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PRÁTICA PROCESSUAL CIVIL
1-Qual o prazo para propositura da contestação? A Contestação é a única forma de resposta do réu? 
R: O réu tem 15 dias para apresentar a contestação. São três formas de respostas do réu: Contestação, Reconvenção e intervenção de terceiros. Porém, a contestação é a principal peça de resposta do réu. CPC. Art. 335.
2-Quando o réu apresenta reconvenção, ela é suficiente? É necessário que apresente outra defesa simultânea? 
R: Deverá apresentar a contestação, pois, a reconvenção no novo CPC não é mais veiculada a peça própria ela apenas será um capitulo dentro da contestação.
3-Quais as matérias que podem ser alegadas em preliminares? É lícito a parte escolher qualquer matéria?
R: Art. 337. Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar:
I - Inexistência ou nulidade da citação;
II - Incompetência absoluta e relativa;
III - incorreção do valor da causa;
IV - Inépcia da petição inicial;
V - Perempção;
VI - Litispendência;
VII - coisa julgada;
VIII - conexão;
IX - Incapacidade da parte, defeito de representação ou falta de autorização;
X - Convenção de arbitragem;
XI - ausência de legitimidade ou de interesse processual;
XII - falta de caução ou de outra prestação que a lei exige como preliminar;
XIII - indevida concessão do benefício de gratuidade de justiça. (BRASIL, 2015)
Ademais, pode ele fazer também seus próprios pedidos, no que se conhece por reconvenção.
4-O que significa litispendência, coisa julgada e perempção? 
R: A litispendência, junto com a perempção e a coisa julgada, é um dos motivos que fazem com que um processo seja extinto sem a resolução de seus méritos. Ou seja: que o processo acabe sem uma decisão judicial, de acordo com o artigo 485 do Novo CPC.
5-Após a contestação, quando é lícito deduzir novas alegações? 
R: Art. 342. Depois da contestação, só é lícito ao réu deduzir novas alegações quando:
 I - Relativas a direito ou a fato superveniente;
 II - Competir ao juiz conhecer delas de ofício;
 III - Por expressa autorização legal, puderem ser formuladas em qualquer tempo e grau de jurisdição.
6-Antônio Carlos propôs Ação de Cobrança contra Morfeu Santos, no valor de R$ 45.000,00. Ocorre que, Morfeu alegou ter parcelado a dívida, perante Juiz Arbitral, em dez parcelas iguais, vincendas a partir de 25 de junho de 2004. Que argumento você utilizaria na defesa preliminar de Antônio? Justifique. 
R: Convenção de arbitragem, ocorre que as partes já teriam solucionado o litigio por meio de Juiz Arbitral. 
Tal opção de resolução de conflitos é estabelecida pelo art. 3º da Lei nº 9.307/96: 
Art. 3º As partes interessadas podem submeter a solução de seus litígios ao juízo arbitral mediante convenção de arbitragem, assim entendida a cláusula compromissória e o compromisso arbitral.
trata-se de elemento extintivo de ação, então, é possível a aplicação também do art. 485, VII do CPC: 
Art. 485:O juiz não resolverá o mérito quando: 
VII: acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem ou quando o juízo arbitral reconhecer sua competência.
7-Cássia ingressou com Ação de Alimentos contra Camilo, representando sua filha Carolina, requereu Alimentos provisórios que foram fixados em um salário mínimo mensal. Você foi procurado por Camilo para realizar sua defesa, tendo em vista que Cássia já ingressara com Ação idêntica a cerca de seis meses e que está ainda está em curso. Que argumento você utilizaria para a defesa preliminar em contestação? Justifique. 
R: Litispendência considerando a existência de duas ações com o mesmo objeto de pedido e que uma foi protocolada a cerca de seis meses antes desta discutida, verificamos que se trata de um caso de litispendência, ou seja, momento em que coexiste dois processos ativos com as mesmas partes e a mesma causa de pedir e pedido.
8- Marta ingressou com Ação de Indenização por Danos Morais contra Alexandre, este o procura e lhe relata que Marta já propôs tal ação, que a mesma foi julgada improcedente em primeiro grau, e que a mesma decisão foi mantida por ocasião do recurso, não existindo mais possibilidade de recorrer de tal decisão. Que argumento você utilizaria em preliminares? 
R: Coisa julgada, art. 337, VII do CPC.
9-Carlos ingressou com Ação de Cobrança contra José, alegando que emprestara ao mesmo a quantia de R$ 30.000,00 (trinta mil reais) a fim de que este adquirisse um imóvel. A data convencionada para a devolução do referido valor teria sido 10/07/2021; porém tal devolução, segundo Carlos não ocorreu. Requereu APENAS: a condenação do requerido ao valor devido acrescido de juros e correção, condenação em custas e honorários e produção de provas. Qual a preliminar que poderá ser alegada por José? Fundamente. 
R: Inexistência ou nulidade da citação, art. 238 do CPC;
Serviço não prestado art. 373, I, do CPC;
Inépcia da petição inicial Art. 330 CPC;
Falsidade Material Art. 430 CPC.
 
10-Francisco, brasileiro, mecânico, residente e domiciliado na Rua dos Arvoredos, 12, na cidade de Videira-SC, resolveu propor Ação de Divórcio contra sua esposa Carmella, brasileira, secretária, residente e domiciliada no último domicilio do casal qual seja, na Rua dos Limoeiros, 20, na cidade de Lages-SC. Francisco através de seu advogado propôs a Ação na cidade de Videira. Qual a preliminar que poderá ser alegada? Fundamente. 
R: Incompetência relativa, a ação deveria ser proposta no domicilio do réu e não do autor. Art. 53 CPC.
11-Carlos propôs Ação de Execução de Prestação alimentícia, devidamente representado por sua mãe Joana; contra seu pai Francisco, alegando que o mesmo não vem pagamento alimentos desde fevereiro deste ano. Nos pedidos pleiteou, TÃO SOMENTE, intimação do Ministério e produção de provas. Qual a preliminar a ser alegada? Fundamente. 
R: Inépcia da Inicial de execução por falta de pedido, Art. 337, IV CPC.
12-Quais as matérias que poderão ser alegadas em exceção? 
R: Exceção de incompetência, impedimento ou suspeição, na primeira oportunidade em que lhe couber manifestar-se nos autos ou, dentro do prazo de quinze dias, contado do fato que o ocasionou. Art. 134 e 135 do CPC.
13-João propôs Ação de Indenização por danos Morais contra Carlos. Ao ser protocolada a ação, a mesma foi distribuída para julgamento perante a 2º Vara Cível da Comarca. Ocorre que, Carlos ao lhe procurar para responder a esta ação, lhe relata que o Magistrado titular desta vara é amigo de João. Qual a forma de resposta que você utilizará? Fundamente. Qual o prazo para propositura desta resposta? 
R: Suspeição. A suspeição se dá por motivação subjetiva, como a amizade ou inimizade entre alguma das partes e o Juiz. As hipóteses que se enquadram como casos de suspeição do Juiz estão elencadas no art. 135 do CPC, sendo: juiz amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer das partes; alguma das partes credora ou devedora do juiz, de seu cônjuge ou de parentes destes, em linha reta ou na colateral até o terceiro grau; juiz herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de alguma das partes; juiz receber dádivas antes ou depois de iniciado o processo; aconselhar alguma das partes acerca do objeto da causa, ou subministrar meios para atender às despesas do litígio e ser o juiz interessado no julgamento da causa em favor de uma das partes.
Art. 146. No prazo de 15 (quinze) dias, a contar do conhecimento do fato, a parte alegará o impedimento ou a suspeição, em petição específica dirigida ao juiz do processo, na qual indicará o fundamento da recusa, podendo instruí-la com documentos em que se fundar a alegação e com rol de testemunhas.
14-João foi citado para responder a uma Ação de Guarda, recebeu a citação no dia 06 de do corrente ano; a qual foi juntada aos autos no dia 09/08, lembrando que o prazo para responder a ação é de 15 dias; o prazo final de João é dia: 
a. 23/08 
b. 21/08 
c. 22/08 
d. 27/08 O prazo corre a partir da data de juntada aos autos do aviso de recebimento, quando a citação ou a intimação for pelo correio. Art. 231 CPC.

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