APX1 Geografia Agrária

Prévia do material em texto

CONSÓRCIO CEDERJ / CECIERJ
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CURSOS DE LICENCIATURA - GEOGRAFIA
GEOGRAFIA AGRÁRIA
APX1 – 2020.1
Prof. Dr. Marcelo Antonio Sotratti
	
	
	
	
	
	
Termo de Conduta
Declaro assumir o compromisso de confidencialidade e de sigilo escrito, fotográfico e verbal sobre as questões do exame ou avaliação pessoal que me serão apresentadas, durante o curso desta disciplina. Comprometo-me a não revelar, reproduzir, utilizar ou dar conhecimento, em hipótese alguma, a terceiros, e a não utilizar tais informações para gerar benefício próprio ou de terceiros. Reitero minha ciência de que não poderei fazer cópia manuscrita, registro fotográfico, filmar ou mesmo gravar os enunciados que me são apresentados. Declaro, ainda, estar ciente de que o não cumprimento de tais normas caracteriza infração ética, podendo acarretar punição de acordo com as regras da minha universidade. Dê seu ciente aqui:
Desenvolvimento agropecuário na atualidade
O espaço rural é formado pelas áreas não urbanas, são considerados espaços não ocupados por cidades ou onde a uma grande concentração populacional.
A maior parte das atividades produtivas típicas do espaço rural está relacionada com a agricultura, extrativismo e pecuária. 
A modernização vem aumentando no espaço rural, isto acontece por causa do crescimento de capital que é investido na produção rural sob a forma de máquinas, etc. Através dessas modernizações tem ocorrido transformações, e através destas transformações surgiu a categoria de empresas rurais.
A modernização da agricultura foi ramificado no Brasil desde a metade do século XX com a intensão de aumentar a produção, com interesse internacional diante da implantação de inovações tecnológicas.
A agricultura foi utilizado para mostrar a transformação na base técnica da produção agropecuária no período pós-guerra, as mudanças intensas da produção no campo e das relações capital x trabalho.
Esse período foi marcado pela dependência do mercado externo dos meios de produção. 
Com o aparecimento e o assentamento dos complexos agroindustriais, ocorreu uma reorganização na produção agropecuária brasileira e um processo acelerado de integração de capitais.
Esse processo ocorreu depois da centralização do capital industrial, dos grandes e médios proprietários rurais e principalmente do Estado.
Após esse acelerado processo tivemos o período da globalização, onde a ideia de logística passou a ser essencial para o entendimento de como os variados momentos do processo produtivo são preparados pelas grandes corporações, da escala local à mundial.
A logística então passou a ser um elemento típico da nova realidade espacial, junto a essa ideia a competitividade que procede da articulação, em algumas frações do espaço, entre formas materiais e normas que certificam elevados níveis de produtividade e de fluidez. 
Para Silveira (2003, p.6-7)
 “o processo de globalização da economia capitalista nos tem permitido identificar a constituição de um mercado hierarquizado e articulado pelo capital monopolista. Este mercado pressupõe um espaço onde a fluidez da informação, dos produtos, das relações sociais e do próprio capital possam ocorrer, com destaque para a aceleração da circulação do capital e sua correspondente acumulação” 
A competitividade das regiões consiste num elemento fundamental para que exista um desenvolvimento econômico e social de certas localidades.
Entender essa ação de desenvolvimento regional e reconhecer os fatores que podem ajudar uma região se tornar mais produtiva e com isso, mais competitiva, por Castillo (2008, p. 8): 
O conceito de região competitiva deriva diretamente da ideia de coesão regional decorrente de vetores externos e fundamentada em arranjos organizacionais, proposta por Santos (1994). Trata-se de um compartimento geográfico caracterizado pela especialização produtiva obediente a parâmetros externos (em geral internacionais) de qualidade e custos. Nela se reconhecem as ideias de competitividade e vulnerabilidade territoriais e, por isso, a região funcional aos mercados internacionais pode ser adjetivada como competitiva.
 A principal lógica da competitividade e do crescimento econômico põe diversos lugares em conflito, na intenção de atrair investimentos e se introduzir nos circuitos espaciais produtivos mundializados.
As regiões competitivas são áreas ligadas à produção hegemônica, sujeitos a parâmetros internacionais de qualidade e custos. 
Existe a região competitiva e a logística, elas são as duas das expressões geográficas mais contundentes da globalização, elas mostram a lógica da aceleração contemporânea.
Com o crescimento do capitalismo no espaço agrário brasileiro, o processo produtivo agropecuário foi sendo organizado, o que gerou uma nova realidade social, econômica e espacial no campo e na cidade.
 Na relação campo - cidade e à reestruturação urbana, são muitas regras, dentre as mais importantes está a emergência dos espaços da globalização (Santos, 1996) resultante da regionalização do agronegócio globalizado. 
A sociabilidade urbana alastra-se ao campo modernizado procurando funções urbanas que refutem ao consumo produtivo da agropecuária intensiva.
Os conceitos de circuito espacial produtivo e de círculos de cooperação no espaço (Santos, 1988; Santos & Silveira, 2001) são essenciais para os estudos da regionalização produtiva, das relações campo - cidade, da reorganização urbana e das redes de cidades.
As regiões produtivas do agronegócio abrigam, etapas estratégicas dos circuitos produtivos de commoditiese, que são produtos agropecuários de alcance mundial, comandados por grandes empresas do agronegócio. 
Isso nos impõe o reconhecimento da existência de uma lógica dos territórios e das redes, criando e recriando distintos modos de produzir e de circular, que existem de forma planejada e conflituosa, disputando espaços e recursos. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA
 Disponível em: <https://www.unisc.br/site/sidr/2008/textos/68.pdf>, Acesso em jan. 2006 
Disponível em: <file:///C:/Users/taiss/AppData/Local/Temp/44-Texto%20do%20artigo-484-1-10-20131005-1.pdf >, acesso em: 26 de abr. 2021