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LARISSA MENEZES – ENDOCRINOLOGIA ANATOMIA • A glândula hipófise (ou pituitária) está situada na base do crânio, dentro dos limites ósseos da sela túrcica. Mede aproximadamente 1 cm2, pesa 0,5 g e é anatomicamente dividida nos lobos anterior ou adeno-hipófise posterior ou neuro-hipófise • A sela túrcica é recoberta por uma deflexão da dura-máter denominada diafragma da sela, protegendo a cavidade da sela contra a pressão do espaço subaracnoide • O quiasma óptico faz relação anterior com o hipotálamo, tornando esta estrutura particularmente suscetível a dano por lesão expansiva • Lateralmente à sela túrcica encontram-se os seios cavernosos, o sifão carotídeo e os pares cranianos III (oculomotor), IV (troclear), VI (abducente) e ramos oftálmico e maxilar do V (trigêmeo). Lesões expansivas laterais podem comprometer essas estruturas FISIOLOGIA • Células lactotróficas: compreendem 15 a 25% das células funcionantes da hipófise anterior. Seu número absoluto não varia com idade, porém ocorre hiperplasia, na gestação e lactação • TIDA produz dopamina que atua nos receptores D2, diminuindo secreção de PRL • Secreção de PRL é pulsátil e predomina, durante o sono • Adenohipófise é a mais importante • Pode ocorrer hiperplasia da hipófise, como na gestação e amamentação. Mas não se altera com a idade • Dopamina inibe prolactina! E sua secreção é pulsátil ADENO-HIPÓFISE (PITUITÁRIA ANTERIOR) o Contem células especializadas na síntese e liberação de hormônios peptídicos o GH, prolactina, TSH, ACTH, LH e FSH NEURO-HIPÓFISE (PITUITÁRIA POSTERIOR) o Não contém células o É composta por axônios derivados de neurônios hipotalâmicos o Síntese e liberação de ADH e Ocitocina HIPERPROLACTINEMIA ETIOLOGIA o O hipotálamo exerce controle inibitório sobre a secreção de prolactina nas células (lactotrofos) da adeno-hipófise o Principais ações da prolactina: ▪ Induzir e manter a lactação (principal) ▪ Inibir a função reprodutora, suprimindo o hormônio liberador das gonadotropinas (GnRH) hipotalâmicos e as gonadotrofinas hipofisária ▪ Inibir o impulso sexual (libido) o Causas fisiológicas: gravidez, amamentação, estresse, exercício, coito, manipulação da mama e sono → Mulher em idade fértil pede logo betaHCG → Níveis de prolactina inferiores a 50 ng/ml o Causas farmacológicas: representa a causa mais frequente de hiperprolactinemia não fisiológica → Precisa saber o que o paciente está usando antes de dosar → Níveis de prolactina estão superiores a 100 ng/ml LARISSA MENEZES – ENDOCRINOLOGIA o Tumores e outros distúrbios hipofisários e hipotalâmicos: ▪ A principal causa de hiperprolactinemia patológica são os prolactinomas, que representam o adenoma hipofisário funcionante mais comum (40 a 60% dos casos) → Níveis de prolactina > 150-200 ng/ml ▪ Adenomas hipofisários mistos produtores de GH, TSH ou ACTH e produtores isolados de PRL ▪ Comprometimento da haste hipotálamo- hipofisária (p. ex., adenomas hipofisários clinicamente não funcionantes e craniofaringiomas) ▪ Lesões infiltrativas, vasculares ou pós- radioterapia e sela vazia – produção hipotalâmica inadequada de dopamina e/ou por comprometimento da haste hipofisária por trauma o Doenças sistêmicas: Hipotireoidismo primário (↑TRH), cirrose hepática, insuficiência renal, SOMP o Macropolactinemia: prolactina que não funciona, não causa doença. Faz a pesquisa para saber se dosou corretamente a prolactina ou erroneamente com a macro ▪ Hiperprolactinemia sem os sintomas típicos e/ou evidencia de um tumor hipofisario a ressonancia magnetica ▪ MacroPRL - menor biodisponibilidade ▪ Presença de sintomas não exclui o diagnóstico ▪ Cromatografia líquida em colunas de gel filtração – padrão-ouro ▪ PEG – precipitação com polietilenoglicol - precipita a macroprolactina ▪ Recuperação >65% – predomínio forma monomérica ▪ Recuperação <30% – predomínio macroPRL ▪ Recuperação 30 – 65% indeterminado Ocorre pela ligação da IgG à prolactina, que altera suas propriedades funcionais. Os pacientes com esta condição apresentam hiperprolactinemia, porém sem sinais clínicos. A importância desta situação é que a macroprolactinemia pode ser detectada em pacientes com incidentalomas hipofisários o que pode levar a um diagnóstico errôneo de prolactinoma. A macroprolactinemia pode ser pesquisada por métodos específicos (pesquisa de macroprolactina em gel de polietilenoglicol ou cromatografia líquida). QUADRO CLÍNICO o Mulheres: ▪ Galactorreia ▪ Amenorreia ▪ Oligomenorreia ▪ Infertilidade ▪ Diminuição da libido ▪ Dispareunia ▪ Osteoporose ▪ Acne/Hirsutismo ▪ Ganho de peso o Homens: ▪ Galactorreia ▪ Ginecomastia LARISSA MENEZES – ENDOCRINOLOGIA ▪ Disfunção erétil ▪ Infertilidade ▪ Diminuição da libido ▪ Osteopenia ▪ Ganho de peso o Alterações neuro-oftalmológicas: ▪ Expansão tumoral infrasselar pode causar rinorréia liquórica (risco de meningite) ▪ Expansão suprasselar resulta em cefaléia (tração dos vasos da dura-máter), diminuição ou perda da visão periférica (cantos) e hemianopsia bitemporal (por compressão do quiasma óptico – cruzamento do trigêmio), além de hipertensão intracraniana ou hidrocefalia (por compressão do III ventrículo) o Pan-hipopituitarismo: ▪ Todos os hormônios tróficos estão comprometidos, mas, na prática, a síndrome clínica varia de acordo com o tipo celular mais envolvido ▪ A falência hormonal da hipófise anterior costuma obedecer a uma sequência de deficiência hormonal com o seguinte encadeamento: GH > LH/FSH > TSH > ACTH > PRL. No adulto, o quadro clínico inicial mais frequente é o hipogonadismo, enquanto na criança o deficit de crescimento é a apresentação habitual ▪ Deficiência das trofinas hipofisárias pode surgir por compressão da haste por tumor muito grande ou como resultado de apoplexia hipofisária DIAGNÓSTICO o Confirmar hiperprolactinemia – dosagem sérica da PRL; o Diagnóstico diferencial: investigar uso de drogas associadas, descartar gravidez (β- hCG), investigar presença de insuficiência hepática ou renal, hipotireoidismo primário. Ao exame físico, deve-se pesquisar a existência de lesões irritativas ou traumáticas da parede torácica (queimaduras, herpes- zoster, cicatrizes cirúrgicas recentes) ou piercing mamário; o Exame de imagem: ▪ Ressonância magnética de sela túrcica ▪ Possibilita a visualização de praticamente todos os macroprolactinomas ( ≥ 10 mm) bem como da maioria dos microprolactinomas (diâmetro < 10 mm) ▪ Incidentalomas hipofisários: achados em exame de imagem ao procurar outra coisa CORRELAÇÃO PRL X ETIOLOGIA o Prolactina < 100 ng/ml = diversas causas não tumorais( drogas) o Prolactina 100-200 ng/ml – microprolactinomas ou compressão de haste o Prolactina 200-300ng/ml – faixa cinzenta o Prolactina 300ng/ml – macroprolactinomas o Efeito gancho (pede avaliação da amostra diluída para evitar): macroprolactinomas volumosos com PRL < 200ng/ml Macroprolactinomas volumosos podem cursar com níveis baixos de prolactina em ensaio imunométrico. A explicação para tal achado reside no fato dos níveis elevados de prolactina saturarem os anticorpos de captura e revelação do método. Para driblar este efeito, realiza-se uma diluição prévia do soro (dosagem da prolactina diluída). LARISSA MENEZES – ENDOCRINOLOGIA PROLACTINOMAS • Incidência anual de 6/100000 pessoas. Respondem por menos de 2% das neoplasias intracranianas, mas são os tumores/adenomas hipofisários mais comuns (40% dos casos) • É composto por células basófilas ou cromófobas hipersecretoras de prolactina • Microprolactinomas (< 1 cm) são mais prevalentesdo que macroprolactinomas (≥ 1 cm • Predomina em mulheres entre 20 e 50 anos • Os tumores em homens são maiores e mais agressivos (porque geralmente demora a diagnosticar) • Prolactinomas são raros em crianças e adolescentes, estando mais associado a NEM1 • 99% são benignos • O correto diagnóstico dos prolactinomas tem importância fundamental para um adequado tratamento: compressão da haste hipofisária (cirurgia) X prolactinomas (agonistas dopaminérgicos – cabergolina) QUADRO CLÍNICO o Nas mulheres são amenorreia, galactorreia, presente em até 80% dos casos, infertilidade, dispareunia e perda da libido. Os homens costumam apresentar impotência, perda da libido, infertilidade, ou, se houver efeito de massa no SNC, cefaleia e defeitos visuais (hemianopsia bitemporal) o Se a hiperprolactinemia for crônica, manifestações do hipogonadismo podem ocorrer, tais como osteopenia, redução da massa muscular e diminuição do crescimento da barba DIAGNÓSTICO o 1º Passo: afastar outras causas de hiperprolactinemia o 2º Passo: dosar PRL basal e diluída o 3º Passo: solicitar basais de hipófise, RNM sela + campo visual o Níveis de prolactina superiores a 150-200 ng/ml (normal até 15 ng/ml) são muito indicativos de prolactinoma. Os níveis de prolactina se correlacionam positivamente com o tamanho do tumor TRATAMENTO LARISSA MENEZES – ENDOCRINOLOGIA o Controle dos sintomas e redução do volume tumoral e preservação da função hipofisária nos pacientes com macroadenoma o Agonistas dopaminérgicos: tratamento de primeira linha ▪ Dopamina atua nos lactotrofos normais e tumorais, reduzindo da síntese e da secreção de PRL o Suspensão dos agonistas dopaminérgicos – após 2 anos de tratamento se após esse período, a PRL normalizar + tumor desaparecer ou reduzir de volume em mais de 50% ou eliminação completa do tumor (suspende e avalia a prolactina regularmente) o Indicações de cirurgia: aumento do tamanho do tumor, apesar do uso de DA, resistência ou intolerância ao DA, apoplexia hipofisária, fistula liquórica durante uso de DA SÍNDROME DE CUSHING • Compreende sinais e sintomas associados a exposição prolongada a níveis plasmáticos inapropriadamente elevados de glicocorticoides livres; • Pode ser fruto da administração terapêutica prolongada de glicocorticoides (SC exógena) ou, bem menos frequentemente, da hiperprodução crônica de cortisol (SC endógena); • A SC está associada a elevada morbimortalidade quando não e adequadamente tratada. • As causas da SC dividem-se em duas categorias, de acordo com os níveis do ACTH circulante: ACTH-dependentes e ACTH- independentes SÍNDROME DE CUSHING ACTH DEPENDENTE o Doença de Cushing: ▪ Adenoma hipofisário secretor de ACTH (maioria < 10 mm). ▪ Tem predomínio no sexo feminino (M:H = 8:1), início, em geral, entre 20 e 40 anos e uma progressão lenta (vários anos de sintomas) o Síndrome do ACTH ectópico: ▪ Mais comum em homens e, geralmente, se apresenta após os 40 anos. ▪ A produção ectópica de ACTH pode se originar de diversos tumores: carcinoma pulmonar pequenas células e tumores carcinoides (brônquicos, tímicos, etc) SÍNDROME DE CUSHING ACTH INDEPENDENTE o Distúrbios adrenais: ▪ Adenoma ou carcinoma produtor de cortisol SÍNDROME DE CUSHING EXÓGENA OU IATROGÊNICA o É a mais comum o O uso crônico de glicocorticoides representa a causa mais comum de síndrome de Cushing, devendo ser descartado em qualquer paciente com manifestações cushingoides. o Costuma surgir com doses diárias excedendo 7,5 mg de o prednisona, 0,75 mg de dexametasona ou 30 mg de hidrocortisona. Ocasionalmente, o quadro pode surgir devido ao uso prolongado de preparações nasais, cremes ou colírios contendo glicocorticoides ESTADOS DE PSEUDOCUSHING o Condições que se manifestam com um fenótipo clinico e/ou laboratorial similar ao da síndrome de Cushing, associado a hipercortisolismo leve ou moderado o Depressão, alcoolismo crônico, obesidade (principalmente, a visceral), síndrome de abstinência alcoólica, anorexia nervosa e demais doenças psiquiátricas, tais como síndrome do pânico, ansiedade crônica e psicoses LARISSA MENEZES – ENDOCRINOLOGIA QUADRO CLÍNICO o Obesidade centrípeta em adultos e generalizada em crianças: giba de búfalo e fácies em lua cheia; o Intolerância a glicose e DM; o Sistema cardiovascular: HAS, ↑ risco cardiovascular; o Risco aumentando para infecções; o Inibição da pulsatilidade de GnRH: Irregularidade menstrual, perda de libido; o Musculoesquelético: fraqueza muscular proximal, osteoporose, fraturas patológicas, hipercalciúria; o Pele: equimoses, aparência pletórica, estrias purpúricas > 1cm, hiperpigmentação (SAE) DIAGNÓSTICO o Descartar o uso de glicocorticoides (por qualquer via de administração) o Há hipercortisolismo? ▪ Cortisol livre na urina de 24-h (UFC) ▪ Ritmo circadiano do cortisol no soro ou saliva às 23h ▪ Cortisol pós supressão com 1mg de dexametasona o Qual etiologia do hipercortisolismo – Dosagem de ACTH ▪ ACTH Detectável (normal ou alto): diferenciação entre Doença de Cushing e ACTH ectópico -> testes adicionais; ▪ ACTH Indetectável -> tomografia de adrenal LARISSA MENEZES – ENDOCRINOLOGIA TRATAMENTO o O tratamento de primeira escolha para a doença de Cushing é a remoção cirúrgica do tumor hipofisário por via transesfenoidal; o Pacientes com doença de cushing persistente ou recorrente necessitam de tratamentos adicionais, a fim de minimizar as consequências deletérias do hipercortisolismo: nova cirurgia hipofisária, radioterapia hipofisária, adrenalectomia bilateral e/ou tratamento medicamentoso (fármacos que inibem uma ou várias enzimas da esteroidogênese adrenal – cetoconazol, p. ex) ACROMEGALIA • É uma doença sistêmica crônica e de evolução lenta, decorrente da produção excessiva de hormônio do crescimento (GH) e consequentemente do fator de crescimento semelhante a insulina tipo 1 (IGF-1 – insulin- like growth factor type 1) • Sem este fator, o GH não consegue promover o seu efeito somatotrófico. Atualmente, já se pode dosar este fator, um teste muito mais confiável para o diagnóstico tanto da acromegalia/gigantismo quanto da deficiência de GH • Em crianças antes da fusão das cartilagens epifisárias se apresenta com alta estatura, sendo denominada gigantismo. Nas crianças, a hipersecreção de GH leva a uma síndrome chamada gigantismo, gerando um crescimento linear desproporcional ao seu alvo genético • Nos adultos, quando já temos o fechamento das placas epifisárias, surge a síndrome da acromegalia • Prevalência 38-80 casos/milhão. Incidência de 5 casos novos/milhão; • H = M • 30-50 anos • Diagnosticada tardiamente: cerca de 7 a 10 anos após o aparecimento dos primeiros sinais e sintomas CONTROLE DO EIXO GH-IGF-1: o SRIF: somatostatina AÇÕES DO GH o Dependentes de IGF: ▪ Cartilagem de crescimento ▪ Crescimento ósseo ▪ Síntese proteica ▪ Massa muscular ▪ Proliferação celular LARISSA MENEZES – ENDOCRINOLOGIA o Independentes de IGF: ▪ Resistência insulínica em tecidos periféricos ▪ Hiperinsulinismo ▪ Lipólise ▪ Cetogênese ▪ Hiperglicemia ▪ Retenção de Na e K ETIOLOGIA o Aproximadamente 98% dos pacientes com acromegalia albergam um adenoma hipofisário secretor de GH (somatotropinoma) que pode ser um adenoma de células puras de GH ou um adenoma misto com células de GH e prolactina (PRL) o Cerca de 80% desses adenomas são macroadenomas (> 10 mm) por ocasião do diagnóstico QUADRO CLÍNICO o O início insidioso e progressão geralmente lenta → Média de intervalo entre o início dos sintomas até o diagnóstico é de cerca de 12 anos. o Compressão de estruturas adjacentes pelotumor: hipopituitarismo, perda de campo visual, cefaléia; o Secreção excessiva de GH: fácies acromegálica, aumento de extremidades (perda de sapatos e anéis), hiperidrose, acrocórdons, artralgia, sd túnel do carpo, macroglossia, acentuação das linhas da face, aumento do mento, lábio e nariz e orelhas, prognatismo, fronte proeminente, espessamento da calota craniana e do couro cabeludo. o Complicações cardiovaculares: HAS, hipertrofia de VE ou cardiomegalia; o Complicações respiratórias: apneia do sono, dificuldade de intubação o Complicações endócrino-metabólicas: intolerância a glicose, hiperprolactinemia, dislipidemia aterogênica, bócio; o Neoplasias: risco aumentado de câncer, particularmente de cólon, tem sido sugerido LARISSA MENEZES – ENDOCRINOLOGIA DIAGNÓSTICO o GH é secretado de forma pulsátil por isso não é tão especifico dosar o Um GH menor que 0,4 ng/ml e um IGF-1 normal excluem o diagnóstico. Os demais pacientes devem ser submetidos ao teste oral de tolerância à glicose o GH é hormônio contrarregulador, se gerar hipoglicemia no paciente o GH vai aumentar. Se fizer hiperglicemia o GH tende a cair o Indivíduos normais: 70-80% dos valores de GH dosados são indetectáveis o Picos de secreção podem ocorrer (> valores normais) o IGF-I não apresenta valores circadianos nem pulsáteis; o GTT 75g para GH - padrão-ouro o Após confirmação clínico e laboratorial deve ser realizado exame de imagem – RNM de sela túrcica. Caso não se encontre nenhum tumor na região hipotálamo-hipofisária está indicada a dosagem do GHRH. Níveis elevados desta indicam a secreção deste hormônio por um tumor ectópico o Campimetria visual; o Triagem de comorbidades: colono, ECO, US tireoide mesmo sem palpar nódulo TRATAMENTO o O tto consiste em controlar os efeitos de massa locais, normalizar a disfunção hormonal e preservar a função normal da hipófise o Um tratamento é considerado efetivo quando normaliza os níveis de IGF-1 e GH, que deve ser < 1 ng/ml durante o TOTG o A cirurgia (transesfenoidal) representa o tratamento de escolha para a acromegalia (chance de cura maior se tumores pequenos, intrasselares, cirurgião experiente); o Análogos da somatostatina (octreotide e lanreotide): suprime secreção hipofisária de GH e inibe proliferação de somatotrofos. É adjuvante a cirurgia. o Cabergolina: agonista dopaminérgico que na acromegalia tem ação suprimindo a liberação do GH. o Radioterapia: para tumores não curados com cirurgia e sem controle laboratorial com medicações. Hipopituitarismo é o principal efeito adverso LARISSA MENEZES – ENDOCRINOLOGIA
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