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Particularidades do ciclo estral das éguas

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Resumo por: Yasmin Barros - @idealizavet @yasminbarro.s
Particularidades do ciclo estral das éguas
Útero posicionado mais dorsalmente comparado aos das vacas, cornos uterinos mais lateralizados.
No equino a região medular é externa e a região cortical (onde ocorre o desenvolvimento dos folículos e corpo luteo) é na parte interna. A fossa da ovulação é o único lugar que a égua liberam os oocitos, e essa fossa faz com que as éguas tenham uma diferenciação do formado do ovário → formado riniforme. 
No momento do descolamento do complexo cúmulos-oocito da parede do folículo é associado com o desenvolvimento do oocito de primário (2N) para secundário (N).
Imagem ultrassonográfica: se visualiza folículo aneicoico 
As éguas são poliestrica estacionais de dias longos (Sul), porém podem ser poliestrica com tendência a estacionalidade devido a quantidade de dias curtos no Brasil (Sudeste). 20% das éguas ciclam durante o ano inteiro → poliéstrica anual (norte/nordeste). 
Idade à puberdade: 12 a 18 meses
Idade indicada à primeira cobertura: 30 a 36 meses.
Período de gestação: Égua: 11 meses; Égua coberta com jumento 11,5 meses; jumenta: 12 meses. 
Vida útil reprodutiva: 3 a 18 anos.
Ciclo estral dura 21 dias (19 a 22 dias); estro: 7 dias (5 a 9 dias); diestro: 14 dias (14 a 16 dias).
Ovulação: 24 a 48 horas antes do término do estro (75% madrugada), isso se não houver indução. A égua continua aceitando o macho mesmo depois de ter ovulado.
Alta produção de estrógeno no estro, começa a cair lentamente antes da ovulação, até 2 dias depois que ela ovulou que o estrógeno cai completamente e isso faz com que ela continua tendo comportamento de estro depois de ovular. 
Folículo dominante produzindo inibida e LH sendo produzido estimulado pelo estrógeno no folículo. O LH chega no pico depois que a égua ovula. Depois que ovula tem a queda da inibina e do LH e essa queda é mais lenta, isso se dá pq o desnevolvimento folicular da égua e mais lento e precisa desses níveis. Depois que ela atinge os níveis alto de progesterona, LH cai, FSH alto para recrutamento folicular. Útero da égua vai produzir prostaglandina e por um caminho sistemico ele volta pro ovário e causa luteolise. Niveis de progesterona abaixa, corpo luteo acaba de regredir e ela volta para o estro. 
Tônus em diestro: para reconhecimento materno fetal da gestação, através da movimentação do embrião por todo o útero por alguns dias.
· Sazonalidade
Incidência de luz 
Condição corporal (qualidade do alimento), éguas mais magram tendem a ficar mais tempo sem ciclar, éguas em boa condição corporal ciclam mais cedo
Idade: égua mais velhas ficam mais tempo no período de anestro. 
Transição de outono (verão para inverno); níveis normais de hormônios (ciclo normal), transição de outono > queda da incidência de luz do dia e aumento da melatonina, quanto mais melatonina menos GnRH-LH, menos ela vai ciclar. O FSH tem pouca variação, estrógeno e inibina diminuem. A égua pode ciclar na transição de outono, porém é muito complicado devido a alta variabilização hormonal. Folículos crescem menos, ela entra em anestro no período de inverno, que tem pouco folículos com crescimento folicular. 
Níveis hormonais mínimos que não deixam ter o crescimento folicular
Transição de primavera: aumento da produção dos hormônios influenciando crescimento folicular, na transição de primavera é quando quer adianta o início da estação de monta para emprenhar antes, pois nessa transição tem crescimento folicular suficiente mas ainda não tem níveis de LH para ter ovulação (não tem estoque hipofisario de LH).
· Indução da ciclicidade 
Programas de luz artificial: na baia ou em piquetes e não pode ter sombreamento (luz homogênea).
Indicado começar em 1° até 30 de julho pra agosto elas estarem ciclando, ao final dos 2 meses de tratamento artificial é feito o implante de progesterona.
Implantes de progesterona junto com a programação de luz artificial: a égua está ciclando com altas variações hormonais, quando coloca o implante (7 a 10 dias), bloqueia o desenvolvimento folicular, não tem mais feedback positivo do estrógeno na hipófise, assim o LH fica estocado na hipófise, no momento que retira o implante, o estrógeno vai la na hipófise e causa a liberação de LH, chegando nos níveis para chegar ao nível de ovular e a égua começar a ciclar, conseguindo emprenhar.
Sêmen in natura diluído: égua e garanhão no mesmo local, podendo diluir e usar o sêmen em até 10 fêmeas distintas. 
Sêmen refrigerado: o sêmen aguenta boas horas refrigerados e pode ser enviado para qualquer lugar do Brasil.
Sêmen congelado: não tem a mesma fertilidade do sêmen refrigerado.
· Monta assistida 
Pode ser por detecção de estro por rufiação – técnica para saber se a égua apresenta cio ou não (o rufião será um macho inteiro – garanhão)
Características do estro na égua: micção frequente, cauda levantada, contrações rítmicas do clitóris, orelhas em pé, passiva ao macho, membros afastados. Já o edema de vulva, hiperemia de vulva e presença de muco não aparece sempre
· Cobertura
2°, 4°, 6° dia do estro ou 3° e 5° dia do estro
· Manejo reprodutivo 
Potras: fêmeas jovens, entrando na primeira estação de monta
Éguas solteiras: sem potro ao pé que por algum motivo não emprenhou na monta passada. Por que? Teve alguma patologia? Nessas éguas, tem que fazer exames para identificar a saúde uterina e fazer com que elas entrem no ciclo antes.
Éguas com potro ao pé
· Cio do potro
4 a 13 dias pós-parto, o útero da égua demora de 7 a 10 dias para envoluir e não ter mais liquido. Então é necessário fazer exame do sistema reprodutivo, para ver se o útero já está limpo. E os índices de prenhez é em torno de 50% e é menor em relação aos cios normais que é em torno de 75%. 
· Rotina
Acompanhamento folicular (US), avaliação do útero (US), manipulação farmacológica do ciclo estral (luteolise e indução da ovulação), inseminação artificial
Acompanhamento da égua, ovário tem aproximadamente 5 cm (pode variar de a 8 cm), varia se tem folículo pré-ovulatorio ou não que medem em cerda de 45 mm de diâmetro (25 a 70 mm), e eles precisam ser acompanhados e crescem em média 3mm por dia. 
Corpo luteo cavitario ou não: não interfere na fisiologia.
Na palpação do ovário consegue sentir o folículo pelo tamanho do diâmetro dele, porém não da pra palpar o corpo lúteo. Consegue afirmar que ela ovulou apenas com o acompanhamento na palpação, pois na rotina quando acompanha o crescimento folicular e ele reduz de tamanho de um dia de hoje, é indicativo de que a égua ovulou.
Avaliação do útero: tônus uterino pela palpação, edema uterino pelo ultrassom quando esta na ação do estrógeno 
útero sem edema (diestro)
útero com edema moderado (começo do estro)
 útero com bastante edema, sob atuação do estrógeno. (fim do estrógeno)
· Manipulação farmacológica do ciclo estral
· Indução de Luteolise: CL funcional no ovário, útero sem edema
· (estrógeno faz o útero com edema e relaxado, progesterona útero sem edema e com tônus)
Aplicação de análogos da prostaglandina F2a. 
CL responsivo a partir do 5° dias da ovulação 
Retorno ao cio – 3 a 5 dias após a aplicação.
Ovulação: 5 a 7 dias após a aplicação (se não utilizar o indutor de ovulação).
· Indução da ovulação 
Análogo do GnRH (deslorrelina): a ovulação ocorre 42 a 48 horas após a aplicação 
Análogo do LH (hCG): a ovulação ocorre 36 a 42 horas após a aplicação.
Condições para aplicar os indutores de ovulação: folículo pré ovulatório > 35 mm e presença de edema uterino, se ela estiver sem edema uterino, não vai estar apresentando receptores de LH suficientes e assim ela não vai ovular e vai acontecer uma luteinização perdendo o ciclo
· Fatores que influenciam no sucesso da IA
Idade da fêmea; condição corporal; condição reprodutiva; qualidade do sêmen (motilidade, vigor, morfologia, funcionalidade); momento da inseminação; habilidade do profissional
Sêmen fresco: acompanhamento folicular; indução da ovulação e IA no mesmo dia, pois o sêmen dura mais tempo do trato reprodutivo da fêmea, após 48 horas tem que palpar e verificarse ela ovulou, caso não tenha ovulado, induz a ovulação novamente
Sêmen refrigerado: acompanhamento folicular (edema de útero, folículo pré-ovulatorio igual ou maior que 35 mm); indução da ovulação, IA no dia seguinte, pois ele perdura por menos tempo no trato reprodutivo da égua, já que ele já esta sendo tratado. 48 após a indução, verifica se ela ovulou.
Sêmen congelado: acompanhamento folicular; indução da ovulação, IA imediatamente após a ovulação, 48 após indução começa a fazer a palpação de 2 em 2 horas para saber quando a égua vai ovular para inseminar. Insemina usando uma pipeta flexível, colocando o sêmen na ponta do corno uterino do lado do ovário que ovulou, o oocito fica disponível por aproximadamente 6 horas, mas quanto mais cedo, maior o sucesso.

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