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HIPERPROLACTINEMIA, ADENOMA HIPOFISÁRIO, ACROMEGALIA E SÍNDROME DE SHEEHAN - CASO CLÍNICO

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HIPERPROLACTINEMIA
A prolactina é um hormônio que precisa de um tônus inibitório, pois a mesma apresa produção autônoma, sendo que é um hormônio que 
encontra em altas concentrações em puérperas e grávidas. Com o aumento da prolactina, o paciente apresenta os seguintes sintomas:
- Galactorreia, oligo/amnorreia
- Infertilidade
- Osteopenia/osteoporose (as gonadotrofinas são essenciais para os hormônios de proteção óssea)
- Diminuição da libido
- Disfunção erétil (homem)
- Ginecomastia (estimulação da glândula mamária)
Se uma mulher estiver amamentando: Aumentar o consumo do leite ou derivados, para que ocorra um aumento da suplementação de cálcio 
que é necessário.
SOP = diagnóstico de exclusão
Referência para prolactina = até 23
Prolactinoma = passa dos 100
Causas:
- Fisiológicas (amamentação, gravidez, estresse, estimulação do mamilo)
- Doenças sistêmicas (SOP, DRC e cirrose pois fazem a depuração no momento de metabolização e com a diminuição da função desses
órgãos, isso se encontra prejudicado e hipotireoidismo)
- Farmacológica (neurolépticos e ADT)
- Compressão do pedículo hipofisário (tumor na região selar)
Necessário pedir:
- RM da sela túrcica
Tratamento: Agonistas dopaminérgicos
O que pode gerar o aumento da dopamina:
- Antipsicóticos
- Metoclopramida, domperidona
- Metildopa
- Verapramil
Macroprolactinemia: Achado laboratorial (25% dos casos) - não precisa tratar e não precisa de imagem.
Prolactinoma: Produção de prolactina proporcional ao tamanho do tumor.
ADENOMA HIPOFISÁRIO
Gera uma hemianopsia bitemporal, com perda da visão lateral/temporal, sendo um clássico para tal patologia.
Macroadenoma: maior ou igual a 1 cm
Microadenoma: menor que 1 cm
A perda da visão ocorre porque as fibras mediais que se cruzam no quiasma óptico são comprimidas, gerando a perda da visão lateral. 
Inicialmente apenas a visão lateral é comprometida, mas com o passar do tempo pode comprometer toda a visão.
Pode gerar:
- Assintomatologia
- Efeito de massa
- Falta de hormônios
- Excesso de hormônios
LARISSA RODRIGUES SANTOS
HIPERPROLACTINEMIA, ADENOMA HIPOFISÁRIO, 
ACROMEGALIA E SÍNDROME DE SHEEHAN - CASO CLÍNICO
terça-feira, 24 de agosto de 2021 15:16
 Página 1 de ENDOCRINOLOGIA 
O endocrinologista pode pedir testes estimula tórios para verificar se a glândula responde.
Tratamento: Ressecção transesfeinodal (sintomas de efeito de massa, risco de apoplexia [derramamento de sangue ou serosidade no interior 
do órgão] e hiperprodução ou déficit hormonal).
ACROMEGALIA
Ocorre pelo aumento da proeminência frontal (sintoma mais tardio em idade), pelo aumento do GH.
Macrognatia = Desenvolvimento exagerado da mandíbula em relação ao maxilar superior.
Gigantismo: Ocorre com um paciente mais jovem, quando as epífises ósseas ainda se encontram abertas, a acromegalia ocorre mais 
tardiamente em pacientes adultos.
Exames:
- RM de sela
- Dosagem de GH (pode apresentar variação) e IGF-1 (sempre estará elevado na acromegalia)
Tratamento: Ressecção transesfeinodal.
SÍNDROME DE SHEEHAN
É causado por um infarto na hipófise pós-parto, com a mesma entrando em um estado isquêmico.
Gravidez = hipófise maior = Desbalanço
Pode gerar uma apoplexia hipofisária, cursando com pan hipopituitarismo:
- Hipotireoidismo central
- Hipoprolactinemia (cessa o leite)
- Diminuição de ACTH e cortisol, gerando insuficiência adrenal secundária, que cursa sem hiperpigmentação cutânea
- Diminuição de LH e FSH, com posterior diminuição de estrógeno e a paciente entra no quadro de amnorreia
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