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GESTÃO E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO BÁSICA

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1 
 
CLARETIANO – CENTRO UNIVERSITÁRIO 
 
ALUNO: WAGNER TEIXEIRA GLÓRIA 
RA: 8058919 
CURSO: GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA 
 
 
 
 
 
DISCIPLICA: GESTÃO E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO 
NA EDUCAÇÃO BÁSICA 
 
 
 
 
 
 
TUTOR: ALEXANDRE JOSÉ CRUZ 
 
 
 
 
 
CAMPINAS - 2019 
2 
 
1) O que é possível afirmar sobre a qualidade do ensino das escolas públicas da 
educação básica estudadas pelo autor Vitor Henrique Paro? 
Inicialmente o que chamou mais a atenção no texto de, Vitor Henrique Paro, é para com 
a enorme dificuldade que os professores tem de definir o que é qualidade do ensino. As 
respostas obtidas pela pesquisa passa pelo senso comum sobre o papel da escola: 
“prepara-lo para a vida, pra sua vida no dia a dia, com sua vida profissional, sobre 
comportamento social, boas maneiras, até com certo tom nostálgico de uma saudade da 
escola de antigamente”. Durante anos o conhecimento foi medido pelo “conhecimento 
acumulado” que o aluno detinha numa prova, porém o que devemos nos perguntar é: isso 
mudou? O que é o vestibular? O que é o Enem? Saeb? Senão uma constatação pra saber 
se o aluno “sabe a matéria toda”. Parece que a insegurança do professor perpassa pelo 
desejo de uma escola diferente, ao mesmo tempo esse professor será avaliado se o aluno 
obtiver o conhecimento na prova. 
Nesse momento parece que chegamos em uma encruzilhada, e parece ser mais fácil 
formar uma pessoa para passar no vestibular, doutrinada para reproduzir, sem 
questionamentos o que foi “depositado” ou aceitamos o desafio de formarmos um cidadão 
cônscio dos seus direitos e responsabilidades, reflexivo, que compreende que vivemos 
em um mundo coletivo em constante construção e que ele “aluno” participa disso 
ativamente na construção participativa da realidade social, histórica, cultural, ambiental 
e econômica. 
No contexto de uma sociedade democrática, a função da escola sintetiza-se na formação 
em sua dupla dimensão: individual e social. (PARO, 2007, p.33) 
Nunca se pode esquecer, entretanto, que não há nada, numa concepção emancipadora 
de educação, contra a importância das informações e conhecimentos. Mas eles não 
bastam: a cultura é mais que informações, e a educação é a apropriação da cultura, não 
de uma de suas partes. (PARO, 2007, p.46). 
Algo também interessante no texto se refere a consciência de que a escola necessita 
repensar sua estrutura didática e organizacional: 
(...a tarefa especifica que cabe aos educadores de educar grupos de alunos com todas 
suas características pessoais, potencialidades e anseios, que contribuem para configurar 
a “turma” de aluno que o professor tem pela frente. Por outro lado, é bom não esquecer 
3 
 
que, não obstante toda essa configuração plural, social “não preceptorial”, da educação 
escolar, ainda é preciso não perder de vista cada aluno, com sua individualidade e 
subjetividade). (PARO, 2007, p.70). 
A gestão democrática de uma escola é o termômetro para que os professores se sintam 
parte do projeto, que compreendam que a sua responsabilidade não é com uma matéria, 
mas com a escola como um todo. Desse modo teremos uma equipe de trabalho onde a 
parceria é percebida pelos alunos, e que essa escola é construída coletivamente entre: 
diretores, professores, secretaria, cozinha, aluno etc. 
 
2) Quais são os principais desafios apontados pela pesquisadora Vanda Moreira 
Machado Lima que devem ser superados pelos professores que atuam nos 
anos iniciais do Ensino Fundamental das escolas brasileiras? 
 
No texto da Dra. Vanda Moreira Machado Lima, inicia citando a tradição do descaso com 
a educação, particularmente com a educação das classes populares e com os primeiros 
anos de sua escolarização. Se reconhece um esforço com a universalização da oferta do 
ensino fundamental, mas a qualidade está em situação crítica. 
São muitos os desafios apontados pela pesquisadora, dentre eles estão: a diversidade dos 
alunos, a ausência de interesse da família e a formação dos professores. 
A respeito da diversidade dos alunos, encontra-se um desafio educacional, pois os 
professores precisam lidar com os diferentes níveis de aprendizagem e isso é uma grande 
dificuldade para o professor dos anos iniciais. O profissional vai se deparar com um aluno 
no 3º ano que não sabe ler e ao mesmo tempo encontrará um aluno do 1º ano que já sabe 
ler. Há também o desafio da inclusão, pois os professores vivenciam experiências com 
alunos portadores de necessidades especiais nas salas de aula e esse professor não foi 
preparado para esse desafio. Não que a inclusão seja um problema, de forma alguma, o 
problema reside na forma que está sendo feita essa “inclusão”. 
Sobre a ausência de interesse da família, percebe-se um desconhecimento do papel da 
escola na formação da criança, a ausência de limites e disciplina. Essas são dificuldades 
que o professor terá que administrar e isso não poderá ser um empecilho para o 
desenvolvimento integral da criança. 
4 
 
No que se refere a formação dos professores, são vários os desafios, o professor necessita 
dominar o conteúdo, saber ensina-lo, relacionar `a realidade do aluno e ao seu contexto 
social; lecionar nos anos iniciais diferentes áreas de conhecimentos, os quais os professor 
não tem formação e também considerar que o professor não está ali apenas para fazer 
uma transmissão de conhecimento, mas se preocupar com a formação integral, e o 
desenvolvimento pleno do aluno, com ênfase na formação da cidadania, continuidade dos 
estudos e qualificação para o trabalho. 
Existe também a questão da desvalorização da escola pública no pais, e também do 
professor com baixos salários, e condições de trabalho péssimas, com salas de aula com 
muito calor, sem ventilação, muitas vezes sem cortinas, computadores sem manutenção, 
etc. 
3) A “escola democrática”, com os seus fundamentos e orientações, contribui 
para que a escola pública no Brasil possa superar as dificuldades 
relacionadas ao ensino? Justifique a sua resposta. 
Sim, o fato de uma gestão democrática ser colocada em pratica, demonstra claramente 
uma forma de ensino democrático pois gera corresponsabilidade para com todos que estão 
envolvidos. O diretor, o professor, o aluno, todos são sujeito do processo no aprender e 
isso gera senso de pertencimento, de coletivo, de que o aluno precisa aprender, mas o 
professor também precisa. Se faz necessário e urgente superar esse modelo que está ai a 
tantos anos. 
 
 
Referências Bibliográficas 
 
LIMA, Vanda Moreira Machado. A Complexidade da Docência nos Anos Iniciais na 
Escola Pública. Nuances: estudos sobre Educação, Presidente Prudente, SP, v. 22, n. 23, 
p. 148-166, maio/ago. 2012 
 
 
PARO, V. H. Gestão escolar, Democracia e Qualidade do Ensino. São Paulo: Ática, 
2007