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Anestésicos gerais intravenosos - Etomidato

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Autor: Lucas Braselino Borges 
ETOMIDATO 
O Etomidato veio após os barbitúricos, como 
tentativa de encontrar um fármaco que não 
provocasse os efeitos indesejáveis dos 
barbitúricos (Tiopental e pentobarbital) e 
assim, promover uma anestesia mais segura. O 
Etomidato surgiu no meio da década de 70. 
Mecanismo de ação 
Assim como os Barbitúricos atua em 
receptores GABA e deprimindo o SNC. 
Vantagens 
 É uma ótima opção para cardiopatas, pois 
praticamente não altera os parâmetros 
cardiovasculares, mesmo em doses altas. 
 É biotransformado no fígado por 
hidrólise em algumas horas e também é 
quebrado por esterases plasmáticas, se 
apresentando como uma boa opção para 
pacientes hepatopatas. 
Desvantagens 
 Inibe a síntese de cortisol com apenas 
uma dose. 
 Promove mioclonia na indução (é fácil de 
reverter. Geralmente se usa o 
midazolam IV 1 min antes como co-
indutor). 
 É muito diluído, então o volume a ser 
utilizado fica muito grande para 
conseguir anestesiar o paciente. 
 Promove dor a injeção. 
 Promove emese pós-operatória. 
 Preço do Etomidato é muito elevado. 
 Não causa uma boa analgesia (no 
protocolo pode se usar um opioide ou 
bloqueio local para compensar). 
*Basicamente para utilizar o Etomidato o 
paciente tem ser um cardiopata com quadro 
mais avançado e complexo, senão existem 
outras opções. 
DOSES 
Pequenos animais (1 – 3 mg/Kg IV) 
Período de latência: 10 – 30 segundos 
Tempo de duração: 5 – 7 minutos 
 
*Não é usado em grandes animais pois o 
volume necessário seria muito grande e se 
tornaria inviável financeiramente.

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