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Revisando Analogia entre a projeção das estruturas cardíacas posicionadas dorsoventralmente e os ponteiros de um relógio. Grandes vasos Quando se fala de grandes vasos, principalmente em animais domésticos, a região de saída dos grandes vasos possuem diferenças. As estruturas de grandes vasos do cão são semelhantes ao do suíno e a dos bovinos é semelhante à dos equinos. A primeira é a artéria subclávia esquerda, onde no cão e suíno, ela sai da aorta e no bovino e equino ela sai do tronco braquiocefálico e nas quatro espécies, a artéria subclávia direita sai do tronco braquiocefálico. A segunda diferença se apresenta na estrutura cardíaca do cão, onde ela não possuí o tronco bicarotídeo, assim os ramos da artéria carótida comum saem diretamente do tronco braquiocefálico. Circulação fetal Placenta e membranas fetais Morfologicamente placenta é uma aposição ou fusão das membranas fetais com a membrana da mucosa uterina. É o local onde ocorrem verdadeiramente as trocas materno fetais. As membranas fetais são acessórios distintamente extra embriônicos São porções de um embrião modificado, para servir ao próprio embrião durante o início do desenvolvimento até que ele esteja apto a desempenhar suas funções como um membro de vida livre de sua espécie Sistema cardiocirculatório (parte 2) As funções da placenta são a proteção, nutrição, respiração, hidratação, função endócrina/imunossupressora e intercâmbio metabólico materno-fetal (troca de nutrientes e gases). Quando o embrião chega ao útero, a primeira estrutura a ser formada é saco vitelino, depois o córion, alantoide e âmnion. Antes da chegada do embrião, o útero já vai deixar a vascularização pronta para receber o embrião. O embrião já vai ter um monte de “pontinhos pretos” que vão se ligar aos vasos da mãe e alguns dos pontos contêm os vasos do feto. Do cordão umbilical do feto, vão sair duas artérias umbilicais e vão chegar duas veias umbilicais. O sangue da mãe nunca vai se misturar com o sangue do feto, sendo assim, a troca de nutrientes ocorre por difusão. Formato da área de junção materno-fetal Como já foi visto acima, a junção materno-fetal do equino (B) ocorre por uma junção do tipo difusa, porque todo o córion vai ter pontos de ligação com o útero da mãe. Na imagem A, observamos uma junção do tipo zonária cotiledonaria, onde apenas algumas áreas do córion do embrião vão se ligar ao útero da mãe, essencialmente, os pontos do córion, os cotilédones, que se ligam a estrutura chamada carúncula, no útero da mãe. Na imagem C, vemos uma junção do tipo zonária circular, que parece que o feto está envolvido circularmente por uma cinta que apenas ela vai se ligar na mãe. Na imagem D, vemos o feto humano, que é uma junção chamada de zonária discoidal, que parece um disco que invade o endométrio da mãe. Útero de égua (vista cranioventral) 8- Ovário direito 15- Ovário esquerdo 18 e 19- Útero Útero bovino Em preto: carúnculas Feto bovino Cotilédone Cotilédone do feto Carúncula da mãe União do cotilédone com a carúncula = placentônio Carúncula da mãe Circulação fetal Circulação placentária serve para levar oxigenação e nutrição fetal, e eliminação de materiais excretados pelo feto. Esse é um dos casos em que a artéria carrega sangue venoso e a veia carrega sangue arterial. O sangue venoso entra na veia cava, se encontra com o sangue arterial, segue o circuito até o átrio direito. No átrio direito, o sangue é lançado para o ventrículo direito e vai ser bombeado para o tronco pulmonar, mas só vai um pouco de sangue para o pulmão, pois ele esta colabado e não necessita de tanto sangue. O restante do sangue vai passar por um desvio que leva para a aorta e será distribuído pelo corpo. O sangue que foi para o pulmão, passa pelo átrio esquerdo, ventrículo esquerdo e é bombeado pelo tronco braquiocefálico. Um pouco do sangue que chegou pelas duas veias cavas no átrio direito, pode passar para o átrio esquerdo, porque, no feto, há um forame que liga os dois átrios chamada de comunicação interatrial. Na circulação fetal temos algumas estruturas importantes: a primeira é a veia umbilical, ducto venoso, forame oval e ducto arterioso. O ducto arterioso deve se fechar definitivamente por volta de 1 a 3 meses de vida. Se não se fechar, é necessário fazer uma cirurgia.
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