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APOSTILAS ESPORTES 2019

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1 
Profissional de Educação Física Priscila Mayara Teixeira Sousa - Cref: 008109-G/CE 
E-mail: priscilamayara0820@gmail.com 
 
2 
Profissional de Educação Física Priscila Mayara Teixeira Sousa - Cref: 008109-G/CE 
E-mail: priscilamayara0820@gmail.com 
 
Apresentação 
 
Para a Educação Física, este material tem muita importância: primeiro, por constituir-se 
em um material produzido para representar um momento histórico para a disciplina, pois, pela 
primeira vez, um material didático subsidia a prática docente, trazendo reflexões sobre diversos 
assuntos que constituem o corpo teórico-prático desta área de conhecimento, buscando atender 
as necessidades dos alunos quanto à prática desportiva e desenvolvimento sócio motor 
contemplando as diretrizes da educação básica atendendo as orientações oferecidas pelos 
Parâmetros Curriculares Nacionais em concomitância com a Secretaria de Educação, de forma a 
contribuir com o processo de construção da cultura corporal, por meio da participação de 
atividades que valorizem a realização do homem, respeitando todos os aspectos da dimensão 
humana e do meio ambiente. 
O material de Educação Física tem por objetivo principal desenvolver uma abordagem 
histórica de como, por que e a partir de que interesses o conhecimento que compõe o campo de 
estudos desta disciplina foi produzido e validado. 
Vale ressaltar que este não se trata de um documento definitivo, mas apenas de um 
instrumento inicial de estudo dos conteúdos contemplados em nossa proposta pedagógica. 
Esperamos, contudo, que o interesse pelas práticas corporais possa fazer parte da rotina de 
nossos alunos. 
Desafiados a abrir uma trilha própria para o estudo e a pesquisa, entregamos aos 
professores, este material de ensino-aprendizagem, para suas consultas, reflexões e formação 
contínua. Comemoramos juntamente com o grupo docente esta feliz e acertada realização, 
propondo, com esta apostila, a socialização do conhecimento e dos saberes. 
 
Profissional de Educação Física: Priscila Mayara Teixeira Sousa 
Cref: 008109-G/CE 
 
 
 
 
 
 
 
3 
Profissional de Educação Física Priscila Mayara Teixeira Sousa - Cref: 008109-G/CE 
E-mail: priscilamayara0820@gmail.com 
 
SUMÁRIO 
 
CAPÍTULO 1 – ESPORTE DE MARCA ............................................................................ 4 
Patinação de velocidades ................................................................................................... 4 
Remo ................................................................................................................................... 11 
Ciclismo ............................................................................................................................... 14 
Levantamento de peso ........................................................................................................ 18 
Natação ................................................................................................................................ 20 
Atletismo .............................................................................................................................. 22 
CAPÍTULO 2- ESPORTE INVASÃO .................................................................................. 30 
Futebol ................................................................................................................................ 30 
Basquete ............................................................................................................................. 37 
Futsal ................................................................................................................................... 47 
Handebol ............................................................................................................................. 57 
Polo aquático ....................................................................................................................... 65 
Hóquei de grama 66 
Frisbee ................................................................................................................................ 69 
Rugby .................................................................................................................................. 71 
Futebol americano .............................................................................................................. 73 
CAPITULO 3 – ESPORTE DE PRECISÃO ........................................................................ 78 
Tiro ao arco ......................................................................................................................... 78 
Bocha ................................................................................................................................... 80 
Boliche ................................................................................................................................. 82 
Tiro esportivo ....................................................................................................................... 85 
Golfe .................................................................................................................................... 86 
CAPITULO 4 – TÉCNICO-COMBINATÓRIO ..................................................................... 89 
Ginastica artística ................................................................................................................ 89 
Ginastica ritimica ................................................................................................................. 93 
Patinação artística 99 
Saltos arnametais ................................................................................................................ 104 
CAPITULO 5 – ESPORTE REDE/PAREDE ...................................................................... 108 
Voleibol ............................................................................................................................... 108 
Vôlei de praia ....................................................................................................................... 116 
Tênis de mesa ..................................................................................................................... 123 
Tênis de campo .................................................................................................................... 123 
Badminton ............................................................................................................................ 127 
Peteca .................................................................................................................................. 130 
 
 
 
 
4 
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E-mail: priscilamayara0820@gmail.com 
 
 
Patinação de Velocidade 
 
Os holandeses foram sem dúvida os primeiros pioneiros da patinação. 
Eles começaram a usar canais para manter a comunicação por patinagem de aldeia em aldeia, 
tanto para trás como o século 13. 
A Patinação eventualmente se espalhou através do canal para a Inglaterra, e logo os primeiros 
clubes e pistas artificiais começaram a se 
formar. 
Patinadores apaixonados incluiu vários reis 
da Inglaterra, Maria Antonieta, Napoleão III 
e escritor alemão Johann Wolfgang von 
Goethe. 
História olímpica 
Patinação de velocidade apareceu pela 
primeira vez em 1924 com os primeiros 
Jogos Olímpicos de Inverno em Chamonix. 
Inicialmente, apenas os homens foram autorizados a participar. Foi só nos Lake Placid Jogos em 
1932 que as mulheres foram autorizadas a competir na patinação de velocidade, que era então 
somente um esporte de demonstração. 
Foi na década de 1960 nos Jogos em Squaw Valley que patinação de velocidade feminina foi 
oficialmente incluído no programa olímpico. 
Os eventos quase sempre seguem o sistema europeu, que consiste de patinadores concorrentesdois-a-dois. 
Nos Jogos Olímpicos de 1932, os americanos organizaram eventos em estilo americano, ou seja, 
com um começo de massa. Esta decisão provocou um boicote por muitos concorrentes europeus, 
que permitiu que os norte-americanos para ganhar os quatro medalhas de ouro. Este sistema 
daria à luz pista curta de patinação de velocidade, que foi acrescentado ao programa olímpico em 
Albertville, em 1992. 
Tanto a patinação artística quanto a de velocidade 
nasceram da patinação sobre o gelo – que, por sua 
vez, surgiu da necessidade de se transpor lagos 
congelados na Europa durante a Idade Média. A prática 
ganhou as ruas em 1870, com a invenção dos patins 
com rodas. 
Sua estréia no Pan ocorreu em 1979, na cidade de San 
CAPITULO 1 – ESPORTE DE MARCA 
5 
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E-mail: priscilamayara0820@gmail.com 
Juan. 
 
Praticada por homens e mulheres, individualmente e por equipes (revezamento), a patinação de 
velocidade pode ser disputada em pistas ou circuitos de rua. As distâncias variam entre 200 m e 
50.000 m, incluindo a maratona (42 km) nas competições de rua. As provas também podem ser 
contra o relógio. 
Patinação de velocidade é uma forma competitiva de patinação no gelo em que os concorrentes 
competir entre si em viajar de uma certa distância em patins. 
Tipos de patinação de velocidade em pista longa são patinação de velocidade, patinação de 
velocidade em pista curta, patinação de velocidade e maratona. 
Nos Jogos Olímpicos, patinação de velocidade em pista longa é geralmente referida como 
apenas “patinação de velocidade”, ao mesmo tempo curto de patinação de velocidade em pista é 
conhecido como “pista curta”. O ISU, o órgão regulador de ambos os esportes no gelo, refere-se 
a trilha longa como “patinação de velocidade” e em pista curta como “curto de patinação pista”. 
A pista de padrão para a trilha longa é de 400 metros de comprimento, mas as faixas de 200, 250 
e 333? metros são usados ??ocasionalmente. É uma das duas formas Olímpicos do esporte e 
aquele com a história mais longa. Uma federação internacional foi fundada em 1892, a primeira 
para qualquer esporte de inverno. 
O esporte goza de grande popularidade na Holanda e Noruega. 
Há melhores pistas internacionais em uma série de outros países, incluindo Canadá, Estados 
Unidos, Alemanha, Itália, Japão, Coréia do Sul e Rússia. Um circuito da Copa do Mundo é 
realizada com eventos nesses países e com dois eventos em Thialf, o salão de gelo no 
Heerenveen, Holanda. 
A patinação de velocidade, assim como a patinação artística, tem origem na Idade Média, na 
Europa, e se dividiu em duas modalidades bem parecidas: a de verão, realizada em pistas e ruas, 
e a de inverno, disputada no gelo. 
A patinação no gelo surgiu como meio de transporte, para atravessar lagos congelados. A prática 
passou para as quadras apenas no século 19, com a criação dos primeiros patins com rodas. 
A invenção dos patins de quatro rodas, feita pelo norte-americano James Leonard Plimpton, em 
Nova York, por volta de 1870, permitiu a criação de um esporte que não dependia de gelo para 
ser realizado. 
Assim, surgiram os primeiros clubes criados para a prática da patinação, principalmente na 
Europa. Uma das primeiras provas conhecidas foi disputada na Bélgica em 1910, com uma 
distância de 40 km. 
Em 1938, foi disputado em Londres o primeiro Campeonato Mundial da modalidade, com a 
realização de seis provas exclusivas para homens. As mulheres competiram em um Mundial pela 
primeira vez em 1954, na cidade italiana de Bari. No Pan, a modalidade fez a sua estréia em 
1979, em San Juan. 
6 
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Patinação de Velocidade – Modalidade 
Duas modalidade fazem parte da patinação de velocidade, uma em pista longa e outra em pista 
curta. Além do tamanho da pista (400 m na longa e 111 m na curta), as modalidades se diferem 
no modo de disputa. Nas provas de pista longa, os atletas competem em pares, sendo que o 
campeão é aquele atleta que completar o percurso no menor tempo. Já na pista curta, os atletas 
competem em grupos de até seis patinadores. 
Canadenses e americanos foram os pioneiros dessa modalidade, irmã da patinação de 
velocidade, no princípio do século XX. A patinação de velocidade no gelo em pista curta passou a 
integrar o programa olímpico em 1992, nos Jogos de Inverno de Albertville, na França. Nas 
provas individuais, dependendo da distância, o s atletas competem entre si em baterias 
eliminatórias de quatro a seis competidores em que os dois primeiros se classificam para a fase 
seguinte. 
No revezamento, equipes de quatro atletas mais um reserva. Fica a cargo de cada equipe decidir 
quantas voltas seus integrantes vão percorrer, mas as duas últimas precisam ser completadas 
pelo mesmo integrante. Os competidores podem sair e voltar à pista e dificilmente um atleta 
percorre mais de uma volta e meia. 
Provas 
500m (4,5 voltas) individual (masculino e feminino) 
1.000m (9 voltas) individual (masculino e feminino) 
1.500m (13,5 voltas) individual (masculino e feminino) 
Revezamento 3.000m (27 voltas, feminino) 
Revezamento 5.000m (45 voltas, masculino) 
A patinação de velocidade 
A patinação de velocidade no gelo, também conhecida como speed skating, impressiona pela 
agilidade e velocidade dos competidores. 
Nas provas individuais, os atletas competem em pares em volta de uma pista de gelo no sentido 
anti-horário. 
Já nas provas de 500m (com duas baterias), os atletas competem uma só vez e quem tiver o 
melhor tempo vence.Existem também as provas de perseguição por equipe, onde dois times de 
três patinadores largam ao mesmo tempo, só que de dois lados diferentes da pista. 
A velocidade dos competidores pode chegar a 60 km/h. Ultrapassagens ilegais, contato 
intencional e obstrução são motivos para desqualificação dos atletas envolvidos. 
A modalidade é uma das mais antigas dos Jogos de Inverno. A União Internacional de Patinação 
(ISU) foi fundada em 1892. 
Regras de Competição 
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Art. 1 – Sobre a Competição 
1) Acompetição poderá se rrealizada em Pistas (patinódromos) e em Circuitos de Ruas. As 
competições de Rua podem ser em circuitos fechados ou retos. 
2 ) As medições para competições em Pistas ou em Ruas devem ser sempre aferidas a 30 cm de 
seu limite interno. Esta linha chama-se CORDA . 
3) As curvas das Pistas ou Ruas para competição devem ter uma delimitação natural ou ser 
delimitadas com sinalização móvel que sejam muito visíveis. Estas sinalizações devem ser feitas 
de forma que não representem nenhum perigo para os atletas e colocadas adiante das linhas da 
corda. 
4) Nas competições de Rua que tenham curvas a direita e a esquerda, as medições deverão ser 
tomadas sempre a uma linha imaginária a 30 cm das bordas limites das curvas. 
Art. 2 – Circuitos de pistas 
1) Será considerada uma pista quando a área de competição se encontre numa instalação ao ar 
livre ou coberta e que apresente duas retas de igual largura com duas curvas simétricas e de 
igual diâmetro. 
2) A longitude linear de uma pista não deve ser inferior a 125m nem superior a 400m, com uma 
largura não inferior a 5m. As pistas devem ter o tamanho Standard homologado pelo CIC, para 
eventos internacionais, o comprimento linear de 200m com a largura de 6m. 
3) O piso de uma pista pode ser de qualquer material, perfeitamente liso, mas não 
demasiadamente para não comprometer a aderência das rodas dos patins. 
4) As curvas de uma pista podem ser perfeitamente planas, com inclinação ou parabólicas. 
5) As pistas com curvas inclinadas e/ou parabólicas não devem ter o comprimento menor que 
125m nem maior do que 250m. As pistas devem ser feitas, preferentementede acordo com o 
item 2. A inclinação das curvas deve subir gradual e uniformemente desde a sua borda interior 
até a borda exterior. 
6) A linha de chegada (meta) deve estar marcada por uma linha branca com 5 cm de largura. 
7) O ponto de partida não deve se encontrar em uma curva, salvo no caso no qual não haja outra 
possibilidade física. 
8) O contorno externo que delimita a pista deve ser protegido com materiais aptos a proteção do 
patinador. 
Art. 3 – Competições em circuitos de rua 
1) Nas competições em Rua (circuitos abertos) o ponto de partida não pode coincidir com o ponto 
de chegada (meta). 
2) O traçado consiste em um circuito fechado assimétrico que os competidores deverão passar 
uma ou mais vezes de acordo com a distância prevista na prova. 3) Este traçado não deve ser 
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inferior a 300m nem superior a 1.000m. Para os campeonatos mundiais a distância maior de um 
circuito de rua não deve ser maior que 600m. 
4) A largura de um circuito de rua não deve ser inferior a 5m em nenhum dos pontos do circuito. 
5) Os pisos do circuito de rua devem ser uniformes e suficientemente lisos, sem falhas nem 
fissuras. A curvatura transversal do circuito não deve ser superior a 3% de sua amplitude. 
6) O desnível do circuito de rua não deve ser superior a 5%. As exceções a esta regra nunca 
devem ser superior a 25% do total do circuito. 
7) A saída e a chegada (meta) deve ser sinalizada com uma linha de 5 cm de largura. O ponto de 
largada não deve encontrar-se em uma curva, salvo nos casos em que seja impossível ou não 
haja alternativa. A linha de chegada (meta) não deve estar a menos de 50m da curva anterior a 
esta linha. 
Art. 4 – A idoneidade do circuito de competição 
1) Qualquer decisão relativa à idoneidade do circuito de competição cabe única e exclusivamente 
ao Juiz Principal, depois ou no início da competição. 
2) Quando as condições do piso e do tempo não permitirem o desenvolvimento de uma 
competição ou a sua continuação, o Juiz Principal pode interromper temporariamente ou cancelar 
a mesma. 
3) Na repetição ou na continuação de uma prova interrompida, somente poderão participar os 
atletas que participaram até o momento da interrupção. Os competidores que tenham se retirado 
ou foram desqualificados, quando na interrupção, não poderão participar da prova. 
4) Quando o piso de uma pista ou rua estiver escorregadio, cabe ao Juiz Principal decidir se 
aplica ou não material anti-deslizante sobre o circuito ou parte dele. 
Art. 5 – O sentido da pista 
Para as competições de Pista ou de Rua com circuito fechado, os corredores serão colocados de 
maneira que a sua mão esquerda se encontre para o lado interno do circuito, ou seja, o sentido 
da competição será sempre anti-horário. 
Art. 6 – Distancias oficiais de competição 
Para pistas e para ruas as distâncias oficiais são: 200, 300, 500, 1000, 1.500, 2.000, 3000, 5000, 
10000,15.000, 20000, 30000 e 50.000m. As corridas de rua incluem a maratona (42 Km) para 
homens e mulheres, seniores e juniores. 
Art. 7 – Distâncias oficiais para os Campeonatos Mundiais (2006) 
O programa de competição será o mesmo para homens e mulheres, das categorias juvenis e 
adultas: 
PISTA 
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300 m cronômetro; 500 m Sprint; 1.000 m; 10.000 m pontos e eliminação; 15.000 m eliminação; 
5.000 m revezamento (3 atletas) 
RUA 
200 m cronômetro; 500 m sprint; 5.000 m em linha; 20.000 m eliminação; 10.000 m revezamento 
(3 atletas); 42 Km. Maratona. 
Art. 8 – Tipos de competição (provas) 
a) contra-relógio 
b) contra-relógio por equipes 
c) corridas de eliminação 
d) corridas em linha 
e) corridas de resistência 
f) corridas por pontos 
g) corridas de revezamentos 
h) corridas por etapas 
i) corridas de perseguição 
l) corridas de eliminação + pontos 
a) Contra-relógio 
As corridas contra-relógio podem ser disputadas em pistas ou em rua. Cada competidor deverá 
percorrer a distância estipulada e durante a prova será medido seu tempo com cronômetros. 
b) Corridas contra-relógio por equipes 
1) As corridas contra relógio por equipe podem ser disputadas em pista e na rua. Nelas uma 
equipe de 3 atletas devem percorrer a distância estipulada e o tempo será medido com 
cronômetros. 
2) Somente uma equipe participa de cada vez. 
3) O tempo registrado será o do segundo competidor a cruzar a linha de chegada. 
c) Corridas de eliminação 
Estas competições se desenvolvem por eliminação direta de um ou mais corredores em um ou 
mais locais determinados no circuito. O Juiz Principal se encarregará de comunicar, antes da 
largada da prova, a forma que irá adotar para eliminação. 
d) Corridas em Linha 
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Estas corridas poderão ser efetuadas sobre pistas ou ruas. Trata-se de competições que podem 
participar simultaneamente um número ilimitado de atletas. 
Quando a quantidade de participantes for elevada para as dimensões do circuito, devem ser 
realizadas provas eliminatórias seguidas por uma prova final. Os atletas eliminados se escalarão 
em provas específicas. Para os 1.500m, todas as eliminatórias terão um máximo de 3 (três) 
provas com certo numero de atletas admitidos ou incluídos em cada eliminatória. 
e) Corridas de resistência 
Estas corridas poderão ser efetuadas em circuitos de pistas ou ruas. Trata-se de competições nas 
quais se estabelece um limite de tempo e os atletas são classificados de acordo com a ordem de 
chegada ao término deste tempo, levando-se em conta a distância que este competidor 
percorreu. 
f) Corridas por pontos Estas competições prevêem a marcação de uma pontuação para cada 
participante que passar em um determinado local designado no circuito. Na linha de chegada 
final, será atribuída uma pontuação maior. A corrida será ganha pelo competidor que totalizar o 
maior numero de pontos obtidos na prova. 
g) Corridas com revezamentos 
1) Estas competições podem ser efetuadas sobre circuitos de pistas e de rua. Trata-se de 
corridas disputadas por equipes integradas por 2 ou mais corredores que cobrirão uma distância 
pré- estabelecida, as trocas de competidores se darão em local determinado no circuito. 
2) No momento da troca, o corredor deve tocar seu companheiro. O último revezamento deve ser 
efetuado antes do inicio da última volta conforme a distância da prova. 
3) Durante uma prova com revezamento, poderão estar no circuito, apenas os Juizes e os atletas. 
h) Corridas por etapas 
1) Estas corridas só podem ser efetuadas sobre ruas regulares. São uma combinação de corridas 
de meio fundo, fundo e grande fundo, corridas contra relógio, combinadas e reunidas de acordo 
com uma regulamentação específica. A classificação final se determina somando os tempos e os 
pontos obtidos por cada competidor logo que percorrer as distâncias denominadas “etapas”. 
2) Por cada etapa pode ser concedida uma bonificação sobre os tempos ou sobre os pontos 
obtidos pelo competidor ou também mais competidores classificados. Estas bonificações deverão 
estar pré-estabelecidas no regulamento da competição. 
3) Se vários atletas tiverem obtido o mesmo tempo, a classificação se faz com base nos melhores 
resultados obtidos em cada etapa. 
4) A competição poderá ter lugar em um só dia ou em vários dias sucessivos de acordo com o 
número e os espaços das etapas. Podem ser incluídos dias de descanso. 
i) Corridas de Perseguição 
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Este tipo de corridas se disputa em circuitos de pistas e de rua fechado em forma de eliminatórias 
por dois atletas ou equipesque partem de pontos eqüidistantes entre eles e cobrem uma 
distancia pré-estabelecida. Quando um atleta ou equipe passar ao adversário, a eliminatória 
termina. As equipes podem ser compostas de três ou quatro atletas. No caso de corridas de 
perseguição por equipes, o atleta que determina a classificação ou a última eliminação é o 
penúltimo da equipe. 
l) Corridas de eliminação + pontos 
Esta competição se desenvolve por eliminação de um ou mais corredores em um ou mais locais 
determinados no circuito. E este mesmo ponto além da eliminação se atribuirá uma pontuação a 
cada competidor. Na linha de chegada final (meta) se atribuirá uma pontuação maior. A 
classificação final será de acordo com a totalização dos pontos obtidos por cada competidor. 
. 
Remo 
 
Origem e história, principais regras, objetivo, resumo, curiosidades e dados interessantes, 
bibliografia indicada 
Remo: força e velocidade na água 
O que é: 
O remo é um esporte que é praticado em barcos estreitos e em alta velocidade. Os atletas se 
sentam sob os bancos dos barcos de costas para a chegada. Utilizam seus braços, troncos e 
pernas para mover o barco o mais rápido que puderem. O esporte é praticado no rio, lagos, 
mares ou pistas construídas propriamente pra isso. 
O esporte pode ser praticado em diversas categorias, como uma, duas, quatro ou oito pessoas. 
As categorias do remo são: 
Benjamim: até 10 anos 
Infantil: até 12 anos 
Iniciados ou Juvenil B: até 14 anos 
Juvenil: 15 a 16 anos 
Júnior B: 17 a 18 anos 
Júnior: 18 a 20 anos 
Sub-23: até 22 anos 
Sênior: classe aberta 
Veteranos: atletas acima de 27 anos 
Origem e história do esporte 
Em documentos antigos já são encontradas referências para a prática do remo que conhecemos 
hoje, mas com outras nomenclaturas. O remo na versão competitiva que conhecemos hoje 
nasceu no antigo Egito, e na antiga Roma, na forma mais moderna foi desenvolvido na Inglaterra 
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em meados do século XVIII, onde aconteceram as primeiras competições em formatos parecidos 
com o que conhecemos hoje. 
Com essa modernização na Inglaterra o remo começou a ser disputado por lá dentro do meio 
acadêmico e de outros eventos mundiais. Em 1870 o esporte se tornou bastante popular nos 
Estados Unidos e no Canadá. 
Em 1983 o remo chega ao Brasil nos moldes que conhecemos hoje, na cidade de Santos e de 
Porto Alegre, essas cidades que popularizam o remo no país. Mas o registro da atividade no país 
vem desde 1566 quando os portugueses competiam com os franceses por aqui. 
Atualmente o remo está presente em campeonatos mundiais e nos Jogos Olímpicos. 
Conhecendo o local de prática e o equipamento 
O remo é bastante praticado em rios e lagos. 
Seus principais equipamentos são: 
Barco: equipamento principal, utilizado pelos praticantes. O tamanho do barco muda de acordo 
com a categoria. 
Remos: os remos são os equipamentos responsáveis para dar impulso, e seu tamanho também 
vai depender da prova praticada. 
Forqueta: lugar do barco onde o remo é encaixado; 
Roupas: O atleta precisa de roupas que facilitem a sua movimentação durante a prova, por isso é 
recomendado uma roupa de lycra para as competições, além de uma luva para que as mãos não 
sejam machucadas durante a prova. 
 Objetivo e principais regras do Remo: 
O objetivo do remo é alcançar o fim do trajeto antes dos demais competidores. 
As regras do remo é que devem ser disputadas sempre em raias de dois mil metros de distância, 
além das provas serem sempre realizadas a céu aberto, com pelo menos três mil metros de 
velocidade. A competição deve ser realizada de um até oito participantes, e pode ou não ter um 
timoneiro. Além disso o competidor pode usar somente os braços para mover o barco através de 
um ou dois remos para cada competidor. 
Principais termos usados no esporte: 
Ataque: termo usado quando o remo entra ou cai na água. 
Final: termo utilizado quando o competidor retira o remo da água. 
Leva: termo usado quando o competidor deixa de remar permitindo que o barco continue a se 
movimentar sem remo. 
Equilibrar: termo utilizado quando a pá do remo fica em contato com a água em uma posição 
paralela. 
Pega: termo utilizado quando o competidor aumenta a sua força na remada.Ciar: aplicado quando 
o competidor rema ao contrário, fazendo com que o barco ande pra trás. 
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Ciclismo 
O ciclismo é um esporte praticado com bicicletas e que em quase todas as ocasiões tem como 
objetivo percorrer um determinado percurso no mínimo de tempo possível, sendo assim o mais 
rápido a completá-lo se quiser vencer a prova. 
Atualmente o ciclismo também é bastante recreativo ou até uma forma de se deslocar para o 
trabalho, escola, etc, e isso tudo graças aos avanços que foram feitos no mundo das bicicletas e 
a sua alta popularidade. 
História do Ciclismo 
A história do ciclismo remonta ao final do século XIX, mais ou menos a partir de 1890. Isto 
deve-se ao fato das bicicletas começarem a se desenvolver mais rapidamente nessa altura numa 
tentativa de aperfeiçoar esse meio de transporte. 
Com esses avanços, começou a ser possível alcançar maiores velocidades com as bicicletas, 
serem cada vez mais leves e menos dispendiosas. 
O desporto teve origem Inglesa, mas desde cedo as principais provas foram surgindo na França, 
a qual aderiu muito bem a esta modalidade e os participantes aproveitavam o terreno 
montanhoso para se desafiarem a eles mesmos. 
Tipos de Ciclismo 
 
Com o passar dos anos foram surgindo cada vez mais variantes deste esporte, as quais foram 
também mudando as caraterísticas das bicicletas para que essas se adaptassem melhor a 
determinada atividade. 
As principais variantes do ciclismo são as seguintes: 
Ciclismo de Estrada 
Este é o mais antigo e foi onde começou a surgir o ciclismo. Vamos falar mais deste tipo neste 
artigo e as suas caraterísticas. 
As provas são efetuadas na estrada, com bicicletas leves e 
aerodinâmicas, para que os ciclistas consigam alcançar maiores 
velocidades e fazerem maiores distâncias. Quando se fala em 
ciclismo, a grande maioria das pessoas associa a esta variante, 
sendo que a sua popularidade é imensa, tendo como um dos 
seus pontos altos todos os anos o Tour de França, que é 
considerada a prova mais importante no circuito Mundial. 
Mountain Bike (Ciclismo de Montanha) 
Este já é mais recente e dentro dele existem muitas pequenas variantes, as quais mudam o 
terreno do seu percurso, caraterísticas das bicicletas e exigem diferentes técnicas e capacidades. 
Esta variante não só tem como característica não ser uma prova exclusiva de estrada, sendo ela 
praticada normalmente em todo o tipo de terrenos, como por exemplo pinhais ou até em ruas com 
escadas e calçadas, e também tem como caraterística na grande maioria dos tipos ser feita ou a 
subir ou a descer. 
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Alguns dos tipos desta variante são: 
 Cross-country; 
 Trip Trail; 
 Downhill; 
 Freeride; 
 4X; 
 Enduro de Regularidade; 
Vamos abordar mais sobre este tema em: Tudo sobre Mountain Bike. 
Ciclismo de Pista 
Este é o menos conhecido dos três, É feito numa pista circular, 
normalmente dentro de um pavilhão, o qual tem diversas variantes mas o 
objetivo principal e completar a prova no menor tempo possível. 
 
Provas de Ciclismo 
No ciclismo de estrada, as provas também podem variar muito entre elas e até na mesma prova, 
caso esta tenha várias etapas. Vamos ver que tipo de provas existem.Prova de um dia: Esta é apenas composta por uma etapa, sendo que pode dar tudo por tudo 
para chegar o mais depressa possível e assim vencer a prova. Normalmente não são tão 
importantes e muitas delas são mais com um fim um pouco recreativo ou representam algo, como 
uma homenagem a um antigo ciclista. 
Prova por etapas: Estas são as mais comuns, tendo a prova várias etapas (ou corridas) e o 
objetivo é terminar no menor tempo possível mas somando os tempos de todas as etapas. Algo 
muito importante neste tipo de competições é o trabalho de equipa (apesar de o ciclismo ser 
individual) e saber avaliar bem em que etapas apostar mais ou menos. 
Contra Relógio: Já nestas corridas, em vez de partirem todos ao mesmo tempo e quem chega 
primeiro ganha, aqui os ciclistas saem individualmente e apenas querem chegar o mais rápido 
possível à meta. Existem ciclistas que são especialistas neste tipo de corrida. 
Estas corridas podem ser apenas de um dia ou uma etapa de uma prova, sendo elas bem mais 
curtas que uma corrida normal, variando normalmente entre 20 a 60km de distância. 
Maratonas: As maratonas são provas que muitos dos ciclistas comuns não fazem, sendo que a 
grande maioria das pessoas que as fazem são ciclistas que apenas fazem grandes distâncias. 
 
Equipamentos de Ciclismo 
O elemento principal para a prática de ciclismo é a bicicleta como é claro. Mas como este é uma 
atividade que pode ser feita em terreno bastante acidentado e em condições um pouco puxadas 
para o corpo humano, é recomendado também o uso de alguns elementos de proteção. 
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Vamos ver todos os elementos para a prática de ciclismo (mais especificamente de estrada): 
Bicicleta 
Estas feitas com um design muito aerodinâmico e de materiais bastante leves mas ao mesmo 
tempo resistentes. Se reparar, a bicicleta de estrada é a única que tem pneus super finos, tudo 
isto numa tentativa de alcançar maiores velocidades ao andar nela. 
Luvas de Proteção 
Estas servem para proteger as suas mãos em caso de queda mas também para melhorar a 
aderência da palma da sua mão com o guiador, cobrindo elas essa mesma palma e não os 
dedos. 
Capacete 
Como não podia deixar de ser, não deve faltar o capacete. Este é obviamente usado para 
proteger a sua cabeça em caso de queda, sendo esta bastante vital e o não uso do capacete 
representar um grande risco para a sua saúde. 
Roupa 
As roupas dos ciclistas também são bastante diferentes do normal. O que há para destacar é que 
se adaptam bem ao seu corpo, reduzindo assim qualquer resistência ao vento desnecessária e 
também são feitas com um material que regula a sua temperatura corporal e o protege de 
exposições prolongadas ao Sol. 
Equipas e Especialidades 
Regra geral, apesar de o ciclismo ser um desporto individual, nem todos têm como objetivo 
principal vencer. Pode parecer um pouco confuso, mas normalmente toda a equipa corre para 
ajudar o seu líder de equipa a ganhar a prova, ajudando-o de variadíssimas maneiras, sendo as 
mais comuns controlar ataques da concorrência e resguardar o seu líder do vento e assim poupar 
as suas energias. 
Isto também se deve ao fato de os próprios ciclistas terem especialidades e capacidades 
diferentes. Vamos ver algumas delas: 
Sprinter: É aquele ciclista que tem uma grande força de explosão e consegue alcançar grandes 
velocidades numa curta distância, Normalmente a equipa trabalha para que ele vença a etapa se 
esta lhe for favorável. Não é obrigatoriamente (e muitas vezes não o é) o líder de equipa, já que a 
maioria das provas são por etapas e o que conta é a soma do tempo em todas as etapas. 
Escalador: Estes normalmente são ciclistas bastante leves e com uma boa capacidade física, 
sendo eles bastante resistentes. A sua especialidade é subir montanhas, servindo muitas vezes 
como escudo ao seu líder na montanha ou até tentar ganhar a etapa se ela acabar em montanha. 
Contra Relogista: Como já falamos, tem desportistas especialistas nesta categoria. Uma das 
principais dificuldades é o saber manter uma velocidade constante e competitiva porque não tem 
mais ninguém para se regular e conseguir atingir boas velocidades e manter por uma boa 
quantidade de quilómetros. 
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Completos: Já estes são muitas vezes os lideres de equipa. São ciclistas que não têm nada no 
qual se destaquem mas são de alto nível e conseguem executar todas as tarefas da corrida bem 
e possuem muito boa capacidade física e técnica. 
Regras e Cuidados no Ciclismo 
Estas regras e cuidados são aplicados para os participantes das corridas mas também algumas 
no ciclismo recreativo. 
Numa corrida, os ciclistas têm sítios específicos para se abastecerem mas podem também fazê-lo 
em movimento, deslocando-se ao carro de apoio da sua equipa. Normalmente um ciclista vai e 
traz para o resto dos companheiros que estiverem com ele. A partir de determinado ponto da 
etapa deixa de ser permitido ir se reabastecer. 
No final da corrida, quando é hora do sprint, o ciclista não pode fazer uma mudança brusca de 
direção no sentido de tapar o caminho do adversário com ele perto, podendo ser desclassificado, 
já que põe em risco a integridade física do adversário já que eles estão a andar a velocidades 
muito elevadas. 
É importante sempre ter atenção ao percurso, e conhecer o mesmo é aconselhável, para assim 
evitar possíveis quedas em sítios mais perigosos e não causar também uma queda em cadeia. 
Usar sempre os equipamentos de proteção, quer seja em competição ou apenas em ciclismo 
recreativo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Levantamento de peso 
 
A força é a habilidade fundamental para a prática do Levantamento de Peso. Homens e 
mulheres são exigidos em seu máximo, ao erguer cargas que chegam a ser três vezes seu peso 
corporal. 
O princípio da modalidade, data por volta de 1000 a.C. entre os egípcios e os gregos, onde servia 
de treinamento para outros esportes. Entretanto, não somente havia a função de saber quem era 
o mais forte, os chineses utilizavam na mesma época, essa prática como seleção de homens ao 
efetivo do exército. A modalidade encontrava-se instituída, apesar de nossos ancestrais já 
realizarem uma espécie de exibição, como sinônimo de poder. 
Já uma outra lenda conta que o grego Milo de Crotona carregava diariamente nos ombros um 
pequeno bezerro que, com o passar do tempo crescia e aumentava de peso, fazendo com que o 
grego desenvolvesse uma extraordinária força e 
resistência física. 
Expandiu para a Europa durante o século XVIII, 
primeiramente nas grandes potências, França e 
Alemanha. Demonstrações também aconteciam nos 
circos dos Estados Unidos. Em seguida, a Áustria 
inaugurava a primeira academia de Levantamento de 
Peso em aproximadamente 1800, o que mais tarde 
resultou nos primeiros torneios. 
O Campeonato Mundial da modalidade estreou no ano 
de 1891 e contou com a participação de sete países 
diferentes, tendo um representante de cada. Uma vez 
que as regras já haviam sido estabelecidas pelas associações da França e Áustria em conjunto. 
Entrou para o quadro de modalidades olímpicas com apenas três categorias, no retorno do 
evento na Era Moderna, em 1896 na cidade de Atenas. Ficando fora das edições de Paris 1900, 
Londres 1908 e Estocolmo 1912. Já em Antuérpia 1920, o Levantamento de Peso foi disputado 
com cinco categorias. Possibilitou a participação das mulheres só em Sydney, em 2000. 
Os brasileiros começaram a organizar competições no ano de 1910. Trinta e seis anos mais 
tarde, criou-se a Federação Metropolitana de Halterofilismo. O esporte ganhava muitos adeptos e 
espalhava-se pelopaís, fator que resultou na criação da Confederação Brasileira de 
Levantamento de Pesos, em maio de 1979. 
Em um espaço quadrado com 4 metros de cada lado, O competidor tem como objetivo levantar 
uma barra de aço, nas medidas de 2,20 metros de extensão no masculino e 2,01 no feminino, 
suportando o maior peso possível acima da cabeça. São três tentativas, quem elevar a maior 
carga vence. Se houver empate, ganha o atleta com menor peso corporal e como último critério, 
quem levantou o peso primeiro. 
Categorias: 
Masculina 
 Peso galo: Até 56kg 
 Peso pena: Até 62kg 
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 Peso leve: Até 69kg 
 Peso médio: Até 77kg 
 Peso meio-médio: Até 85kg 
 Peso meio-pesado: Até 94kg 
 Peso pesado: Até 105kg 
 Peso super-pesado: Acima de 105kg 
Feminina 
 Peso mosca: Até 48kg 
 Peso galo: Até 53kg 
 Peso pena: Até 58kg 
 Peso leve: Até 63kg 
 Peso médio: Até 69kg 
 Peso pesado: Até 75kg 
 Peso super-pesado: Acima de 75kg 
O Levantamento de Peso possui dois tipos de provas: 
 Arranque: O Halterofilista deve levantar a barra diretamente para cima da cabeça, sem que 
ela toque nenhuma parte de seu corpo. Mantendo-a por 2 segundos na posição sem 
flexionar os braços ou pernas. 
 Arremesso: Já neste caso, o atleta posiciona a barra primeiramente na direção do peito, 
para em seguida erguer para cima. Mantendo também por 2 segundos os membros 
estendidos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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NATAÇÃO 
A natação é um esporte que consistem em 
nadar e tem como objetivo percorrer uma 
determinada distância no mínimo de tempo 
possível, podendo ter de usar um estilo de 
nado específico. 
História da Natação 
A atividade de nadar já existe á milhares de 
anos. Existem gravuras que mostram pessoas 
no meio da água supostamente a nadar, tendo 
como data 7000 A.C. 
Na Antiga Grécia, saber nadar chegou a ser um pré-requisito para se tornar um soldado e assim 
poderem melhorar a sua forma física. 
Com o passar dos anos, várias culturas deram alguma relevância á atividade de nadar, mas 
nenhuma a tornou muito popular. No século XVII os japoneses começaram a ter aulas de natação 
na escola de forma obrigatória. 
Só mais tarde, no século XIX é que no Ocidente se começou realmente a dar algum valor a esta 
atividade e com o passar dos anos foram surgindo novos estilos de nado até que finalmente virou 
um exporte regulamentado. 
A natação é uma modalidade Olímpica desde os primeiros Jogos da era moderna e desde então 
o exporte evoluiu muito e teve diferentes campeões e recordes alcançados. 
Um dos mais notórios nadadores de sempre conquistou dezenas de medalhas recentemente, 
desde 2004, passando pelos jogos de Pequim em 2008 e já com algum declínio em 2012, mas 
mesmo assim forte, Michael Phelps dominou a natação nos mais variados estilos, impondo vários 
recordes e tornando-se o atleta com o maior número de medalhas dos Jogos Olímpicos desde a 
sua existência, e esse recorde é de longe maior do que o atleta que o detinha anteriormente. 
Estilos de Natação 
Existem provas de 50 a 1500 metros entre os quatro estilos nas provas individuais, além do 
revezamento com equipes de quatro competidores. Na largada, os atletas devem se atentar para 
não mergulhar antes do sinal, evitando assim serem desclassificados: 
Livre: 
 50 metros; 
 100 metros; 
 200 metros; 
 400 metros; 
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 800 metros: Exclusivo para mulheres; 
 1500 metros: Prova unicamente masculina; 
 Revezamento 4x100 metros e 4x200 metros; 
 Maratona Aquática. 
Costas: Neste caso os competidores largam de dentro da água. 
 100 metros; 
 200 metros. 
Peito: 
 100 metros; 
 200 metros; 
Borboleta: 
 100 metros; 
 200 metros. 
Medley: A junção dos quatro tipos de nados. 
 200 metros: Sendo 50 cada estilo; 
 400 metros: Com 100 cada estilo; 
 Revezamento: 4x 100 metros. 
Piscina de Natação 
As piscinas podem medir 2 comprimentos diferentes: 25 metros (piscina curta) ou 50 metros 
(piscina Olímpica). A única coisa que muda entre elas é apenas o comprimento. 
A piscina deve ter 2 metros de profundidade e é dividida por raias ao longo de todo o seu 
comprimento, havendo uma distância entre elas de 2,5 metros representando assim a pista 
designada para cada nadador. 
As margens laterais devem ter 50 centímetros entre o muro e a raia mais próxima. 
Tem também de ter um bloco de partida para cada um dos nadadores, tendo a sua plataforma a 
pelo menos 50 centímetros do nível da água (até ao máximo de 70 centímetros) e a sua 
inclinação não pode ser superior a 10 graus. 
Estas plataformas são um quadrado com 50 centímetros de lado e possuem material 
antiderrapante para que o nadador tenha uma partida sem problemas. 
Árbitros ou Staff 
A equipa de árbitros estabelecida pela Federação Internacional de Natação é um pouco extensa 
como vamos ver agora: 
Árbitro Geral: Responsável pelo desenvolver da corrida e tem a palavra final sobre qualquer 
decisão. Existem 2, um para masculinos e outro para femininos. 
Juiz de Partida: Este é o que assinala a partida com um sinal eletrónico. Aqui também existem 2, 
um para cada género, 
Juízes de Nado: Estes são 4 por corrida, 2 de cada lado da piscina e vão acompanhando os 
nadadores pela piscina a verificar se estes estão a nadar corretamente o estilo, sem erros ou 
falhas. 
Juízes de Volta: Existem 16 por corrida, cada um junto de uma das extremidades da pista do 
nadador (existem 8 pistas) para ver se este faz bem a viragem. 
Anotador: Este está numa sala especial a tomar conta dos resultados que mostram nos 
marcadores eletrónicos e as sinaléticas dos juízes. 
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Juiz de corda de saída falsa: Responsável pela corda que esta situada a 15 metros da borda da 
piscina e que marca o local onde o nadador tem já de estar ao de cima da água. Se algum deles 
não cumprir este requisito na largada então a corda cai na água e é feita a largada de novo. 
ATLETISMO 
 
O atletismo é a forma organizada mais antiga de esporte e se vem celebrando há 
milhares de anos, sendo utilizado como base para a prática de diversas outras modalidades. 
Originalmente, seu intuito era premiar o mais forte, o mais alto e o mais rápido dos homens. 
Os primeiros indícios de competições de atletismo datam de 4 mil anos atrás, quando 
homens egípcios disputavam corridas entre si. 
As primeiras reuniões organizadas da história foram os Jogos Olímpicos, iniciada pelos 
Gregos, no ano 776 a.C. Durante muitos anos, o principal evento Olímpico foi o pentatlón, que 
compreendia lançamentos de disco e dardos, corridas pedestres, salto de longa distância e luta livre. 
Outras provas, como as corridas de homens com armaduras, formaram parte mais tarde do programa. 
Os romanos continuaram celebrando as provas olímpicas depois de conquistar a Grécia em 146 a.C. 
No ano 394 de nossa era o imperador romano Teodósio aboliu os jogos. Durante oito séculos não se 
celebraram competições organizadas de atletismo. 
Foram restauradas na Inglaterra ao redor da metade do século XIX, as provas atléticas 
se converteram gradualmente no esporte favorito dos ingleses. Em 1834 um grupo de entusiastasdesta nacionalidade acordaram os mínimos exigíveis para competir em determinadas provas. 
Também no século XIX se realizaram as primeiras reuniões atléticas universitárias entre as 
universidades de Oxford e Cambridge (1864), o primeiro comitê nacional em Londres (1866). 
Na América, os argentinos foram os primeiros a praticar esse esporte, em 1867. Nos 
Estados Unidos o primeiro campeonato nacional foi disputado em 1968. 
O atletismo posteriormente adquiriu uma grande evolução na Europa e América. Em 1896 
se iniciou em Atenas os Jogos Olímpicos, uma modificação restaurada dos antigos jogos que os 
gregos celebravam em Olímpia. Mais tarde os jogos se celebraram em vários países a intervalos 
de quatro anos, exceto em tempo de guerra. 
A primeira modalidade de atletismo disputada nas Olimpíadas antigas foi a corrida de 
estádio, uma corrida de curta distância com cerca de 192m. Em 1913 se fundou a Federação 
Internacional de Atletismo Amateur (IAAF). Com sede central de Londres, a IAAF é o organismo 
reitor das competições de atletismo a escala internacional, estabelecendo as regras e dando 
oficialidade aos recordes obtidos pelos atletas. 
O Brasil conhece o atletismo desde o início do século 20. Em 1914, no Clube Espéria, em 
São Paulo, foi realizada a primeira competição oficial do esporte no país. 
As mulheres começaram a competir nas modalidades olímpicas do atletismo em 1928. 
Com forte característica de explosão muscular, os norte‐americanos são os grandes 
nomes nas provas de velocidade, com 322 medalhas de ouro de 769 distribuídas em todo o 
atletismo na história dos Jogos Olímpicos até a última edição em 2012. 
TIPOS DE PROVAS 
O atletismo é composto por mais de 
20 modalidades, dentre elas o atleta precisa correr, pular, saltar, arremessar, entre tantas outras 
atividades que colocam de verdade o corpo a prova da sua condição física. As modalidades de 
atletismo podem ser divididas em quatro grandes grupos de provas: de pista, de campo, de rua e 
combinada. 
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 Provas de Pista 
As provas de pista se realizam em pistas ovaladas compostas de dois lances retos, 
unidos com duas seções curvas e todas as existentes na atualidade são ao ar livre é medem 400m. 
Corridas Rasas 
As corridas rasas constituem‐se de provas em pista livre, ou seja, sem obstáculos. 
Podem ser classificadas como: 
‐ Velocidade: 100, 200 e 400 m (masculino e feminino) 
‐ Semi‐fundo: 800 e 1.500 m (masculino e feminino) 
‐ Fundo: 3.000 m (feminino) e 5.000 m (masculino) 
‐ De grande fundo: 42,192 km (masculino e feminino)‐ Maratona 
Corridas de Velocidade 
 
As provas de velocidade caracterizam‐se por serem 
provas de curta distância (nas competições oficiais vão até os 400 
metros) e têm por objetivo, percorrer essa distância no menor 
tempo possível. 
100m rasos 
É a prova mais nobre do Atletismo. Sua estreia nos primeiros Jogos da Era moderna, em 
Atenas em 1896, deu o pontapé inicial para que, a cada quatro anos, o mundo se assombre ao 
conhecer o homem mais rápido do mundo. Os atletas podem completá‐la em menos de 10 
segundos. Para isso, respiram apenas uma única vez durante o trajeto em linha reta. Na foto temos 
o recordista mundial, o jamaicano, Usain Bolt com o tempo de 9,58 segundos. 
 
A largada é realizada no início da reta principal de uma pista de atletismo. Cada atleta 
ocupa uma raia, no qual lhe coube através de sorteio. O atleta deverá percorrer os 100m em sua raia. 
Será desclassificado se percorrer os 100m na raia que não lhe pertence, quer seja na direita ou 
esquerda. Em provas oficiais, todos os atletas devem sair em blocos de partida. 
A primeira eliminatória dos 100m inclui dez séries com os três primeiros corredores de 
cada uma delas, juntamente com os próximos dez corredores mais rápidos de todas as séries 
automaticamente qualificados para as quartas‐ de‐final. 
200m rasos 
A largada é realizada no início da 2ª curva, ou seja, na metade de uma pista oficial. Depois 
de “explodir” na largada, os atletas devem 
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manter os corpos em perfeito equilíbrio para enfrentar a curva que, muitas vezes, define quem se 
sagrará o vencedor. Depois devem dar uma arrancada final. 
Como nos 100m rasos, cada atleta deverá ocupar uma raia, portanto com diferente 
escalonamento. O atleta que correr na raia 1 será seu ponto de partida exatamente nos 200 metros. 
O atleta da raia 2 deverá largar um pouco mais à frente que o atleta da raia 1. O atleta da raia 3 à frente 
da raia 2, assim por diante. Pois é preciso haver uma compensação, isto é, todos deverão correr 
exatamente 200 metros. Os atletas deverão permanecer em sua respectiva raia até o fim da 
prova, sob pena de desclassificação. 
 
Usain Bolt, o mesmo recordista dos 
100 metros é também o detentor do melhor tempo da prova de 200 metros com o tempo de 19,2 
segundos. 
 
Florence Griffith‐Joyner, dos EUA, detém o recorde olímpico na modalidade de 200 m 
feminino com o tempo de 21:34 estabelecido em Seul, Coréia do Sul, em 1988. 
400m rasos 
A largada é realizada no início da 1ª curva. Com os mesmos princípios dos 200 metros 
rasos, os atletas deverão sair escalonados, para que todos percorram 400 metros em sua 
respectiva raia, até o fim da prova. Não poderá haver invasão da raia adversária. 
Presente desde os primeiros Jogos da Era Moderna, em Atenas em 1986, é uma das 
mais nobres do atletismo. Os atletas devem dar uma volta na pista de atletismo que tem exatos 400 
metros. 
Os obstáculos possuem 91,4cm para provas masculinas e 76,2cm para provas femininas. A largura 
mínima dos obstáculos é de 3,94m. O obstáculo do fosso deve ter 3,66m de largura e deve ser fixado 
ao solo. As barras dos obstáculos terão que ser pintadas com faixas em branco e preto, ou em outras 
cores fortemente contrastantes. Cada obstáculos deverá pesar entre 80 kg e 100 kg. 
O atleta não poderá passar por baixo dos obstáculos, ou passar pelo lado. Se isso 
ocorrer ele será desqualificado da prova. 
O fosso tem 3,6 x 3,6 m de superfície e fundo inclinado, comopfur ndidade máxima de 76cm, 
que vai diminuindo gradualmente até atingir o nível da pista. 
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Curiosidade: Inspirada no hipismo, a prova dos 3.000 metros com obstáculos consiste em um 
percurso de 3000 metros que contém barreiras seguidas de pequenos lagos como obstáculos. 
Vence aquele que cruzar primeiro a linha de chegada. 
 
2.1.4 Corridas de Revezamentos 
As corridas de revezamento figuram entre as provas mais interessantes das 
competições atléticas. São as únicas nas que se enfrentam equipes. Durante uma corrida de 
revezamento, quatro atletas de uma equipe se revezam correndo partes de um circuito. 
 
Há duas provas olímpicas desta classe 4 x 100m e 4 x 400m para homens e para 
mulheres. Os corredores devem passar um bastão de metal ou de madeira ao próximo 
corredor dentro de uma zona determinada de passagem) de 20 metros e a equipe que não o 
realize fica desqualificada. 
 
Os revezamentos começam em raias com uma largada por etapas. O primeiro competidor começa 
nos blocos de largada; o segundo, terceiro e quarto corredores largam correndo. 
Regras 
•O bastão deve ser carregado na mão. Se ele cair, o corredor pode sair de sua raia para 
recuperá‐lo desde que isso não diminua a distância percorrida. 
• As equipes podem ser desclassificadas pelas seguintes razões: perda do bastão, troca de 
bastão realizada de modo impróprio, duas falsas largadas, alcançar outro competidor 
inadequadamente, impedir que outro competidor passe e bloqueá‐lo propositadamente, cruzar 
o percurso inadequadamente, ou de qualquer outra maneira interferircom o outro competidor. 
• Na modalidade 4 x 400 m, os corredores podem sair de suas raias dentro dos seguintes 
parâmetros: o primeiro corredor deve permanecer em sua raia, o segundo corredor pode passar 
para a parte interna após a primeira curva. O terceiro e quarto corredores, sob a orientação de um 
oficial, se posicionam a partir da raia 1 para fora, na ordem de suas equipes quando os corredores 
que estão chegando se encontram a meia curva de distância. Se essa ordem se alterar nos 
próximos 200 m, os corredores que estão esperando devem permanecer em suas raias 
designadas. 
• Após passar o bastão, os corredores que chegam devem permanecer em suas raias após a 
passagem do bastão. Isso diminui qualquer obstrução que poderia ser causada às outras 
equipes. 
Provas de Campo 
Reconhecem‐se 8 provas de campo, 4 de salto e 4 de 
lançamento. Todas requerem grandes doses de perícia, força e 
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equilíbrio, e necessitam de equipes especiais que incluem espaços cheios de material 
amortecimento para as provas de saltos e círculos gradeados para os lançamentos, atualmente são 
realizados pelas moças e rapazes e diferenciando‐se nos lançamentos pelo peso dos artefatos 
lançados. 
Provas de saltos 
 Salto em Altura 
Os atletas devem saltar sobre uma barra horizontal suspensa por dois suportes verticais 
separados por 4 metros de distância. A pista de corrida deve ter 15 metros de comprimento, 
podendo chegar entre 20 e 25 metros. 
 O atleta tem direito a três tentativas. Caso consiga, a barra é elevada no mínimo 2 centímetros 
para a realização da próxima série. Para executar o salto, os atletas correm em alta velocidade até a 
barra, giram o corpo enquanto começam a se elevar e tentam superar o obstáculo de costas, antes 
de cair no colchão de proteção. 
A nota do atleta baseia‐se em um salto sobre uma perna. 
O salto Fosbury é um estilo de salto em que o atleta salta de costas, apoiando‐se no pé 
que está mais distante da barra. 
 
História 
O salto em altura foi incluído nos Jogos Olímpicos de 1ra896 pa homens 
e tem feito parte dos Jogos de verão desde então. 
O salto em altura para mulheres foi introduzido nos Jogos de Amsterdã, 
em 1928. 
 
Curiosidade 
O recorde mundial atual é do cubano Javier Sotomayor, com saltos de 2,43 m e 
2,45 m. 
Salto com vara 
Os atletas correm em uma distância de 45 metros usando uma 
barra flexível cujo tamanho varia de acordo com a sua altura. Todos eles 
tentam superar uma barra horizontal. Cada vez que conseguem, a altura da 
barra sobe e eles têm três novas tentativas para superá‐la. Com origem na Inglaterra, a categoria é 
tradicional nos países do leste europeu. 
Salto em Distância 
Cada atleta tem três tentativas para correr em linha reta e saltar, antes da borda frontal 
da marca de pulo, alcançar a máxima distância possível. Para ganhar impulso, o atleta pode colocar 
os pés para frente antes de cair na caixa de areia. 
O salto em distância é dividido em quarto partes: a aproximação, os dois últimos passos 
largos, a decolagem e o pouso. 
O salto é medido, em linha reta, desde a marca de pulo até a marca mais próxima feita por 
qualquer parte do corpo do atleta no espaço de areia em que ele cai. 
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Tradicionalmente, os atletas podem executar três saltos, mas apenas o melhor deles será 
computado. 
O salto vencedor pode ter sido executado nas eliminatórias seletivas ou na final. 
O salto é considerado ilegal (ou uma “falta”) se o saltador inicia o 
salto com seus pés à frente da plataforma deodleagcem. 
História 
As mulheres começaram a competir em nível olímpico em 1928. 
Galina Chistyakova, da ex‐União Soviética, detém o recorde olímpico feminino 
no salto em distância, com uma marca de 7,52 m. 
Curiosidade 
Nos jogos olímpicos originais, os saltadores carregavam alteres, ou 
pesos, mas mãos. Durante o salto, os atletas balançavam os halteres na frente 
de seus corpos para aumentar o empuxo à frente. 
Salto Triplo 
Os atletas devem alcançar a maior 
distância possível após uma série de três saltos. Eles correm em linha reta, saltam duas vezes 
com um pé só a partir de uma marca na pista até se lançarem com os pés em uma caixa de areia. 
Presente nos Jogos desde Atenas em 1896, o salto triplo é a categoria de maior sucesso no 
Brasil. Nada menos do que seis medalhas olímpicas foram 
conquistadas ao longo da história, das quais duas de ouro com 
Adhemar Ferreira da Silva, em 1952, nos Jogos Olímpicos de 
Helsinque, na Finlândia e em 1956, nos Jogos Olímpicos de 
Melbourne, na Austrália. 
 
Provas de Arremesso e Lançamentos 
Existem 1 (uma) prova de arremesso 3(três) provas de lançamento. A 
regra é a mesma para todas elas, o vencedor é o atleta que 
conseguir lançar o objeto na maior distância. 
 
Arremesso de Peso 
 
Os atletas devem arremessar com uma mão uma bola sólida de 
metal a partir de um círculo de 2,1 metros de diâmetro o mais longe 
possível. O peso da bola para homens é de 7,26 kg e para as mulheres de 4 kg. As regras do 
esporte mudaram bastante com o passar do tempo, tanto que em sua primeira participação 
olímpica, nos Jogos de Estocolmo, na Suécia, em 1912, o lançamento podia ser feito com as 
duas mãos, o que hoje não é permitido. 
 
Lançamento de Dardo 
 É uma modalidade que simboliza as caças com lanças da Antiguidade. Na prova, os atletas, 
sempre com o braço totalmente estendido, devem lançar o dardo o mais longe possível. O dardo 
que mede 2,60 metros e pesa 800 gramas para os homens e 2,20 metros com peso de 600 
gramas para as mulheres. A partir do ponto de lançamento, duas linhas de 90m de distância 
formam o campo de arremesso. Todos os lançamentos devem cair entre essas duas linhas. 
 História 
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A prova é a que mais lembra o modo de vida das antigas civilizações, em que o dardo (lança) era 
usado para caçar e guerrear. A primeira aparição em Jogos Olímpicos deve ter sido por volta de 
708 d.C., integrando o pentatlo. Faz parte do Programa Olímpico da EradMerona desde 1908, na 
Olimpíada de Londres. 
História 
 A antiga civilização egípcia incluía 
Lançamento de Disco 
Esta é a mais antiga das provas de lançamento. Teve importância capital nos jogos antigos da 
antiga a Grécia. O atleta deve segurar um disco plano contra os dedos da mão e antebraço. 
Depois, deve girar sobre seu corpo em uma área circular de 2,5 metros de diâmetro e lançar o 
disco para frente na maior distância possível. O disco é feito de metal, pesa 2 Kg e mede entre 
219 e 221 milímetros de diâmetro para as provas masculinas. Já para as provas femininas, o 
disco pesa 1 Kg e possui diâmetro de 180 e 182 milímetros. 
O atleta pode fazer oito lançamentos. Se houver empate entre atletas, o segundo melhor 
lançamento é calculado na pontuação geral. 
 
História 
Eternizado na famosa estátua Discóbolus, de Míron, na Antiguidade o lançamento do 
disco fazia parte do pentatlo, que também incluía salto em distância, o stadium (corrida de cerca 
de 200 m), lançamento do dardo e luta. Existem registros de discos feitos de pedra, ferro e 
bronze. Acredita‐se que a prova tenha sido incluída no programa olímpico da 18ª Olimpíada da 
Era Antiga, em 708 a.C.; na Era Moderna, está presente já nos primeiros Jogos, em Atenas/1896. 
 
Martina Hellmann quebrou o recorde olímpico feminino, com 72.30 m nos Jogos de 1988, em 
Seul. 
Lançamento de Martelo 
 
O objetivo do atleta é lançar para frente uma bola de ferro presa 
a um arame metálico com uma alça na extremidade. Este equipamento 
pesa 7,26 Kg a partir de uma base que tem 2,1 metros de diâmetro. Para o 
lançamento,o atleta pode dar três giros com o martelo sobre a cabeça para 
ganhar impulso e depois mais três giros em alta velocidade em torno do 
eixo do seu corpo antes de efetuar o lançamento. Se o martelo cai no terreno dentro de um ângulo 
de 90 graus, o arremesso é considerado válido. 
História 
Do folclore irlandês vêm as façanhas de Cuchulain, que nos Jogos Atléticos 
do povo celta, por volta de 2 mil a.C, realizava prodígios de força e destreza. 
Conta a lenda que, em certa ocasião, amarraram uma grande pedra ao eixo de 
uma carruagem. Cuchulain rodopiou sobre o próprio corpo e lançou o 
aparato "a uma distância que nenhum homem podia igualar". Nascia o 
lançamento do martelo. 
 
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Provas de Rua Corridas de rua 
As Corridas de Rua também são provas oficiais do Atletismo, porém sem distâncias definidas em 
Regra, mas sim recomendadas, tanto para o masculino como para o feminino. As distâncias 
recomendadas são: 15km M‐ 20km ‐ Maratona ‐ 25km ‐30km ‐ 
 História 
Do folclore irlandês vêm as façanhas de Cuchulain, que nos Jogos Atléticos do povo celta, por 
volta de 2 mil a.C, realizava prodígios de força e destreza. Conta a lenda que, em certa ocasião, 
amarraram uma grande pedra ao eixo de 
 
Maratona (42.195m) ‐100km e Revezamento em 
Rua (com percurso total de 42.195m). 
 
A Marcha Atlética 
A marcha atlética é uma progressão de passos de tal maneira que o marchador se mantenha em 
contato com o chão, a fim de que não se produza perda de contato visível (a simples vista). A 
Perna que balança tem que estar reta (quer dizer, não dobrada pelo joelho) do momento do 
primeiro contato com o chão até que se ache em posição vertical. 
 
A marcha é realizada pelas mulheres em distância de 20Km e os homens competem em 20Km e 
50Km. As provas de 20Km são desenvolvidas na pista atlética e/ou em circuitos com uma 
extensão máxima de 2.5Km e uma mínima de 2.0 Km. 
As provas de 50Km são realizadas somente teoms.circui 
 
 
Provas Combinadas 
Algumas competições envolvem uma combinação de várias modalidades, no intuito de consagrar 
um atleta mais completo. 
 
Decatlo 
Esta prova, disputada apenas por homens, reúne 10 tipos de modalidades do atletismo, que são: 
100 metros, salto em 
 
distância, arremesso de peso, salto em altura, 
400 metros, 100 metros com barreiras, arremesso de disco, salto com vara, arremesso de dardo 
e 1.500 metros. Sua estreia em Olimpíadas ocorreu em 1912, nos Jogos de Estocolmo, na 
Suécia. 
Vence o atleta que conseguir maior pontuação no geral das provas. 
 
Heptatlo 
Prova combinada somente para mulheres. Envolve sete modalidades do atletismo: 100 metros 
com barreira, lançamento de peso, lançamento de dardo, salto em altura, salto em distância, 
corrida de 200 metros e 800 metros. Vence a atleta que conseguir maior quantidade de pontos no 
geral. O heptatlo entrou pela primeira vez nas Olimpíadas, nos Jogos de Los Angeles, nos 
Estados Unidos, em 1984. 
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Futebol 
O futebol é o esporte mais popular do mundo e suas 
origens remontam há 5 mil anos na China. O futebol 
moderno surgiu na Inglaterra durante o século XIX. 
Futebol é o esporte mais popular do planeta e sua 
forma moderna surgiu na Inglaterra no século XIX. 
O futebol é o esporte coletivo mais popular do 
planeta. Segundo dados da Federação Internacional 
de Futebol (Fifa), cerca de 270 milhões de pessoas 
atuam em atividades diretamente relacionadas ao 
esporte (seja como jogador, seja como árbitro) |1|. O futebol moderno surgiu na Inglaterra durante 
o século XIX, mas relatos históricos apontam que já existiam práticas esportivas parecidas. 
Atualmente, grandes competições de futebol são organizadas todos os anos por diferentes 
entidades futebolísticas (nacionais, continentais ou internacionais). E o esporte popularizado entre 
as massas de trabalhadores pobres é um segmento bilionário que movimenta muito dinheiro e 
move interesses políticos mundo afora. 
 
O futebol na História 
Como vimos, o futebol moderno surgiu apenas no século XIX, mas sabe-se que milhares de anos 
atrás já eram praticados pela humanidade esportes com características semelhantes. O vestígio 
de prática similar ao futebol mais antigo do qual se tem conhecimento remonta à China de 3000 
a.C. 
Mas os registros históricos não remetem apenas aos chineses. Existem evidências de esportes 
semelhantes ao futebol sendo praticado por japoneses, egípcios, além 
de gregos e romanos antigos. Também há registros em diferentes povos mesoamericanos (da 
região da Mesoamérica, atual México e América Central). 
Eduardo Galeano traz relatos de algo parecido com o futebol sendo praticado na Inglaterra 
durante a Idade Média. O jornalista uruguaio destaca que, no século XIV, o rei Eduardo II 
condenava essa prática esportiva. Outros reis ingleses como Eduardo III, Henrique IV e Henrique 
VI chegaram a proibir a prática do esporte |2|. 
Alguns séculos depois, ainda na Inglaterra, surgiria o futebol moderno. Isso ocorreu a partir da 
junção de clubes que não aceitavam determinadas regras da prática do rugby e decidiram unir-se 
para criar outro esporte, no qual não se conduzisse a bola com as mãos. As regras deste novo 
esporte, o futebol, foram estabelecidas em 1846 pela Universidade de Cambridge. 
As primeiras normas ainda estavam em um estágio extremamente embrionário e apresentavam 
algumas diferenças em relação ao futebol praticado atualmente. Galeano aponta que as regras 
estabelecidas inicialmente para o futebol “não limitavam o número de jogadores, nem a extensão 
do campo, nem a altura do arco, nem a duração das partidas” 
Naturalmente, uma série de mudanças foram sendo realizadas ao longo do século XIX, como a 
introdução do goleiro e do árbitro, a criação do pênalti para as faltas cometidas dentro da área, 
CAPITULO 2 – ESPORTE DE INVASÃO 
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/educacao-fisica/futebol-2.htm#UM
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiageral/egito-antigo.htm
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiageral/civilizacao-grega.htm
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiageral/roma-antiga.htm
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiageral/idade-media.htm
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/educacao-fisica/futebol-2.htm#DOIS
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além da utilização das mãos para a cobrança do lateral. O crescimento do esporte e sua 
disseminação pela Europa levaram ao surgimento da Federação Internacional de 
Futebol (Fifa), que contava inicialmente com as seguintes nações: Bélgica, Dinamarca, França, 
Holanda, Espanha, Suécia e Suíça. 
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Uma importante observação é que a Fifa considera como data oficial do surgimento do futebol o 
ano de 1863, quando foi fundada na Inglaterra The Football Association, a organização 
responsável pela gestão do futebol naquele país. 
Futebol no Brasil 
O futebol foi introduzido no Brasil no final do século XIX, por Charles Miller. Esse estudante 
paulista retornou da Inglaterra em 1894 e trouxe na bagagem diversos artigos, como bolas, 
uniformes e um livro com as regras estabelecidas. Por conta disso, Charles Miller é atualmente 
considerado o pai do esporte no Brasil. 
Após a chegada ao país, o futebol rapidamente se popularizou na sociedade. Inicialmente, a 
adesão aconteceu de maneira elitizada, pois era restrito à aristocracia da sociedade brasileira. No 
entanto, com o crescimento urbano do país, o esporte popularizou-se entre as camadas 
populares, com a organização dos clubes de futebol. 
Passados mais de cem anos da chegada do futebol, o Brasil transformou-seem uma grande 
potência no esporte. A seleção brasileira é detentora de cinco títulos mundiais(1958, 1962, 
1970, 1994 e 2002), e os clubes brasileiros são donos de 10 títulos mundiais (entre 
Intercontinental e Mundial de Clubes) e 18 títulos sul-americanos (levando em consideração a 
Copa Libertadores da América). 
 
BOLA 
Esférica e coberta de couro, ou outro material adequado, a bola deve ter de 68 a 71cm de 
circunferência e pesar de 396 a 453g. A pressão a ela aplicada é de um quilograma por 
centímetro quadrado, ao nível do mar. Proíbe-se aos jogadores usar as mãos para impulsionar a 
bola, a não ser o goleiro, dentro do limite da grande área, ou qualquer outro atleta na cobrança do 
arremesso lateral. 
Árbitro. 
A única autoridade reconhecida durante a partida é o árbitro, que recebe o auxílio de dois juízes 
de linha (bandeirinhas). A ele cabe a vistoria do gramado e das condições de segurança do 
estádio; a aplicação das regras e a solução de lances duvidosos; a cronometragem do jogo; a 
punição de jogadores; a interrupção e o reinício da partida quando julgar necessário; e a 
anotação das ocorrências. Os juízes de linha assinalam quando a bola sai de jogo e se deve ser 
cobrado escanteio, tiro de meta ou lateral. 
Impedimento. 
Será considerado impedido o jogador que ao receber um lançamento de um companheiro no 
campo de ataque, esteja mais próximo da linha de fundo que o penúltimo jogador adversário. 
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Bola fora de jogo. 
 Considera-se que a bola está fora de jogo quando ela atravessa inteiramente as linhas laterais 
ou de fundo, quando se marca um gol ou quando o juiz interrompe a partida por qualquer motivo. 
A reposição de bola pode ser feita por meio de tiro livre (após uma infração), arremesso lateral, 
tiro de meta, escanteio ou bola ao chão. 
Infrações. 
São punidas com tiro livre direto as faltas contra o adversário e o toque de mão ou braço na bola. 
O tiro livre indireto é cobrado após as obstruções, jogadas que o juiz considere perigosas ou no 
tranco ilícito sobre o goleiro. O jogador que reincide em faltas violentas, comete indisciplina ou 
desrespeito é expulso de campo. Na cobrança de faltas nenhum jogador adversário pode estar a 
menos de 9,15m da bola, que somente entrará em jogo depois de percorrer uma distância igual à 
sua circunferência. 
Fundamentos do futebol 
Podemos dividir os fundamentos técnicos em dois tipos de ações: 
A) movimentos sem bola (corrida com mudança, saltos, giros, etc.); 
B) movimentos com bola (recepção, passe, chute, etc.). 
De acordo com essa divisão, pretendemos desenvolver aqui somente as técnicas básicas do 
futebol pertencentes ao grupo b (movimentos com bola), executando as ações específicas 
desenvolvidas pelos jogadores que ocupam a posição de goleiro. 
Para uma melhor prática do futebol, faz-se necessário o conhecimento e domínio de algumas 
técnicas básicas, tais como: condução, passe, chute, drible ou finta, recepção, cabeceio e 
arremesso lateral. 
O cabeceio e o arremesso lateral serão abordados como elementos pertencentes a outros 
fundamentos técnicos, ou seja, o arremesso lateral seria considerado uma forma de passe, e o 
cabeceio, dentro dos demais fundamentos. As técnicas serão abordadas na seguinte sequência: 
definição e conceituação do termo, descrição da técnica e as possíveis variações e formas. 
Condução. É o ato de deslocar-se pelos espaços possíveis do jogo, tendo consigo o passe de 
bola. 
Técnica de condução de bola: 
a) posicionar o corpo e movimentá-lo de maneira a facilitar o tipo de condução desejada; 
b) manter a bola numa distancia que facilite a sequência da condução, bem como as variações 
necessárias de acordo com exigência da situação; 
c) utilizar o tipo de toque adequado à situação; 
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d) postura adequada à movimentação, com o centro de gravidade um pouco mais baixo, quando 
necessário um melhor domínio e mais alto, quando conduzir em alta velocidade; 
e) distribuir a atenção na bola, no espaço e nos demais jogadores. 
Passe. É um elemento técnico inerente ao fundamento chute, que se caracteriza pelo ato de 
impulsionar a bola para um companheiro. 
Técnica do passe: 
a) posicionamento do corpo de maneira favorável a sua execução; 
b) pé de apoio ao lado (atrás ou à frente) da bola; 
c) projeção da perna (membro inferior direito ou esquerdo) a ser utilizada em direção à bola; 
d) toque propriamente dito (durante a execução do movimento, o braço ajuda no coordenação e 
equilíbrio). 
Chute. É o ato de golpear a bola, desviando ou dando trajetória à mesma, estando ela parada ou 
em movimento. 
Técnica do chute: É semelhante à técnica do passe, sendo o objetivo das ações sua grande 
diferença. O chute tem como objetivo finalizar uma ação para o gol ou impedir o prosseguimento 
das ações do adversário. 
Drible ou finta. É o ato que o jogador, estando ou não em posse da bola, tenta ludibriar o seu 
adversário. 
O drible, de acordo com a sua origem inglesa (dribbling), seria a progressão com a bola. 
Entretanto, no cotidiano do futebol, o drible é entendido como a forma de ludibriar o adversário. O 
termo correto para a ação de desvencilhar-se de um adversário seria finta, mas, como a palavra 
drible tornou-se muito utilizada neste sentido, consideraremos os dois como sinônimos. 
Técnica do drible ou finta: 
a) posicionar o corpo de maneira favorável ao drible (ou finta) desejado; 
b) manter a bola próxima ao corpo e o centro de gravidade baixo, permitindo assim um melhor 
domínio sobre a mesma; 
c) utilizar o tipo de toque e movimentação adequados ao drible desejado, de acordo com a 
situação; 
d) na execução do drible, a atenção é dirigida para a movimentação do adversário para o espaço 
e para a bola. 
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Recepção. Se o aluno não consegue Ter a posse da bola quando tenta interromper a trajetória da 
mesma, dizemos que houve uma má recepção. Este mesmo fundamento aparece na literatura 
como os seguintes sinônimos: abafamento, amortecimento, travar ou dominar a bola. 
Lembre-se que, cotidianamente, o domínio de bola é entendido como recepção. Entretanto, 
consideramos que o domínio ou controle da bola expressam um nível de referencia quanto ao 
“desenvolvimento” das capacidades coordenativas de condução e adaptação do movimento, 
sendo que o domínio pode manifestar-se com mais evidencia na técnicas de condução, recepção 
e drible. 
Técnicas da recepção: 
a) posicionamento do corpo de maneira favorável a recepção, com a parte do corpo a realizar o 
contato voltada par a bola; 
b) ao aproximar-se da bola, amortecê-la, tentando inicialmente, diminuir a sua velocidade; 
c) manter a bola próxima ao corpo, favorecendo assim, o seu domínio. 
Cabeceio. É o ato de impulsionar a bola utilizando a cabeça. 
Esse gesto técnico é bastante utilizado durante o jogo e pode ser aplicado, tanto para ações 
ofensivas como defensivas. O cabeceio apresenta-se como uma das alternativas para a 
realização de outros fundamentos, tais como: passe, chute, recepção, etc. 
O cabeceio poderá ser executado parado ou em movimento, estando ou não em suspensão. 
Aconselha-se principalmente, o uso da testa como a região da cabeça que irá realizar o contato 
com a bola. Existem duas posições básicas do tronco em relação à bola, no momento da 
execução do gesto técnico: frontal ou lateral. 
Regras do futebol 
As leis que regem o futebol foram elaboradas pela International Football Association Board (IFAB) 
em 1938. O texto que compreende 17 regras e uma série de decisões suplementares da IFAB, 
sofreu alterações impostas pela própria evolução técnica e tática

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