez que o governo os 
encarava como uma ameaça aos seus interesses. Entre esses movimentos, somente 
o MEB foi mantido, sob a condição de mudar seus objetivos. 
Fatos importantes contribuíram para o desenvolvimento da educação, como 
a criação da universidade de Brasília. 
As reformas realizadas no ensino de 1º e 2º graus mediante a nova Lei de 
Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 5692/71 refletem, em um de seus 
artigos, a ideologia dos interesses internacionais. 
 
O ensino de 1º e 2º graus tem por objetivo geral proporcionar ao 
educando a formação necessária ao desenvolvimento de suas 
potencialidades como elemento de autorrealização, qualificação para o 
trabalho e preparo para o exercício consciente da cidadania (Art. 1º 
LDBEN nº 5692/71). 
 
Entre os principais idealizadores de uma reforma concreta para a educação 
brasileira ressaltam-se Paulo Freire, Álvaro Vieira Pinto e Florestan Fernandes, em 
cuja trajetória observam-se o empenho e a preocupação com a transformação da 
sociedade através da educação.
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A Educação no Século XX: O Pensamento Pedagógico e as Políticas 
Educacionais na Segunda República: A Elaboração da Primeira Ldben 
 
A Segunda República 
 
O período de 1946 a 1964 foi um período de extremo desenvolvimento 
para o país, com muitas mudanças no aspecto econômico. Após o Golpe Militar, 
em 1964, o Brasil passou também por uma transformação cultural e educacional. 
Em 1948 foi apresentado à Câmara dos Deputados o projeto de Diretrizes e 
Bases da Educação Nacional, elaborado por uma comissão de educadores de 
diversas tendências ideológicas, sob a orientação de Lourenço Filho. Tal projeto 
idealizava maior autonomia na organização dos sistemas de ensino, porém não foi 
aprovado pelo Deputado Gustavo Capanema e, por consequência, foi arquivado. 
 Em 1952, o projeto foi retomado pela Comissão de 
Educação e Cultura da Câmara dos Deputados e a discussão 
sobre o assunto prolongou-se até 1956, quando foi 
encaminhado ao plenário. Depois de tanta luta, o projeto foi 
efetivamente aprovado tomando a forma de Lei. Nasceu, 
assim, a Primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação 
Nacional nº 4024/61. 
Em 1959, Carlos Lacerda levantou uma discussão 
sobre o ensino público e o privado, dando apoio ao ensino 
privado e colocando o Estado como responsável pelos 
recursos necessários para a educação. Priorizava-se a igualdade entre os setores 
privados e públicos. 
Nesse período a Igreja católica assumia a seguinte posição: a escola 
democrática não educa, apenas instrui. 
Todo esse movimento significava olhar a educação com interesse, visando à 
formação de um povo mais culto e crítico, pois somente através da educação o 
povo pode deixar de ser submisso a ações autoritárias. Por isso existiam os 
movimentos, com interesses políticos, contra a democratização no ensino; 
justamente para frear a educação com acesso a todos. 
Nesse contexto, além do movimento intitulado Manifesto dos Pioneiros da 
Educação, os pioneiros realizaram, em 1959, o Manifesto dos Educadores. 
Quando a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional foi aprovada, 
depois de anos de discussão, acabou não contemplando todas as mudanças 
Fonte: http://www.sxc.hu/browse.phtml? f= 
search&w=1&txt=document&p=2 
http://www.sxc.hu/browse.phtml?%20f=%20%20%20search&w=1&txt=document&p=2
http://www.sxc.hu/browse.phtml?%20f=%20%20%20search&w=1&txt=document&p=2
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necessárias, no plano educacional, para acompanhar o desenvolvimento em 
processo no país, portanto podemos compreendê-la como ultrapassada. 
O Conselho Federal da Educação exigia a criação de um Plano Nacionalde 
Educação com metas para oito anos. Esse plano destinou-se, especificamente, à 
ampliação de recursos. Passou por várias revisões e a última, em 1966, destinava 
recursos para educação de analfabetos com mais de 10 anos e para ginásios 
orientados para o trabalho. Após o anteprojeto de 1937, a ideia do plano ficou só 
no papel, até 1962, quando foi instituído o primeiro Plano Nacional de Educação, 
após a primeira LDBEN. 
Todos esses desencontros aumentam o descompasso entre a estrutura 
educacional e o sistema econômico. De resto podemos observar como a legislação 
sempre reflete os interesses apenas das classes representadas no poder (Aranha, 
1996. p.205). 
Após o Golpe Militar, o país entrou em um período conhecido como 
Período Autoritário (1964-1985). 
A política era embasada na indústria e dependia do capital estrangeiro; 
havia uma redução do poder do Estado sobre a educação, em virtude do 
crescimento das instituições privadas. Esse quadro mostrava os interesses do capital 
externo em primeiro plano e as necessidades do povo sempre eram colocadas em 
segundo plano. Essa visão já havia se iniciado, anteriormente, no Governo de 
Juscelino Kubitschek, que foi extremamente nacionalista. 
Dentro do período autoritário, o governo se sentia ameaçado por todos os 
que não concordavam com a sua posição, e o comunismo era visto como uma das 
piores ameaças. 
As décadas de 50 e 60 foram marcadas por uma cultura produzida por 
grupos sociais que se manifestavam como elemento de 
transformação social. 
A Educação, nesse período de desenvolvimento, 
fundamentava-se na seguinte visão: o ensino deveria ser 
ministrado para a sociedade de acordo com as exigências 
do mercado internacional. 
Entre os anos de 1964 a 1971 foram assinados 12 
acordos MEC-USAID, acordos com agências 
internacionais que serviam de diretrizes para o ensino 
superior e secundário. Os acordos tinham como principal 
objetivo diagnosticar e solucionar os problemas da 
educação brasileira com base na teoria do “capital 
humano” e dentro de uma visão empresarial. 
Fonte: 
http://www.corbisimages.com/stock-
photo/rights-managed/42-
16691325/schoolgirl-conducting-
technical-experiment/ 
http://www.corbisimages.com/stock-photo/rights-managed/42-16691325/schoolgirl-conducting-technical-experiment/
http://www.corbisimages.com/stock-photo/rights-managed/42-16691325/schoolgirl-conducting-technical-experiment/
http://www.corbisimages.com/stock-photo/rights-managed/42-16691325/schoolgirl-conducting-technical-experiment/
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A segunda Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN)nº 
5692/71 foi instituída com o objetivo de ajustar a educação brasileira ao modelo 
tecnicista e autoritário. 
O governo divulgava para a sociedade civil a ideologia do progresso e a 
elevação do status através da educação. 
No Governo Médici (período mais repressivo da história brasileira), travou-
se um acordo entre o Ministério da Educação e Cultura (MEC) e United States 
Agency for International Development(USAID), priorizando a assistência técnica e a 
cooperação financeira à organização do sistema educacional brasileiro. 
O ensino integrava as escolas primárias e médias. A formação do ensino 
médio e do ensino técnico profissional era volta da para o mercado de trabalho. 
Por que existia essa formação tão enfatizada para o trabalho? Pelo simples 
fato de essa configuração favorecera os interesses do Estado, já que havia a 
necessidade de mão de obra para abastecer as indústrias; porém era preciso cuidar 
para que não se abrissem perspectivas de reivindicações salariais. 
O Estado tinha o poder de decisão para interferir na formação da sociedade 
e, assim, implantou um projeto educacional tecno militar nas universidades, com 
cursos semestrais, sistema de créditos, separação das unidades de pesquisa das 
profissionalizantes, vestibular unificado e classificatório, ciclo básico, licenciaturas 
curtas, e instituiu o regime de pós-graduação. 
O ensino no Brasil, nesse período, organizava-se em níveis: primário, médio 
e superior. Pela Lei 5692/71, o ensino de nível primário agregou-se ao antigo 
ginásio e passou a constituir o ensino de 1º grau; o ensino médio transformou-se 
em 2º grau. 
Foram incorporadas aos currículos, dentro da parte diversificada, as 
disciplinas de Educação Física, Educação Artística, Educação Moral e Cívica, 
Programa de Saúde e Ensino Religioso, este obrigatório para os estabelecimentos 
oficiais e facultativos para os alunos. O Curso Supletivo tinha como objetivo suprir 
a escolarização regular de adolescentes e adultos que não a tivessem seguido ou 
concluído na idade apropriada. Já, para o ensino técnico-profissional, a lei 
5.692/71 adotou uma orientação flexível, pela qual o aluno poderia optar por uma 
escola profissionalizante que também o preparasse para ingressar na universidade. 
Exemplos de órgãos responsáveis pelo ensino profissionalizante são o Serviço 
Nacional de Aprendizagem Industrial, conhecido como SENAI, e o Serviço 
Nacional de Aprendizagem Comercial, SENAC. 
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Fonte: http://www.corbisimages.com/stock-photo/rights-managed/42-26891641/children-look-at-
pictures-as-part-of/?tab=details&caller=search 
 
Somente em 1968, por meio da lei nº 5.540, foi estabelecida a organização 
e a funcionalidade no Ensino Superior. 
Na década de 1960, ampliaram-se os movimentos que enfatizavam a 
educação de jovens e adultos. Tomava corpo o processo para a consolidação de 
uma educação fora do padrão básico. 
Na década de 50, a educação de jovens e adultos era concebida como uma 
educação de base, como desenvolvimento comunitário. Duas correntes 
compreendiam a educação de jovens e adultos: a primeira, a educação libertadora, 
proposta por Paulo Freire; e a segunda, a educação chamada de funcional, que 
visava à profissionalização. 
A história da educação de adultos no Brasil pode ser dividida em três 
períodos: 
1. De 1946 a 1958 – através das Campanhas chamadas cruzadas. 
2. A partir de 1958, quando se realizou o 2º Congresso Nacional de Educação 
de Adultos, com a participação de Paulo Freire, que levou à criação do 
Plano Nacional de alfabetização de adultos, extinto pelo Golpe Militar de 
1964. 
3. O governo militar - Campanhas: Cruzadas do ABC (Ação Básica Cristã) e 
MOBRAL 
Alguns educadores marcaram essa fase da educação brasileira trazendo 
novos conceitos e visões para a Pedagogia. Entre eles destaca-se, por sua grande 
importância não só para a educação em geral, mas também para o ensino de 
jovens e adultos, Paulo Freire. 
 
Paulo Reglus Neves Freire nasceu em Recife, no dia 19 de 
setembro de 1921. 
http://www.corbisimages.com/stock-photo/rights-managed/42-26891641/children-look-at-pictures-as-part-of/?tab=details&caller=search
http://www.corbisimages.com/stock-photo/rights-managed/42-26891641/children-look-at-pictures-as-part-of/?tab=details&caller=search
http://pt.wikipedia.org/wiki/Recife_(Pernambuco)
http://pt.wikipedia.org/wiki/19_de_setembro
http://pt.wikipedia.org/wiki/19_de_setembro
http://pt.wikipedia.org/wiki/1921
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Foi alfabetizado no chão do quintal da sua casa, à sombra das mangueiras, 
com palavras do seu mundo, não do mundo de seus pais. 
Dizia que a sua alfabetização não foi enfadonha, porque partiu de palavras 
e frases ligadas à sua experiência de vida, escritas com gravetos no chão de terra 
do quintal. 
Tais experiências o marcaram e, assim, ele propunha a alfabetização de 
adultos voltada ao mundo do adulto. 
Em 1960, o prefeito da cidade do Recife, Miguel Arraes, organizou o 
Movimento de Cultura Popular de Pernambuco (MCP) e Paulo Freire foi um dos 
intelectuais que se engajaramnesse movimento. O MCP trabalhava com a 
educação popular das crianças e dos adultos e utilizava, como ferramenta, o teatro 
popular. Foi através desse movimento que Paulo Freire realizou suas primeiras 
experiências no campo da alfabetização de adultos. 
Com o golpe militar de 1964, Paulo passou a ser constantemente 
perseguido pelo governo, que via em seu trabalho uma ameaça comunista e 
subversiva. 
Paulo Freire foi preso, permanecendo por 70 dias na prisão, na cidade do 
Rio de Janeiro. Após ser solto, ficou exilado na Bolívia, Chile, Estados Unidos e 
África, deixando, no Brasil, esposa e filhos. Retornou ao Brasil em 1980, com 58 
anos. Mudou-se com sua família para São Paulo e, a convite de Dom Paulo 
Evaristo Arns, foi ministrar aulas na PUC (Pontifícia Universidade Católica). 
De outubro de 1988 até maio de 1991, assumiu o cargo de Secretário da 
Educação, no mandato da Prefeita Luiza Erundina. 
Em 1991, após sua saída da Secretaria da Educação, fundou, em São 
Paulo, o Instituto Paulo Freire, para estender e elaborar suas ideias. O instituto 
mantém até hoje os arquivos do educador, além de realizar numerosas atividades 
relacionadas ao legado do pensador e às questões da educação brasileira e 
mundial. 
A alfabetização, no contexto apresentado por Paulo Freire, é baseada na 
utilização de técnicas audiovisuais, facilitando o processo de ensino/aprendizagem 
aos alfabetizandos e alfabetizados, uma vez que partia da problematização e da 
pergunta, do diálogo, da leitura e da releitura crítica do mundo. 
A Pedagogia dialógica, trazida por Paulo Freire, retrata a visão de uma 
educação libertadora, que consiste no respeito aos educandos, não somente 
enquanto indivíduos, mas também como expressão de uma prática social, e que 
tem como ponto de partida a alfabetização. 
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As ideias de Paulo Freire têm todo o delineamento de um pensamento 
político-pedagógico dialógico e libertador, condizente com atitudes indicativas da 
autonomia e do intercâmbio dos saberes entre o aprendiz e o educador. Para o 
educador, as questões e os problemas relacionados à educação não são de ordem 
pedagógica, mas sim de ordem política. 
Na sua visão, a educação e o sistema de ensino não modificariam a 
sociedade, mas a sociedade tem o poder de mudar o sistema instrucional. Afinal o 
sistema educacional pode ter um papel de destaque numa revolução cultural. 
Freire chama de revolução a consciente participação do povo; logo a pedagogia 
crítica contribui para revelar a ideologia esquecida na consciência das pessoas. 
Em sua principal obra, Pedagogia do Oprimido, Freire traz uma proposta 
antiautoritária, pela qual professores e alunos ensinam e aprendem juntos, 
engajados num diálogo permanente. Esse é um processo que não deve acontecer 
apenas em sala de aula, mas dentro de um circuito cultural constante. Todo 
educador deve acreditar que é possível ocorrer mudanças, todos devem participar 
da história, da cultura e da política; ninguém deve ficar neutro, nem estudar por 
estudar. Todos devem fazer perguntas, ninguém pode ficar alheio. “Ser rebeldes e 
não ser resignados”. 
 
 
http://www.sxc.hu/browse.phtml?f=search&txt=political+rebels&w=1&x=0&y=0 
http://www.sxc.hu/browse.phtml?f=search&txt=political+rebels&w=1&x=0&y=0
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Contribuição mais importante na área educacional 
 
A proposta de Paulo Freire é mais do que um método 
que alfabetiza; é uma ampla e profunda compreensão da 
educação, que tem como cerne de suas preocupações a sua 
natureza política. 
“As qualidades e virtudes são construídas por nós no 
esforço que nos impomos para diminuir a distância entre o 
que dizemos e fazemos", escreveu o educador. "Como, na 
verdade, posso eu continuar falando no respeito à dignidade 
do educando se o ironizo, se o discrimino, se o inibo com 
minha arrogância?”. 
 Paulo Freire questiona: o professor tem a 
preocupação de agir na escola de acordo com os princípios 
em que acredita? E costuma analisar as próprias atitudes sob 
esse ponto de vista? 
As atividades de alfabetização exigem a pesquisa do que Freire chama de 
“Universo vocabular mínimo” entre os alfabetizandos. 
As contribuições de Freire deveriam ter alterado o rumo da educação 
brasileira. Freire, assim como muitos educadores, pensava em uma educação 
como instrumento para auxiliar o Brasil a realizar as transformações sociais e 
políticas necessárias. 
Na Educação de jovens e adultos, defendida por Paulo Freire, o educando é 
convidado a refletir sobre a sua condição de vida; é levado a perceber a sua 
contribuição na construção do mundo do qual é parte. O educando passa a ser um 
sujeito construtor de uma realidade social e política. Sua realidade é o ponto de 
partida para toda e qualquer busca do conhecimento através da educação. 
 
O Método Paulo Freire 
 
O método proposto por Paulo Freire funciona, porque não aplica ao adulto 
o mesmo método de alfabetização aplicado às crianças. O Método consiste em três 
momentos entrelaçados, dentro do diálogo e da interdisciplinaridade: 
 
 
 
Fonte: 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:P
aulo_Freire.jpg 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Paulo_Freire.jpg
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Paulo_Freire.jpg
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1º Momento – A INVESTIGAÇÃO TEMÁTICA - Educador e educando buscam, 
no universo vocabular do aluno e da sociedade em que ele está inserido, as 
palavras e temas centrais de sua biografia. As palavras são selecionadas de 
acordo com a sua função silábica, o valor fonético e principalmente seu 
significado social para o grupo. 
2º Momento- A TEMATIZAÇÃO - Educador e educando buscam o significado 
social desses temas, tomando consciência do mundo em que vivem, 
descobrindo novos temas geradores, relacionados com os que foram 
inicialmente levantados. É nessa fase que são elaboradas as fichas para a 
decomposição das famílias fonéticas, dando subsídios para a leitura e a escrita. 
3º Momento- A PROBLEMATIZAÇÃO - É a hora de formar a visão crítica, 
partindo para a transformação do contexto vivido. 
Há uma ida e vinda do concreto para o abstrato e vice-versa, voltando ao 
concreto para assim problematizá-lo. 
Evidencia-se a necessidade de uma ação concreta, cultural, política, social, 
visando à superação de situações-limite. Para pôr o método em prática é preciso 
trabalhar com a interdisciplinaridade. 
Um exemplo de desenvolvimento de um trabalho a partir de um tema 
gerador é este exposto a seguir. 
 Tema gerador: Os seres humanos e o planeta sobreviverão? 
 Trabalho a ser realizado: estudos da realidade, organização do 
conhecimento, a aplicação do conhecimento através de projetos ou 
tarefas. 
 Arte-educação: artes visuais, colagem, pintura, modelagem, atividades 
musicais, as paisagens: naturais e construídas; 
 Debates: A indústria; A luta entre as classes sociais; Padrão de vida; 
Poluição; Discriminação; Colonização; Direitos humanos; Custo de 
vida; 
 Computação básica, Porcentagens- Frações; 
 Matemática: colocar em tabelas o custo de vida, a inflação, dados sobre 
salários. 
 Geografia: mapas, espaço social e físico, migração e explosão da 
população, urbanização dos bairros. 
 
Paulo Freire morreu no dia 2 de maio de 1997, no Hospital Albert Einstein, 
em São Paulo, de um ataque cardíaco. 
 
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Outra figura importante no período da Segunda 
República foi Álvaro Vieira Pinto. Nasceu em Campos, 
Rio de Janeiro, em 1909. Formou-se em Medicina, em 
1932, pela Faculdade Nacional de Medicina do Rio de 
Janeiro. Cursou Física e Matemática na Universidade do 
Distrito Federal (UDF).Foi indicado pelo reitor Alceu 
Amoroso Lima para ensinar lógica matemática, disciplina 
pela primeira fez oferecida no país. 
Em 1941, tornou-se colaboradorda revista 
Cultura Política, publicação que reuniu os mais 
expressivos intelectuais do Estado Novo, assinando a 
coluna "Estudos e pesquisas científicas". 
Em meados de 1951, afastou-se da pesquisa médica, na qual se empenhara 
praticamente desde a sua formatura, para se dedicar exclusivamente ao ensino e 
ao estudo da Filosofia. 
Em 1955, a convite de Roland Corbisier, tornou-se chefe do Departamento 
de Filosofia do recém-criado Instituto Superior de Estudos Brasileiros (ISEB), 
organizado no âmbito do Ministério da Educação e Cultura. 
Em 1962, assumiu a direção executiva do ISEB (Instituto Superior de 
Estudos Brasileiros)e enfrentou uma difícil situação financeira e uma permanente 
campanha difamatória movida pela imprensa conservadora, tendo à frente o 
Jornal “O Globo”. A oposição ao ISEB tinha como motor o comprometimento do 
instituto com as reformas de base defendidas pelo governo do Presidente João 
Goulart (1961-1964). 
Com o Golpe Militar, em 1964, que derrubou Goulart, e a repressão 
desencadeada a seguir, a sede do ISEB foi invadida pelos militares que decretaram 
sua extinção. Em dezembro de 1968, às vésperas da edição do AI-5 (Ato 
Institucional nº5), que marcou o endurecimento do regime militar, Álvaro foi 
exilado do País. Nos anos 70, traduziu obras de autores consagrados sempre 
usando diferentes pseudônimos. Em 1982, foi publicado seu livro Sete liçõessobre 
educação de adultos, originado de anotações de aulas ministradas no Chile, em 
1966, época do exílio. 
A cultura brasileira, da forma como estava sendo construída no Brasil, era 
vista por Vieira Pinto e vários outros intelectuais, como alienada, transplantada, 
inautêntica, ornamental e marcada pelo complexo de inferioridade colonial. 
 
 
 
 
Álvaro Vieira Pinto 
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Sua visão de Educação 
 
A educação, por ser constituída de intencionalidades, deve ser pensada a 
partir de uma concepção prévia de homem. 
A compreensão da realidade está essencialmente relacionada com o 
posicionamento, com os valores de uma consciência que uma determinada 
sociedade ou grupo social expressa. Álvaro Vieira Pinto concebia o homem a partir 
dos aspectos da história natural e da história desse homem enquanto produtor de 
cultura. 
Seu pensamento educacional é de cunho sociológico e filosófico, portanto 
encontra-se vinculado às questões sociais, políticas e culturais de seu tempo. 
Suas principais obras são: Consciência e Realidade Nacional; 
Ideologia e Desenvolvimento Nacional; Sete lições sobre educação de adultos; O 
Conceito de Tecnologia (2ºVol.); A Questão da Universidade; 
Ciência e Existência; A Sociologia dos Países Subdesenvolvidos. 
Álvaro Vieira Pinto faleceu no Rio de Janeiro no dia 11 de junho de 1987. 
 
O terceiro educador, que, junto de Paulo Freire e 
Álvaro Vieira Pinto, marcou esse período é Florestan 
Fernandes. 
Nasceu em 1920. Além de político, foi considerado o 
primeiro sociólogo crítico brasileiro. Iniciou sua formação 
primária no Grupo Escolar Maria José, em Bela Vista, São 
Paulo, em 1926; fez o Tiro de Guerra em 1936 e o Curso de 
Madureza, no Ginásio Riachuelo, em São João da Boa Vista, 
São Paulo, entre 1938 e 1940. 
Em 1941, ingressou na Faculdade de Filosofia, Letras e 
Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, formando-
se em Ciências Sociais, em 1943, ano em que escreveu seu 
primeiro artigo para o jornal O Estado de São Paulo, intitulado 
“O Negro na Tradição Oral”. 
Iniciou sua carreira docente em 1945, como assistente do Professor 
Fernando de Azevedo, na cadeira de Sociologia II. 
Foi assistente catedrático, livre docente e professor titular da cadeira de 
Sociologia, substituindo o sociólogo e professor francês Roger Bastideem, em 
caráter interino até 1964, ano em que se efetivou na cátedra, com a tese “A 
integração do negro na sociedade de classes”. 
Fonte: 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Fl
orestan_Fernandes.jpg 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Florestan_Fernandes.jpg
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Como o título da obra permite entrever, o período caracteriza-se pelo 
estudo da inserção da sociedade nacional na civilização moderna, em um 
programa de pesquisa voltado para o desenvolvimento de uma sociologia 
brasileira. 
Nesse âmbito, orientou dezenas de dissertações e teses acerca dos processos 
de industrialização e mudança social no país e teorizou os dilemas do 
subdesenvolvimento capitalista. Nos termos da reforma universitária coordenada 
pelos militares, produziu diagnósticos substanciais sobre a situação educacional e a 
questão da universidade pública, identificando os obstáculos históricos e sociais ao 
desenvolvimento da ciência e da cultura na sociedade brasileira inserida na 
periferia do capitalismo monopolista. 
Preso político no presídio do Exército em São Paulo (1964), ao ser libertado 
tornou-se Professor Catedrático na USP, efetivado por concurso de Títulos e 
provas (1965).Novamente preso (1965), foi solto no ano seguinte através de um 
Habeas Corpus. Afastado de suas atividades na USP através do Ato Institucional nº 
5, da ditadura militar (1969), ficou exilado no Canadá (1969-1970). Voltou ao 
Brasil (1972), passando a trabalhar como professor de cursos de Extensão Cultural. 
Foi professor visitante da Universidade de Yale (1977), até ser, no final 
desse ano, contratado como Professor da PUC, SP, da qual se tornou Professor 
Titular em 1978. Elegeu-se Deputado Federal Constituinte (1986) pelo Partido dos 
Trabalhadores (1987-1990), no qual se destacou na defesa da Escola Pública e no 
projeto da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. 
Ainda foi reeleito Deputado Federal em 1990, também pelo Partido dos 
Trabalhadores (1991-1994). 
Defensor da Escola Pública, sempre foi ligado aos movimentos sociais e 
reivindicatórios e às organizações políticas de esquerda. 
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O nome de Florestan Fernandes está obrigatoriamente associado à pesquisa 
sociológica no Brasil e na América Latina. 
Com mais de cinquenta obras publicadas, ele transformou o pensamento social no país 
e estabeleceu um novo estilo de investigação sociológica, marcado pelo rigor analítico e crítico 
e um novo padrão de atuação intelectual. 
Florestan começou a escrever no final dos anos 40 e, ao longo de sua vida, publicou 
mais de 50 livros e centenas de artigos 
Suas principais obras foram: 
 Organização social dos morjocas(1949); 
 A função social da guerra na sociedade morjocas(1952); 
 A etnologia e a sociologia no Brasil (1958) (resenhas e questionamentos sobre a 
produção das Ciências Sociais no Brasil, até os anos 50); 
 Fundamentos empíricos da explicação sociológica(1959); 
 Mudanças sociais no Brasil(1960) (nesta obra Florestan faz um panorama de seu 
trabalho e retrata o Brasil); 
 Folclore e mudança social na cidade de São Paulo(1961) (esta obra reúne 
trabalhos e pesquisas realizadas nos anos em que Florestan foi aluno de Roger 
Bastide, na USP, dedicados a várias manifestações de cultura popular entre 
crianças da cidade de São Paulo); 
 A integração do negro na sociedade de classes (1964) (estudo das relações raciais 
no Brasil); 
 Sociedade de classes e subdesenvolvimento (1968); 
 A investigação etnológica no Brasil e outros ensaios (1975) (reedição, em volume, 
de artigos anteriormente publicados em revistas científicas e dedicados à produção 
recente da antropologia brasileira); 
 A revolução burguesa no Brasil: Ensaio de Interpretação Sociológica(1975). 
 
Faleceu no dia 10 de agosto de 1995, em São Paulo, seis dias após um transplante de fígado 
mal sucedido.] 
 
 
 
 
 
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Como material complementar para seu estudo, fazemos a indicação de um filme, dois 
vídeos, a leitura de um artigo e uma referência bibliográfica. Temos certeza de que esse 
material complementarátodo o conteúdo teórico apresentado até o momento. 
Indicamos um site que mostra cenas do filme sugerido, mas é apenas um trailer, por 
isso, solicitamos que assista ao filme na íntegra, pois apresenta aspectos importantes e 
interessantes da nossa história. 
Voltamos a lembrar que é muito importante da leitura da obra original, por isso a 
indicação da bibliografia. 
 
Filme: 
Olga Benário 
 
http://www.youtube.com/watch?v=OseApZU_TX4 – Nesse site você pode 
acessar algumas cenas do filme 
 
Vídeos: 
Biografia de Álvaro Vieira Pinto: 
http://www.youtube.com/watch?v=lrZOJMnkK8g 
 
Pedagogia na Autonomia: 
http://www.youtube.com/watch?v=AGq8IADYCeY&feature=related 
 
 
http://www.youtube.com/watch?v=OseApZU_TX4
http://www.youtube.com/watch?v=lrZOJMnkK8g
http://www.youtube.com/watch?v=AGq8IADYCeY&feature=related
 
7 
 
Artigos 
 
HILSDORF, Maria Lúcia Spedo. História da Educação brasileira. Rev. Bras. 
Edu. nº 26. Rio de Janeiro. ISSN 1413-2478. 
Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-
24782004000200015&script=sci_arttext 
 
 
 
Referências bibliográficas: 
 
FERNANDES, Florestan. A integração do Negro na Sociedade de 
Classes Volume I - 3ª ed. São Paulo: Ed. Ática, 1978. 
 
ALVES, José Augusto Lindgren. Coleção Estudos Dirigidos por 
J.Guinsburg. São Paulo.: Ed. Perspectiva S.s, 2005. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Depois de ler o material e informar-se 
sobre a educação no século XX, vamos 
pôr em prática esses conhecimentos nas 
atividades! 
Bom trabalho! 
 
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-24782004000200015&script=sci_arttext
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-24782004000200015&script=sci_arttext
 
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ARANHA, M.L. Segunda República. In: A história da educação e da pedagogia: 
Geral e Brasil.3.ed. São Paulo: Moderna, 2006, p.203-215. 
AUGUSTA, N.F.B. Fragmentos de uma obra inédita: Notas bibliográficas. Brasília: UNB, 
2001. 
HILSDORF, M.L.S. História da educação brasileira: Leituras. São Paulo: Pioneira Thomson 
Learning, 2003. 
RIBEIRO, M.L.S. História da educação brasileira: Organização escolar. 18 ed. Campinas: 
Autores Associados, 2003. 
ROMANELLI, O. O. História da educação no Brasil. 27 ed. Petrópolis: Vozes, 2002. 
XAVIER, M. E.S.P. História da educação: A escola no Brasil. São Paulo, FDT, 1994.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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