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1 EAE 115 – Clássicos do Pensamento Econômico FEA-USP, 2011 Prof. Pedro Garcia Duarte • Objetivo: fornecer uma perspectiva temporal do pensamento econômico como guia aos temas e autores a serem discutidos no semestre; • O passado, tal como o presente, é “complexo” e desordenado; • A ordenação temporal não está livre de escolhas feitas com objetivos específicos; Periodização do Pensamento Econômico • Olhar o passado com certa perspectiva do presente (o que é economia e um economista?); • Criar contextos: entrelaçar várias histórias diferentes (biografias; história do período –econômica, política,...–; embates teóricos; estado de “disciplinas” correlatas (teologia, filosofia, matemática, ciências...) –ambiente intelectual (“cultura”); • Desafio: as relações entre estas diferentes histórias não é nem simples (bi-causal) nem uniforme; grupo de especialistas (“economistas”) e papel da formação universitária só se consolidou no início do século passado. Periodização do Pensamento Econômico 2 Periodização do Pensamento Econômico (Não é a única possível; meramente didática) • “Antiguidade”: até 1749 • Fisiocracia: 1750 – 1780 • Escola Clássica: 1776 – fim séc. XIX • Escola Neoclássica/Marginalista: fim séc. XIX –... • Institucionalistas: início séc. XX – II GM • Keynesianismo: 1936 – ... • Economia moderna: pós II GM “Antiguidade” • Os “pioneiros” eram: filósofos, teólogos, homens de negócio, administradores públicos, advogados; • Críticos dos trabalhos produzidos por estes autores: de pouca utilidade porque eles tinham interesses próprios nas discussões que participavam; economia não era separada da religião e elementos “supersticiosos” faziam parte deste material; não havia separação entre análise dos fatos (positivo) e prescrições de como a política econômica deveria ser (normativo); • Material útil por: abordagem “multi-disciplinar”; diferentes postulados do comportamento humano; normas ou valores distintos; “public intellectuals”. “Antiguidade” • Gregos: • viviam em pequenos estados, com intenso comércio entre eles; militarmente preparados (ameaças externas); valorizazam processo eleitoral por si só; aristocracia “esclarecida” geriam as cidades-estado; • “economia” (oikos, casa, nomos, lei) parece ter sido utilizada pela primeira vez pelo pensador grego Xenofonte (440-335 a.C.): “Princípios de gestão dos bens privados”; 3 “Antiguidade” • Gregos: • Platão (427-347 a.C.); • definição do que é uma vida “decente”/boa dos cidadãos (não dos escravos...) • Aristóteles (384-322 a.C.): • Moeda como meio de troca • Auto-interesse “Antiguidade” • Idade Média: contexto econômico • análise de “pequenas unidades”; • preocupação com eventos que gerassem fome e com monopólio (mercado não competitivo); • presença universal da Igreja Católica: latim era língua universal entre estudiosos de diferentes países. • “Escolásticos” e o Pensamento pela “Lei Natural”: há 3 leis ou princípios: • Lei Eterna (derivada da Bíblia) • Lei Natural (conjunto de regras, histórico e variável, relativas às circunstâncias) • Lei Humana Uma “boa” sociedade deve fazer com que a lei humana reflita as leis naturais. “Antiguidade” • “Escolásticos”: Santo Agostinho (354-430), São Tomás de Aquino (1225-1274) • preço justo • condenação da usura (juros) em termos gerais (mori debitoris –risco ; lucram cessans –uso do dinheiro para fins “bons”) 4 “Antiguidade” • Mercantilismo (1450-1750) • Transformações intelectuais (Renascimento, laicização do pensamento, imprensa), religiosas (Calvinismo), políticas (Nações- estado (unificação), burguesia), geográficas (bússola, navegação) • Europa com aguda escassez de ouro e prata em barras para atender volume crescente de comércio • Políticas Bulionistas (sécs. XV-XVII): atrair e manter metais nos países (proibição das exportações de metais) • Visão de que o acúmulo de metais preciosos é a fonte de riqueza dos países (nações-estado) • Comércio internacional como jogo de soma zero • Políticas de maximizar saldo comercial: monopólios comerciais, subsídios à exportação de bens, proibição de importação de bens, atos de navegação (1651, 1660, forçar o uso de navios ingleses no comércio internacional), regulamentação governamental da produção “Antiguidade” • Mercantilistas • Termo cunhado pelos Fisiocratas franceses e popularizado por Smith; • Grupo muito heterogêneo: homens de negócio tentando lucrar; • Raciocínio ad hoc com o objetivo de angariar apoio às suas causas (papel retórico) • Smith: mercantilistas foram cegos pelo amor aos metais; • Keynes: receitas do comércio internacional são elemento importante da demanda de um país; • Por que visões diferentes sobre os mercantilistas? Controvérsia persiste devido ao raciocínio ad hoc, ao auto-interesse e heterogeneidade do grupo. Fisiocracia (1750-1780) • Grupo de reformadores sociais franceses, discípulos intelectuais do médico François Quesnay (1694-1774; Tableau Économique (1758)) 5 Fisiocracia (1750-1780) • França passava por período de desordens econômicas e sociais que levaram à Revolução Francesa (1789) • Agricultura usava tecnologia feudal, feita em pequena escala, ineficiente, mas fonte de poder feudal que inibia o avanço do capitalismo • Governo era responsável por complexo sistema de tarifas, restrições, subsídios e privilégios nas áreas da indústria e comércio • Partidários do termo iluminista “laissez faire, laissez aller, laissez passer” (deixai fazer, deixai ir, deixai passar) Fisiocracia (1750-1780) • Fisiocratas: sociedades são governadas por leis naturais (imutáveis, rígidas, universais); governantes eram incapazes de compreendê-las • propunham uma agricultura capitalista em grande escala, além de um imposto único sobre tal atividade • Tableau Économique: modelo de produção com foco na agricultura (ciclos anuais), circulação (moeda e bens) e distribuição de renda • Apenas trabalho agrícola gera excedente (natureza) • Classe produtiva: capitalistas e trabalhadores na agricultura • Classe estéril: capitalistas e trabalhadores na indústria • Classe ociosa: donos da terra (apropriação do excedente) Escola Clássica (1776 – fim séc. XIX) • Revolução Industrial (Inglaterra e Escócia, depois Europa Ocidental): • Aumento substancial da produção industrial, com inovações tecnológicas (indústria têxtil, siderúrgica, motor a vapor), para fazer frente ao crescimento do mercado externo por produtos ingleses • Busca por lucros crescentes • Explosão dos habitantes de cidades industriais • Revolução Francesa • Elemento(s) Comum(ns): Teoria do Valor Trabalho (classes sociais) 6 Escola Clássica (1776 – fim séc. XIX) • Marco inicial da Escola Clássica: publicação de A Riqueza das Nações, 1776, por Adam Smith (1723-1790; escocês) Escola Clássica (1776 – fim séc. XIX) Smith (visitou a França em 1764, entrou em contato com Quesnay, Turgot e outros fisiocratas) • Investigação da natureza e causas da riqueza das nações • Três classes sociais: trabalhadores (salário), capitalistas (lucro), proprietários de terras (renda da terra/aluguel) • Processo de produção em qualquer sociedade reduz-se à uma série de esforços humanos (trabalho e capital, ambos produtivos) • Valor de Uso vs. Valor de Troca • O valor (de troca) das mercadorias é determinado pela quantidade de trabalho nelas incorporado • Preço (natural) = salário + renda + lucro (custo de produção) Escola Clássica (1776 – fim séc. XIX) Smith • Instinto humano à troca (natureza ou Deus) • Divisão do trabalho Produtividade Riqueza • Cada ser humano, buscando seu próprio interesse, leva a resultados socialmente desejados (ótimos): Princípio da Mão-Invisível (“Sabedoria Divina”) • Princípio do Liberalismo econômico: mercado como melhor regulador das decisões econômicas calcadas no “egoísmo”• Smith não vê o Estado como agente intrinsicamente nocivo, embora combata a recomendação mercantilista de regulamentação e controle estatal 7 Escola Clássica (1776 – fim séc. XIX) • Thomas Robert Malthus (1766-1834; inglês) Escola Clássica (1776 – fim séc. XIX) Malthus • Década 1790: guerras diminuiram a importação de alimentos pela Inglaterra, com aumento substancial do preço dos cereais (queda poder de compra dos salários) • Proprietários de terra faziam pressão para aprovação das “Leis do Milho” (aumento da tarifa de importação de cereais) • Ênfase na análise empírica, reconhecendo a precariedade dos dados • Ficou famoso com sua obra An Essay on the Principle of Population (1798; sexta edição 1826) Escola Clássica (1776 – fim séc. XIX) Malthus: Teoria (Lei) da População • Pessoas são impelidas por um desejo insaciável de prazer sexual • Taxas de reprodução (em todos os animais), quando incontidas, levariam a aumentos em progressão geométrica da população (duplicando-se a cada 25 anos) • MAS a população é contida pela quantidade de alimentos, que aumentam em progressão aritmética (a cada geração), em um território limitado • Na ausência de controles (preventivos ou positivos), a fome limitaria o crescimento populacional • Controles preventivos: redução da taxa de natalidade (esterilidade, abstinência sexual, controle de nascimentos) • Controles positivos: aumento da taxa de mortalidade (fome, miséria, pragas, guerra) • Se controles preventivos falharem, os positivos são inevitáveis 8 Escola Clássica (1776 – fim séc. XIX) Malthus: Teoria (Lei) da População • “Controle moral”: • se a riqueza e renda de qualquer membro da sociedade aumentasse, a reação seria um aumento dos filhos e o consequente retorno à subsistência; • Só homens virtuosos escapariam a este destino • Contenção moral: “evitar o casamento e não o substituir por satisfações irregulares” (Malthus, Segundo Ensaio, 1:14) • Rico = alto nível moral • Pobre = baixo nível moral Escola Clássica (1776 – fim séc. XIX) • David Ricardo (1772-1823; inglês): fez fortuna (30 anos) na bolsa de valores após ter migrado da Holanda para a Inglaterra Escola Clássica (1776 – fim séc. XIX) • Pensador mais dedutivista e abstrato dos Clássicos • Famoso por sua Teoria da Renda da Terra (além do comércio internacional): • Existem em um país terras de diferentes níveis de fertilidade; • A renda da terra (“a parte do produto da terra que é paga ao seu proprietário pelo uso dos poderes originais e indestrutíveis do solo”) é determinada pela produtividade das terras menos férteis, a última a ser utilizada (lote marginal) 9 Escola Clássica (1776 – fim séc. XIX) • Outros Pensadores Clássicos: • Jean-Baptiste Say (1767-1832): “Lei de Say” (bens são produzidos para serem trocados por outros bens; moeda é meio de troca; a oferta de bens gera uma demanda de mesma magnitude) • John Stuart Mill (1806-1873): filho de James Mill (1773-1836) –discípulo de Ricardo e Bentham, escreveu sua obra monumental (Princípios de Economia Política) em apenas um ano; figura de transição dos clássicos para os marginalistas. Escola Clássica (1776 – fim séc. XIX) • Karl Marx (1818-1883; alemão (Prússia)) Escola Clássica (1776 – fim séc. XIX) Marx (Capital, 3 vols., só primeiro publicado em vida) • Crítico da doutrina populacional de Malthus e outros Clássicos (visão da História) • Teoria do Valor Trabalho: valor de troca = quantidade de tempo de trabalho socialmente necessário para produção • Força de trabalho (trabalho potencial) é mercadoria, seu valor é determinado pelo tempo necessário à produção (subsistência social); tempo de trabalho = necessário + excedente • Trabalhadores geram valor maior do que o necessário à sua manutenção (mais-valia ou excedente): Mo-Me-...P...-Me’-Mo’) • Exército de reserva mantém salários ao nível de subsistência • Conflito de classes (capitalistas e trabalhadores) 10 Escola Clássica (1776 – fim séc. XIX) Marx (Capital, 3 vols., só primeiro publicado em vida) “Uma coisa ... está clara: a natureza não produz, de um lado, donos de dinheiro ou mercadorias e, do outro, homens que só possuem sua própria força de trabalho. Esta relação não tem qualquer base natural, nem sua base social é comum a todas as épocas históricas. É, claramente, o resultado de um desenvolvimento histórico passado, o produto de muitas revoluções econômicas, da extinção de toda uma série de formas mais antigas de produção social.” (Capital, 1:169) • O sistema capitalista carrega em si as sementes de sua própria destruição (concentração econômica, tendência à queda da taxa de lucro, desequilíbrios setoriais, alienação, crescente miséria da classe operária) Escola Neoclássica / Marginalista (fim séc. XIX-...) • Filosofia utilitarista: os homens movem-se pelo desejo de obter prazer e evitar a dor (Jeremy Bentham (1748-1832; inglês)) “A natureza colocou a humanidade sob o domínio de dois mestres soberanos, a dor e o prazer. Só eles podem mostrar o que deve- mos fazer, bem como determinar o que faremos...Eles nos gover- nam em tudo o que fazemos, em tudo o que dizemos, em tudo o que pensamos...O princípio da utilidade reconhece esta sujeição e a aceita como o fundamento (de sua teoria social).” (IPML) Escola Neoclássica / Marginalista (fim séc. XIX-...) “Utilidade quer dizer a propriedade de qualquer objeto que tenda a produzir algum benefício, vantagem, prazer, bem ou felicidade...ou...a impedir danos, dor, mal ou infelicidade à parte cujo interesse esteja sendo considerado.” • Foco nos indivíduos e funcionamento dos mercados (Microeconomia) • Prosperidade econômica, otimismo • Consumidores maximizam utilidade: cálculo de prazeres e dores presentes e futuros • Produtores maximizam lucro • Equilíbrio dado por condições marginais 11 Escola Neoclássica / Marginalista (fim séc. XIX-...) • Moeda como meio de troca: Teoria Quantitativa da Moeda • Estudo da “esfera real” separado da “esfera monetária” • Lei de Say: toda oferta cria sua própria demanda (Produto=Renda=Dispêndio) • Pleno emprego dos fatores de produção • Taxa de Juros como o preço relativo de consumo presente vs. consumo futuro (poupança) (“mercado dos fundos emprestáveis”) Escola Neoclássica / Marginalista (fim séc. XIX-...) Nomes de destaque: William Stanley Jevons (1835-1882, inglês) Escola Neoclássica / Marginalista (fim séc. XIX-...) Nomes de destaque: Carl Menger (1841-1921, austríaco) 12 Escola Neoclássica / Marginalista (fim séc. XIX-...) Nomes de destaque: León Walras (1834-1910, francês) Escola Neoclássica / Marginalista (fim séc. XIX-...) Nomes de destaque: Vilfredo Pareto (1848-1923, italiano) Escola Neoclássica / Marginalista (fim séc. XIX-...) Nomes de destaque: Alfred Marshall (1842-1924, inglês, Cambridge) 13 Escola Neoclássica / Marginalista (fim séc. XIX-...) Nomes de destaque: Arthur Cecil Pigou (1877- 1959, inglês, Cambridge) Escola Neoclássica / Marginalista (fim séc. XIX-...) Nomes de destaque: Francis Ysidro Edgeworth (1845-1926, irlandês) Escola Neoclássica / Marginalista (fim séc. XIX-...) Nomes de destaque: Irving Fisher (1867-1947, norte-americano) 14 Escola Neoclássica / Marginalista (fim séc. XIX-...) Nomes de destaque: Joseph Schumpeter (1883- 1950, austríaco) Institucionalismo (iníc. Séc. XX-II GM) • Pensamento essencialmente norte-americano • Ênfase em métodos indutivos • Inter-disciplinaridade: História, Sociologia, Psicologia, Biologia, Antropologia • Inspiração na “Escola Histórica Alemã” • Crítica aos Neoclássicos: noção de tempo (visão não histórica) e espaço (generalismo geográfico e socio-institucional); evolucionismo • Favoráveis ao Estado intervencionista para corrigir as inerentes falhas de mercado • Formuladores do New Deal Institucionalismo(iníc. Séc. XX-II GM) • Thorstein Veblen (1857-1929; norte-americano, filho de noruegueses) 15 Institucionalismo (iníc. Séc. XX-II GM) Veblen • Rejeitou o “agente econômico hedonista” dos Neoclássicos: instintos • The Theory of the Leisure Class – an economic study of institutions (1899): visão crítica e sarcástica da sociedade norte-americana e do comportamento humano, “classe ociosa” • “Consumo conspícuo” e necessidade de emular/rivalizar com vizinhos, indivíduos de outras classes sociais, etc. • Almejam o consumo de “lazer conspícuo” • Desperdício e “vested interests” (privilégios adquiridos) • Visão evolucionária da firma; conflito entre administradores e engenheiros Institucionalismo (iníc. Séc. XX-II GM) • Outro importante fundador da escola institucionalista: John R. Commons (1862- 1945; norte-americano) (mercado de trabalho, sindicatos, ações coletivas) • Outros institucionalistas de renome que levaram adiante e expandiram a análise Vebleniana: Institucionalismo (iníc. Séc. XX-II GM) • Wesley C. Mitchell (1874-1948; norte- americano) 16 Institucionalismo (iníc. Séc. XX-II GM) • John Kenneth Galbraith (1908-2006; canadense) Keynes e o Keynesianismo (1936-...) • John Maynard Keynes (1883-1946; inglês) • A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda (1936) Keynes e o Keynesianismo (1936-...) • Grande Depressão 1929; desemprego em massa • Teoria Geral: • Crítica aos “Clássicos”: todos que antecederam Keynes, exceto Malthus • Divisão da Renda entre Consumo e Poupança é dada pela propensão marginal a consumir • Moeda: motivos transacionais, precaucionários e especulativos • Princípio da Incerteza (diferente de risco) • Taxa de Juros: preferência pela liquidez • Crítica à “Lei de Say” (ProdutoRendaDispêndio): insuficiência de demanda agregada • Espaço para intervenção governamental: sustentar demanda agregada (evitar depressões no curto-prazo) • Keynes não advogava (era crítico de) um “Estado grande” 17 Economia Moderna (II GM-...) • Formalismo matemático • Ênfase crescente em modelos de equilíbrio geral • Predominância do Neoclassicismo • Escolas alternativas: • Adeptos Expectativas Racionais (agentes “forward- looking”, usam da melhor forma o conjunto de informações disponível): • Novos Clássicos • Teoria dos Ciclos Econômicos Reais (Lado da Oferta) • Novos Keynesianos (Lado da Demanda) • Teorias de Organização Industrial (alternativas à maximização de lucros) • Teoria dos Jogos (comportamento cooperativo, estratégico) Economia Moderna (II GM-...) • Pós-Keynesianos: volta aos princípios “revolucionários” de Keynes (incerteza, racionalidade, moeda, etc) • Marxistas • Austríacos • Novos Institucionalistas
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